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sábado, outubro 02, 2021

Mais um comércio arrombado em Jeremoabo - INSEGURANÇA!

 












Recebi essas fotos agora pela manhã (02) sem maiores detalhes, apenas com a seguinte mensagem: " Mais um comércio arrombado em Jeremoabo ess noite, Ararinha Gás . Jeremoabo há muito não tem segurança, os bandidos estão mandando, tocando terror" (Sic).

PDT e PSD disputam eleição suplementar em Firmino Alves

 

Candidato mais votado em 2020 teve as contas rejeitadas; 4.518 eleitores vão às urnas

Redação - https://bahia.ba/



Foto: Reprodução/Amurc
Foto: Reprodução/Amurc

 

Os candidatos a prefeito Fabiano de Jesus Sampaio (PDT) e Samuel Pereira (PSD) vão às urnas neste domingo (3). Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), 4.518 eleitores estão aptos a votar. O próximo prefeito deve ser diplomado no dia 18.

A eleição suplementar foi marcada  porque o candidato mais votado em 2020, José Aguinaldo dos Santos, teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Suas contas de 2011 e 2012, quando também esteve à frente da cidade do sul baiano, foram rejeitadas.

A Bahia teve outra eleição municipal anulada por motivação semelhante, em João Dourado, na região de Irecê. A nova votação está marcada para 7 de novembro.

Em nota, o TRE destacou que os cuidados sanitários em decorrência da Covid-19 permanecem. As filas no pleito de domingo deverão obedecer às regras de distanciamento social, com espaçamentos marcados. Os mesários foram orientados a limpar as mãos com frequência, principalmente quando forem manusear a mascara ou o protetor facial.

Além da dispensa da identificação biométrica, a entrega do comprovante de votação será facultativa. A distância mínima entre mesários e eleitores será de um metro, com chão preferencialmente demarcado.



Nota da redação deste BlogHá tempos atrás assisti um filme cujo título era: Trair e Coçar É só Começar (filme).

Como em Jeremoabo já coçaram e começou uma vez, não tomem por surpresa se num futuro não muito  distante, aconteça novamente em Jeremoabo o que irá acontecer neste domingo (3) na cidade de Firmino Alves.

CNMP suspende processo contra promotor baiano acusado de grilagem de terras

por Cláudia Cardozo

CNMP suspende processo contra promotor baiano acusado de grilagem de terras
Foto: Divulgação

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) suspendeu por um ano o processo administrativo disciplinar movido contra o promotor de Justiça Rildo Mendes de Carvalho. O promotor baiano é acusado de promover grilagem de terras no município de Barra, no oeste baiano. O ato teria ocorrido através de falsidade ideológica em concurso de pessoas, estelionato consumado e estelionato tentado. A suspensão será válida até o fim da instrução probatória da ação penal que tramita contra ele no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

 

O processo administrativo disciplinar contra o promotor foi iniciado na Corregedoria do Ministério Público da Bahia (MP-BA), em 2016, mas foi avocada pelo CNMP.  Já a ação penal está na fase de recebimento da denúncia. Segundo o relator do caso no CNMP, é necessário suspender o processo devido ao número de testemunhas arroladas em juízo. O órgão também deverá aproveitar as provas produzidas na ação penal, mas que não impede a realização de outros atos de instrução no curso do processo administrativo. O relator observa que não há risco de prescrição do caso.

 

O caso foi avocado pelo CNMP por “insuficiência da atuação do órgão correcional local” e a prerrogativa do CNMP para atuar nos referidos casos. A medida era para evitar alegações de contaminação do processo, vícios e eventuais nulidades.

 

A ação penal contra o promotor foi apresentada pelo MP-BA. Ainda foram denunciados a esposa de Rildo, a advogada Danielle Nair Mendes de Carvalho, o engenheiro Jailson Francisco da Silva e o comerciante Nailton Lopes de Oliveira.

Bahia Notícias

Como falar em “ensino a distância” se não existe internet? É tudo uma farsa gigante

Publicado em 1 de outubro de 2021 por Tribuna da Internet

Acesso à internet

Charge do Ricardo Manhães (Portal ND+)

J.R. Guzzo
Gazeta do Povo

É provável que nunca se consiga fazer uma avaliação verdadeira da tragédia que “autoridades locais”, médicos de comitê e especialistas de todos os tipos, com o apoio maciço dos “formadores de opinião”, construíram para as crianças e os adolescentes deste País. Sabe-se bem o que fizeram: fecharam e mantiveram fechadas por mais de um ano as escolas dos cursos básicos, sobretudo na educação pública.

