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sábado, outubro 02, 2021

Projeto de Bolsonaro piora combate a fake news, que já foi aprovado pelos senadores

Publicado em 2 de outubro de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Néo Correia | VEJA

Charge do Néo Correia (Arquivo Google)

Renata Galf
Folha

A moderação feita por plataformas de redes sociais é criticada tanto pelo conteúdo como pela forma. No primeiro caso, há críticas sobre o que é mantido no ar e sobre remoções abusivas. No segundo caso, são frequentes relatos de retiradas sem notificação ao usuário ou então com justificativas genéricas.

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso um projeto de lei, o PL 3.227, que se aprovado limitaria e engessaria a moderação de conteúdo realizada pelas plataformas com mais de 10 milhões de usuários.

LEI DAS FAKE NEWS – O debate sobre o tema já vem sendo travado no âmbito do projeto de lei das fake news, o PL 2.630, que foi aprovado em junho do ano passado no Senado e, no momento, está em discussão na Câmara.

Em relação aos procedimentos de moderação, ambas as propostas dão passos à frente, ao prever obrigações às plataformas, que, nas moderações, teriam que notificar usuários e permitir a possibilidade de recurso às suas decisões, por exemplo. Este ponto é de maior consenso entre especialistas.

Já quanto à análise feita pelas empresas sobre o mérito do conteúdo, os caminhos dos projetos são bastante diferentes — e o tema também gera maior divergência entre quem estuda o assunto.

TIPOS DE REGULAÇÃO – Em linhas gerais, seria possível seguir três tipos de regulação: permitir que as plataformas moderem, proibir a moderação ou obrigar que retirem certos conteúdos.

A proposta de Bolsonaro é uma mistura do primeiro com o segundo caminho. Ele permite a moderação de alguns temas, previstos em uma lista, mas impede a remoção de tudo que está fora dela. Tal lista inclui, por exemplo, nudez e apologia implícita do consumo de drogas, mas não racismo e homofobia.

Com essa proibição, postagens com discurso de ódio, spam ou desinformação só poderiam ser retiradas pelas plataformas após decisão judicial.

PROPOSTA INVIÁVEL – Para além dos custos envolvidos, diante do volume de postagens criminosas ou inadequadas postadas diariamente nas redes sociais, especialistas apontam que seria inviável depender apenas do Judiciário.

Já o PL 2.630 pode não criar um obstáculo ao combate à desinformação, mas também não oferece uma ferramenta para lidar com a inação das plataformas.

O caminho seguido pelo projeto, até o momento, foi o de permitir a moderação, sem trazer previsões relacionadas a conteúdo, seja no sentido de obrigar a retirada ou de impedir. O projeto vedou robôs não identificados e contas inautênticas.

TEXTO SUBSTITUTIVO – No momento, a proposta está em discussão em um grupo de trabalho na Câmara. O relator é o deputado Orlando Silva (PC do B-SP), que apresentará um texto substitutivo que deve trazer alterações em relação à proposta aprovada no Senado.

Além disso, a depender da decisão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o projeto apresentado por Bolsonaro pode ser apensado ao das fake news e ser avaliado em conjunto pelos deputados.

Em linhas gerais, hoje um usuário que seja alvo de racismo em uma plataforma, por exemplo, poderia denunciar a postagem diretamente para a empresa, pedindo a remoção. Caso ela decida não remover, o indivíduo precisaria recorrer ao Judiciário. No caso do PL 2.630 segundo o que foi aprovado pelo Senado, este cenário não mudaria. Já pelo projeto de Bolsonaro, a empresa não poderia remover esse conteúdo sem uma decisão judicial, a não ser que haja “prática, apoio, promoção ou incitação de atos de ameaça ou violência”.

SEM SOLUÇÃO – No caso, portanto, de a plataforma simplesmente não agir para remover conteúdos de discurso de ódio ou desinformativos, por exemplo, nenhum dos projetos traz soluções.

Ao longo da tramitação no Senado, o PL 2.630 chegou a trazer versões que previam a retirada de desinformação pelas plataformas ou de postagens que incidissem em uma lista de crimes.

