Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

terça-feira, setembro 03, 2024

 

Alternativa ao X, Bluesky ainda não tem representação legal no Brasil

Por Gustavo Soares | Folhapress

Alternativa ao X, Bluesky ainda não tem representação legal no Brasil
Foto: Bahia Notícias

Uma das principais alternativas ao X (antigo Twitter) após sua suspensão no Brasil na sexta-feira (30), o Bluesky não tem representante legal no Brasil.
 

A plataforma ganhou 1 milhão de usuários nos últimos três dias, de um total de cerca de 7 milhões, e brincou no seu perfil oficial na rede que agora é "um aplicativo brasileiro".
 

A informação sobre a falta de representação foi confirmada à reportagem por uma pessoa a par do assunto. A suspensão do X, por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, ocorreu devido ao descumprimento de ordem judicial para nomear um representante legal no país.
 

Entre sexta e sábado, o português (73,7%) chegou a superar o inglês (16,5%) entre as línguas mais usadas para publicar mensagens no Bluesky, com sede nos Estados Unidos. Procurada, a empresa não havia respondido, até a publicação desta reportagem, se ou quando pretende estabelecer representação no país.
 

Empresas estrangeiras que desejam operar no Brasil devem estabelecer uma representação legal —pessoa ou entidade autorizada a agir em seu nome— para lidar com questões jurídicas e administrativas perante as autoridades nacionais.
 

De acordo com o artigo 1.134, inciso 1º, do Código Civil, além de obter autorização prévia do governo para operar no Brasil com escritórios, funcionários ou infraestrutura local, a empresa deve apresentar uma "prova de nomeação do representante no Brasil, com poderes expressos para aceitar as condições exigidas para a autorização".
 

O artigo 1.138 ainda estabelece que "a sociedade estrangeira autorizada a funcionar é obrigada a ter, permanentemente, representante no Brasil, com poderes para resolver quaisquer questões e receber citação judicial pela sociedade".
 

Mas a exigência é menos clara quando se trata de empresas baseadas na internet, que podem oferecer serviços a distância de forma instantânea, como o Bluesky, já que a lei não foi criada com o ambiente digital em mente, segundo especialistas consultados pela reportagem.
 

"Se uma empresa fosse obrigada a ter um representante em cada país no qual o seu aplicativo vai ser baixado, isso inviabilizaria uma característica da internet. A empresa não tem como saber onde é que esse aplicativo vai bombar e já contratar um advogado", disse o diretor do ITS (Instituto de Tecnologia e Sociedade) e professor de direito da Uerj, Carlos Affonso Souza.
 

A principal diferença é que o X já tinha escritório e representação no país, e decidiu desmantelar sua estrutura voltada ao cumprimento da legislação brasileira. A empresa anunciou no último dia 17 que encerraria suas operações no país e acusou Moraes de ameaçar prender seus funcionários.
 

O ministro Alexandre de Moraes ordenou a suspensão da rede social depois de a empresa não indicar um representante legal no Brasil. O bilionário Elon Musk, dono da plataforma, alega que as solicitações de suspensão de perfis por parte do Supremo ferem a liberdade de expressão.
 

Enquanto isso, o Bluesky foi lançado em 2022 e só liberou o cadastro público, sem exigência de convite, no início deste ano, e o tamanho de sua operação ainda é uma fração da do Twitter.
 

"Empresas estrangeiras vão oferecer aplicativos na App Store, na Play Store, que vão ser baixados por brasileiros e nem todas elas terão um representante legal no Brasil. Mas não temos nenhum parâmetro para isso na legislação, de quantos clientes, quantos contratos, quanta receita, é esperada por uma empresa que não quer evadir as obrigações nacionais", disse Souza.
 

A tendência é que, quando um serviço como esse ganha volume, e o Brasil começa a se tornar um mercado relevante, a empresa começa a ter preocupações como a representação legal e a formação de uma sociedade.
 

No âmbito dos bens físicos, por exemplo, isso vale para pequenas empresas de ecommerce que apenas enviam seus produtos para o Brasil.
 

"É comum que consumidores brasileiros adquiram bens de empresas que não têm representação no Brasil e enviam para o país. É um procedimento, inclusive, chancelado pela própria Receita", disse o advogado Godofredo de Souza Dantas, presidente do IBDEE (Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial).
 

O artigo 11 do Marco Civil da Internet ainda estabelece que deverá respeitar a legislação brasileira qualquer operação de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros de dados pessoais em que pelo menos um desses atos ocorra em território nacional, como era o caso do X, com estrutura completa no país.
 