Jamais se saberá quanta miséria criaram com isso para o futuro das vítimas – mesmo porque nenhum pesquisador, pelo que se vê por aí, tem ou terá o mínimo interesse em mexer com essas coisas.

ENSINO REMOTO – Mas pode-se dizer desde já, e para sempre, que a mentira contada pelos fechadores de escola – os alunos iriam receber “ensino remoto” – era apenas isso, uma mentira, e essa mentira está em ruínas.

“Ensino remoto”, ou “digital”, ou em “home office”? Como assim, se a grande massa de crianças não tem, simplesmente não tem, acesso normal à internet? Se, muitas vezes, não tem nem sequer um computador em casa?

Um editorial recente de O Estado de S. Paulo deixa mais evidente do que nunca este absurdo em estado puro. Apenas 30% dos brasileiros adultos, informa-se ali, têm acesso pleno à internet. Pior: pouco mais de um terço da população não tem acesso nenhum.

SEM CONEXÃO – Pense um minuto nesses números. Isso quer dizer que 70 milhões de pessoas – isso mesmo, 70 milhões de seres humanos, que podem ser vistos diariamente pela janela dos SUVs da classe média alta – não usam internet. Não estão “conectados”. Não fazem “home office”. Não compram “online”.

Vivem no mesmo mundo que você, mas estão na Idade da Pedra. Equivalem à população total da França. Entre os dois extremos estão os que têm conexão apenas “intermitente”, ou estão “conectados parcialmente” – ou seja, não podem usar a internet como se faz em qualquer país minimamente bem-sucedido deste mundo.

O editorial de O Estado revela um escândalo perverso – o que pode haver de mais devastador do que isso, em matéria de desigualdade, injustiça e destruição de oportunidades?

NÃO DÁ CPI – Não haverá, é claro, nenhuma CPI com manchetes diárias ou senadores promovidos a “heróis da democracia” para denunciar esse escândalo – a melhor razão, aliás, pela qual o escândalo existe e continuará existindo. É importante que se diga, de qualquer forma, que o rei está nu.

O Brasil das classes médias para cima finge que vive num país com “instituições”, onde as agências de publicidade promovem a “diversidade” e o Supremo Tribunal Federal é uma trincheira dos valores democráticos. Discute um candidato “equilibrado”, limpo e social-democrata para as eleições de 2022. Fica preocupado porque o presidente da República come pizza de pé em Nova York. É advertido sobre o perigo das “fake news”.

Enquanto isso, no mundo real, o brasileiro comum vê a sua vida ir embora, dia após dia, sem receber a menor oportunidade de melhorar em alguma coisa a miséria na qual está enfiado.

TERCEIRA CLASSE – A desgraça digital deste Brasil que faz 70 milhões de pessoas serem cidadãos de terceira classe, num momento em que a humanidade caminha para a inteligência artificial e outras maravilhas, mostra com muita precisão os extremos de hipocrisia em que está metida a nossa vida pública, cultural e social.

Como falar em “ensino a distância” se não há internet – e isso num país que está precisando, desesperadamente, melhorar o seu sistema de educação pública? Como, nesta situação, falar em “inclusão social”?

Como falar em “valores democráticos” se a desigualdade absoluta anula qualquer significado prático para a palavra “democracia”? Como falar em “programas sociais”, ou em um pouco mais de bem-estar para a maioria? É tudo uma farsa gigante.


Hang vai pagar caro pelas palhaçadas que fez, sem levar a sério a CPI da Covid


Liberais divergem entre si sobre papel de Hang na CPI – Boletim da Liberdade

Hang será indiciado por vários crimes, segundo o relator

Vicente Limongi Netto

Os valorosos e dignos artistas do circo não podem nem merecem ser comparados nem ofendidos com a indecorosa papagaiada montada, na CPI da Covid, pelo depoente Luciano Hang, apoiado por senadores fantoches e apaniguados de Bolsonaro. Chegaram agrupados, como papagaios-piratas de Hang, imitando o cercadinho do mito de barro.

