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domingo, agosto 02, 2020

Gilmar diz que enfrentamento da pandemia só não é mais grave em razão do SUS e dos governadores


Gilmar diz que 92 mil mortes são constrangimento para Brasil
Renato Machado
Folha
O Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes voltou a criticar duramente neste sábado, dia 1º, a condução do governo federal no enfrentamento da pandemia do coronavírus, afirmando que vivemos uma situação de “constrangimento” e que há uma “certa ausência de atuação” do Ministério da Saúde.
Gilmar também afirmou que a situação apenas não é mais massacrante por conta da atuação dos governadores e do SUS (Sistema Único de Saúde).As declarações do ministro foram dadas durante transmissão ao vivo promovida pelo Instituto de Direito Público.
CONSTRANGIMENTO – O ministro do STF disse que estamos chegando ao “macabro” número de 100 mil mortos, em um campeonato extremamente constrangedor de que quem registra mais óbitos. “Eu acredito que nós estamos agora em tempos de pandemia com esse alto constrangimento que estamos a enfrentar, são mais de 92 mil mortos a esta altura e nos avizinhamos desse macabro número de 100 mil mortos no Brasil, um campeonato extremamente constrangedor que nós nunca gostaríamos de vencer”, disse.
“Não obstante, me parece que não chegamos a resultados ainda mais massacrantes ainda piores graças ao SUS e isso tem sido falado pelo ex-ministro [Luiz Henrique] Mandetta. Ele se revela um grande ativo nesse contexto. E, acho, graças às ações dos governadores, que foram extremamente pró-ativos nesse contexto”.Ao criticar o governo federal, Gilmar afirmou que a “cabeça do sistema” está extremamente “comprometida”.
“Vemos quase que uma certa ausência de atuação por parte do Ministério da Saúde. Nós vemos que aquilo que os burocratas chamam de cabeça do sistema acabou sendo comprometida. Isso é extremamente grave”, completou. No mês passado, ao se referir à situação da Covid-19 no Brasil, Gilmar afirmou que o Exército se associava a um genocídio. A pasta da Saúde é comandada interinamente há mais de dois meses pelo general Eduardo Pazuello.
NOTA – Como resposta, o Ministério da Defesa divulgou uma nota assinada pelo ministro Fernando Azevedo e Silva e pelos comandantes das três Forças, na qual repudiaram “veementemente” as declarações do ministro e disseram que esses comentários causavam indignação.
O Ministério da Defesa acionou a PGR (Procuradoria-Geral da República), que ingressou com uma representação contra o ministro. O vice-presidente Hamilton Mourão também disse que Gilmar havia “cruzado a linha da bola”. A crise se arrefeceu após telefonema do presidente Jair Bolsonaro ao ministro. Gilmar também conversou com Pazuello.

Piada do Ano! Bolsonaro diz que seu governo é o que mais combate a corrupção


Bolsonaro de moto
Bolsonaro saiu de moto, sem máscara. para ir a uma padaria
Francisco Carlos de AssisEstadão 02
O presidente Jair Bolsonaro recorreu à sua conta no Facebook na manhã deste domingo, 2, para defender seu governo de críticas que recebeu durante a semana por, supostamente, ter relaxado no combate à corrupção. “O maior programa de combate à corrupção foi executado por mim ao não lotear cargos estratégicos, como, por exemplo, as presidências das estatais”, escreveu o presidente.
Bolsonaro, pelo texto que postou no Facebook, não quer ver colada à sua imagem a pecha de presidente tolerante com a corrupção.
SEM INTERFERIR – “A Polícia Federal goza de total liberdade em sua missão. Nunca interferi, e nem poderia, em absolutamente nada”, escreveu o presidente em uma clara resposta ao ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que no bojo das repercussões sobre as declarações de Aras, voltou a bater na tecla de que Bolsonaro teria tentado interferir na Polícia Federal.
“No corrente ano a PF contará com mais 600 profissionais, bem como o novo ministro da Justiça anunciou concurso para mais 2 mil vagas. Com a troca do ministro da Justiça, como por um passe de mágica, várias e diversificadas operações foram executadas. A PRF [Polícia Rodoviária Federal], por sua vez, quase triplicou a apreensão de drogas com o novo ministro”, escreveu Bolsonaro.
Ainda segundo o presidente, qualquer operação, de combate à corrupção ou não, deve ser conduzida nos limites da lei. “E assim tem sido feito em meu governo”.
“Quanto às operações conduzidas por outro Poder, quem responde pelas mesmas não sou eu. Com orgulho digo: estamos há 18 meses sem qualquer denúncia de corrupção. Isso tem incomodado parte da imprensa e os derrotados de 2018”, publicou Bolsonaro, esquecido das investigações sobre seus próprios filhos.
CASO LAVA JATO – As críticas a uma virtual leniência do governo federal com corrupção ganharam força na esteira da ofensiva do procurador geral da República, Augusto Aras, contra a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. As declarações de Aras lançaram dúvidas sobre o destino da operação que desmontou um esquema bilionário de corrupção e que já repatriou cerca de R$ 4 bilhões que estavam no exterior.
A luta contra a corrupção, segundo disse esta semana o Senador Major Olímpio (PSL-SP), foi uma das principais promessas de campanha que levaram o Capitão da Reserva do Exército ao Palácio do Planalto. Segundo o senador, o presidente não está cumprindo esta promessa, pelo qual ele atribuiu nota 5 ao governo Bolsonaro.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Aos poucos, o falso Bolsonaro Zen vai saindo de cena, para dar espaço ao verdadeiro Bolsonaro, que aproveitou o domingo para fazer uma Piada do Ano, dizendo que está combatendo a corrupção, embora na verdade esteja empenhado em destruir a Lava Jato. Quanto ao loteamento de cargos públicos, está aí o Centrão que não me deixa mentir. Portanto, a 
piada realmente é boa. (C.N.)

