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segunda-feira, outubro 15, 2007

Assaltantes agem livremente em pista de skate nos Barris

Freqüentadores relatam roubos e agressões, que se tornaram quase diários


Mariana Rios
Dois meses após a inauguração da pista de skate, nos Barris, os freqüentadores reclamam da falta de segurança. Tem que estar ligado: um olho na manobra, outro na movimentação de pessoas suspeitas. Mochilas, celulares, aparelhos de MP3 e mesmo as surradas pranchas de madeira dos skatistas estão na mira de quem vai ao local com outra intenção – que não é se divertir. Entregue à população como uma opção de lazer, o espaço carece ainda de infra-estrutura mínima para as dezenas de crianças e adolescentes que diariamente vão ao local, como banheiros químicos.
São comuns histórias de assaltos e agressões na Praça João Mangabeira, que deixam em alerta os praticantes do esporte.
A estudante Jamile Oliveira, 18 anos, teve o skate roubado anteontem. Do seu amigo, levaram o tocador de MP3. “O cara disse que estava com uma arma. Depois tirou o chinelo e saiu correndo. Ainda bem que consegui outro skate com um amigo”, afirmou Jamile, que ontem voltou ao local para treinar.
O autônomo Reinaldo Nery, 41, que comercializa caldo de cana nos fins de semana, confirma que sempre ouve “resenhas” sobre roubos e assaltos da semana. “Rolou assalto na sexta, no sábado. Levam celular, skate, o que a galera der bobeira. Falta segurança sim. Mas também não temos bebedouro, nem banheiro”, explicou o morador do Engenho Velho de Brotas, Lucas Rosário, 19, que reclama da infra-estrutura. Quando a sede bate, alguns recorrem ao 5º Centro de Saúde em busca de água.
A solidariedade é uma característica dos praticantes do esporte e, por isso, na ausência de bebedouros, a água é compartilhada. Mas sem banheiros, o jeito é improvisar. Para os garotos, quando aperta, resta a parede do fundo da arquibancada. Jamile, que treina na pista cinco vezes por semana, precisa ir ao banheiro do Dique do Tororó.
Mesmo com tantas deficiências, a pista é freqüentada com assiduidade pelos skatistas. O monitor de informática Ruidinele Vieira, 22, saiu de Castelo Branco 5h50, para aproveitar o domingo. O empresário Bráulio Alves Neto, 53, carrega uma garrafa de 1,5 litro de água para o filho Bráulio Gabriel, 5, que também divide com outras crianças. A pista dos Barris é a preferida do garoto, que também treina nas rampas de Lauro de Freitas. “Gosto mais dessa, que tem mais opção de manobra”, afirmou.
Para o designer gráfico Marlos Pinheiro, 30, o local poderia oferecer uma estrutura melhor aos freqüentadores, como uma ducha ou coberturas de lona nas arquibancadas, para que crianças e acompanhantes possam se proteger do sol intenso. A reportagem ligou, diversas vezes, no início da tarde de ontem para o assessor de comunicação da Polícia Militar, coronel Aristóteles, mas não obteve sucesso. O mesmo ocorreu com a assessoria de comunicação da prefeitura.
Fonte: Correio da Bahia

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