Puxando o bloco dos puxa-sacos, o medíocre e raivoso Flávio Bolsonaro. E o que se viu foi uma pantomima de abomináveis figuras acostumadas a tumultuar e debochar das denúncias e investigações da CPI.

PUXA-SAQUISMO – Inacreditáveis as cenas de puxa-saquismo explícito orquestradas pela obscura tropa de choque do governo. Concorrência desleal, quase no tapa, para ver quem seria o mais serviçal e fervoroso na defesa do empresário. Por sua vez, Hang mostrou-se um esmerado canastrão na defesa do negacionismo e da cloroquina. 

Hang cumpriu com eficiência as ordens de Bolsonaro. Perfeito “bobo da corte”, na definição do relator do colegiado, senador Renan Calheiros(MDB-AL), que vai indiciar o empresário em vários crimes. 

Quinta-feira, depôs outro reles negacionista, um completo idiota chamado, Otávio Fakhoury, que diz ser “investidor”.

DESFAÇATEZ TOTAL – Inacreditável como um pobre diabo enche a boca para dizer que é direito de liberdade de expressão ser contra o uso da máscara, espalhar notícias falsas e não tomar vacina.

Foi desmoralizado publicamente pelo colegiado. Especialmente com palavras duras, sinceras, oportunas e verdadeiras, do senador capixaba Fabiano Contarato.  Que a lição de vida, tolerância e de amor à família do senador sirva para iluminar a cachola podre de outros irresponsáveis como Fakhoury. 

MANCHETES DO CORREIO – Se pudesse meter o bedelho, trocaria duas manchetes do Correio Braziliense. A primeira (27/09), “Todos os curingas de Lira”. Creio que o Título mais apropriado seria: “Todos os sabujos de Lira”. São deputados e deputadas que se empenham em cumprir ordens do presidente da Câmara, destinadas a prejudicar o cidadão e preservar os interesses políticos e pessoais do deputado alagoano.

Já a segunda manchete (Correio: 30-09), “Empresário é ciceroneado por tropa de choque”, ficaria melhor, na minha opinião, como “Empresário é ciceroneado por tropa da baderna”.

Eram serviçais engravatados empenhados em tumultuar os trabalhos da CPI da Covid. Desesperados, sem argumentos para retrucar denúncias investigadas e comprovadas pelo colegiado. Fantoches de Bolsonaro em pânico, porque não têm como alterar o substancioso relatório final do relator Renan Calheiros(MDB-AL). Documento que, pelo que tudo indica, balançará as estruturas do negacionismo instalado no Palácio do Planalto. 

A um ano das eleições, Brasil realmente se dirige a um duelo entre Bolsonaro e Lula?

Publicado em 2 de outubro de 2021 por Tribuna da Internet

LULA e BOLSONARO: o que eles têm em comum? - YouTube

Lula e Bolsonaro tem em comum seus passados nebulosos

Deu no Correio Braziliense
Agência France-Presse

Quais fatores estão em jogo no tabuleiro eleitoral da maior economia da América Latina? A um ano das eleições gerais no Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o favorito frente ao presidente Jair Bolsonaro, mas analistas não excluem um caminho com sobressaltos e inclusivo um desenlace tenso como o deste ano nos Estados Unidos.

O presidente de extrema direita, cuja popularidade despencou nos últimos meses, teria 26% dos votos no primeiro turno das eleições de 2 de outubro de 2022, contra 44% para o esquerdista Lula, segundo pesquisa do Instituto Datafolha de 17 de setembro passado.

BOLSONARO RESISTE – Bolsonaro, de 66 anos, detém um balanço duramente criticado, sobretudo pela gestão da pandemia – quase 600.000 mortos – e a deterioração da economia junto com uma inflação de quase dois dígitos, que os brasileiros sentem no bolso.

Sua popularidade caiu para 22%, seu nível mais baixo desde que chegou ao poder em 2019, e ainda tem contra si uma centena de pedidos de ‘impeachment’ e várias investigações judiciais, entre outras coisas por prevaricação ao não denunciar uma tentativa de corrupção em seu governo na compra das vacinas indianas Covaxin contra a covid-19.

