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sábado, novembro 17, 2007

Pedido de demissão com direito a jóias

Felipe Sáles
A empregada doméstica Leila Cardoso Gachêt da Silva, de 35 anos, acusada de ter furtado mais de R$ 300 mil em dólares e jóias da patroa de 78 anos numa casa de classe alta em Ipanema, foi apresentada ontem por policiais da 60ª DP (Campos Eliseos). Leila cuidava há mais de três anos da idosa e, no último ano, teria dobrado a dose do remédio que dava à patroa para fazê-la dormir e, assim, praticar os furtos. Ela comprou pelo menos dois carros, um apartamento em Teresópolis, cinco em Iguaba, três terrenos e uma loja em Guapimirim, além de vários eletrodomésticos.
A família nunca desconfiou de Leila, ao contrário da vítima que reclamava constantemente que suas jóias estavam sumindo. Há 10 dias, a empregada pediu demissão, mas a família chegou a pedir que ela voltasse. Segundo o advogado Eduardo Rozenszajn, há quatro meses a vítima apresentava confusão mental e dormia muito. Seu médico chegou a dizer que ela estava tendo overdose de medicamentos.
- A empregada era de confiança e a família pensou que a própria vítima tomava remédio além da conta. Só após a demissão, quando ela passou a dormir menos e ficar lúcida, eles desconfiaram - contou Eduardo.
A família recebeu uma denúncia anônima - que teria partido do ex-marido de Leila - e registrou o caso na polícia. Junto dos parentes da vítima, os policiais foram à casa de Leila, em Guapimirim, e encontraram diversos documentos em nome dela e de parentes, além de jóias que a família identificou como sendo da vítima. O principal objetivo agora é recuperar as jóias que estavam com a família há mais de três gerações.
Segundo as investigações, Leila praticava os furtos há pelo menos um ano. Além de jóias, ela furtou mais de R$ 160 mil em dólares. Na casa em Teresópolis, a polícia achou ainda uma arma de calibre 32, de numeração raspada, que a acusada diz ter comprado para se defender. Leila vai responder por furto qualificado, receptação e porte ilegal de arma, cuja pena é de dois a oito anos de prisão. Se ficar comprovado que ela dopava a vítima, ela será qualificada por roubo e a pena pode ser de até 10 anos.
Na delegacia, Leila disse ter se arrependido do crime e prometeu devolver tudo. Algumas de suas compras, porém, foram pagas com as próprias jóias.
- Eu não dopava ninguém, dava o remédio na mão dela. A patroa era boazinha, mas muito desconfiada. De tanto ser caluniada, acabei fazendo - justificou a acusada.
Fonte: JB Online

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