Tais propostas, no entanto, foram abandonadas ao longo da tramitação, devido a possíveis danos colaterais à liberdade de expressão —um dos pontos espinhosos foi a dificuldade de definir o que seria desinformação.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Esses projetos têm grande alcance político e social. Não podem ser discutidos e votados com pressa, conforme Bolsonaro tentou, ao editar Medida Provisória, devolvida ao Planalto pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco. Como dizia o Barão de Itararé, cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém. (C.N.)

Com o relatório final praticamente pronto, a CPI da Covid caminha para sessão final no dia 20


CPI ignora possível conflito de interesses entre Renan Calheiros e empresa investigada

Relatório de Renan deve indiciar Bolsonaro por prevaricação

Eliane Cantanhêde
Estadão

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid (CPI) já tem data para o fim: 20 de outubro, quando os senadores pretendem votar o relatório de conclusão dos trabalhos do senador Renan Calheiros (MDB-AL). É certo que a comissão encerrará seu inquérito com muitas vitórias, algumas até surpreendentes.

Entre as conquistas dos senadores que integram a CPI, destacam-se o cancelamento do contrato com a Precisa Medicamentos para compra da vacina indiana Covaxin; o afastamento do executivo Roberto Ferreira Dias da diretoria de Logística do Ministério da Saúde; e a abertura de novas frentes de investigação contra a Prevent Senior, incluindo uma CPI na Câmara Municipal paulistana.

GRANDE MOMENTO – Da sessão realizada na última quinta-feira, dia 30, destaca-se a “manifestação indignada” do senador Fabiano Contarato (Rede-SP) contra postagem homofóbica do empresário Otávio Fakhoury nas redes sociais. O parlamentar exigiu um pedido de desculpas e cobrou uma investigação sobre o caso. Sem dúvida, a enérgica intervenção do senador foi um grande momento de “emoção” e “densidade”.

Muito importante também o debochado depoimento de outro empresário bolsonarista, Luciano Hang, que junto com Fakhoury é suspeito de financiar a disseminação de fake news. A dupla é apontada também como propagadora do chamado “kit covid”, “comprovadamente ineficaz e até perigoso” no tratamento de pacientes com coronavírus.

NA RETA FINAL – O relatório final a ser votado dia 20 já está praticamente concluído, estando na fase de revisão e acréscimos finais. Segundo já adiantaram o relator Renan Calheiros e o presidente Omar Aziz.

O presidente Jair Bolsonaro deve ser indiciado por prevaricação, por não mandado abrir investigação formal sobre as irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin. E o empresário Luciano Hagan também deverá ser incriminado, de acordo com afirmações do relator.

Lembro ao prefeito de Jeremoabo e aos vereadores que a falta de resposta também é uma resposta

O pecado da omissão


Marcos Zengo

 

"Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado" - Tiago 4:17

As Escrituras ensinam que quando sabemos fazer o bem e não o fazemos, cometemos o pecado da omissão.

Segundo o Padre Antonio Vieira, "a omissão é o pecado que com mais facilidade se comete, e com mais dificuldade se conhece. E o que facilmente se comete e dificilmente se conhece, raramente se emenda. A omissão é um pecado que se faz não fazendo, pois quem sabe que deve fazer o bem e não faz, nisso está pecando".

Somos omissos quando relativizamos o certo e o errado, calando-nos diante do erro, das falcatruas, das injustiças, da inversão dos valores cristãos, éticos e morais;

Somos omissos quando nos silenciamos diante dos desmandos de agentes públicos, que pensam apenas no "eu", e confundem, intencionalmente, o público com o privado. A célebre declaração de Martin Luther King retrata a nossa realidade: "O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons". Quando os bons se calam, os maus triunfam.

Somos omissos quando perdemos a capacidade de indignação diante daqueles que desafiam a justiça, a ordem pública, a sociedade e as leis, acreditando na pretensa proteção do manto da impunidade.

