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quinta-feira, março 04, 2021

Flávio Bolsonaro disse que “não queria problema” ao negociar compra de imóvel em Brasília

Publicado em 4 de março de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Zé Dassilva (Arquivo do Google)

Aguirre Talento
O Globo

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) estava quase irreconhecível quando chegou de camiseta e bermuda para conhecer uma mansão de R$ 6 milhões, localizada na área mais cara de Brasília, que ele estava interessado em comprar. As tratativas começaram no fim do ano passado e foram conduzidas pela mulher do parlamentar, a dentista Fernanda Figueira Bolsonaro.

Durante toda a negociação, o casal buscou manter discrição e evitar qualquer tipo de holofote. Os detalhes da negociação foram relatados ao O Globo por uma testemunha que acompanhou diretamente as tratativas. A antiga proprietária e moradora da casa, a design de interiores Heleuza Maria da Silva, havia se divorciado de Juscelino Sarkis, com quem teve dois filhos, e por isso decidiu colocar o imóvel à venda.

PRIMEIRO ANÚNCIO – Ela havia ficado com a casa, mas avaliou que era grande demais para suas atuais necessidades e resolveu se mudar do local. Ainda no ano de 2018, Heleuza procurou imobiliárias e fez o primeiro anúncio da venda da mansão, por um valor de R$ 7,9 milhões. Não houve interessados. O preço foi baixando gradualmente, até chegar no valor de R$ 5,97 milhões, quando o casal Flávio e Fernanda Bolsonaro ficou sabendo do anúncio.

Com o preço mais baixo, começou a haver procura pelo imóvel. No final do ano passado, Heleuza recebeu o telefonema de um corretor de imóveis, que agendou um horário para que uma mulher interessada fosse conhecer a casa. Seria às 17h. Coincidentemente neste mesmo dia, outro corretor lhe telefonou para marcar uma outra visita. Heleuza afirmou que não tinha disponibilidade porque já tinha um compromisso. O corretor insistiu, e a proprietária concordou em receber essa outra pessoa já à noite, às 19h. O nome dela: Fernanda.

CONDIÇÕES – Nesse dia, a esposa de Flávio Bolsonaro foi até o local acompanhada do seu corretor de imóveis e adorou a mansão. Heleuza lhe relatou as condições de pagamento, prazos e avisou que já tinha diminuído o preço bem abaixo do valor de mercado. Fernanda concordou com todas as premissas, disse que havia gostado da casa e avisou que iria conversar com seu marido sobre o assunto e daria um retorno.

No dia seguinte, Fernanda telefonou para a proprietária e perguntou se poderia levar o marido para conhecer o local. Ficou combinado que o corretor imobiliário da proprietária estaria no local, e o casal levaria seu corretor também. Pouco tempo depois, Flávio e Fernanda chegaram acompanhados do corretor, de um assessor e também de suas duas filhas.

Flávio não se identificou com o sobrenome “Bolsonaro”. Cumprimentou a proprietária com educação e discrição. Mas, quando percebeu quem era o comprador, Heleuza não escondeu seu espanto. Por isso, ela deixou claro que toda a construção era regularizada e com os impostos em dia.

“NENHUM PROBLEMA” – “Tem muitas casas aqui no Lago Sul que os proprietários constroem uma parte inicial, tiram o Habite-se, depois constroem varanda gourmet, piscina e várias outras coisas. O meu alvará de construção é total da casa, tudo pago, IPTU em dia. Não quero nenhum problema para mim”, relatou a proprietária, segundo uma testemunha que presenciou o diálogo.

Foi nesse momento que Flávio relatou seus receios sobre a transação. “Nem eu quero problema pra mim. Eu já estou muito em evidência, estou sendo muito massacrado e injustiçado. Não quero problema pra mim nem pra você, nem paras minhas filhas. Quero tudo registrado, tudo legalizado”, afirmou, de acordo com uma testemunha.