Bolsonaro desautoriza Guedes e garante que não haverá aumento de impostos


Bolsonaro passa Carnaval em base militar em SP; primeira-dama fica ...
Sem máscara, Bolsonaro cumprimentou seus aliados na padaria
Por G1 — Brasília
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (2) que a eventual criação de um novo imposto deve ser acompanhada de desonerações ou extinção de algum tributo atualmente em vigor. O presidente disse que o governo não pretende aumentar a carga tributária. Segundo ele, “ninguém aguenta pagar mais imposto”.
A criação de um novo imposto vem sendo discutida pela equipe econômica do governo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já sugeriu uma cobrança sobre transações eletrônicas, nos moldes da antiga CPMF.
NA PADARIA – Bolsonaro foi questionado sobre o tema por jornalistas durante uma visita a uma padaria em Brasília, em seu passeio de moto.
“Não tem aumento de carga tributária. Pode substituir imposto. Mas ninguém aguenta pagar mais imposto”, afirmou o presidente. Bolsonaro disse ainda que tem conversado com Guedes sobre compensações para o eventual novo imposto, como por exemplo a revisão na tabela do Imposto de Renda.
“O que eu falei com o Paulo Guedes. Pode ser o imposto que você quiser. Tem que ver do outro lado o que vai deixar de existir. Se vai diminuir a Tabela do Imposto de Renda, fazer desoneração, acabar com o IPI [Imposto sobre Produto Industrializado]. Tem que botar os dois lados da balança”, completou o presidente.
BANCO DO BRASIL – Bolsonaro também disse que está praticamente confirmado o nome do executivo André Brandão para a presidência do Banco do Brasil. A vaga foi aberta com a saída de Rubem Novaes do cargo, há dez dias. Brandão é presidente do HSBC no país. A informação de que o governo estava prestes a acertar com ele foi antecipada pela jornalista Cristiana Lôbo na GloboNews e no blog dela, no G1, na sexta-feira (31).
“Parece que está fechado. Falei hoje [domingo] com o Paulo Guedes”, afirmou Bolsonaro.
Um repórter perguntou se o nome para a vaga será mesmo o de Brandão. “É. Vou falar com o Paulo Guedes amanhã. Você sabe que eu tenho total confiança no Paulo Guedes e ele que sabe como deve funcionar o Banco do Brasil”, respondeu o presidente.
CRÍTICA A GOVERNADORES – Bolsonaro voltou a criticar governadores pelas medidas tomadas contra o coronavírus. Segundo o presidente, o isolamento social e o fechamento do comércio prejudicaram a economia de forma desnecessária. O presidente entende que deveria ter sido adotado um isolamento mais brando, ao contrário do que recomendam autoridades de saúde do mundo inteiro, como a Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Eu sempre falei que era vida e emprego. Vocês desceram o cacete em mim o tempo todo. Chegaram até a me chamar de genocida […] Os [trabalhadores] informais foram simplesmente dizimados”, disse o presidente.
Ele afirmou ainda que não é possível o governo estender o pagamento do auxílio emergencial para trabalhadores informais afetados pela pandemia. Segundo Bolsonaro, isso seria “arrebentar” a economia do país. O auxílio começou a ser pago em maio. Inicialmente, teria três parcelas mensais, que foram estendidas para mais duas.
ESTADOS QUEBRADOS – “Alguns [governadores] estão defendendo o auxílio emergencial indefinido. Esses mesmos governadores que quebraram seus estados. Só que por mês dá R$ 50 bilhões. Vou arrebentar com a economia do Brasil”, concluiu Bolsonaro.
Às 13h deste domingo, o Brasil registrava 93.659 mortos por Covid-19 desde o início da pandemia.
Há duas semanas, dias antes de anunciar que havia se curado da Covid-19, Bolsonaro andou de moto na área externa do palácio e, sem máscara, conversou com garis que limpavam o local. Na quinta-feira (30), ele disse que estava tomando antibióticos para combater “um pouco de infecção” no pulmão.

