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terça-feira, outubro 06, 2020

Amigos próximos a Kassio Marques classificam desembargador como “levemente” conservador


Indicação gerou surpresa nos bastidores da mais alta Corte do país

Sarah Teófilo e Renato Souza
Correio Braziliense

Após 15 anos de atuação como advogado, e 12 como juiz, o desembargador Kassio Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), está a um passo de ocupar a vaga deixada pelo ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF). Natural de Teresina, se confirmado no cargo, pelo Senado, ele será o único integrante do plenário oriundo do Nordeste.

A indicação gerou surpresa nos bastidores da mais alta Corte do país — muitos nunca tinham ouvido falar do magistrado. No entanto, a surpresa não foi negativa para a maioria dos ministros, já que se esperava uma indicação com motivos religiosos e ideológicos.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – Com o foco no presente e a cabeça no futuro. É assim que amigos, colegas e profissionais do direito próximos ao desembargador se referem a ele. O magistrado é fascinado pelo uso da inteligência artificial nos tribunais para acelerar o trâmite dos processos, reduzir a necessidade de arquivos físicos e aprimorar o trâmite jurídico. Nas horas de folga, entre os cortes de picanha e de galinha capote (galinha d’angola), carnes preferidas do desembargador em almoços e jantares, Marques costuma pensar em como elevar a produtividade dos tribunais por onde passa.

Marques, de 48 anos, não tem origem abastada. Veio de família humilde e abriu ele mesmo o seu caminho profissional, após se formar em Direito pela Universidade Federal do Piauí. Inaugurou um escritório com amigos e, ali, começou a atuar na área de direito civil. Durante os anos de advocacia, o desembargador integrou a Comissão Nacional de Direito Eleitoral e Reforma Política da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Apesar de não ter manifestado interesse em ser magistrado, surgiu uma oportunidade e, em maio de 2008, foi alçado ao posto de juiz no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). Foi na Corte nordestina que ele tomou gosto pela carreira, como contam amigos próximos.

ESCOLHIDO POR DILMA – Em 2011, chegou ao TRF-1 para ocupar uma das vagas destinadas aos profissionais que têm origem na advocacia. Ele foi escolhido pela ex-presidente Dilma Rousseff, com apoio do então vice-presidente Michel Temer (MDB), e, desde o ano passado, já confidenciava a interlocutores que pretendia chegar aos tribunais superiores, de olho no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sua experiência prévia fez com que o magistrado tivesse um olhar especial para a atuação dos advogados, a importância do sistema de pesos e contrapesos no ramo do direito.

A aposta de amigos, juristas e ex-alunos é de que mais um ministro garantista chega ao Supremo, para se juntar a Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e outros nomes que atuam na linha que garante os direitos dos réus; e menos punitivista — como é o caso do presidente do Supremo, Luiz Fux.

“LEVEMENTE” CONSERVADOR – Pessoas próximas a Marques o classificam como “levemente” conservador. Em assuntos polêmicos, como descriminalização das drogas, o desembargador se mostra contrário. Ao mesmo tempo, transita bem entre políticos de esquerda e de direita, se afastando de um rótulo ou viés ideológico.

Segundo advogados próximos, ele busca aplicar a visão da norma e da lei, se despindo das ideologias. Católico, Marques não é do tipo fervoroso. Não costuma ir à missa em todos os domingos, mas mantém de pé as tradições religiosas da família.

ENCONTROS – As conversas com o presidente Jair Bolsonaro foram o penúltimo degrau para subir até o posto mais alto do mundo jurídico brasileiro. Bastaram alguns encontros e o levantamento do perfil e do currículo pelo setor de inteligência do governo para que o chefe do Executivo fosse convencido.

Os dois se encontraram pelo menos duas vezes nos últimos dois meses, de maneira informal e leve, fora do ambiente do Palácio do Planalto. Nos encontros, eles se identificaram, e o presidente gostou muito da personalidade e simplicidade do desembargador. A afinidade foi mútua.

CIRO NOGUEIRA – A primeira “audiência” foi marcada pelo senador Ciro Nogueira (PP), integrante do Centrão e que também é piauiense. Por transitar bem por várias alas, e ser muito querido no seu estado natal, Marques já conhecia Ciro. Ao decidir pela indicação, Bolsonaro avisou ao magistrado que seria alvo de críticas.

