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domingo, abril 01, 2007

Advogado contesta decisão do TSE

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que a troca de partido pode levar a perda de mandato de deputados federais, estaduais e distritais, além de vereadores, foi veementemente contestada pelo advogado baiano Ademir Ismerim, especialista em direito eleitoral. “Não existe previsão constitucional, muito pelo contrário. A Lei Orgânica dos partidos políticos (9096/05) assegura a troca de partido e não pode, através de uma interpretação do TSE, cassar um mandato”. De acordo com o especialista, não existe nem previsão legal nem estatutária que obrigue a fidelidade partidária, sob pena de perda de mandato. “Pelo que eu saiba, apenas o PRP tem em seu estatuto esta penalidade que prevê a cassação do mandato do parlamentar se mudar de partido”, opina Ismerim, que fez questão de ressaltar que “mesmo sendo uma atitude absurda, esta decisão do TSE servirá para reforçar a necessidade de se fazer uma reforma política e ainda ser incluída no estatuto dos partidos”. Por seis votos a um, o TSE decidiu na última terça-feira que o mandato pertence ao partido político ou à coligação. O ministro Cesar Asfor Rocha, relator da matéria, argumentou que os partidos e coligações têm direito ao mandato, se o candidato ingressar em outra legenda depois de eleito. A decisão foi motivada por uma consulta feita pelo PFL, agora Democratas (DEM), encaminhada ao Tribunal no dia 1º deste mês. O partido, que mais perdeu correligionários, questionou o direito de as legendas e coligações preservarem a vaga quando houver pedido de cancelamento de filiação ou de transferência do candidato eleito para outra sigla. Por se tratar de matéria constitucional, a questão pode ser levada ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas de imediato nada será alterado. Os partidos podem até pedir a suspensão do diploma do eleito com base na decisão do TSE e solicitar expedição do diploma do suplente, que depois deve requerer sua posse na casa legislativa. Se o pedido for indeferido, pode-se recorrer ao Supremo. Entretanto, Ismerim afirma que não há embasament?=???o constitucional que aplique a perda de mandato e isto somente poderá ocorrer quando for devidamente regulamentada. “Em todos os casos de cassação, nenhum fala sobre troca de mandato. A credencial de um parlamentar é o seu diploma e as Casas Legislativas só podem diplomar os suplentes no caso de licença médica ou quando o parlamentar vai assumir algum cargo no Executivo. E cassação de mandato só ocorre em casos de crime eleitoral ou criminal mesmo”. Somente na Câmara dos Deputados, dos 513 deputados, 36 parlamentares deixaram a legenda pela qual foram eleitos. Na bancada baiana, cinco trocaram de partidos: os pefelistas Jusmari Oliveira (ainda sem partido), Marcelo Guimarães Filho (PMDB), José Rocha e Tonha Magalhães, ambos do PR (ex-PL), além do deputado federal Colbert Martins (antes PPS e agora PMDB). Já na Assembléia Legislativa, oito passaram pelo troca-troca depois das eleições de outubro. Entre eles, Arthur Maia (saiu do PSDB e foi para o PMDB), capitão Fábio Santana (ex-PRP, agora também PMDB), Adolfo Menezes (PRP para PTB), Maria Luiza Carneiro (a primeira-dama de Salvador saiu do PDT, mas ainda está sem partido), “emblemático” Jurandy Oliveira (PRTB e agora PDT), além dos pefelistas dissidentes estão Paulo Câmera (PTB), Reinaldo Braga (PSL) e Emério Resedá (PSDB). (Por Raiane Verissimo).
Prefeitos baianos na mira do Tribunal de Contas dos Municípios
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), esta semana, resolveu fechar o cerco contra o prefeito de São Francisco do Conde, Antonio Pascoal, acusado de desvio de verbas públicas que ultrapassam milhões. Por tabela, o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o ex-prefeito do município de Jaguarari, João Cardoso de Sá, ao juiz da Vara Criminal da comarca por crime de responsabilidade. Ele é acusado, enquanto chefe do Executivo, de nomear e admitir inúmeros servidores em desacordo com a lei. Sob a mira de várias denúncias, Pascoal foi condenado por unanimidade pelos conselheiros do TCM, a devolver R$ 650 mil, em até 30 dias. O valor é referente ao superfaturamento de obras em escolas. No entanto, segundo fontes do próprio Tribunal, isso seria apenas a ponta do iceberg, tamanho seria o desvio na cidade. Em janeiro último, por exemplo, o MPE, ajuizou uma ação penal contra ele, acusando-o de retirar dos cofres públicos do município o valor de R$ 2.058.096,90 a título de quitação de débito com o Hospital São Rafael, que recebeu apenas o repasse de R$ 430.174,50. Por conta dessas e outras denúncias, o Ministério Público vai decidir sobre a instauração do processo-crime contra Pascoal. Já no que diz respeito ao município de Jaguarari, segundo o promotor de Justiça André Lavigne, o ex-gestor, “efetuou, sem o necessário concurso público exigido pelo artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, a contratação ‘temporária’ de significativo número de funcionários, para a prestação das mais diversas funções na administração municipal, sendo todas elas privativas de cargos efetivos”. Lavigne, ressaltou ainda, que, devido à ilegalidade, o ex-prefeito está sujeito a pena de detenção de três meses a três anos. Também baseado nas contratações irregulares, o promotor de Justiça ajuizou uma ação civil pública por ato de improbidade contra João de Sá, requerendo que ele seja condenado a perder a função pública atualmente exercida (oficial de Justiça), que tenha suspensos os direitos políticos de três a cinco anos, pague mu?=???lta civil de até 100 vezes o valor da remuneração que recebia enquanto prefeito, entre outros. Entre os dias 1º de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2004, época em que João de Sá administrou o município, localizado a 398 Km de Salvador, auxiliares administrativos, professores, telefonistas, pedreiros, motoristas, vigilantes, agentes de limpeza, auxiliares de serviços gerais, cozinheiros, entre outros servidores foram contratados sem concurso para cargos efetivos.(Por Fernanda Chagas).