Na conversa, eles acertaram as condições iniciais de pagamento. Flávio relatou que iria solicitar um financiamento para pagar parte da compra. O restante, segundo o acerto, seria pago por meio de transferências bancárias em parcelas a serem quitadas até junho. Os detalhes foram combinados depois por meio dos corretores: o pagamento de um sinal de R$ 200 mil para garantir o negócio, e juros de 1% ao mês nas parcelas que seriam quitadas até junho.

PAGAMENTOS – De acordo com nota divulgada pelos advogados da família Sarkis, Flávio Bolsonaro pagou R$ 200 mil em 23 de novembro, depois repassou R$ 300 mil em 10 de dezembro e R$ 590 mil em 11 de dezembro. Os pagamentos totalizaram R$ 1.090.000,00. Ainda estão pendentes cerca de R$ 2 milhões, que devem ser quitados até junho.

A nota contradiz a escritura de compra e venda, na qual estava registrado que “os vendedores declaram já haver recebido dos compradores o valor relativo à parcela de recursos próprios, indicada em recursos próprios do item preço da compra e venda/forma de pagamento”. Portanto, a compra ainda não foi totalmente quitada, o que está previsto para ocorrer até junho, segundo fontes que acompanharam o negócio.

O ex-marido de Heleuza, Juscelino Sarkis, não chegou a acompanhar essa visita. Ele foi chamado apenas posteriormente para ter conhecimento das negociações e assinar os documentos relativos ao negócio. Um assessor de Flávio assumiu a parte burocrática da transação, mas avisou que seu nome “não poderia aparecer” na transação.

SEM DINHEIRO PARA MOBÍLIA – Flávio e Fernanda demonstraram interesse em comprar também toda a mobília da casa. Heleuza concordou com a venda, mas avisou que o valor teria que ser negociado à parte. Flávio estava especialmente interessado nos equipamentos da academia que já existia no local. O valor solicitado pela proprietária, entretanto, frustrou o casal. Flávio avisou que não tinha dinheiro para adquirir a mobília e que, então, iria trazer sua mudança do Rio de Janeiro para ocupar a casa.

Já no início deste ano, o senador se mudou com sua família para a nova casa, mas a mobília ainda está incompleta. Deu início a alguns reparos, como a pintura das paredes e outros itens da casa que precisavam de tratamento.

NOTA – Em nota divulgada nesta quarta-feira, dia 2, o advogado Breno Sarkis afirmou que “até o presente momento todos os termos contratados têm sido devidamente adimplidos”. Em fevereiro, o financiamento do BRB no valor de R$ 3,1 milhões foi liberado e creditado na conta dos proprietários.

O senador Flávio Bolsonaro também tem negado irregularidades no negócio. Disse que a compra foi efetivada com valores provenientes da venda de um imóvel no Rio e da venda de sua participação em uma loja de chocolates.

Muitas mortes por Covid-19 poderiam ter sido evitadas e é legítimo o ‘sentimento de abandono’, diz Barroso


País passa por um momento de desvalorização da vida, disse o ministro

Gabriel Palma
G1 / TV Globo

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse nesta quinta-feira, dia 4, na abertura da sessão da Corte eleitoral, que muitas das mortes por Covid-19 no país eram evitáveis e que é legítimo o “sentimento de abandono Brasil afora”.

Barroso disse ainda que o país passa por um momento de desvalorização da vida. O ministro lembrou o recorde negativo de 1.840 mortes registradas em 24h na quarta-feira, dia 3. O Brasil passa pelo pior momento desde que a pandemia começou, no início de 2020.

RECORDES NEGATIVOS – “Nós tivemos na data de ontem [quarta-feira] 1.840 mortos pela Covid-19 no Brasil. Nós estamos batendo recordes negativos. Algumas dessas mortes eram, como em toda parte do mundo, inevitáveis, mas, muitas, evitáveis. Nós estamos, infelizmente, vivendo um momento de desvalorização da vida, em que pessoas nos deixam e passam a ser tratadas puramente como números. É muito triste o que está acontecendo no Brasil, e é legitimo o sentimento de abandono que as pessoas têm pelo Brasil afora”.