"O X não era uma empresa que vinha operando no Brasil de forma clandestina, era uma empresa que tinha escritório no país há até poucos dias e esse escritório teve as atividades encerradas, segundo a empresa, por uma ameaça de prisão, por descumprimento de ordem judicial", disse Dantas.
 

Caso similar foi a determinação de bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram, em 2022, também por decisão de Moraes. Na ocasião, o fundador da plataforma, Pavel Durov, pediu desculpas ao STF horas após a decisão e disse que um problema técnico impediu a plataforma de receber notificações judiciais do Brasil.
 

Ele então fez um apelo ao STF para que reconsiderasse o bloqueio do serviço e prometeu instalar representação no país, além de acatar outras exigências. Perfis e links de divulgação de notícias foram excluídos e a empresa indicou um representante oficial no Brasil.
 

"No caso do Telegram havia comunicações da Justiça que não eram respondidas. O Twitter sempre esteve aqui no Brasil, tem escritórios no Brasil, tem funcionários no Brasil, tem representante legal no Brasil. Então o Twitter foi desmontando a sua infraestrutura para dar mais entendimento à Justiça. Enquanto o Telegram nem sequer tinha essa infraestrutura", disse Souza, diretor do ITS.
 

Após o bloqueio, o antigo Twitter começou a saiu do ar no Brasil de forma gradual e, na tarde de sábado (31), a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informou que já havia comunicado a decisão a todos os provedores de internet grandes, médios e pequenos.
 

O ministro Alexandre de Moraes convocou a primeira turma do STF para analisar a decisão de suspender o X nesta segunda-feira (2). A sessão virtual terá início à 0h e duração de 24 horas. Além de Moraes, a primeira turma do STF conta com a participação de Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.
 

Interlocutores de integrantes do STF acreditam que a decisão de Moraes poderá ser referendada de forma unânime na turma, que é presidida pelo magistrado.


Elon Musk incentiva manifestações contra Alexandre de Moraes, mas abaixo-assinado pelo impeachment perde força


Por Edu Mota, de Brasília

Elon Musk x Alexandre de Moraes
Foto: Montagem com reprodução Youtube / imagem de Carlos Moura/SCO/STF

Em uma das muitas postagens feitas pelo empresário norte-americano Elon Musk nos últimos dias sobre a disputa com o Judiciário brasileiro, o dono da rede X incentiva a realização dos atos do dia 7 de setembro, e pede o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Os atos foram convocados por políticos de oposição ao governo Lula e até mesmo por Jair Bolsonaro e sua família, e devem ter o maior de todos os eventos na Avenida Paulista, no dia da Independência do Brasil. 

 

Como resposta a uma usuária da rede X, que citou os atos do dia 7 de setembro e as manifestações de protesto contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, Musk disse que o magistrado brasileiro “deve sofrer impeachment por violar seu juramento de posse”. 

 

Já em resposta a outro usuário que compartilhou uma foto ministro com o texto “está chegando a hora de esse ditador ser preso”, o empresário disse: “apenas uma questão de tempo até que esse criminoso esteja atrás das grades”. Em uma terceira postagem que um internauta diz que os brasileiros sairão em massa às ruas no 7 de setembro, Elon Musk replicou com dois emojis de fogo. 

 

Apesar das convocações para as manifestações feitas por políticos e influenciadores de direita, reforçadas agora pelo próprio Elon Musk, a petição pública virtual que pede apoio da população para um novo pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes vem perdendo força nos últimos dias. 

 

O abaixo-assinado, disponível na plataforma Change.org, foi iniciado por um perfil identificado como “Petição Pública depois da publicação de uma série de reportagens pela Folha de S.Paulo com a exposição de mensagens de auxiliares de Moraes. A reportagem expôs as conversas que sugerem que o ministro teria utilizado o Tribunal Superior Eleitoral de maneira informal para embasar inquéritos no STF contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

 

No dia 21 de agosto, apenas cinco dias após ter sido colocada no ar, com a divulgação de seu link de forma maciça por políticos e influenciadores de direita, a petição pública alcançou a marca de um milhão de assinaturas. Entretanto, 12 dias após essa marca, a petição estava, às 19h desta segunda-feira (2), com 1,3 milhão de apoiamentos. 

 

Ou seja, depois de chegar a um milhão de assinaturas em cinco dias, a petição pública conseguiu amealhar apenas mais 300 mil apoios num total de 12 dias. A intenção dos organizadores do abaixo-assinado era o de apresentar o resultado da coleta pública, junto com o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, nas manifestações do dia 7 de setembro.

