Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quarta-feira, novembro 14, 2007

Senador de Alagoas atua nos bastidores

BRASÍLIA - O presidente licenciado do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), trabalha nos bastidores para que a representação contra ele no Conselho de Ética seja votada em plenário no dia 22. Informado de que será derrotado no Conselho de Ética, que examinará hoje a denúncia de que teria usado laranjas na compra de duas emissoras de rádio e de um jornal em Alagoas, Renan articula apoios no plenário.
A representação deverá passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa no dia 20. O grupo mais próximo do presidente licenciado do Congresso avalia que os demais processos disciplinares movidos contra ele são inconsistentes e que, por isso mesmo, devem ser encerrados no Conselho de Ética.
Ainda assim, a idéia é evitar que a sucessão seja antecipada. Mesmo na expectativa de ser inocentado em plenário na próxima semana, Renan cogita prorrogar a licença pelo período que for necessário para conduzir a eleição no PMDB. Os 45 dias de afastamento se encerram no dia 26.
"São quase oito meses desde que esta crise estourou, em 25 de maio, e ninguém agüenta mais esse assunto. No que depender de mim, isso se encerra o quanto antes", afirmou a um dos senadores com quem falou por telefone ontem. O presidente licenciado do Senado passou a manhã no gabinete pessoal, operando para evitar que os adversários reúnam 41 votos em favor da cassação.
Consumiu boa parte do tempo com ligações para senadores de partidos aliados e de oposição que foram escalados a uma viagem oficial do Senado à Organização das Nações Unidas (ONU). Como as atividades na ONU se estenderão até o fim do mês, Renan pediu a vários interlocutores que antecipem o regresso ao Brasil para que estejam presentes à sessão de julgamento no dia 22.
O apelo aos colegas é um claro sinal de que o senador do PMDB de Alagoas não tem qualquer intenção de esvaziar o plenário para adiar a votação do processo. A todos com quem conversou, Renan afirmou que refez as contas do prejuízo político que teria no caso de cassação do mandato e se assustou quando percebeu o alcance da pena.
"Olhe o absurdo! A punição seria de 15 anos fora da política", repetiu a vários interlocutores. A contabilidade inclui os três anos e três meses que lhe restam de mandato, os oito anos que ficaria proibido de se candidatar a partir do término da legislatura atual e os quatro anos que teria de esperar até as próximas eleições gerais.
Um senador do grupo de Renan informou que ele não espera ser inocentado pelo relatório do senador Jefferson Péres (PDT-AM), mas que tem informações de que este não apresentará provas concretas que confirmem a acusação de uso de laranjas na compra do jornal e das rádios.
Por isso mesmo, Renan tratou de enviar mensagens aos parlamentares, com um resumo dos depoimentos das testemunhas que depuseram ontem em defesa dele, como o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB).
Fonte: Tribuna da imprensa

Em destaque

Entendendo a Previdência: Já pensou em pagar períodos em aberto e se aposentar mais cedo?

  Entendendo a Previdência: Já pensou em pagar períodos em aberto e se aposentar mais cedo? sexta-feira, 24/01/2025 - 10h00 Por Rodrigo Maci...

Mais visitadas