A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.332. A variação foi de 29% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença. Já são 42 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil; 7 dias acima de 1,1 mil; e, pelo quarto dia, a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram cinco recordes seguidos de sábado até aqui.

RISCO – Diversos estados enfrentam escassez de vagas em UTIs, correndo o risco de ver o sistema de saúde entrar em colapso. Em meio à crise sanitária, governos estaduais e o governo federal não conseguem se entender sobre uma estratégia comum para combater a pandemia.

O presidente Jair Bolsonaro é contrário às medidas de restrição de mobilidade, que foram intensificadas por diversos governadores nos últimos dias para conter o avanço da doença.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
O Brasil tem que lutar contra a pandemia e precisa diariamente aturar um mandatário negacionista que contribui de tudo quanto é forma para que os números cresçam ainda mais, ignorando a importância da vacinação e promovendo aglomerações, além de incentivar que as pessoas não usem máscaras e vivam normalmente de acordo com a sua necropolítica e a fantasiosa realidade genocida sob a qual impera. Além disso, é estarrecedora a irresponsabilidade de outras milhares de pessoas, inclusive jovens, que vão contra as ações necessárias e acham mais importante promover festas e se divertirem do que prevenir inclusive os seus familiares. Os médicos já não suportam mais a sobrecarga de trabalho, os hospitais não dão conta, mas muita gente não está nem aí, desvalorizando a própria vida e a dos demais. É surpreendente ver que nem uma pandemia está sendo capaz de ressignificar valores. (Marcelo Copelli)

Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?’, diz Bolsonaro após quase 260 mil mortos pela Covid


Incompetente e irresponsável, Bolsonaro dá provas de sua insanidade

Daniel Gullino
O Globo

O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) afirmou nesta quinta-feira, dia 4, que é preciso parar de “frescura” e “mimimi” com a pandemia de Covid-19 e questionou até quando as pessoas ficarão “chorando”. Para Bolsonaro, é preciso “enfrentar nossos problemas”. O novo coronavírus já matou quase 260 mil brasileiros, e a mortes estão em alta, batendo recordes nos últimos dias.

A declaração ocorreu durante inauguração de um trecho da ferrovia Norte-Sul, em São Simão (GO). O presidente elogiou produtores rurais por terem continuado trabalhando durante a pandemia e questionou em seguida “onde vai parar o Brasil se nós pararmos”, em referência a medidas que estão sendo tomadas por governadores e prefeitos em todo o país para diminuir a circulação de pessoas, em uma tentativa de frear o avanço da Covid-19.

“FRESCURA” – “Vocês (produtores rurais) não ficaram em casa, não se acovardaram. Nós temos que enfrentar nossos problemas. Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas. Respeitar, obviamente, os mais idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades. Mas onde vai parar o Brasil se só pararmos?”, disse Bolsonaro.

Na quarta-feira, o Brasil bateu, pelo segundo dia consecutivo, o recorde de registros de mortes em 24h. Foram 1.840 óbitos contabilizados pelas secretarias estaduais de saúde. A média móvel dos últimos sete dias também bateu um novo recorde: 1.332. É o quinto dia consecutivo em que isto ocorre.

Nesta quinta, Bolsonaro disse lamentar as mortes, mas afirmou que “tem que ter uma solução”. “Até quando vão ficar dentro de casa, até quando vai se fechar tudo? Ninguém aguenta mais isso. Lamentamos as mortes, repito, mas tem que ter uma solução. Tudo tem que ter um responsável”, disse.

“NÃO TEM DINHEIRO”  – Depois, negou que privilegie a economia em detrimento da saúde e afirmou que a economia é importante inclusive para comprar vacinas: “Lamento as mortes, repito. Antes que comecem a falar por aí, essa imprensa, que eu estou ignorando mortes e pensando em economia. Por que vocês não ouvem falar de vacina em países da África? Ou em alguns países aqui da América do Sul? Porque não tem dinheiro. Não tem economia, então não tem vacina. Se nós destruirmos nossa economia, podem esquecer um monte de coisa”.