Somos omissos quando aceitamos, enquanto pais e cidadãos, que as salas de aulas sejam transformadas em laboratórios de manipulação ideológica, expondo nossas crianças a uma inversão de valores.

Somos omissos quando não defendemos a proteção da vida de cada indivíduo desde a sua concepção, permitindo, através da nossa indiferença e irresponsabilidade de alguns, que um ser humano frágil, indefeso e inocente seja assassinato no ventre materno. Madre Teresa de Calcutá disse: "Se nós aceitarmos que uma mãe possa matar o seu próprio filho, como podemos dizer às outras pessoas para não se matarem?". Este é um mandamento do nosso Criador: "Não matarás".

Nossa sociedade precisa de discernimento e de sabedoria, pois podemos marcar a nossa geração através do respeito, da ética, do amor ao próximo, da honestidade e da justiça. Que Deus nos perdoe do pecado da omissão!

Marcos Zengo é advogado, teólogo, pedagogo e conferencista

                                              Foto Divulgação

Nota da redação deste BlogBelíssimo texto! A sociedade jeremoabense precisa de conhecimento e verdades, a respeito dos desmandos da administração municipal,  principalmente a respeito da malvadeza e atrocidades contra .esses cidadãos humildes, debilitados, abandonados e humilhados, que se deslocam até Salavdor em busca de Tratamento Especializado, entregue ao abandono pela ineficácia do município, omissão e conivência dos vereadores.

Melhor seria se o prefeito e os vereadores saíssem de seus casulos e fossem ver de perto a vida da maioria das pessoas que ao chegar na Casa de Apoio além da doença ficam abandonados sem abrigo e sem alimentação.  Melhor será repor para esse cidadão "excluído", o abrigo e alimentação que está sendo roubado. Como dizia Martin Luther King, hoje, “o que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.

Vivemos um momento difícil no cenário político brasileiro, onde a corrupção está presente nas três esferas de governo, seja no Legislativo, Executivo ou no Judiciário. A população está desacreditada em face de tantos escândalos. Porém, temos que deixar claro que não são somente os políticos que se acham envolvidos em corrupção. Existem pessoas de todas as classes, tanto do Poder Público ou da Iniciativa Privada.

A despeito disto e, infelizmente, qualquer tipo de corrupção que assola nosso País, recai primordialmente na figura do político, e pasmem senhores, o mais atingido é o Vereador. Seja este Vereador membro de uma Câmara Municipal de cidade de pequeno, médio ou grande porte, sempre é o Vereador o culpado. E por quê? Será que é por falta de informação da maioria da população, que não conhece o verdadeiro papel do Vereador? Ou porque o Vereador é visto como menor na estrutura política brasileira, quando, na verdade, este agente público deveria ser mais demandado? Não no sentido do clientelismo, mas pela possibilidade de contribuir na solução dos graves problemas que se avolumam nas cidades brasileiras. Ou será que é por falta de qualidade desses mesmos Vereadores?

                                (...)

Sem entrar no mérito político da questão, o Vereador quando eleito deve sim, representar toda a população de uma cidade. Não há que falar em representação de grupos, de bairros, de templos religiosos, ou qualquer outro segmento que represente individualidade por parte do Vereador. Sua ação perante a Câmara deve ser ética, moral e, acima de tudo, compromissada com as reais necessidades de um Município." (Mário José Galavoti - Revista Jus Navigandi.)



Quando os bons se calam, os maus triunfam .

 