 

Se vier a ser apresentado na semana de 9 a 13 de setembro, como prometido por parlamentares como o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o deputado Marcel Van Hatten (Novo-RS), o novo pedido de impeachment de Alexandre de Moraes será o 60º na lista de requerimentos em tramitação contra ministros do STF. Apenas contra Moraes já são 23 os pedidos de impeachment registrados no Senado e que aguardam deliberação. 

 

Apesar da pressão de parlamentares, influenciadores e até do bilionário Elon Musk, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem o poder de decisão sobre os pedidos de impeachment de ministros do STF, já disse que continuará tendo prudência na análise desse tipo de pedido. Em conversa com jornalistas em Belo Horizonte, após receber homenagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no dia 23 de agosto, Pacheco disse que a questão não pode ser pautada em “lacração de rede social”, assim como no desequilíbrio e em medidas de ruptura. 

 

“Como presidente do Senado Federal depois de 3 anos e sete meses, vou ter muita prudência em relação a esse tipo de tema para não permitir que esse país vire uma esculhambação de quem quer acabar com ele. Tenho responsabilidade com meu cargo, tenho responsabilidade com a democracia, tenho responsabilidade com o estado democrático de direito, tenho responsabilidade com o equilíbrio do Brasil. E qualquer medida drástica de ruptura entre Poderes nesse momento afeta a economia do Brasil, afeta a inflação, afeta o dólar, afeta o desemprego, afeta o nosso desenvolvimento”, afirmou Pacheco na ocasião.
 

Zé Ronaldo vai à Justiça Eleitoral contra associação com Colbert Martins na campanha de Zé Neto

 

Zé Ronaldo vai à Justiça Eleitoral contra associação com Colbert Martins na campanha de Zé Neto
Foto: Divulgação

Zé Ronaldo (União), aparentemente, vem buscando afastar associações de sua campanha com o atual prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB). Prova disso, o atual candidato acionou a Justiça Eleitoral contra seu adversário, Zé Neto (PT), solicitando a suspensão dos jingles e postagens do petista que associam Zé Ronaldo com Colbert.

 

“Se o ato que ofende o nome impõe reparação por danos morais, com maior razão a proibição do infrator de repetir o ato ou, conforme o caso, retirar de circulação o ato violador do direito de personalidade do representante”, diz a acusação.

De acordo com ação movida no último domingo (1º), as associações realizadas pela campanha de Zé Neto “violam direitos basilares de personalidade” do ex-prefeito de Feira de Santana. Além disso, a acusação alega que os jingles podem causar confusão nos eleitores do município.

 

“Ademais, a substituição do nome do Representante por outro ultrapassa qualquer crítica ou manifestação política aceitável, representando verdadeira ofensa à honra do candidato Representante. Há manifesta divulgação de informação falsa, violadora da honra do candidato com fins de ludibriar o eleitor a ter conceito manifestamente equivocado sobre os fatos!”, alegou.

 

 

Zé Ronaldo exige ter um “direito de resposta” às associações promovidas pela campanha de seu adversário. O candidato solicita que a resposta ocorra durante a propaganda eleitoral, por um tempo de, pelo menos, 1 minuto.

 

“Julgar procedente o pedido de direito de resposta no seu mérito, reconhecendo a ocorrência de fato sabidamente inverídico e injurioso que viola honra do candidato em seu direito de personalidade, além de influenciar, desequilibrar e criar estados emocionais e passionais no pleito eleitoral, conferindo por conseguinte a resposta vindicada para que seja disponibilizado o tempo não inferior a 1 minuto”, requereu a acusação.


“O mundo não é obrigado a aguentar vale tudo da extrema direita”, diz Lula sobre suspensão do X

segunda-feira, 02/09/2024 - 21h00

Por Redação

“O mundo não é obrigado a aguentar vale tudo da extrema direita”, diz Lula sobre suspensão do X
Foto: Marcelo Camargo / EBC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou ter ficado satisfeito com a manutenção da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de bloquear o X (Ex-Twitter) no Brasil. Nesta segunda-feira (2), o chefe do Executivo nacional afirmou que o Judiciário brasileiro deu um “sinal importante” contra o que ele chamou de movimento de “extrema direita”.

 

“A Justiça brasileira pode ter dado um importante sinal de que o mundo não é obrigado a aguentar o vale tudo de extrema direita de [Elon] Musk só porque ele é rico”, afirmou Lula, em resposta à CNN.

 

O presidente comentou a decisão de Moraes e minimizou os prejuízos aos usuários. De acordo com ele, milhões de pessoas estão procurando redes sociais de perfis semelhantes, que oferecem o mesmo serviço do X.

