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domingo, junho 13, 2021

Bolsonaro recua nas máscaras e Queiroga avança no plano do ridículo

Publicado em 13 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Clayton (Arquivo do Google)

Pedro do Coutto

Em mais uma episódio desconcertante, como é de seu hábito, Jair Bolsonaro, depois de afirmar uma coisa a respeito das máscaras, recua e diz que estabelecer ou não a utilização da peça imunizante é um problema de governadores e de prefeitos, e não dele. Mais uma vez, surpreendeu a toda a opinião pública após o que tinha dito na última semana, acentuando exatamente o contrário logo após.

E, em poucas horas, Queiroga avançou no plano do ridículo, uma vez que o presidente da República disse que encomendou a ele um parecer sobre a questão.

“TAL DE QUEIROGA” – Na quinta-feira, Bolsonaro afirmou: “Acabei de conversar com um tal de Queiroga, não sei se vocês sabem quem é. Ele vai ultimar um parecer para desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados, para tirar esse símbolo”.

Agora, Bolsonaro diz textualmente que quem vai decidir sobre a questão são os governadores e os prefeitos. Acrescentou: “Eu não apito nada, né? Segundo o Supremo, quem manda são eles. Mas nada como você estar em paz com a sua consciência”, disse Bolsonaro a jornalistas na entrada do Palácio da Alvorada antes de embarcar para uma agenda no Espírito Santo.

Como se verifica no próprio texto, Bolsonaro tinha assumido uma posição afirmativa que causou escândalo pelo absurdo e agora deixa o ministro da Saúde em uma posição ainda pior.  A matéria foi publicada pela Folha de São Paulo, por Daniel Carvalho e Patricia Pasquini.; no Estado de São Paulo assinam a matéria Gustavo Côrtes e Adriana Pires.

CENTRÃO E RAMOS –  Na reportagem publicada na Folha de São Paulo deste sábado, Julia Chaib e Bruno Boghossian revelaram que o Centrão, bloco parlamentar que apoia o presidente em troca de atendimentos pessoais, reivindica a demissão do general Luiz Eduardo Ramos da coordenação política e também se manifesta sobre trocas no Ministério do Meio Ambiente e do Turismo.

Observa-se, portanto, o interesse cada vez maior do Centrão em participar da linha de frente do governo Bolsonaro. No caso do general Luiz Eduardo Ramos, atual chefe da Casa Civil, e também coordenador no relacionamento entre o Executivo e o Legislativo, os parlamentares da base bolsonarista afirmam que Ramos não vem atuando a contento nas articulações políticas. Entenda-se por atuar a contento o fato de tornar concretas as indicações partidárias para cargos no governo.

O Centrão também deixou claro que Ricardo salles acumulou desgastes ao longo de sua gestão e ficou ainda mais fragilizado com a operação da Polícia Federal que investiga a atuação de agentes públicos para favorecer madeireiras. Sobre o Turismo, a pasta é alvo de cobiça política devido à capacidade de realizar ações nos estados e municípios onde os parlamentares têm interesses eleitorais.

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