Bolsonaro fez um “apelo” a governadores e prefeitos contra o fechamento de comércio e disse que “o povo quer trabalhar”: “Eu apelo aqui, já que me foi castrada a autoridade, para (que) governadores e prefeitos repensem a política do fechar tudo. O povo quer trabalhar! Venham para o meio do povo, conversem com o povo! Não fiquem me acusando de fazer aglomeração, aqui tem aglomeração, em todo lugar tem”.

Para o presidente, toda atividade que ajuda no sustento das pessoas é essencial: “A grande maioria tem que trabalhar. Quando se fala `essa atividade é essencial, aquela não´. Atividade essencial é toda aquela necessária para o chefe de família levar o pão para dentro de casa, porra”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A estratégia genocida de Bolsonaro é empurrar todos que puder para as ruas, no estilo roleta russa, sob a justificativa que a economia não pode parar. Em nenhum momento assumiu o seu papel de presidente eleito, conduzindo a nação e buscando unir interesses aliados às ações de prevenção com a efetivação de soluções. Preferiu o negacionismo, a cloroquina e as aglomerações em plena pandemia. Agora, tem a insensibilidade de afrontar o sofrimento de milhares de famílias. Conforme dito nessa Tribuna, o seu impedimento não afronta à democracia. É uma questão emergencial em defesa da vida. (Marcelo Copelli)

Ministério Público do Rio acaba com grupo que investigava Flávio e Carluxo nas ‘rachadinhas’

Publicado em 4 de março de 2021 por Tribuna da Internet

Funções irão para grupo de combate ao crime organizado

Italo Nogueira
Folha

O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, decidiu encerrar as atividades do grupo responsável pelas investigações sobre corrupção no Rio de Janeiro. Entre as apurações tocadas por ele estavam as que miram o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

As atividades do Gaecc (Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção) serão absorvidas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado), que investiga crimes relacionados à milícia e ao tráfico de drogas.

CASO MARIELLE – Entre as apurações sob responsabilidade pelo Gaeco está o homicídio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes. O Gaeco terá um núcleo dedicado ao combate à corrupção, de acordo com resolução publicada no Diário Oficial desta quinta-feira, dia 4.

Apesar do aumento de atribuição, o Gaeco teve uma redução no número de integrantes. Enquanto na administração anterior, o grupo contava com 28 integrantes (sendo 6 exclusivos), a atual formatação conta, até agora, com 15 membros (sendo 5 exclusivos).

O Gaecc foi o responsável pela apuração do caso da “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Assembleia Legislativa. Ele deixou o caso após o Tribunal de Justiça entender que o senador tinha direito ao foro especial destinado aos deputados estaduais, cargo que ocupava à época dos fatos investigados.

FUNCIONÁRIOS FANTASMAS – O grupo também assumiu a apuração contra Carlos Bolsonaro. O vereador é investigado sob suspeita de empregar funcionários fantasmas em seu gabinete na Câmara Municipal. Promotores avaliam se havia também um esquema de “rachadinha” semelhante ao descrito pelo MP-RJ no caso de Flávio.

Mais votado na eleição interna do MP-RJ, Mattos assumiu o cargo em 15 de janeiro após uma intensa articulação política para reduzir a rejeição ao seu nome no entorno da família do presidente Jair Bolsonaro. Ele foi nomeado pelo governador interino, Cláudio Castro (PSC).

A resolução que criou o grupo não exige mais que as medidas judiciais propostas por ele sejam submetidas ao procurador-geral de Justiça, determinação feita no período de transição. Todas as investigações em curso do Gaec e do Gaeco serão devolvidas aos promotores naturais para que decidam se querem ou não manter o auxílio dos grupos especializados.

INTERRUPÇÃO – Novo pedido de apoio será submetido a um coordenador dos grupos especializados, vinculado ao gabinete de Mattos.Os grupos especializados só atuam após solicitação de auxílio do promotor natural do caso. Este membro pode tanto delegar toda a investigação ao grupo como participar dela, bem como interromper a divisão de trabalho quando julgar conveniente.