 

Para o presidente, a maioria da imprensa internacional entendeu o banimento do X como uma afirmação de soberania do Brasil, após descumprimentos de Musk às ordens expedidas pelo STF.

 

No início da tarde desta segunda, os cinco ministros do STF opinaram pelo bloqueio da rede social no Brasil diante dos reiterados descumprimentos das decisões judiciais pelo empresário Elon Musk e a Starlink, administradora do site.

 

Com o comunicado, o STF estabeleceu o prazo de até cinco dias para que as prestadoras insiram todos os “obstáculos tecnológicos” para inviabilizar o acesso e uso do X, e cumprir a ordem judicial.

Com fornecimento de armas, Guarda Municipal de Salvador tem 3º menor contingente em proporção a população; veja raio-x


Por Mauricio Leiro / Leonardo Almeida

Com fornecimento de armas, Guarda Municipal de Salvador tem 3º menor contingente em proporção a população; veja raio-x
Foto: Betto Jr / SECOM / PMS

Salvador é a capital brasileira com o 3º menor contingente de agentes da Guarda Civil por habitantes, de acordo com levantamento realizado pela Fiquem Sabendo, organização sem fins lucrativos especializada em transparência pública. A capital baiana possui 57,6 guardas a cada 100 mil habitantes e, além disso, é uma das poucas que possuem armamento de fogo. No estudo, a proporção de efetivo da guarda com a população da capital baiana aparece atrás de Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC).

 

De acordo com dados disponibilizados pela Guarda Civil Municipal de Salvador (GCM) ao Bahia Notícias, atualmente o número de agentes da organização é de um pouco mais de 1.380. À reportagem, a prefeitura ressaltou que realizou investimentos na segurança e garantiu que fará um novo concurso público para aumentar o efetivo da GCM.

 

“A Prefeitura de Salvador informa que, ao longo dos últimos anos, promoveu uma série de investimentos para aumentar o efetivo e garantir melhores condições de trabalho para a Guarda Civil Municipal. Ao longo do tempo, alguns agentes foram aprovados em outros concursos, o que levou à saída de alguns da instituição”, afirmou a prefeitura.

 

“A atual gestão também promoveu a implementação do Plano de Cargos e Vencimentos da Guarda Municipal, em 2022. O plano reestrutura a carreira com garantia de ascensão, reserva de vagas para mulheres, prevê a criação de classes, entre outros pontos. A prefeitura ressalta que, com a implantação do plano, um novo concurso público para a Guarda Civil Municipal será realizado”, completou.

 

Outro detalhe que o estudo revelou é que a capital baiana também é uma das poucas que possui a GCM com auxílio de armas de fogo. Ao todo, apenas 9 capitais possuem armamento dentro da guarda. 

 

Os autores do levantamento contactaram a prefeitura para colher mais detalhes sobre a quantidade de armas dentro da GCM. Contudo, o Executivo municipal afirmou que revelar a proporção ou quantidade do equipamento poderia oferecer risco aos guardas.

 

“Revelar o número exato de armas e servidores armados pode fornecer informações valiosas a indivíduos ou grupos com intenções maliciosas, permitindo que planejem e executem ataques direcionados à GCM. revelar o número exato de armas e servidores armados pode fornecer informações valiosas a indivíduos ou grupos com intenções maliciosas, permitindo que planejem e executem ataques direcionados à GCM”, disse a prefeitura de Salvador.

 

PROPORÇÃO DAS OUTRAS CAPITAIS

A Fiquem Sabendo fez pedidos de acesso à informação às 26 capitais, mas apenas 20 responderam com dados suficientes para a publicação da pesquisa. Vale destacar que a capital do Acre (Rio Branco) e de Rondônia (Porto Velho) não possuem um órgão da Guarda Municipal.

 

As capitais com a maior proporção de guardas são Campo Grande (MS), Vitória (ES) e Recife (PE). Confira a classificação:

 

 

GUARDAS ARMADAS
De 2013 para cá, conforme os dados obtidos pelo levantamento, nove guardas municipais de capitais passaram a ter acesso a armas de fogo, elevando para 17 o total de órgãos municipais que disponibilizam armamento aos seus agentes. 

 

São elas: 

  1. Belo Horizonte (MG) 
  2. Boa Vista (RR)
  3. Campo Grande (MS)
  4. Fortaleza (CE)
  5. Goiânia (GO)
  6. João Pessoa (PB)
  7. Maceió (AL)
  8. Manaus (AM)
  9. Salvador (BA).