É simplesmente notório que a o Sistema de Ensino (educação) do Estado da Bahia é o pior entre todos os estados da federação. Frente a esta realidade vejo com desconfiança o empenho do governo do estado da Bahia, em implantar tantas escolas com ensino/aprendizado em Tempo Integral, quando seguer, ele contribui com o transporte escolar junto aos municípios. Lembro quando da euforia de implantar os PSF e, 3 anos depois, todos foram entregues aos municípios, que desprovidos de recursos para manterem as equipes médicas nas unidades, hoje são decadentes e ou abandonados.
É este temor de ver acontecer o mesmo, que me leva a manifestar contrário a desativar o Parque de Exposição do município, sediado em nossa cidade, para que o estado possa ali construir uma escola com mais de 34 salas e outros atributos. Embora não se possa negar a importância do elemento a ser construído, vale ressaltar que a importância não está na beleza, mas na sua eficiência enquanto escola e na eficácia diante dos resultados a serem entregues.
Destruir o Parque de Exposição da cidade, para entregar seu espaço para o estado vir a construir mais um futuro Elefante Branco, será no mínimo, mais uma irresponsabilidade do Legislativo Municipal, já que basta avaliar a precariedade das escolas: Antônio Carlos Magalhães, José Lourenço de Carvalho e Escola Agrícola, todas de responsabilidade do estado da Bahia.
Não se pode esquecer que Jeremoabo é um município que tem sua base produtiva valtada a Agricultura e a Pecuária, fato que por si só, já inviabiliza a desapropriação do Parque, considerando que tal proposta é no mínimo, um ato irresponsável e ausente de sentido lógico.
Alegar a beleza do empreendimento não é fato capaz de compensar o prejuízo que acarretará ao município. É preciso compreender que os nossos jovens dependem de escolas equipadas com Tecnologia da Informação e Professores capacitados, incluindo um ambiente em que o aluno possa se sentir confortável, logo, investir nestas demandas é ofertar o que as escolas existentes necessitam, princípios que demandam menor custo e maior efetividade no atendimento ao que se busca .alcançar. (José Mário Varjão).

Nota da redação deste Blog - Com todo sacrifício, incompreensão e perseguição, ainda permaneço com a chama acesa desse Blog porque " O QUE ME PREOCUPA NÃO É O GRITO DOS MAUS, MAS O SILÊNCIO DOS BONS.” (Luther King).
Jeremoabo é um caso excepcional em todos os aspectos falando, o governo do Estado em relação a Jeremoabo deveria era fazer concurso e chamar quem fosse aprovado, já que em recursos humanos deixa muito a desejar.
De que adianta o governo da Bahia através da Secretaria de Educação, CONDER e SEDUR aceitar que um gestor que nada entende de administração nem tão pouco de educação, desmanche uma obra feita construída com o dinheiro do povo, simplesmente para construir um futuro elefante branco de fachada, que só funcionará enquanto for mantido com recursos do estado, e assim mesmo tenho minhas dúvidas, haja vista várias escolas praticamente sem funcionar por falta de professores e alunos, sem falar na falta de reparos e manutenção.
Um exemplo claro da incompetência e falta de transparência cheirando a improbidade, são as constantes denúncias em todas as sessões da Câmara de Vereadores, onde edis denunciar a costumeira malversação com recursos da Educação para aquisição de combustível, transporte e manutenção dos imóveis(escolas), inclusive com vários processos já em andamento no Ministério Público Federal e Estadual .
Como citado acima, para que exemplo mais cristalino do que a Escola Agrícola, totalmente equipada até com piscinas, que encontra-se entregue ao abandono.
Vivemos em Jeremoabo dias, de fato, do mais absoluto surrealismo político.
Segundo Reinaldo Azevedo há duas ordens de mentiras: há a mentira factual propriamente, e há uma mais sofisticada, que é o embuste político.

Temos que reagir, honestos cidadãos, pois não podemos abrir mão dos nossos sonhos de liberdade, justiça, equidade e honestidade


Brumado: Em nota Prefeito afirma que não tem interesse de renovar a concessão com a Embasa

 

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Em nota enviada a imprensa local, o prefeito de Brumado, o engenheiro Eduardo Lima Vasconcelos (PSB) rebateu alegações feitas pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), também através de uma nota (veja aqui). Segundo o gestor, a não realização do projeto de esgotamento sanitário municipal não se justifica devido ao não enquadramento nos programas federais PAC-1 e PAC-2, já que, na condição de concessionária, a empresa deveria dispor de outros meios para cumprir com a obrigação pactuada há quase meio século. O prefeito explicou ainda que não se pode aditar contrato inexistente. "Em 01 de outubro de 2017, a concessão expirou e, desde então, a Embasa opera de forma irregular na cidade", afirma a nota. 