Carreata Brejo Grande ato irresponsável

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"Embora a Constituição da República garanta o direito de reunião das pessoas (CF, art. 5º, XVI), a conjuntura atual permite a restrição do exercício desse direito, a fim de que se proteja outro direito fundamental, que é o direito à saúde."
Corroborando os riscos potenciais gerados pelas aglomerações das carreatas, vale ver a notícia de uma médica no Ceará que teria falecido após ter contraído o novo Corona vírus em uma carreata organizada naquele Estado, o que vai na mesma linha do que está dito acima, no sentido de serem as carreatas em si ambientes favoráveis à transmissão do vírus9. " (9 Portal JC. “No Ceará, médica contrária ao isolamento social morre vítima de coronavírus”. Disponível em https://jc.ne10.uol.com.br/brasil/2020/04/5605685-no-ceara--medica-contraria-ao-isolamento-socialmorre-vitima-de-coronavirus.html 

Estamos diante de um acinte ao povo de Jeremoabo, desrespeito as autoridades, e tripudiando aos que contraíram COVID-19 e aos familiares dos que foram abatidos por essa pandemia.

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O papel da imprensa é mostrar a população através de provas e fatos o que está acontecendo e levando ao seu conhecimento  das autoridades.
O prefeito de Jeremoabo resolveu desrespeitar e desacatar a todos achando-se acima da Lei e desrespeitando protocolos mundiais, verdadeiro atentado a saúde e a vida.
Além disso, desrespeitou a Legislação Eleitoral antecipando a campanha eleitoral e pedindo votos, basta analisar o pronunciamento do vice prefeito no dia de ontem, do Vereador Ivande hoje,  com outros pre-candidatos. 
Os videos e fotos comprovam a irresponsabilidade, a aglomeração  os abraços e a disseminação do vírus do COVIID-19.
Só queria saber o que impede aos vereadores da oposição acionar seus advogados em proteção a vida de todos Jeremoabenses ingressar com uma Representação perante o Ministério Público Estadual, já que caso semelhante ao que está acontecendo em Jeremoabo onde a Lei é respeitada e cumprida o Ministério Público entrou em Ação.
Pelo novo calendário eleitoral, a campanha de rua terá início após os registros de candidatura em 26 de setembro. Qualquer manifestação anterior a isso, principalmente com uso de dinheiro público, pode ser considerado crime eleitoral.
Exemplo de onde a coisa funciona e os Vereadores acionam o Ministério Público
O Ministério Público Estadual abriu um procedimento para investigar uma carreata que ocorreu na noite de segunda-feira (13) no município de Coreaú. O ato reuniu várias pessoas em carros e motos e houve até queima de fogos, tudo em meio à pandemia do novo coronavírus.
Diante dos vídeos que circularam nas redes sociais, mostrando aglomeração de pessoas, o promotor do município, Irapuã Dionísio, abriu um procedimento para investigar a realização do ato. Ele pretende averiguar se pode se configurar crime eleitoral. O prefeito da Cidade é pré-candidato à reeleição.
Comício e aglomeração no Brejo Grade
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, carro e atividades ao ar livre

Justiça proíbe carreatas e passeatas durante pandemia do coronavírus em Campo Grande, anuncia prefeito Marquinhos Trad  disse  que  a decisão é um reconhecimento do ato  de  ilegalidade  de  aglomeração     .Por Ricardo Freitas, G1 MS

Ministério Público investiga carreata em meio à pandemia em Coreaú

Aglomeração de pessoas teria sido para comemorar asfaltamento de ruas; ato pode configurar crime eleitoral e de desrespeito ao decreto de isolamento social

