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sábado, novembro 17, 2007

Oposição diz que Lula ameaça democracia ao defender Chávez

Na defesa do venezuelano, presidente passa mensagem favorável ao terceiro mandato


BRASÍLIA - O DEM divulgou nota de repúdio às declarações de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao colega venezuelano, Hugo Chávez. Na quarta-feira, Lula disse não era possível criticar o presidente da Venezuela pela falta de democracia em seu país. Na nota, o DEM apresenta seis pontos para contestar o apoio de Lula ao venezuelano. Em um deles, acusa Lula de se articular nos bastidores para permanecer no poder após a conclusão de seu segundo mandato.
“Ao avalizar e tentar conferir legitimidade ao governo ditatorial de Hugo Chávez, o presidente Lula emite sinal verde a golpistas que estão urdindo emenda à Constituição para impedir a alternância de poder no Brasil, a exemplo do que foi feito na Venezuela”. Segundo o DEM, as articulações de parlamentares favoráveis ao terceiro mandato de Lula são “tentativas de golpe de Estado para extinguir a democracia e o estado de direito com o objetivo de instalar uma ditadura no Brasil”.
Na nota, o partido afirma que Lula “fez a mais grave ameaça à democracia brasileira desde que assumiu o mandato” ao defender Chávez. A legenda repudia a aliança do governo brasileiro com o país vizinho por considerar que o diálogo “ameaça a democracia e o estado de direito, além de ser contrária e nociva ao povo”. Na última quarta-feira, Lula fez a defesa de Chávez ao comentar a contenda entre o venezuelano e o rei Juan Carlos, da Espanha, ocorrida no final de semana passado durante uma reunião no Chile.
O partido afirma, na nota, que as bancadas da Câmara e do Senado vão rejeitar “toda e qualquer manobra” que possa enfraquecer o Congresso Nacional – numa referência à possibilidade de novas articulações favoráveis ao terceiro mandato de Lula. O DEM também rejeita, na nota, a adesão da Venezuela ao Mercosul com o argumento de que o país rompeu com o sistema democrático. “O Democratas vota contra o ingresso da Venezuela no Mercosul porque o mercado comum exige a credencial democrática dos países-membros, requisito que o ditador Hugo Chávez subtraiu do seu país e do seu povo”, diz a nota.
Na próxima quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara pretende colocar em votação o projeto que ratifica a adesão da Venezuela ao Mercosul. O relator da matéria, deputado Paulo Maluf (PP-SP), já apresentou à comissão voto favorável ao ingresso da Venezuela – mas fez duras críticas a Chávez, a quem se referiu como “psicopata” e “cafajeste”. Maluf argumentou que a adesão da Venezuela não vai provocar, temporariamente, ameaças aos princípios democráticos na América do Sul. Na opinião do relator, o povo venezuelano não pode sofrer conseqüências das atitudes de Chávez. “O povo não merece esse tratamento, assim como não merece o seu atual dirigente”, afirmou.
(Folhapress)

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