Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

domingo, novembro 18, 2007

Apagão motiva Espírito Santo a construir usina

Vitória, 16 de Novembro de 2007 - O apagão registrado no Espírito Santo em 26 de setembro deixou autoridades estaduais


Vitória, 16 de Novembro de 2007 - O apagão registrado no Espírito Santo em 26 de setembro deixou autoridades estaduais em alerta. Foram mais de sete horas no escuro que resultou num prejuízo para a economia de aproximadamente R$ 100 milhões, segundo dados da Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado (Aspe). Em algumas empresas, por conta da tecnologia dos equipamentos, só foi possível retomar as atividades, depois de 23 horas. "Para nós este apagão foi um alerta e nos fez perceber que o Espírito Santo precisa de mais garantias no setor energético", disse a diretora geral da Aspe, Maria Paula Martins. O problema foi causado por sobrecarga na linha de transmissão Ouro Preto (MG)-Vitória. A falha começou em duas linhas de transmissão Campos-Macaé (RJ) e com isso o abastecimento de energia para grande parte do território capixaba passou a ser feito pelo linhão de Ouro Preto que depois também foi afetado. A preocupação em ampliar a geração de energia elétrica no estado, tema que já estava em discussão entre os governos estadual e federal, ganhou mais força ainda depois que a principal distribuidora de energia elétrica a Ecelsa, distribuidora do grupo Energias do Brasil, anunciou o que o planejamento energético preparado para um horizonte de dez anos está acontecendo agora. "Isso mostra que estamos em desenvolvimento e que, num curto prazo, vamos precisar de mais usinas", explica a diretora da Aspe. Os últimos investimentos realizados no setor elétrico do Espírito Santo foram realizados no ano passado por Furnas Centrais Elétricas, algo em torno de R$ 200 milhões, em linhas de transmissão e na modernização de duas subestações. Segundo Maria Paula Martins, o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, entendeu a necessidade de investimentos em energia elétrica e o incremento de mais 500 megawatts (MW), que poderão ser gerados através de usinas térmicas movidas a gás natural. "A opção pelo gás natural vem ao encontro de nossa reivindicação porque queremos que parte dos 20 milhões de metros cúbicos que serão produzidos no Parque da Baleias fique aqui", justifica. Atualmente o Espírito Santo, conta com a energia gerada por Itaipu, Furnas e a PCH São João, além de duas usinas de bagaço de cana-de-açúcar e uma termelétrica a óleo combustível. Porém, a exemplo do estado de São Paulo, que pretende ser referência em cogeração, o governo capixaba espera ter sua matriz energética ampliada nos próximos quatro anos, cujo foco são as PCHs que juntas poderão produzir cerca de 200 MW. A construção de mais duas térmicas movidas a gás natural, também está nos planos do governo estadual. "Vamos precisar de muita energia para garantir às indústrias já instaladas aqui que aumentem sua produção. E também para suprir as que estão chegando. Creio que uma oferta adicional de 400 MW poderá dar mais conforto ao estado", enfatiza a diretora geral da Aspe. O consumo mensal de energia elétrica no estado capixaba é de 2.156 Megawatts (MW) e a oferta atinge 2.847 MW. A repórter viajou a convite da Energias do Brasil (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 2)(Ivonéte Dainese)
Fonte: Gazeta Mercantil

Em destaque

A Falha na Fiscalização e o Assistencialismo Indevido dos Vereadores

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por VALDOMIRO JUNIOR (@jrnoticias.com.br) NOTA DA REDAÇÃO ...

Mais visitadas