O Ministério Público Estadual abriu um procedimento para investigar uma carreata que ocorreu na noite de segunda-feira (13) no município de Coreaú. O ato reuniu várias pessoas em carros e motos e houve até queima de fogos, tudo em meio à pandemia do novo coronavírus.
Segundo moradores do distrito de Ubaúna, o evento teria acontecido em comemoração a ações de asfaltamento nas ruas do distrito e teria sido feito por apoiadores do prefeito da Cidade, Carlos Roner. O gestor, que não participou do episódio, nega que tenha qualquer relação com a carreata.
Diante dos vídeos que circularam nas redes sociais, mostrando aglomeração de pessoas, o promotor do município, Irapuã Dionísio, abriu um procedimento para investigar a realização do ato. Ele pretende averiguar se pode se configurar crime eleitoral. O prefeito da Cidade é pré-candidato à reeleição.
O procedimento não configura uma ação judicial e tem até 90 dias para ser concluído, mas o promotor assegura que quer encerrar em 45, após ouvir os envolvidos.
"Pode ter sido uma carreata espontânea, mas já abrimos um procedimento para investigar o caso. Vamos notificar a Prefeitura para se manifestar e ouvir os envolvidos", disse o promotor, ao reiteirar que o movimento poderia indicar crime previsto no artigo 73 da Lei Eleitoral, que estipula as condutas vedadas a agentes públicos.
Além disso, o representante do Ministério Público encaminhou os vídeos ao delegado do município para que investigue crimes relacionados ao descumprimento do decreto do governador Camilo Santana de isolamento social por conta da pandemia do coronavírus. 
Comunicado nas redes
Em nota, também nas redes sociais, o prefeito Carlos Roner reforça que não tem qualquer relação com a carreata. Ele disse ainda ser favorável à liberdade de manifestação, mas que é ser contra a aglomeração de pessoas diante do momento grave da pandemia do coronavírus.
Nota da redação deste Blog - Será que só em Jeremoabo vale tudo, o prefeito está acima da Lei?