A decisão, como sabia o presidente, desagradaria o seu eleitorado, mas aproximaria ainda mais o governo dos parlamentares do Centrão, que veriam sua influência crescer nas pretensões do mandatário. A ordem foi para que se Marques preservasse de entrevistas — tanto ele quanto familiares.

O advogado e amigo Sigifroi Moreno afirma que o desembargador sempre estudou muito, com ampla dedicação ao Direito. Onde estivesse, buscava resolver problemas e gerar unidade, pensando no coletivo, afirma. “Era muito focado nos seus objetivos. Muito abnegado e organizado”. Segundo Moreno, o magistrado tem uma visão humanista forte, sempre respeita as regras visando a preservação do ser humano.

TRÂNSITO –  Essas características são acompanhadas por uma ponderação grande. “Não é um cidadão radical. Tanto é que ele consegue transitar nos mais variados meios sem radicalismo”, diz.

Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Piauí (OAB-PI), Celso Barros avalia Marques como sendo um profundo conhecedor da Justiça brasileira, pois passou mais tempo na advocacia do que na Justiça. Esse histórico, inclusive, explica a excitação da advocacia com a indicação do magistrado. Para Barros, o candidato de Bolsonaro, além de garantista e conservador, é muito produtivo.

Não é somente Guedes que está balançando, mas a própria política econômica

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TRIBUNA DA INTERNET | Category | P. Coutto | Page 4

Charge do Nani (nanihumor.com.br)

Eliane Cantanhêde
Estadão

O que está em jogo no isolamento do ministro da Economia não é apenas a queda ou não de Paulo Guedes, um nome a mais ou a menos. A questão central, que preocupa e assusta, é a sobrevivência do último pilar da campanha do presidente Jair Bolsonaro: liberalismo e pragmatismo na economia. Ou seja: o que balança não é Guedes, é a política econômica.

Do Bolsonaro de 2018, pouco sobra. A promessa de combate à corrupção amarelou com a investida nos órgãos de investigação e apagou com a queda de Sérgio Moro. O embate contra a “velha política” foi-se com o abandono do PSL e das novas bancadas do Congresso, trocados na cara dura pelo Centrão e seus ícones.

O QUE SOBRA? – Sobra o compromisso com liberalismo, reformas, privatizações e desburocratização, que vai perdendo credibilidade com um Paulo Guedes claudicante, sem resultados e com os nervos à flor da pele. A sensação em Brasília e no mundo dos negócios é que, apesar do blábláblá, estourar o teto de gastos é questão de tempo.

É isso, inclusive, que o fura-teto Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional e inimigo frontal de Guedes, já diz abertamente. Depois nega, mas obriga Guedes, com ar cansado, a lembrar: “Furar o teto para fazer política e ganhar a eleição é irresponsável com as futuras gerações, é mergulhar o Brasil no passado triste de inflação alta”.

A guerra pública de Guedes é, num dia, contra o deputado Rodrigo Maia e, no outro, com Rogério Marinho, mas Guedes sabe quem é o adversário real e o recado teve um alvo certo quando ele falou em furar o teto para “ganhar eleição”. Esse alvo se chama Jair Messias Bolsonaro, seu chefe.

CONFUSÃO TOTAL – O presidente está em campanha, exige um Bolsa Família para chamar de seu, insufla os fura-teto, fecha os olhos para os ataques de Marinho e dá ouvidos aos militares do Planalto que, de economia, entendem zero. Logo, o risco para Guedes e a política econômica liberal que elegeu Bolsonaro é o próprio Bolsonaro, que se aproveita de um dado da realidade: Guedes fala muito, mas entrega pouco e foi pego de jeito pela pandemia e a cambalhota na prioridade fiscal.

Da campanha de 2018, sobram ainda a política externa centrada em Donald Trump, de futuro incerto; a pauta conservadora, que fez Bolsonaro refém de igrejas evangélicas multimilionárias; a visão destruidora do ambiente, que joga o mundo contra o Brasil; e a obsessão pelas armas, que derruba textos, portarias e decisões do Exército, deixando no ar a suspeita de estímulo a milícias.