Governador retorna do Japão após negociar com investidores
Depois de uma semana no Japão, para onde foi em busca de novas perspectivas e da consolidação dos negócios já existentes, o governador Jaques Wagner retorna amanhã a Salvador. A viagem teve o objetivo de abrir várias frentes de negociação, com visitas a indústrias na área de gás, álcool e bancos. O comércio Bahia-Japão totalizou, em 2006, US$ 142,1 milhões, com uma balança favorável à Bahia - US$ 76,3 milhões em exportações e US$ 65,8 milhões em importações. Ainda assim, o Japão é o 17º destino das exportações baianas (commodities agrícolas e mineral-metálicas e produtos petroquímicos) e o 6º fornecedor (produtos industrializados para os setores eletroeletrônico e automotivo). Apenas 0,8% das importações japonesas foram provenientes do Brasil e só 0,5% das exportações do Japão tiveram o Brasil como destino. Segundo Wagner, os japoneses estão interessados em aumentar as parcerias com o Brasil e a Bahia está sendo olhada com muito carinho por todos os investidores: “A nossa mão-de-obra se afirma mais qualificada a cada dia, ouvi isso das direções da Ford, da Nestlé, da Bridgestone, que afirmaram que o trabalhador baiano tem rapidez para se qualificar e que oferece uma produtividade grande”. A Bahia exporta, principalmente, ferro-silício, químicos e petroquímicos, celulose, algodão, soja em grão, café, partes e peças para a indústria eletroeletrônica, mangas, suco de frutas, reveladores e pneus. A curto prazo, há espaço para crescimento das vendas de sucos, alimentos, frango congelado, madeiras, peixes, produtos químicos orgânicos, confecções, plásticos, pedras preciosas, jóias, móveis e produtos da indústria siderúrgica. Wagner e o secretário da Indústria e Comércio, Amoedo chegaram a Tóquio no domingo passado. Na segunda-feira, visitaram Shoshi Arakawa, presidente da Bridgestone, uma das maiores produtoras de pneus e artefatos de borracha do mundo, que investiu R$ 824 milhões na instalação de uma fábrica em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. No final do dia, se encontram com representantes da Câm?=???ara Baixa (o equivalente à nossa Câmara Federal), os deputados Takeshi Kawamura, secretário-geral da Associação de Parlamentares entre Japão e Brasil e vice-presidente de honra do Conselho Executivo do Ano de Amizade entre Japão e Brasil, e Osamu Fujimura, presidente do Conselho da Associação de Amizade entre Japão e Brasil. Encerram o dia participando de um jantar oferecido pelo diretor-geral do departamento da América Latina e do Caribe do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Akira Miwa. Wagner e Amoedo tiveram um encontro com Shohei Utsuda, presidente da Mitsui Co. Ltda., empresa japonesa que detém parte do capital acionário da Bahiagás.
RMS é tema de debate com Valdenor
Ampliar a o movimento pela criação de um Parlamento da Região Metropolitana de Salvador e difundir essa idéia para que outras regiões também a realizem, foram os principais objetivos da visita do vereador Valdenor Cardoso (PTC) à Câmara Municipal de Santo Amaro da Purificação. Valdenor, presidente da Câmara Municipal de Salvador falou do importante significado de integração que representa o Parlamento da RMS. Ele acredita que sua idéia foi bem aceita. “Foi uma excelente troca de idéias. O presidente da Câmara de Santo Amaro, vereador Osvaldo de Souza (PT do B), se mostrou receptivo à possibilidade do município organizar também um parlamento integrado do Recôncavo nos moldes da idéia do Parlamento Metropolitano defendido por mim”, disse Valdenor. O vereador Osvaldo de Souza entendeu que a proposta engloba a busca de soluções para os problemas comuns aos municípios, como saúde, transporte, educação, habitação, entre outros. O vereador Osvaldo de Souza afirmou que vai levar a proposta aos outros vereadores. “Vou detalhar o assunto para os meus pares. Pessoalmente, gostei muito do que ouvi do presidente Valdenor”, ressalvou. Maria Cristina Nunes Santos (PFL) e Flaviano Rohrs da Silva Bonfim (PMDB) estavam presentes ao encontro com Valdenor e também ficaram entusiasmados com a idéia. Após o encontro político, Valdenor fez uma visita ao maior ícone de Santo Amaro, dona Canô, que em setembro completa 100 anos de vida bem vividos. “Almoçamos na casa de dona Canô, com ela conversamos sobre vários assuntos. A conversa flui fácil com uma pessoa que é a própria história”, afirma Valdenor, acrescentando que em 16 de junho a Câmara Municipal de Salvador fará uma grande homenagem à matriarca dos Veloso.
Fonte: Tribuna da Bahia

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