Mas este ex-capitão do exército, aliado dos setores mais conservadores do agronegócio, não está acabado, afirma Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

VANTAGENS DO PODER – “O tempo que o presidente Bolsonaro tem para reverter o cenário negativo está cada vez menor”, mas “quem está no poder possui uma série de vantagens estratégicas bastante relevantes, sobretudo a possibilidade de aumentar gastos públicos”, afirma Stuenkel.

Embora ainda não tenha oficializado sua candidatura, Lula, que completa 76 anos este mês, tem se posicionado como favorito desde que a justiça anulou, em março, suas condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Mas o ex-presidente, que poderia devolver o poder ao Partido dos Trabalhadores (PT) após seus dois mandatos (2003-2010) e os de sua sucessora, Dilma Rousseff (2011-2016), até o impeachment que ela sofreu, tem mantido por enquanto um perfil baixo.

ANTIPETISMO FORTE – “Lula entende muito bem a conjuntura, ele sabe que não pode se expor muito porque vai ser cada vez mais atacado”, afirma o cientista político André César, da consultoria Hold. “O antipetismo é um partido forte”, que abarca setores-chave e conservadores como o empresariado, aponta.

Para Stuenkel, o ex-presidente prepara uma estratégia conciliadora, “muito parecida com a estratégia do (presidente americano, Joe) Biden, que buscou se projetar como centrista, atraente para pessoas do campo democrático como um todo, e não ser apenas um líder da esquerda” frente a Donald Trump.

Paralelamente, um leque de candidatos menores, como o governador de São Paulo, João Doria, querem representar uma “terceira via”, que aglutine os que não querem votar nem em um, nem em outro. Uma tentativa de manifestação nas ruas em 12 de setembro mostrou a fragilidade atual do movimento.

NÃO HÁ CONSENSO – “Não é realista. Os ‘nem, nem’ ocupam um espaço ideológico gigante, da esquerda à direita”, e por isso seria inviável construir um consenso em torno de um candidato, afirma Stuenkel.

André César avalia, no entanto, que a terceira via poderia se concretizar caso a impopularidade ou os problemas legais de Bolsonaro o afastem da disputa, uma opção por enquanto muito incerta.

Bolsonaro e Lula, por sua vez, não desejam outro adversário, afirmam analistas: para Bolsonaro, o ex-sindicalista lhe permite manter vivo o inimigo da esquerda, que associa à corrupção e ao “comunismo”. Para Lula também é “mais seguro” apoiar-se no “desgaste” do ultradireitista do que enfrentar um candidato que aglutine bolsonaristas e antipetistas, segundo Michael Freitas, professor de direito da FGV.

AO ESTILO TRUMP?´- Em sua queda-de-braço com a justiça, Bolsonaro chegou a insinuar a eventualidade de um golpe de Estado e em 7 de setembro convocou marchas nas quais seus seguidores mais radicais repetiam abertamente lemas antidemocráticos. Embora descartem essa possibilidade, muitos analistas acreditam que Bolsonaro vai rejeitar os resultados se perder no segundo turno.

“Bolsonaro é um político que copia Trump com muita frequência”, afirma Freitas, lembrando que o presidente já advertiu contra uma “fraude” eleitoral, ao pôr em dúvida – sem apresentar provas – a confiabilidade da urna eletrônica, vigente desde 1996.

Para Stuenkel, Bolsonaro poderia tentar promover atos violentos como Trump fez antes da invasão do Capitólio. “Com a grande diferença de que o compromisso das Forças Armadas e das policiais com a democracia no Brasil é certamente menor”, lembra.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A análise francesa esqueceu um detalhe importante. É preciso mencionar que cerca de 40% dos eleitores não aceitam votar em Lula ou em Bolsonaro. Ou seja, se for bem trabalhada, a terceira via pode surpreender os favoritos(C.N.)


Caciques da “velha política” planejam retornar ao Congresso nas eleições de 2022

Publicado em 2 de outubro de 2021 por Tribuna da Internet

Roseana Sarney (MDB-MA) chegou a anunciar a aposentadoria da política Foto: Adi Leite

Roseana Sarney quer retornar como deputada federal

Gustavo Schmitt e Sérgio Roxo
O Globo

 Varridos pela onda de renovação da eleição de 2018, caciques políticos de diferentes estados e partidos ensaiam um retorno no ano que vem. Boa parte dos veteranos estuda dar um passo atrás em relação a postos ocupados recentemente e se prepara para concorrer a deputado federal.

