Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

segunda-feira, abril 01, 2019

Divulgação de vídeo pró-ditadura pelo Planalto foi decisão de Bolsonaro, diz Mourão


Gustavo MaiaO Globo
O presidente em exercício Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira que a divulgação do vídeo que trata o golpe de 1964 como um momento da história em que o Exército “salvou” o Brasil, compartilhado no domingo pelo Palácio do Planalto via aplicativo de mensagens de celular, foi decisão do presidente Jair Bolsonaro .
Num tom consonante com as declarações de Bolsonaro sobre a ditadura, o material foi encaminhado a jornalistas por um telefone da Secretaria de Comunicação da Presidência. Questionado pela reportagem do Globo sobre a procedência e a decisão de divulgar o vídeo, o órgão não respondeu até o momento. No domingo, informou apenas que não comentaria o teor da peça.
DISSE MOURÃO – De saída do gabinete da Vice-Presidência no fim da manhã, Mourão foi questionado pelo Globo se achava adequado o Planalto ter divulgado o material no dia em que o golpe completou 55 anos e respondeu apenas que foi “decisão do presidente”. A reportagem então repetiu a pergunta, ao que o presidente em exercício confirmou:
— Decisão do presidente. Foi divulgado pelo Planalto, é decisão do presidente.
Informado que a Secretaria de Comunicação ainda não divulgou de onde partiu o vídeo, ele devolveu a pergunta:
— Também não sabe? — e disse não ter assistido ao vídeo.
Procurada, a assessoria da Presidência informou que não irá comentar a declaração de Mourão.
O POVO PEDIU – No vídeo, um senhor lembra de um momento de “escuridão” para o país. Descreve essa época como um “tempo de medos e ameaças”, em que os “comunistas prendiam e matavam seus compatriotas”. Sugere aos jovens que consultem jornais e filmes do período para saber que “havia medo no ar”, “greve nas fábricas”, “insegurança”. O narrador diz, então, que o Brasil se “lembrou” que “possuía um Exército” e, segundo ele, o povo conclamou pela ação dos militares.
“O Exército nos salvou. O Exército nos salvou. Não há como negar. E tudo isso aconteceu num dia comum de hoje, um 31 de março. Não dá para mudar a história”, diz o senhor no vídeo. Com quase dois minutos, o material não tem um selo indicando sua origem e termina com a mensagem de que os militares não querem “palmas nem homenagens”. “O Exército apenas cumpriu o seu papel”, registra o vídeo.
“COMEMORAÇÃO” – Nas últimas duas semanas, Bolsonaro causou polêmica ao determinar a comemoração da data. Criticado, disse que a intenção do governo era, na verdade, “rememorar” o dia. Na última sexta-feira, uma liminar de uma juíza da 6ª Vara Justiça Federal em Brasília proibiu o governo de comemorar o aniversário do golpe. Uma desembargadora de plantão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no entanto, derrubou a decisão no sábado.
A peça foi compartilhada ainda, via redes sociais, pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente. Junto ao vídeo, ele escreveu: “Num dia como o de hoje o Brasil foi liberto. Obrigado militares de 64! Duvida? Pergunte aos seus pais ou avós que viveram aquela época como foi?”.
Questionado pela reportagem nesta segunda-feira sobre a origem do vídeo, o parlamentar ainda não respondeu.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO PASSADO
 – O maior problema de Bolsonaro parece ser o passado. Ao invés de olhar para a frente e encarar os problemas atuais do país, prefere olhar pelo retrovisor e vive a desenterrar velhos fantasmas que seria melhor esquecer. (C.N.)

O jacaré da prefeitura abocanhou até o repórter sem registro que não detinha cargo.


Resultado de imagem para foto o injustiçado

Há muitos anos venho dizendo que a não realização de concurso público há décadas na Prefeitura Municipal de Jeremoabo, é uma espécie de escravidão onde o prefeito tanto coloca para trabalhar como demite da forma que bem entente, é um órgão público funcionando tipo bodega,verdadeira  " Casa de  Mãe Joana".
Os puxa sacos e os incompetentes adoram, não sabendo eles que serão a próxima vítima, já que são descartáveis, na maioria das vezes arranjam uma boquinha sem  mérito e sem competência..

As injustiças são muitas, citarei apenas um caso do cidadão conhecido de todos vocês, o Davi Alves,  também conhecido como repórter sem registro.

O  Davi percorreu todo o município de Jeremoabo documentando as irregularidades praticadas nos governos anteriores, principalmente no governo Anabel e posteriormente do interino, arriscando até a própria vida.
O Davi tanto fotografava quanto produzia vídeos e áudios durante o dia e a noite, atuando ininterruptamente principalmente durante o Programa Conexão Verdade.

