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quarta-feira, julho 06, 2022

Otan assina protocolos de adesão da Finlândia e da Suécia




Países concluíram nesta semana as negociações

Bruxelas - Os embaixadores dos 30 países que integram atualmente a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) assinam nesta terça-feira (5) os protocolos de adesão da Finlândia e da Suécia à aliança.

Os dois países concluíram nesta semana as negociações para se tornarem membros da Otan, uma formalidade depois de a Turquia ter retirado o veto à entrada de Helsinque e Estocolmo na Aliança, durante a Cúpula de Madri, na semana passada.

As negociações com os países "confirmaram formalmente a vontade e capacidade de cumprir as obrigações e os compromissos políticos, legais e militares da adesão à Otan", observou a aliança.

A Finlândia e a Suécia não devem assinar esses protocolos de adesão, mas os seus chefes de diplomacia estarão presentes hoje, na sede da organização, em Bruxelas, para entrevista conjunta com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

RTP - Rádio e Televisão de Portugal

Agência Brasil

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Finlândia e Suécia assinam adesão à Otan, mas precisam de ratificação

É a expansão mais significativa da aliança desde os anos 90

Por Robin Emmott e Sabine Siebold 

Bruxelas - Os 30 integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) assinaram protocolo de adesão para Finlândia e Suécia nesta terça-feira (5), permitindo que os dois países se juntem à aliança assim que os parlamentos ratificarem a decisão. É a expansão mais significativa da aliança desde os anos 90.

A assinatura, na sede da Otan em Bruxelas, segue um acordo com a Turquia na cúpula da aliança da semana passada em Madri. Na reunião, Ancara suspendeu o veto às propostas de adesão nórdicas após garantias de que ambos os países farão mais para combater o terrorismo.

"Este é realmente um momento histórico", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, ao lado dos ministros das Relações Exteriores dos dois países. "Com 32 nações ao redor da mesa, seremos ainda mais fortes."

O protocolo significa que Helsinque e Estocolmo podem participar de reuniões da Otan e ter maior acesso à inteligência, mas não serão protegidos pela cláusula de defesa mútua da Otan - que prevê que um ataque a um aliado é um ataque contra todos - até a ratificação. Isso provavelmente levará até um ano.

Foi em uma cúpula aliada em Madri, em 1997, que Hungria, Polônia e República Tcheca foram convidadas a participar, na primeira de várias ondas de expansão da Otan em direção ao leste -, vistas como uma conquista para o Ocidente, mas que irritaram a Rússia.

Moscou advertiu repetidamente os dois países contra a adesão à Otan. Em 12 de março, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que "haverá sérias consequências militares e políticas".

Stoltenberg pediu aos aliados que ratifiquem rapidamente as adesões e assegurou aos dois países nórdicos o apoio da Otan nesse meio tempo.

"A segurança de Finlândia e Suécia é importante para nossa aliança, inclusive durante o processo de ratificação", afirmou.

"Muitos aliados já fizeram compromissos claros com a segurança da Finlândia e da Suécia, e a Otan aumentou nossa presença na região, inclusive com mais exercícios militrares."

Os embaixadores da Otan e Stoltenberg ficaram juntos para uma foto, na qual os ministros das Relações Exteriores da Suécia e da Finlândia seguravam os documentos assinados.

"Obrigada pelo apoio! Agora começa o processo de ratificação por cada um dos aliados", disse a ministra sueca das Relações Exteriores, Ann Linde, no Twitter.

No entanto, o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, alertou na quinta-feira passada 30), na cúpula da Otan, que a Finlândia e a Suécia devem primeiro cumprir as promessas feitas à Turquia em um acordo, ou a ratificação não será enviada ao Parlamento turco.

De acordo com memorando assinado, Finlândia e Suécia se comprometeram a não apoiar os grupos militantes curdos PKK e YPG ou a rede do clérigo Fethullah Gulen, os quais Ancara rotula como organizações terroristas.

Reuters / Agência Brasil

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Otan avança em processo de adesão de Suécia e Finlândia

Embaixadores dos 30 países-membros da aliança assinam em Bruxelas os protocolos de associação das nações nórdicas. Aprovação de parlamentos nacionais deve levar de seis a oito meses.

Embaixadores dos 30 países-membros da Otan assinaram nesta terça-feira (05/07) em Bruxelas os protocolos de adesão de Finlândia e Suécia, num importante passo para as duas nações nórdicas se unirem à aliança militar ocidental.

"Este é um bom dia para a Finlândia e a Suécia e um bom dia para a Otan", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, pouco antes da cerimônia de assinatura, durante uma entrevista coletiva junto com os ministros do Exterior de ambos os países. "Com 32 nações ao redor da mesa, seremos ainda mais fortes, e nosso povo estará ainda mais seguro ao enfrentarmos a maior crise de segurança em décadas."

A assinatura dos protocolos de adesão abre um período de meses para que os membros da aliança ratifiquem as adesões, num processo que normalmente envolve os parlamentos nacionais. Segundo estimativas, ainda devem ser necessários entre seis a oito meses até que a Finlândia e a Suécia realmente possam aderir à aliança.

"Estamos gratos"

"Estamos tremendamente gratos por todo o forte apoio que nossa adesão recebeu dos aliados", disse a ministra sueca do Exterior, Ann Linde. "Estamos convencidos de que nossa adesão fortalecerá a Otan e aumentará a estabilidade na área euro-atlântica."

Após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro, a Suécia e a Finlândia solicitaram oficialmente em 18 de maio a associação à Otan, abandonando décadas de não alinhamento.

A cúpula da Otan realizada em Madri no fim de junho endossou essa medida ao emitir convites oficiais para os dois países, depois que a Turquia obteve concessões sobre as preocupações que havia levantado e uma promessa dos EUA de receber novos aviões de guerra.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou Estocolmo e Helsinque de serem refúgios para militantes curdos que ele acusa de promover terrorismo. Ele também exigiu que os dois países suspendam os embargos de armas impostos como reação à incursão militar da Turquia na Síria em 2019.

Contudo Erdogan manteve o resto da Otan em suspense ao dizer que ainda pode bloquear as adesões da Suécia e da Finlândia se os dois países não cumprirem suas promessas, algumas das quais não foram reveladas, incluindo possíveis acordos de extradição.

Deutsche Welle

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