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quarta-feira, novembro 14, 2007

Queda no ritmo de crescimento da Bahia

Deputado aponta que indústria baiana retrocedeu no último bimestre


A queda no ritmo de crescimento da indústria baiana (que em setembro teve retração de 1,5%, de acordo com o IBGE) foi denunciada ontem, em discurso na Assembléia Legislativa, pelo deputado Sandro Régis (PR). Preocupado com a questão, o republicano observou que a Bahia teve pior desempenho industrial no bimestre agosto/setembro (-4,1%) se comparado com igual momento de 2006. Em setembro, enquanto dez das 14 regiões industriais pesquisadas apresentaram crescimento, a Bahia, pelo segundo mês consecutivo, teve queda.
“Isso preocupa, principalmente porque a Bahia, ao longo dos últimos quatro anos, se acostumou a puxar o barco do crescimento nacional”, avaliou Régis. No intervalo de janeiro a setembro de 2006, o setor industrial baiano teve um incremento de 4,6%, o que, na época, representou quase o dobro da média nacional (2,4%). “Resumindo: a Bahia, que vinha crescendo quando a economia e a indústria nacionais pareciam patinar, hoje se arrasta ante o resto do país”.
Segundo Sandro Régis, está faltando ao atual governo do estado a sensibilidade e o empenho existentes na gestão passada na atração de novos empreendimentos. “Apenas entre 2003 e 2006, mais de 200 indústrias foram implantadas na Bahia, gerando cerca de 48 mil empregos diretos, a maior parte deles no interior, para onde foram atraídas fábricas de calçados, móveis, papel/celulose, computadores e produtos eletro-eletrônicos”, conta.
De acordo com o IBGE, entre outubro de 2006 e setembro de 2007, o crescimento do setor industrial baiano foi de apenas 0,85%. “Esse índice é cinco vezes menor do que a média nacional do período, que foi de 4,81%”. O crescimento da indústria na Bahia entre janeiro e agosto deste ano foi de apenas 1%, muito abaixo da média nacional (5,36%). “Estamos quase no fim do ano e ainda não vimos o atual governo anunciar a implantação de uma nova unidade industrial sequer. Ao contrário, o que vimos foi a Bahia perder para Pernambuco a possibilidade de termos aqui o Pólo Têxtil, que aproveitaria a nossa produção de algodão, onde somos líderes do Nordeste, e de polímeros, onde somos líderes nacionais, numa indústria que gera milhares de empregos diretos”.
Outro fator, de acordo com o parlamentar, que tem afastado novos empreendedores industriais da Bahia é a insegurança na obtenção de licenças por parte de órgãos como a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e Centro de Recursos Ambientais (CRA). “É do conhecimento de todos que, este ano, nenhuma licença de desmatamento ou de implantação foi liberada por esses órgãos”. Para Régis, “a esperança é que o governo comece logo a trabalhar pois, caso contrário, os baianos é que correm o risco de ficar sem trabalho”.
Fonte: Correio da Bahia

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