Após a vitória e a posse de Deri do Paloma, na ocasião da divisão do FEUDO, o Davi foi agraciado com um emprego de última categoria, sem nenhuma classificação, sem função, recebendo um salário mínimo; onde segundo informações oficiosas, sendo obrigado a trabalhar até no sábado e domingo, enquanto isso, quem fazia politicagem contraria ao prefeito, os " CAMELEÕES" foram agraciados com cargos comissionados ou funções gratificadas, principalmente quem trabalha no hospital. 
Moral da História, o Repórter sem Registro não mais trabalha, foi demitido. messo trabalho no emprego incompatível com seus conhecimento..



Pressão de caminhoneiros vai testar a cartilha liberal do ministro Paulo Guedes


Guedes tem de abandonar a teoria para encarar a realidade dos fatos
Bruno BoghossianFolha
Paulo Guedes só pensa no trilhão. O ministro fez uma cobrança agressiva quando ameaçou pedir as contas se Jair Bolsonaro não der apoio integral à reforma da Previdência. A equipe econômica aposta tudo no alívio gigantesco que o projeto deve levar aos cofres do governo, mas também deveria ficar de olho no troco do caixa do posto Ipiranga.
As negociações para a votação da reforma devem levar meses. O presidente, ao que tudo indica, parece perder influência na discussão da medida. Enquanto o assunto se desenrola no Congresso, o compromisso de Bolsonaro com a agenda econômica liberal de Guedes deve passar por outros testes.
NAS ESTRADAS – A pressão de caminhoneiros por novos benefícios e proteções contra a variação no preço do diesel é o primeiro deles. Bolsonaro pegou carona na paralisação de maio de 2018 e apoiou a pauta de reivindicações. Só na última semana, ele falou duas vezes sobre o assunto, prometendo atenção aos pedidos, mas os motoristas continuam insatisfeitos.
A Petrobras já aceitou reajustar o preço do combustível a cada 15 dias. Os caminhoneiros, porém, exigem o dobro do prazo, além de apoio do governo para garantir a cobrança de valores mínimos de frete. Não é preciso dizer que essa interferência política rasgaria a primeira página do receituário econômico de Guedes.
PERDOAR DÍVIDAS – O ministro também precisará convencer o presidente a descumprir uma promessa de campanha. A equipe da pasta recomendou que o presidente não apoie um projeto que pode perdoar dívidas estimadas em R$ 17 bilhões do agronegócio com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural. O setor, como se sabe, é um queridinho de Bolsonaro.
Com a economia em estado duradouro de apatia, aumenta a tentação do presidente de fazer concessões aos dois setores. Guedes sabe que seu chefe não se converteu ao liberalismo econômico e que provavelmente nunca o fará, mas se Bolsonaro cometer heresias no dia a dia do governo, a aderência do ministro à cadeira pode diminuir ainda mais.

“É direito deles reclamar”, diz Bolsonaro sobre reação ao escritório em Jerusalém


Resultado de imagem para BOLSONARO EM ISRAEL
Bolsonaro conseguiu desagradar aos palestinos e aos israelenses
Por G1 — Brasília
O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta segunda-feira (dia 1º) a reação de palestinos sobre a decisão do governo de abrir um escritório comercial do Brasil em Jerusalém. Neste domingo (dia 31), após o anúncio da abertura do escritório, a Autoridade Palestina afirmou que vai chamar de volta seu embaixador no Brasil para consultas e para estudar uma resposta à medida.
“É direito deles reclamar”, disse Bolsonaro após ser questionado sobre o tema por jornalistas que acompanham a viagem do presidente a Israel. “A gente não quer ofender ninguém. Agora, queremos que respeitem a nossa autonomia”, completou.
EMBAIXADA – Assim que foi eleito, em novembro do ano passado, o presidente afirmou que transferiria a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
O gesto desagradaria palestinos, que reivindicam Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado. Israel, por outro lado, considera Jerusalém a “capital eterna e indivisível” do país, embora Jerusalém não seja reconhecida internacionalmente como a capital israelense.
SEM DEFINIÇÃO – Bolsonaro foi alertado de que a transferência da embaixada poderia afetar as exportações brasileiras, principalmente de carne, para países árabes. Com isso, o presidente ainda não tomou uma decisão final sobre a cidade em que ficará a embaixada.
Ele foi questionado nesta segunda se definiria a mudança da embaixada até o fim de seu mandato.
“Bem antes disso será dada a decisão, pode ter certeza”, respondeu.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os israelenses esperavam por uma embaixada; os palestinos esperavam pela neutralidade brasileira. Bolsonaro conseguiu desagradar aos dois lados. (C.N.)