Entre os nomes estão ex-governadores como Roseana Sarney (MDB-MA), Fernando Pimentel (PT-MG) e Beto Richa (PSDB-PR), o ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE) e o ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

EUNÍCIO OLIVEIRA – Senador entre 2011 e 2018 e presidente da Casa nos dois últimos anos de mandato, Eunício atribui a sua derrota a uma ação dos irmãos Ciro e Cid Gomes, adversários dele. Os eleitos foram Cid, ex-governador, e Eduardo Girão, que defendeu o combate ao aborto e à ideologia de gênero.

Eunício enfrentou desgaste pelo inquérito baseado em delação da Odebrecht que o acusava de receber R$ 2,1 milhões em propina, caso arquivado em 2020. Ele cogita disputar governo ou Câmara.

Para unir opositores da família Gomes, cogita até aliança com o deputado Capitão Wagner (PROS), apoiador do presidente Jair Bolsonaro. Eunício é próximo ao ex-presidente Lula. “Se for candidato à Câmara, vou liderar a oposição no Ceará contra o Ciro”.

ROSEANA E LINDBERGH – Integrante de uma dos clãs mais influentes na política, Roseana foi governadora do Maranhão por quatro mandatos, senadora por um e agora quer voltar a ser deputada, cargo que ocupou há 30 anos. Após renunciar ao governo em 2014 alegando problemas de saúde, a filha do ex-presidente José Sarney chegou a anunciar aposentaria da política.

— Gostei muito de ser deputada. Foi uma honra representar meu estado e quero voltar — diz Roseana.

Afetado pelo desgaste do PT e ascensão do bolsonarismo no Rio, Lindbergh ficou em quarto na corrida ao Senado em 2018. Dois anos depois, elegeu-se vereador na capital e agora quer voltar à Câmara dos Deputados.

Romero Jucá (MDB-RR) planeja voltar ao Senado após perder por 426 votos Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

Romero Jucá trabalha para voltara a ser senador

PIMENTEL E JUCÁ – Alguns veteranos atribuem à citação em escândalos de corrupção a derrota nas urnas. É o caso de Fernando Pimentel, que quer reforçar a bancada do PT na Câmara, após perder a reeleição no pleito passado.

Ele foi alvo de delações entre 2015 e 2018, quando governou Minas Gerais, com acusações de recebimento de propina e movimentação ilegal de recursos. Sofreu quatro denúncias no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas viu sete inquéritos e uma ação penal serem arquivados.

Quem não se mostra disposto a recuar e pretende voltar ao Senado por Roraima é Romero Jucá (MDB), derrotado em 2018 por 426 votos. Seis meses antes da eleição, ele se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

BETO RICHA – Preso três vezes desde 2018, quando liderava campanha ao Senado e desistiu da candidatura, Beto Richa teve decisões favoráveis na Justiça e, segundo aliados, mira a Câmara. Alvo de oito ações, ele não tem condenações e está elegível.

Na contramão do movimento de retorno ao cenário nacional, a ex-presidente Dilma Rousseff, apesar dos apelos de setores do PT, não mostra entusiasmo em se candidatar. Em 2018, ela ficou em quarto ao concorrer ao Senado por Minas.

Estudiosos projetam ventos mais favoráveis para os veteranos em 2022. A tese é que os neófitos de 2018 ficaram na retórica contra a política tradicional e não entregaram resultados.

É UM VAIVÉM — “Em 2020, já houve mudança. Os partidos vistos de forma pejorativa em 2018 retomaram a patamares importantes” — diz a cientista política Carolina Botelho, pesquisadora do Laboratório de Neurociências Cognitiva e Social /Mackenzie e do Doxa/IESP, que acredita ser natural ver políticos tradicionais tentando caminhos mais fáceis.

— Após a tempestade, a ideia é entrar nas brechas, para não perder. É um cálculo que todo político faz — acrescenta a pesquisadora.

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NOTA DA RADAÇÃO DO BLOG – E a gente pensando (?) que já tinha se livrado deles, hein? Parece ser uma espécie de praga ou carma coletivo. (C.N.)

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