 

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Eduardo fez questão de frisar que o Município não tem interesse de renovar a concessão com a empresa em razão dos termos apresentados pela empresa. "Quando à apresentação de proposta por parte da Embasa, em termos de investimentos e efetiva realização do esgotamento sanitário, sugeriu ao município de Brumado prorrogar o contrato de concessão até o ano de 2037, sendo que, ao final, o Município ficaria com um passivo para com a Embasa no montante de, aproximadamente, 175 milhões", diz. Conforme o prefeito, um estudo de viabilidade feito pelo município de Brumado, todo o investimento feito pela licitante vencedora será incorporado ao patrimônio municipal, ao final da concessão, e, portanto, sem qualquer passivo para a municipalidade. "Assim, querido povo de Brumado, não dá para conceber que a Embasa continue tripudiando com o município, sendo que, nem mesmo apresenta proposta formal contendo: todo detalhamento do cumprimento das metas do novo marco regulatório do saneamento, respectivos quadros de investimentos e cronogramas físico e financeiro". De acordo com a nota da prefeitura, o Município continuará lutando para que Embasa deixe de ser um empecilho para a realização da licitação com regras claras e transparentes de como se dará a realização da concessão.

https://www.97news.com.br/

Nota da redação deste Blog - Enquanto isso em Jeremoabo, seja o que Deus quiser!!!

Governo do Estado amplia rede de ensino com construção de escolas em tempo integral.

 



Por Redação do site https://tribunamulungu.com.br/

02.10.2021



O trabalho do Governo do Estado para transformar a educação pública na Bahia, com a ampliação do ensino em tempo integral, por meio do investimento da ordem de R$ 2 bilhões para requalificação da rede estadual, conta com o reforço da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder). Em parceria com a Secretaria da Educação, a companhia estadual vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) firmou, somente no mês de setembro, contratos que representam um investimento de R$ 285 milhões para implantação de 15 escolas de tempo integral em 13 municípios.

As obras contratadas pela Conder para a realização dos serviços de implantação de quatro unidades escolares de tempo integral nos municípios de Capim Grosso, Tucano, Formosa do Rio Preto e Salvador, no bairro de São Cristóvão, representam um investimento de R$ 91 milhões. O padrão construtivo dessas escolas com 34 salas de aula contemplam diversos equipamentos esportivos e culturais, como quadra coberta, campo com grama sintética, pista de atletismo, piscina semiolímpica, vestiários, refeitório e auditório.

Nos municípios de Barra, Caculé e Lapão serão construídas outras três novas escolas de tempo integral, com investimento previsto de R$ 64 milhões. A nova unidade escolar do município de Barra contará com 36 salas de aula, além de campo com grama sintética, quadra coberta, auditório e refeitório, que irão estimular a prática cultural e esportiva entre os alunos. Em Caculé e Lapão as escolas terão 24 salas de aula cada, além dos equipamentos citados, cujo conceito é de uso compartilhado com as comunidades do entorno.

Outras quatro escolas de tempo integral serão erguidas nos municípios de Itacaré, Salinas das Margaridas, Pojuca e Salvador, no bairro de Paripe, com investimento total de R$ 71 milhões. Na capital baiana, em Pojuca e em Salinas das Margaridas serão erguidas escolas com 24 salas cada, além de complexos com equipamentos culturais e esportivos. Enquanto que em Itacaré, município turístico do Litoral Sul, uma unidade escolar com 12 salas de aula e equipamentos esportivos e culturais também irá funcionar em tempo integral.

Mais quatro escolas de tempo integral também foram contratadas no final do mês de setembro, com investimento previsto de R$ 59 milhões para a região do Vale do Jiquiriçá, sendo duas no município de Amargosa, uma com 12 e a outra com 24 salas, além de auditório, refeitório, quadra coberta, campo com grama sintética e arquibancada, pista de atletismo, piscina semiolímpica com arquibancada e vestiários. As outras duas escolas nos municípios de Aratuípe e Jiquiriçá terão 24 salas de aula cada, além de quadra coberta, campo com grama sintética, pista de atletismo, refeitório, auditório e vestiário.