Nesse 1º de abril a bruxa está solta, caíram dois secretários.


Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.




Nesse 1º de abril a bruxa está solta, caiu um membro da República de Paulo Afonso(Procurador Municipal), juntamente com o Secretário de Obras.

Oxalá se o Procurador Municipal não seja nomeado noutra secretária.

Quanto a Adauto parece que Fábio da SECOF ficou sem força.

Observação:

Houve um equívoco ao passarem a informação, esse Leandro Hungria não é o PROCURADOR, apenas estava lotado na procuradoria.

Witzel mantém Tolerância Zero contra o crime e diz ser candidato à Presidência


Bolsonaro e Witzel em evento no Rio, em dezembro do ano passado Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Se Bolsonaro não for candidato à reeleição, Witzel pretende disputar
Paulo Cappelli e Thiago PradoO Globo
Desde o primeiro dia no comando do Estado do Rio, Wilson Witzel chamou a atenção para o seu estilo, por ter aparecido na posse com uma faixa azul, que ele mesmo mandara confeccionar. A imagem está em seu gabinete ao lado de um quadro menor com a foto de Jair Bolsonaro, que o recebeu na semana passada em Brasília. Ele comunicou ao presidente que está disposto a se candidatar ao Planalto. Enquanto 2022 está distante, O Globo conversou com o governador sobre os primeiros três meses de sua gestão. Ele disse que o uso de helicópteros em operações é fundamental no combate ao tráfico. Reafirmou que o protocolo é “neutralizar” quem estiver com fuzil.
Em três meses, o senhor fez flexões com uma camisa do Bope e confeccionou a própria faixa de governador. Como reage a críticas de que está deslumbrado com o poder?Nem Jesus agradou a todos, né? Vejo que resgatamos algumas tradições. A faixa de governador é um símbolo de transmissão de poder. A sociedade precisa desses símbolos. Por isso, nos tribunais, a gente usa toga, que simboliza que o juiz está ali numa função quase sagrada.
Na semana passada, o seu chefe da Casa Civil disse em reunião privada que o senhor será presidente da República. Não é prematuro pensar nisso sem ter sequer completado cem dias de governo?Não acho que seja precipitado. A vida é feita de planejamento em vários sentidos. Isso vai ser descortinado nos próximos anos. Estive com o presidente Jair Bolsonaro na última terça e falei isso. Se ele não for candidato, estou disposto a dar continuidade a um programa de crescimento para o nosso país.
Qual foi a reação do presidente?Ele riu. Acredito que também esteja pensando no que vai fazer. O presidente tinha falado para mim que não seria candidato. Na primeira reunião que tive com ele, ainda antes da posse, ele falou: ‘Governador, não tem essa de reeleição, não, hein?’. Estarei me preparando nos próximos anos. Conheço o nosso país, tenho sido abraçado em aeroportos pelo Brasil por pessoas que nem do Rio são (neste momento da entrevista, Witzel fica com os olhos marejados).
O vereador Carlos Bolsonaro já usou, mais de uma vez, as redes sociais para dizer que a família não lhe deu apoio na eleição…Ah, então a vitória foi minha sozinho! Respeito muito o presidente, mas, se o Carlos Bolsonaro não é meu eleitor, tem mais de 4,6 milhões que são. Se ele votou no “nervosinho” (referência ao apelido dado ao ex-prefeito Eduardo Paes em planilhas de delatores da Odebrecht), o que posso fazer? Paciência…
Sobre segurança, carro-chefe do seu governo: em três meses, os autos de resistência (mortes de bandidos em confronto com a polícia) subiram. Isso não preocupa?Zero preocupação. Eu confio na polícia e tenho dito isso para eles. Quando eu acabei com a Secretaria de Segurança Pública, o objetivo era exatamente dar às polícias o protagonismo e o poder de decisão. Os criminosos provocam tiroteios, orquestram assaltos e arrastões exatamente para poder causar um certo pânico.
Uma prática bastante criticada da sua polícia é o uso de helicópteros para disparar contra bandidos em favelas, por conta do risco de a bala atingir inocentes. Isso também não o preocupa?E algum morador foi atingido até agora? Não. A utilização de helicópteros é fundamental para coibir o tráfico. O que mais leva desespero a esses terroristas é aeronave sobrevoando a área deles. Porque aí eles não têm escapatória. Aí o que os bandidos fazem? Pegam moradores, botam fuzil na cara e falam assim: “Vai lá e reclama. Vai lá e coloca fogo”.
