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quinta-feira, novembro 15, 2007

Lula defende Chávez no bate-boca com o rei

Enquanto o rei da Espanha insistiu em repetir a palavra democracia durante seu bate-boca com o líder venezuelano, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, foi direto ao ponto ao sublinhar ontem que no país vizinho "há democracia" e reiterar que "ainda é favorável ao ingresso da Venezuela no Mercosul".
- Podem criticar o Chávez por qualquer outra coisa. Podem inventar. Agora, por falta de democracia na Venezuela, não. O que eu sei é que a Venezuela já teve três referendos, já teve três eleições não sei para onde, já teve quatro plebiscitos - disse Lula depois de almoçar com o colega de Guiné-Bissau, João Bernardo Vieira, no Itamaraty.
Lula, entretanto, evitou tomar partido na polêmica:
- Não há divergência apenas entre o rei Juan Carlos e o Chávez. Há muitas divergências entre outros chefes de Estados. E a divergência faz parte de um encontro democrático. Não acho que houve exagero. Houve uma fala do Chávez que o rei achou que era demais. Essas coisas acontecem. A diferença é que o rei estava na reunião.
Em seguida, o presidente contou como foi o comentário do rei:
- Quem falou 'cala-te' foi o rei, não foi um de nós. Entre nós, divergimos muito. Fazemos uma reunião como em qualquer país civilizado. Como é que você pensa que são as reuniões do G-8? Você acha que todo mundo chega lá, tem um protocolo, tem que rir na hora certa? Não.
Ao defender o ingresso da Venezuela no Mercosul - assunto deve ser votado na próxima semana na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara - o presidente disse que mantinha sua posição:
- O que nós precisamos é respeitar a autonomia e a soberania de cada país. Se dermos menos palpite nas regras do jogo de outros países e olharmos o que nós estamos fazendo, todos sairemos ganhando. Se a gente achar que pode dar palpite em tudo, que só pode acontecer no mundo aquilo que a gente gosta, seremos eternamente infelizes.
Em uma ampliação da polêmica pela região, o governo da Bolívia anunciou que acusará o Partido Popular, o maior da oposição espanhola, de conspirar contra o presidente Evo Morales nas regiões do país que reivindicam mais autonomia:
- Há evidências de que está em andamento uma confabulação das oposições dos dois países. Em breve, vamos denunciar o complô. O Partido Popular do ex-chefe de governo José María Aznar, que controla 54% do Parlamento espanhol e mais de 60% dos municípios da Espanha, está financiando os departamentos que ganharam com o "sim" no plebiscito sobre autonomias regionais - atacou o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana.
Fonte: JB Online

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