Na prática, os promotores naturais —lotados em Promotorias “comuns”— acabavam por delegar as investigações mais complexas aos grupos, que contam com uma estrutura maior e uma quantidade menor de casos. É esta atuação mais “independente” que está suspensa temporariamente pela nova resolução.

Mattos havia criticado após tomar posse o tamanho alcançado pelos grupos especializados na última gestão em detrimento dos promotores que atuam na ponta do órgão.

“CRESCENDO DEMAIS” – “Os Grupos de Atuação Especializada executam um bom trabalho, mas estavam crescendo demais em acervo e atribuições. Temos sete destes grupos já estruturados e, neste ritmo, teríamos no futuro quase que um novo Ministério Público dentro do MP-RJ”, afirmou Mattos em reunião do Conselho Superior do MP-RJ no último dia 11.

“Buscamos, por meio das alterações, garantir apoio ao promotor e ao procurador. Os membros que estão no front, atuando, serão objeto de muita atenção por parte da atual administração superior”, disse o procurador-geral de Justiça.

Aras diz que lutará com ‘unhas e dentes’ contra decisão de Fachin que rejeitar arquivamento de denúncia contra Lira

Publicado em 4 de março de 2021 por Tribuna da Internet

Aras argumenta que Fachin assume o papel de acusação

Bela Megale
O Globo

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de rejeitar o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para arquivar uma denúncia contra Arthur Lira (PP-AL) deixou Augusto Aras de cabelo em pé. O procurador-geral da República promete lutar com “unhas e dentes” para colocar um ponto final na ação.

Aras argumenta que, ao ignorar o pedido de arquivamento da PGR e levar a ação penal para ser julgada no plenário, Fachin assume o papel de acusação e deixa de ficar equidistante do caso, o que se espera de um juiz.

“RISCOS” – O PGR diz que a atitude traz “riscos de enfraquecer o Ministério Público”, pois, dessa maneira, os promotores de justiça do país afora não terão mais o domínio da ação penal. Para ele, o feito de Fachin abre brecha para que juízes passem a atuar como titulares dos processos.

Aras garantiu a interlocutores que “vai lutar” para que o MP não perca um dos mais importantes poderes que tem que é o de ser titular exclusivo da ação penal, o chamado “Domunus Litis”.

O caso que envolve o presidente da Câmara foi atípico. Arthur Lira foi acusado de corrupção passiva pelo suposto recebimento de propina de R$ 1,6 milhões da Queiroz Galvão pelas obras da empreiteira na Petrobras e chegou a ser alvo de uma denúncia feita pela equipe de Aras. Três meses depois, porém, a PGR voltou atrás e pediu arquivamento da investigação.

TUM ADVOGA FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS E AGROPECUÁRIOS

 Publicado em: 04/03/2021 07:31

Setor responsável: Notícia



O deputado Tum (PSC) pediu ao governador Rui Costa que inclua os estabelecimentos que atuam com comércio de produtos agropecuários e veterinários na lista de atividade essencial do Decreto 20.254 de 25 de fevereiro de 2021. O pleito consta em indicação apresentada pelo parlamentar à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
O intuito, explica Tum, é fazer com que novas medidas restritivas implementadas em razão do avanço da pandemia de Covid-19 não resultem na inoperância dos estabelecimentos mencionados no texto. “Objetivando manter o serviço à comunidade e garantir o fornecimento de insumos ao homem do campo, é que solicitamos o importante apoio do Estado para que haja continuidade irrestrita e relevante dessas atividades, assegurando-lhes à saúde financeira das empresas, sobretudo preservando a empregabilidade e a renda das famílias”, justificou o deputado.
O decreto estadual que instituiu o chamado ‘lockdown’ autorizou o funcionamento apenas de serviços essenciais e atividades relacionadas a saúde, além da comercialização de gêneros alimentícios, feiras livres, segurança e ao enfrentamento da pandemia, o transporte e o serviço de entrega de medicamentos e demais insumos necessários para manutenção das atividades de saúde.
Para Tum, os setores agropecuários e veterinários são essenciais para a sociedade. “Eles precisam, mais do que nunca, manter seu fluxo com o objetivo de atender e abastecer a sociedade nesse período crítico frente a pandemia. Por entender que são essenciais para a manutenção dessa importante atividade econômica, a classe não está tendo condição especial para seguir funcionando nos horários restritos e impostos pelo recente decreto governamental”, apontou o parlamentar.
O parlamentar defendeu ainda que o comércio de insumos agropecuários e veterinários continuem operando para fornecer aos produtores rurais os insumos necessários para a produção agrícola.