O presidente da Conder, José Trindade, destaca que após o legado deixado na área da saúde, com a construção de hospitais e policlínicas, a companhia estadual está com uma atuação abrangente na área da Educação. “O governador Rui Costa valoriza ainda mais o papel da Conder, reforçando sua atuação pelo desenvolvimento de todas as regiões da Bahia e a educação tem um papel fundamental neste processo. A companhia estadual já demonstrou sua capacidade técnica e operacional e está engajada com a Secretaria da Educação para ampliar a rede física e qualificar o ensino, com novas escolas de tempo integral e complexos esportivos que darão orgulho aos estudantes, professores e toda comunidade escolar”.

Já o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, ressalta as ações desenvolvidas e o impacto na educação. “O Governo da Bahia está investindo mais de R$ 2 bilhões na requalificação da rede física escolar. Nesta parceria com a Conder, as escolas existentes estão sendo modernizadas e novas escolas e Complexos Poliesportivos Educacionais estão em construção. Tudo isto faz parte dos esforços empreendidos para fortalecer a aprendizagem dos estudantes, com escolas mais atrativas e que ofertam educação em Tempo Integral, para que o estudante tenha mais tempo no ambiente escolar e mais acesso à arte, à cultura e ao esporte”.

Fonte: Ascom/ Conder

Nota da redação deste Blog - Parece que o desespero  para assassinarem o Parque de Exposição que vem se apegando a falta de bom senso e racionalidade, deve ter sido atingido pela " maldição dos Capuchinhos", já que nessa etapa   " já era".

Pelo menos após essa  etapa  do "já era" ou "já foi", irá sobrando  mais alguns dias de sobrevida para o já condenado Parque de Exposição a morte por antecipação.

Para encerar nada melhor do que escutar o que escreve José Mário Varjão em:


Sem paliativo - Editorial




No caso Prevent Senior, é preciso apurar responsabilidades e proteger clientes

Com mais de 500 mil clientes, dez hospitais e 3.000 médicos, a Prevent Senior cresceu vendendo planos de saúde de baixo custo a idosos e há poucos meses chegou a ser exibida como exemplo pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), num painel de boas práticas no enfrentamento da pandemia.

A crise atravessada pela empresa desde que se tornou alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que investiga as ações do governo na crise sanitária ameaça interromper essa trajetória.

Há uma série de graves acusações a serem esclarecidas —e, se confirmadas, cumpre apurar em que escala se davam tais episódios.

Segundo depoimentos de médicos e familiares, pessoas infectadas pelo coronavírus foram tratadas com hidroxicloroquina e outros medicamentos sem que o tratamento tivesse seu consentimento.

Profissionais que prestam serviços à operadora afirmaram ter sido pressionados a receitar os remédios duvidosos e que foram orientados a apagar registros que associassem pacientes à Covid-19 em casos de internação prolongada.

Relatos de médicos e pessoas que sobreviveram à infecção sugerem que tratamentos paliativos, indicados para situações irreversíveis, eram aplicados a doentes com chances de recuperação para reduzir custos e desocupar leitos.

São consideráveis, ademais, os indícios que associam as ações da Prevent Senior à estratégia negacionista adotada por Jair Bolsonaro e seus curandeiros no início da pandemia, com o fim de sabotar as iniciativas que buscavam conter a propagação do coronavírus.

O presidente fez estardalhaço com estudos realizados por médicos da operadora que deram corda à propaganda da cloroquina. Somente agora a empresa veio a público reconhecer que os resultados não tinham validade científica.

Órgão responsável pela fiscalização dos planos de saúde, a ANS autuou a empresa na terça-feira (27), após reunir evidências que contrariam as primeiras explicações oferecidas pela operadora.

A agência instaurou dois procedimentos administrativos para investigar a operadora. Se não forem corrigidas as falhas detectadas, eles podem abrir caminho para uma intervenção, com a nomeação de um diretor técnico para vigiar de perto seu gerenciamento.