Na campanha, o senhor disse que a polícia ia usar atiradores de elite para mirar na cabeça e disparar. Quando pretende utilizar esses snipers?O sniper é usado de forma absolutamente sigilosa. Eles já estão sendo usados, só não há divulgação. Quem avalia se vai dar o tiro na cabeça ou em qualquer outra parte do corpo é o policial. O protocolo é claro: se alguém está com fuzil, tem que ser neutralizado de forma letal imediatamente.
Ao liderar uma coletiva no dia da prisão dos supostos autores do assassinato da vereadora Marielle Franco, o senhor não politizou a questão?Ué, eu disse para a população e para a família da Marielle que ia ajudar a elucidar o caso. De certa forma, participei da orientação e me sinto como representante do povo autorizado a anunciar os resultados da investigação aqui no Palácio Guanabara.
Mas o senhor ajudou em alguma coisa nesse caso?Em janeiro, o delegado Giniton Lages me pediu opiniões por causa da minha experiência na área criminal.
Há um mandante desse crime?Certamente. Aqueles que foram presos eram assassinos de aluguel. Aquilo não saiu da cabeça deles. Ninguém pega a arma, vai lá e pratica um crime tão planejado como esse do nada.
Na campanha, o senhor dizia que pediria mudanças no Regime de Recuperação Fiscal com a União. O que já está sendo feito?Determinei a revisão do contrato de empréstimo de R$ 2,9 bilhões com o banco BNP Paribas, que tem as ações da Cedae como garantia. Tem uma cláusula de elevação dos juros. Funciona desta forma: se o barril do petróleo baixa demais, o juro aumenta. No entanto, se o barril sobe, o juro não baixa. E o juro já está em 16% ao ano, nas últimas contas que me mostraram. O contrato tem uma cláusula de arbitragem internacional, então deveremos acionar alguma corte de arbitragem internacional para mudar isso.
O alongamento da dívida com a União, outro tema citado pelo senhor durante as eleições, será um assunto a ser tratado com o ministro Paulo Guedes?O ministro vai ter que tratar disso de uma forma ou de outra, não só com o Rio de Janeiro, mas com os outros estados que estão endividados. Eu ouso dizer o seguinte: estamos em uma crise tão profunda que não sei se a União tem condições de cobrar juros dos estados. Hoje, a situação é muito grave. No Rio, os pagamentos estão suspensos até 2020, e há possibilidade de renovação até 2023. Depois, a verdade é que não será possível voltar a pagar. Então, é preciso repensar esse alongamento. Há uma boa perspectiva de aumento de pagamento de royalties a partir de 2022, estamos falando de R$ 35 bilhões por ano.
Mas outros governadores que antecederam o senhor usaram e abusaram da prática de antecipar royalties… Não sou a favor de tirar dinheiro dos próximos governos. Mas, se o futuro tem perspectivas melhores, vamos trabalhar com um pedaço dele para dizer que podemos pagar nossas dívidas mais à frente.
É possível garantir que, nos quatro anos de governo, não haverá atraso de salário?É uma missão difícil, mas acredito que não teremos esse problema. Com relação a aumento de salário, não dá para dizer, hoje, se será possível.
O senhor fez a rescisão da concessão do Maracanã repentinamente. É possível garantir que não teremos problemas na Copa América? Os clubes de futebol estarão incluídos na licitação?Garanto que não teremos problemas. Sobre os clubes, vai depender da capacidade deles de se articularem. A ideia é fazer uma nova concessão com espaço para estacionamento e um shopping.
Era a mesma ideia do governo Sérgio Cabral, mas para isso era preciso demolir o Museu do Índio, por exemplo…Não há necessidade. A questão é só ver quem é que vai limpar a bagunça e administrar. Ter ali uma representação indígena, eu não acho ruim. Só tem que estar organizado, e esse é o meu compromisso.
O senhor trocou farpas com o prefeito Marcelo Crivella em assuntos como Sambódromo, administração de hospitais. Por que isso?São opiniões divergentes. No meu ponto de vista, o carnaval é um grande evento turístico para o Rio. Não pode ser maltratado.
O senhor vai se envolver na campanha à prefeitura do Rio no ano que vem?Certamente. O partido (PSC) ainda não fechou se vai ter um candidato próprio. O Rodrigo Amorim é um bom nome, né? Mas ele é do PSL. Temos que conversar ainda no PSC e com os partidos aliados.
Tem mais juízes para entrar na política ainda como o senhor?Sempre tem, né? Eu gostaria que outros entrassem, mas não sei se estão dispostos a fazer o que eu fiz.