http://www.al.ba.gov.br/midia-center/noticias/50981

O que fazer ao testar positivo para Covid-19? Prefeitura de SSA divulga recomendações

O que fazer ao testar positivo para Covid-19? Prefeitura de SSA divulga recomendações
Foto: Betto Jr/ Secom PMS

Com o aumento acelerado de casos de coronavírus na Bahia, a Prefeitura de Salvador decidiu fazer uma série de recomendações para orientar as pessoas sobre como agir diante um diagnóstico de Covid-19. As sugestões são da infectologista Adielma Nizarala, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Ela foi a responsável pelas dicas que abrangem tanto o momento da infecção quanto o período de recuperação do indivíduo. Veja abaixo:

 

- Quem recebeu o diagnóstico e está sem sintomas deve fazer o isolamento domiciliar e utilizar a máscara. Se morar com outras pessoas, o ideal é se isolar em determinado cômodo da casa, mas, se isso não for possível, o indivíduo deve manter o uso de máscara junto a seus familiares;

 

- Quando o paciente apresenta sintomas leves, como coriza, dor de cabeça e febre baixa, deve procurar uma unidade de atenção primária, a exemplo das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Se os sintomas forem graves, o local indicado para o atendimento são as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os gripários, construídos justamente para atender pessoas com sintomas das síndromes virais;

 

- Para todos os infectados, sintomáticos ou assintomáticos, uma recomendação geral é se hidratar e se alimentar bem, além de evitar bebidas alcoólicas para ajudar o corpo a combater o vírus. A infectologista alerta ainda a não utilizar suplementos dietéticos, a exemplo de vitaminas C e D, ou qualquer outro medicamento sem a recomendação de um profissional de saúde, pois eles não ajudam a evitar ou melhorar os sintomas da doença;

 

- Para os indivíduos com suspeita de Covid-19, Adielma sugere que não façam o teste logo no primeiro dia de sintoma para que não haja um falso negativo. “Espera completar as 72 horas. Se possível, para que não haja dúvidas, faça o teste no quarto dia de manhã. Eu digo isso porque às vezes a pessoa começa a ter os sintomas à noite e no terceiro dia de manhã já quer fazer o RT-PCR. No entanto, nesse caso, as 72 horas de sintomatologia ainda não terão sido completadas”, pontua.

 

- Quanto à retomada, Adielma explica que ela deve ocorrer no 14º dia de apresentação dos sintomas da doença, mas sem abrir mão das medidas de precaução.

 

Até o momento, a Secretaria Municipal de Saúde já realizou mais de 325 mil testes de diferentes tipos para a detecção da doença. Eles podem ser realizados em postos de saúde, nas UPAs e em pontos estratégicos dos bairros que contam com medidas regionalizadas complementares:  Pituba (Praça Ana Lúcia Magalhães), Brotas (final de linha), Itapuã (USF do bairro), São Marcos (Escola Municipal Clériston Andrade), Fazenda Grande do Retiro (Final de Linha) e Pernambués (Escola Municipal Hildete Bahia).

 

Números contabilizados até a manhã desta quinta-feira (4) indicam que Salvador tem 150.526 casos de coronavírus, sendo 144.410 deles de pessoas já recuperadas. Desde o início da pandemia, a capital registra 3.804 mortes pela doença.

Bahia Notícias

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