Marsílea Gombata
O que era uma doença simples de tratar passou a ser comum e hoje é uma pandemia. O diabetes atinge 10 milhões de brasileiros e 246 milhões de pessoas no mundo. Estima-se que até 2025, 15 milhões tenham a doença aqui. No exterior, o número ultrapassará 330 milhões.
Hoje, no Dia Mundial do Diabetes, especialistas ressaltam os números alarmantes e afirmam que a conscientização para a mudança de hábito é a maior arma para a redução das estatísticas.
- A doença vem silenciosa e os sintomas podem demorar para aparecer - diz o endocrinologista pediátrico Luís Eduardo Calliari.
São dois tipos de diabetes. No tipo 1, a doença é tratada com insulina, cuja produção foi interrompida pelas células do pâncreas. O tipo 2 está associado ao excesso de peso, ao sedentarismo e a maus hábitos alimentares. Apesar de parecer simples, o tipo de diabetes 2 pode levar a problemas - como derrame cerebral, amputação, enfarte no miocárdio, gangrena diabética ou insuficiência renal - se não for tratado e atinge cerca de 90% dos diabéticos.
Para organizar os dados atualizados sobre a doença, a empresa farmacêutica Novo Nordisk dará início no ano que vem ao Barômetro das Mudanças do Diabetes. Trata-se de um relatório anual mundial que, através de pesquisas domiciliares, identificará grupos de risco, localização e estilo de vida dos diabético no Brasil e em outros 20 países.
- O último censo nacional foi feito há 20 anos - explica Calliari. - Isto torna o atendimento com base em estatísticas difícil, pois ficamos sem saber sobre a evolução da doença.
Calliari afirma, ainda, que no Brasil 50% dos diabéticos desconhecem que o são. Assim, não iniciam o tratamento a tempo, a doença evolui e há complicações.
Além de o diagnóstico tardio resultar em complicações extremas, o custo do tratamento se torna muito maior.
- Nenhum sistema de saúde público consegue arcar com esses gastos - explica Calliari. - Nunca campanhas foram tão importantes para a conscientização.
Os sintomas do diabetes são sentir muita sede, beber água em excesso e urinar bastante. Na infância, há perda de peso grande. Já os adultos apresentam muito cansaço, peso nas pernas e, mais raramente, fungos genitais.
- Se o paciente tipo 1 não se tratar com insulina, entra em coma e morre - explica Antonio Chacra, professor de endocrinologia da Unifesp. - O tipo 2 consegue ser tratado com medicamento oral. Se o paciente tipo 2 usa remédio, faz dietas e exercícios físicos, pode até deixar de tomar o medicamento.
Fonte: JB Online
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