Pensei que fosse apenas o 1º de abril, porém é mais um rotineiro início de semana

Nenhuma descrição de foto disponível.


Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Nenhuma descrição de foto disponível.





Situação de Michel Temer e Moreira Franco está ficando cada vez mais complicada


Resultado de imagem para TEMER E MOREIRA CHARGES
Charge do Kacio (Arquivo Google)
José Carlos Werneck
A força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro apresentou na última sexta-feira duas denúncias contra o ex-presidente Michel Temer e o ex-ministro Moreira Franco, além de outros doze envolvidos na Operação Descontaminação, que culminou na prisão de Temer e Moreira Franco, na semana passada, e diz respeito a crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
A investigação parte das suspeitas de um esquema de desvios de pelo menos 18 milhões de reais das obras da usina de Angra 3, realizadas pela Eletronuclear.
ELETRONUCLEAR – Na primeira denúncia, Michel Temer e Moreira Franco são acusados de fatos ocorridos em 2012, quando eram, vice-presidente e ministro da Secretaria de Aviação Civil e segundo o MPF, os dois exerciam forte influência sobre o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, à época presidente da estatal.
Segundo o Ministério Público, por ordem de Michel Temer, Othon contratou o consórcio formado pelas empresas Engevix, Argeplan e AF Consult, em favorecimento indevido. Os valores de corrupção provenientes do negócio eram, posteriormente, lavados através de contratos fictícios entre a Construbase Engenharia e a PDA Projetos e Direção Arquitetônica, empresa do “operador” financeiro de Temer, o coronel reformado João Baptista Lima Filho, e de sua mulher, a arquiteta Maria Rita Fratezi.
O ex-presidente da Eletronuclear foi denunciado, junto com duas filhas, também, pelo crime de evasão de divisas, como suspeitos de terem ocultado cerca de 60 milhões de reais, em contas bancárias no exterior.
DELAÇÃO DA ENGEVIX – A segunda denúncia refere-se a um outro favorecimento ao ex-presidente da República, supostamente prometido pelo dono da Engevix, José Antunes Sobrinho, que fez acordo de delação premiada com a Justiça. Neste caso, investiga-se o repasse de 1,1 milhão de reais pela Alumi Publicidades para a PDA, de propriedade do Coronel Lima. O valor também está, segundo a acusação, relacionado à contratação da empreiteira para a obra de Angra 3 e tinha Michel Temer como beneficiário.
Temer e Moreira Franco estão em liberdade desde segunda-feira passada, por força de um habeas corpus concedido pelo desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2a Região.
BRETAS VAI DECIDIR – A denúncia será de competência do responsável pela Lava Jato no Rio, juiz federal Marcelo Bretas, a quem caberá decidir se os acusados se tornarão réus no processo.
Quinta-feira, o juiz da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, Rodrigo Parente Paiva, tornou Temer réu por outra acusação de corrupção passiva. Ele havia sido denunciado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot por ter recebido 500 mil reais de Joesley Batista, do grupo J&F, para conceder de benefícios à empresa.
OPINIÃO DA DEFESA – O advogado Eduardo Carnelós, defensor do ex-presidente, sustenta que as denúncias “não têm nenhum fundamento sério e insistem em versões fantasiosas, como a de que Temer teria ingerência nos negócios realizados por empresa que nunca lhe pertenceu. A partir disso, constrói-se uma tese acusatória completamente dissociada da realidade, usando-se, inclusive, fatos que são objeto de outros feitos. Conviria que, com muita urgência, às autoridades que insistem em tratar Michel Temer como inimigo público passassem a respeitar a Constituição e o ordenamento jurídico, e encontrassem ao menos um pouco de senso do ridículo!”
Ele também ressalta que as referidas acusações “partem da falsa premissa de que seria ilícito qualquer contato mantido entre Temer e Moreira Franco, uma relação que nada tem de ilegal ou ilegítima. São ambos quadros importantes do MDB, sendo Temer o seu presidente licenciado, e Moreira o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, e é absolutamente natural que mantenham contatos frequentes”.

Em destaque

Reincidência Eleitoral: Prefeito de Jeremoabo e Sobrinho Multados por Uso Indevido de Evento Público

  . Esse episódio reflete uma reincidência preocupante no desrespeito à legislação eleitoral por parte da gestão municipal de Jeremoabo. A o...

Mais visitadas