 

O armamento da Guarda Civil da capital baiana se iniciou em janeiro de 2014, na gestão do ex-prefeito ACM Neto (União). Na época, foi introduzida as armas de fogo apenas para 70 guardas, mas o planejamento era armar 1.292 oficiais até 2015

 

Duas prefeituras informaram que suas guardas municipais não possuem armas, Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ). Já a prefeitura de Belém (PA) não confirmou o efetivo de guardas ou se emprega arma de fogo no patrulhamento.

Deputados federais baianos migram para Bluesky e Threads em meio à tensão com X e Elon Musk

 

Deputados federais baianos migram para Bluesky e Threads em meio à tensão com X e Elon Musk
Foto: Bahia Notícias

Em meio ao embate entre o bilionário Elon Musk e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em torno da permanência do X, ex-Twitter, no Brasil, os políticos baianos se dividiram entre apoiar o dono da Starlink ou retificar a decisão da Suprema Corte. No entanto, mesmo entre os que apoiam ou não a decisão do STF, 26 dos 39 deputados, o equivalente a 66%, já possuem uma conta em aplicativos similares, neste caso o Threads - vinculado ao Instagram - ou o Bluesky. Todos os deputados possuem contas no Facebook e Instagram.

 

Os 14 legisladores que não possuem redes similares ao X são, em ordem alfabética, Adolfo Viana (PSDB), Alex Santana (Republicanos), Antonio Brito (PSD), Arthur Maia (União), Elisangela Araújo (PT), Félix Mendonça Jr. (PDT), João Carlos Bacelar (PL), José Rocha (União), Leur Lomanto Jr. (União), Márcio Marinho (Republicanos), Otto Alencar Filho (PSD), Pastor Isidório (Avante), Paulo Magalhães (PSD), Roberta Roma (PL). No caso de Roberta Roma, ela divulgou no perfil uma conta no Koo, plataforma similar ao X, mas a plataforma foi descontinuada.  

 

BLUESKY OU THREADS? 
Ainda nesta segunda-feira (2), o Bluesky, rede criada em 2021, registrou o ganho de 2 milhões de novas contas desde a última sexta-feira (30), quando foi confirmada a suspensão do aplicativo concorrente. Esses números, no entanto, não parecem se refletir na bancada baiana na Câmara. 

 

Em comparação ao Threads, a adesão do Bluesky entre os políticos baianos foi modesta: entre os 26 parlamentares que possuem contas em aplicativos similares ao X, apenas dois possuem conta no Bluesky, sendo eles os petistas Jorge Solla e Josias Gomes. Ainda assim, a conta dos políticos foi criada antes das inconsistências recentes do aplicativo do Elon Musk e ambas estão desatualizadas há cerca de dois meses. Josias Gomes também possui uma conta no Threads.

 

Entre os 23 usuários do Threads, quatro não atualizam o perfil há mais de oito meses, ou seja, não utilizaram a plataforma em 2024. Os outros 19 utilizaram a conta a partir de janeiro deste ano, sendo que a maioria, realizou publicações nos últimos dois meses. 

 

Confira os detalhes:

 

MPF vai apurar desabamento de casarão que abrigou hotel histórico no Recôncavo

 

MPF vai apurar desabamento de casarão que abrigou hotel histórico no Recôncavo

Por Camila São José / Francis Juliano

Casarão que abrigou hotel histórico em Cachoeira desaba
Foto: Reprodução / TV Bahia

O Ministério Público Federal (MPF) na Bahia abriu um inquérito para apurar as responsabilidades pelo desabamento do casarão que abrigava o Hotel Colombo em Cachoeira, no Recôncavo. A apuração, divulgada na última quinta-feira (29), ficará sob responsabilidade da procuradora Vanessa Cristina Gomes Previtera Vicente.

 

No dia 18 de fevereiro deste ano, o casarão veio abaixo. Os destroços chegaram a atingir diversos veículos que estavam perto do imóvel. Situado no Centro de Cachoeira, o prédio integra o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

Em 2019, um primeiro desabamento deteriorou ainda mais o estado do imóvel. O inquérito pode resultar em uma nova Ação Civil Pública para requerer uma indenização por parte dos responsáveis pelo perecimento do bem com importância histórica, por ação ou omissão. 

Em destaque

Prefeito de Aracaju dobra vagas em concurso para Procurador Municipal

    em  19 set, 2024 14:10 Edvaldo e o procurador-geral, Sidney Amaral Cardoso (Foto: Ascom) O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, assino...

Mais visitadas