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sexta-feira, outubro 19, 2007

Educação ambiental

Carlos Minc, secretário estadual do Ambiente
O sucesso da preservação dos ecossistemas depende da consciência e da mudança de comportamentos. A educação ambiental (EA) profunda supõe uma ampla disponibilidade de informações, exercícios de análise, práticas de monitoramento, centrais de reciclagem, trabalho com as famílias, interação com as unidades de conservação e conhecimento dos problemas e soluções ambientais para indústrias, ecossistemas e comunidades da região.
A Secretaria Estadual do Ambiente criou uma Superintendência de EA e o Grupo Interdisciplinar de EA (GIEA), com a Secretaria de Educação, a de Ciência e Tecnologia, universidades e organizações do terceiro setor, com experiências inovadoras. O programa estadual de EA foi lançado em abril. Em junho, os técnicos da Feema ensinaram alunos de diversas escolas a medir a poluição do ar e a poluição sonora, com equipamentos, nas ruas de seus bairros, que analisaram as causas e soluções do problema.
Todos os projetos financiados pelo Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) destinarão de 1% a 5% do valor dos investimentos a programas de EA. O Ministério da Educação doou a 160 escolas equipamentos de radiotransmissão, mas quase todos continuavam encaixotados por falta de conhecimento. Foi criado o projeto Nas Ondas do Ambiente, em que equipes de rádios comunitárias apóiam alunos e professores na sua operação e na produção de programas de EA a partir dos problemas das comunidades próximas.
Na campanha contra os balões, os técnicos do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e do Batalhão Florestal e do Meio Ambiente da PM levaram às escolas os balões apreendidos - alguns com mais de 20 metros - que serviram para confeccionar painéis ecológicos e para cenários teatrais com animadores culturais. Dezenas de escolas criaram centros de reciclagem e ensinam os alunos a fazer brinquedos e luminárias com material reciclado.
Em escolas da Região Serrana, os alunos adotaram rios e monitoraram seu curso, desde a nascente na serra, cristalina, até o centro das cidades, onde todos se convertem em esgoto. Levantaram as atividades poluentes de cada trecho e, com ambientalistas e imprensa, exigiram mudanças nestas empresas. Na Região dos Lagos, alunos e professores estudaram a agressão às lagoas e a diminuição do seu espelho d'água ocasionado por canais de drenagem que aumentaram o tamanho dos terrenos e secaram as lagoas. Com ambientalistas, usaram caminhões de areia para tapar os canais. Em um ano, a lagoa recuperou seu espelho d'água.
Na semana da árvore, o IEF e os professores levaram os alunos para conhecer a fauna e a flora das unidades de conservação (UC). As escolas demarcaram com placas e árvores as UCs dos Parques da Pedra Branca (em Jacarepaguá e Bangu), da Tiririca (em Niterói) e do Mendanha-Gericinó (em Mesquita e Nova Iguaçu) para impedir invasões. As escolas particulares, as municipais e as técnicas também serão estimuladas para esta nova via: aprender fazendo. A natureza agradece.
Fonte: JB Online

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