PRIVILÉGIOS EVANGÉLICO – Soa só ridículo, mas é perigoso, que setores evangélicos cobrem privilégios na Receita, interfiram em nomeações do governo e exijam que o futuro ministro do Supremo Kassio Marques faça uma profissão de fé no “conservadorismo”.

E o que dizer do Meio Ambiente, onde as queimadas destroem e a boiada passa? Incêndios criminosos na Amazônia e Pantanal, cipoal jurídico contra a preservação de manguezais e restingas, desidratação de Ibama e ICMBio e a versão da “ganância internacional”.

Só falta recriar o MEC, já que, em quase dois anos de governo, educação e cultura andam juntos, sem rumo, prioridade e respeito.

EDUCAÇÃO E CULTURA – O foco do ministro Milton Ribeiro é (contra) a educação sexual, os gays e os “jovens sem fé”. Na Cultura, depois do vídeo nazista, agora a transferência da Fundação Palmares para o ex-almoxarifado da EBC, caindo aos pedaços.

Logo, Bolsonaro deveria reafirmar, não só de boca para fora, seu compromisso com o liberalismo – que é o que lhe sobra. Bolsonarista raiz joga Guedes fora com a mesma ligeireza que jogou Moro, mas bolsonarista nos mercados, empresas, fundos investimentos e opinião pública pode atingir seu limite. Para compensar a fuga “de cima”, só comprando a turma “de baixo”. Teto? Que teto?

Sérgio Moro defende no Supremo que o depoimento de Bolsonaro seja presencial

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Advogados de Moro citam precedentes anteriores da Corte

Pepita Ortega e Fausto Macedo
Estadão

O ex-ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) pediu ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, dia 5, que mantenha o entendimento do ministro Celso de Mello, decano da Corte, que determinou o depoimento presencial do presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura sua suposta tentativa de interferência na Polícia Federal.

Os advogados do ex-juiz da Lava Jato citam precedentes anteriores da Corte e falam ainda em ‘equidade de posições’ entre ouvidos no inquérito, levando em consideração que Moro, também investigado, prestou depoimento presencialmente na Polícia Federal no âmbito das apurações.

CONTRARRAZÕES – A manifestação se deu em contrarrazões apresentadas por Moro no âmbito do recurso em que a Advocacia-Geral da União questiona decisão de Celso de Mello. O decano determinou a oitiva presencial de Bolsonaro por considerar que a possibilidade de depoimento por escrito não se aplica a casos em que os chefes dos Poderes figuram como investigados, tendo citado em sua decisão diferentes precedentes da Corte em tal sentido.

O tema chegou a ter impasses durante a licença médica de Celso, tendo o vice-decano, Marco Aurélio Mello, suspendido as investigações do inquérito Moro x Bolsonaro até que a Corte decida sobre o caso, além de ter enviado o processo para o plenário virtual do Supremo.

Após antecipar seu retorno à Corte, assim como sua aposentadoria, Celso de Mello retirou o caso do plenário virtual e, nesta segunda, 5, pediu que o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, inclua o caso na pauta de julgamentos do tribunal. Existe uma expectativa de que o presidente da Corte indique para julgamento o processo já nesta quarta-feira, dia 7, devido à proximidade da aposentadoria de Celso de Mello, marcada para 13 de outubro. Auxiliares de Fux afirmam que seria difícil o presidente recusar este “último pedido” do decano do tribunal.

ARGUMENTO DA AGU – Na manifestação enviada ao Supremo, os advogados de Moro rebateram o principal argumento da AGU no pedido para que Bolsonaro fosse ouvido por escrito – o precedente do ex-presidente Michel Temer, que depôs por escrito em inquéritos em que era investigado por decisões dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin – a primeira dada no inquérito dos portos e a segunda no âmbito de investigação aberta com base na delação da JBS.

No entanto, os defensores de Moro frisam que ‘é preciso reconhecer que a exceção à regra’  no caso em que o relator da Operação Lava Jato no Supremo avalizou o depoimento por escrito do ex-vice de Dilma. Segundo os advogados do ex-juiz da Lava Jato tal exceção se deu ‘em razão das particularidades do caso concreto’, as quais não se repetem na no caso de Bolsonaro, ‘haja vista o reiterado pronunciamento da autoridade policial pela necessidade de oitiva presencial e leitura jurídica da norma realizada pelo relator’.