São passos iniciais de um processo que tende a ser arrastado, mas são um avanço se comparados com a leniência com que a Prevent Senior foi tratada no passado.

O mais importante agora é proteger os beneficiários dos planos, aperfeiçoar o modelo que permitiu sua expansão e apurar responsabilidades —tarefa que caberá ao Ministério Público e aos conselhos que regulam a profissão médica.

Folha de São Paulo

Análise: a largada da eleição de 2022



Por Ney Lopes* (foto)

O calendário da eleição de 2022 começa a estreitar-se.

Falta um ano para a disputa e os prazos já correm.

Percebe-se que a maioria dos eleitores está indiferente, voltada para as emergências do dia a dia.

As sondagens mostram cerca de 1/3 do colégio eleitoral indeciso. Pondera-se que muitos sabem em quem votar, mas preferem silenciar.

Admite-se que boa parcela dessa indecisão tem origem na “silenciosa expectativa”, em relação a uma terceira via, na sucessão presidencial.

Algumas pedras podem ser colocadas no tabuleiro.

A principal delas será a definição partidária dos possíveis candidatos à presidente e também governador e senador nos estados. Sem isso, as forças políticas ficam imobilizadas.

No caso presidencial, Bolsonaro hesita na sua opção partidária. Igualmente difícil é a situação do PT, no apoio ao ex-presidente Lula.

Além de resistências internas, que não aceitam Lula como candidato natural, será obra dificílima construir alianças com legendas da esquerda, que se queixam do centralismo petista no lançamento da candidatura, antes das consultas.

Um fato novo foi a aprovação das chamadas “federações partidárias”, que consistem em dois ou mais partidos atuarem de forma conjunta, como uma só sigla.

Essa via legal abre várias alternativas de acomodação política.

A fusão do PSL/DEM se revela uma operação política destinada a eleger deputados, manter a maioria no Congresso e garantir maiores parcelas do milionário fundo eleitoral de 150 milhões de reais por ano.

Para esse novo partido entrar na disputa presidencial, talvez a solução seja o PSD, liderado por Gilberto Kassab, integrar a federação partidária e o senador Rodrigo Pacheco inscrever-se na legenda, que trabalha o seu nome há tempo.

Tal hipótese reuniria “pesos pesados” como Geraldo Alckmin, em SP, Eduardo Paes no RJ, Alexandre Kalil em BH e ACM Neto.

A “federação partidária” também beneficiaria os blocos políticos de Lula e de Bolsonaro.

O PT pensa restabelecer a frente de esquerda formada com o PSB, o PCdoB e ampliá-la.

Já o presidente, optando por um pequeno partido, que possa controlar, consolidaria a sua aproximação com o PP.

O dia de hoje é um alerta para os líderes partidários, na busca de uma candidatura “única”, que una segmentos da direita, centro e esquerda e os insatisfeitos com Lula e Bolsonaro.

O tempo corre.

Fala-se na existência de um pacto de quase dez partidos, no sentido da escolha de nome, que enfrente o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula.

O critério seria o presidenciável mais bem colocado nas sondagens, desde que ele tenha dois dígitos na preferência do eleitorado. O prazo fixado até após o carnaval (1° de março).

Com os resultados conhecidos das pesquisas, o escolhido seria Ciro Gomes de centro-esquerda, que alcança 11%, o qual teria de superar obstáculos do seu partido.

Conta-se com a possibilidade de crescimento de Rodrigo Pacheco, após o lançamento.

Além disso, surgirão muitas dificuldades para João Doria, ou Eduardo Leite, de centro-direita, saírem da disputa.

Em analogia com pensamento do ex-embaixador Roberto Campos, essa tarefa exigirá, que “tal como os muçulmanos em suas mesquitas”, as lideranças deixem as sandálias do radicalismo ideológico e vaidades fora das negociações.

Por enquanto, cabe repetir o artilheiro Didi, que dizia “Treino é treino, jogo é jogo”.

*Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino Americano; ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal; procurador federal 

Diário do Poder

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