Efeito coronavírus ! TSE lançará campanha para evitar ‘apagão’ de mesários

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TSE  instituiu uma consultoria sanitária para definir protocolos
Pedro Venceslau
Estadão
“Se eu for convocada vou tentar de alguma forma a liberação na Justiça Eleitoral ou cobrar dos cartórios medidas de proteção”, disse a publicitária Mariana Marcondes, de 28 anos. Mesária na eleição municipal de 2012, ela se recorda dos momentos de concentração de pessoas quando os eleitores vão às urnas. “Depois de encerrada a votação se forma uma aglomeração para devolver livros, urnas e imprimir os boletins.”
Diante do cenário incerto da pandemia do coronavírus para os próximos meses, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está especialmente preocupado com o possível “apagão” em uma etapa-chave do processo das eleições municipais deste ano: a convocação de mesários.
NO RADAR – O processo, que será deflagrado na primeira semana de agosto, precisa reunir um exército de 2 milhões de pessoas, entre voluntários e convocados. Os nomes que já atuaram na função em eleições passadas são os primeiros no radar dos tribunais regionais eleitorais, mas especialistas e ex-desembargadores temem que uma onda de atestados médicos e a judicialização das convocações abram um vácuo sem precedentes na função.
Mesária em três eleições consecutivas, sendo a última em 2016, a assessora Mayra Angels, de 28 anos, lembra que este ano os representantes da Justiça Eleitoral que compõem a mesa receptora de votos terão de ficar três horas a mais na sala de votação após decisão do TSE. “Isso aumenta a exposição. A pandemia vai assustar as pessoas que forem convocadas. Tomamos todos os dias cuidados dentro de casa, mas há muito compartilhamento de material e documento para conferir no dia da votação”, disse.
Já o assistente de compras Cláudio Soares, de 46 anos, que foi mesário por seis eleições e chegou a presidente de mesa, afirmou que, em caso de problema técnico na urna, é inevitável que se forme uma fila, o que pode gerar tumulto na seção. “Se eu fosse convocado, pediria dispensa por questões sanitárias.”
CAMPANHA – Para evitar um “apagão” de mesários, o TSE vai lançar uma ação midiática no mês que vem. O primeiro passo será uma campanha nacional na TV protagonizada pelo médico Dráuzio Varela estimulando voluntários e garantindo que o processo será feito sob um rígido protocolo de proteção sanitária. Em outra frente, a Corte deve fechar convênios com universidades, funcionários públicos e, em último caso, até com o Exército para montar a rede de mesários.
“A principal preocupação do TSE é garantir que as eleições municipais sejam seguras para eleitores, mesários, servidores e quem mais trabalhar nos dias de votação”, disse ao Estadão o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do tribunal.
Ele afirmou que a Corte instituiu uma consultoria sanitária, integrada pela Fiocruz e pelos hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein para definir as providências e os protocolos a serem seguidos. “Precisamos da colaboração de brasileiros patriotas, preferencialmente que não sejam do grupo de risco do novo coronavírus, para ajudar a Justiça Eleitoral a realizar o rito mais importante da democracia, que é a escolha de quem vai nos governar e representar”, afirmou o ministro.
PENALIDADE – Quem for convocado e não comparecer estará cometendo crime de responsabilidade, mas, na prática, a penalidade é muito branda: multa de R$ 3,50. Isso quando é aplicada. “Deve haver este ano uma avalanche de atestados e muita judicialização”, disse o ex-desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo André Jorge.
Por outro lado, avaliou Jorge, a abstenção também deve crescer muito entre o eleitorado. Pela lei, qualquer eleitor pode ser convocado na hora para cumprir a função de mesário se os escalados para a tarefa faltarem no dia da votação. O risco disso acontecer será maior se a Justiça Eleitoral reduzir o número de mesários de quatro para três.
“Sem mesário não tem eleição. Essa é a preocupação central do TSE. Como os eleitores vão reagir à convocação? A dificuldade é evitar que a seção deixe de funcionar por causa de mesário. Com quatro mesários é mais confortável porque, se dois faltarem, a seção ainda funciona. Mas se forem três mesários e tiver falta, o primeiro eleitor que chegar pode ficar de castigo”, disse advogado eleitoral Rafael Morgental, que foi por 16 anos servidor do TRE do Rio Grande do Sul.
REDUÇÃO DE DANOS –  O plano original do TSE era ampliar o número de urnas eletrônicas para dividir mais o eleitorado e, assim, evitar aglomerações e filas. Mas, conforme revelou o Estadão, uma guerra de recursos e a pandemia da covid-19 atrasaram a licitação milionária de compra de novos equipamentos para as eleições deste ano.
Apesar de manter o processo em andamento, o próprio TSE admitiu não haver mais tempo hábil para o uso das novas urnas em novembro, quando os brasileiros escolherão prefeitos e vereadores. Com menos urnas, a Justiça Eleitoral começou a fazer um remanejamento de eleitores e, com isso, a média de pessoas por seção eleitoral saltará de 380 para 430. A convocação dos mesários será realizada entre agosto e setembro.
BIOMETRIA – Entre as medidas de redução de danos do TSE na pandemia, o presidente da Corte aboliu a identificação biométrica neste ano. Após ouvir infectologistas, o tribunal concluiu que há possibilidade de aumento da chance de infecção, uma vez que o leitor do sistema não pode ser higienizado frequentemente, além da possibilidade de aglomerações nas seções eleitorais.
Apesar do cenário nebuloso, o ex-ministro do TSE Henrique Neves se mostra otimista. “Daqui até novembro vai dar tempo de equacionar tudo. Pessoas que já contraíram covid e estão curadas podem se voluntariar e contribuir com o Brasil.”

Noronha, presidente do STJ, é um ministro grosseiro que não respeita jornalistas

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Intrigas e 'esqueletos' minam candidaturas a ministro do STF | VEJAVicente Limongi Netto
Colérico e destemperado, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha chamou jornalistas de “analfabetos”, alegando que “não entendem nada de leis”. A torpe e estapafúrdia agressão foi em vídeo conferência, na Ordem dos Advogados do Brasil. O magistrado não tem o direito de insultar ninguém. O bom senso exige que Noronha seja civilizado e respeite o direito de crítica. Precisa ter compostura.
O uso da toga não permite desaforos. Exercer o cargo com decisões e manifestações que engrandeçam a si próprio e a importante corte que preside. Nessa linha, estranho e lamento que a OAB e entidades jornalísticas não tenham repudiado, no tom que o assunto exige, a falta de educação do ministro Noronha. É aquele que colocou o famoso Fabricio Queiroz e a mulher em prisão domiciliar, mas negou o mesmo direito a outros 700 presos.
DIA DOS PAIS – Vem aí mais um Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo, dia 9. O pai tem o ombro amigo. Mãos severas. É a bússola do bem. O olhar solidário. Gestos largos de alegria e orgulho. Vibra com o sucesso dos filhos. Compartilha responsabilidade e confiança. Estimula sonhos. Constrói emoções. Oferece lições. Abre caminhos. Corrige maus impulsos. É o zeloso companheirão que Deus colocou nas nossas vidas.
O presente para os pais só será entregue mais para a frente. Os alquimistas palacianos querem a volta da famigerada CPMF. São as quatro letras do demônio rondando os lares brasileiros. É aquele maldito imposto cujas letrinhas significam: Canastrões planejam mesquinharia financeira.

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