EQUIDADE – Outro argumento de Moro é o de que a decisão de Celso de Mello ‘prestigia a equidade de posições entre aqueles que ostentam a condição de arguidos em procedimento investigatório’. Isso porque, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, que também aparece como investigado no inquérito sobre suposta tentativa de interferência política na PF, foi ouvido presencialmente no âmbito das investigações no início de maio.

A oitiva, realizada em Curitiba, base da operação que Moro conduziu por anos antes de entrar para o governo Bolsonaro, durou mais de oito horas.

Procuradores do Rio pedem ao STF suspeição de Gilmar Mendes após suspensão de ação contra advogados

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Gilmar Mendes teria relação de proximidade com alguns dos investigados

Aguirre Talento
O Globo

A força-tarefa da Lava-Jato do Rio enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de suspeição ou impedimento do ministro Gilmar Mendes para atuar na investigação sobre desvios de R$ 151 milhões da Fecomércio do Rio por meio de escritórios de advocacia, sob o argumento de que o ministro tem relação de proximidade com alguns dos investigados. A arguição de impedimento está com o presidente do STF Luiz Fux, a quem cabe decidir dar prosseguimento.

A manifestação foi enviada após Gilmar ter solicitado esclarecimentos à força-tarefa sobre suspeitas de que eles haviam investigado autoridades com foro privilegiado neste caso. A Lava-Jato do Rio, então, apresentou manifestação afirmando que não houve irregularidades na investigação e apontando a suspeição do ministro para atuar como relator do caso. A informação foi revelada pela revista “Veja” na sexta-feira.

INVESTIGAÇÕES SUSPENSAS –  O pedido havia sido feito antes da decisão liminar concedida por Gilmar no último sábado, na qual o ministro suspendeu as investigações em curso, sob entendimento de que houve citações a ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que poderiam significar a prática de crimes.

Nesta segunda, a Lava-Jato do Rio entrou com nova petição avisando a Fux que Gilmar concedeu liminar no caso, mesmo estando pendente esse pedido de suspeição ou impedimento. Caso Fux decida dar prosseguimento, o primeiro passo seria solicitar esclarecimentos a Gilmar, para depois levar o assunto ao julgamento da Corte. Procurado por meio de sua assessoria, Gilmar não quis se manifestar sobre o assunto.

Um dos alvos da operação foi o advogado Eduardo Martins, filho do presidente do STJ Humberto Martins. A Lava-Jato do Rio acusou Martins de cometer o crime de exploração de prestígio e apontou que o ministro do STJ Napoleão Nunes Maia, que proferiu decisões favoráveis a Orlando Diniz, foi vítima da atuação de Eduardo Martins, que teria vendido uma relação de proximidade com ministros da corte.

RECURSO – O ministro Napoleão, entretanto, recorreu ao STF para ter acesso à delação de Orlando Diniz sob o argumento de que estaria sendo investigado irregularmente pela força-tarefa do Rio, mas apresentando como prova apenas em notícias veiculadas na imprensa.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou a Gilmar que não houve irregularidades na investigação, mas defendeu que o pedido de suspeição deve ser rejeitado porque a força-tarefa da Lava-Jato do Rio não teria competência para apresentar este pedido ao STF. Isso porque apenas a PGR poderia apresentar um pedido deste tipo.

A força-tarefa da Lava-Jato, entretanto, argumentou ao STF que o fato de ter se tornado alvo das reclamações protocoladas na corte lhe conferiu legitimidade para peticionar e apresentar a suspeição.

PGR NÃO VÊ IRREGULARIDADES – Apesar de discordar da suspeição de Gilmar, a PGR saiu em defesa da Lava-Jato do Rio e escreveu que a força-tarefa não investigou autoridades com foro privilegiado na operação E$quema $, que mirou desvios de R$ 151 milhões da Fecomércio do Rio por meio de contratos com escritórios de advocacia.

Antes da decisão liminar concedida por Gilmar no último sábado suspendendo as investigações, a PGR apontou que, após ter feito uma análise, decidiu descartar os anexos da delação premiada do ex-presidente da Fecomércio Orlando Diniz que citavam autoridades com foro privilegiado por não conterem indícios mínimos para a investigação.

Depois disso, afirma a PGR, a delação foi devolvida para a força-tarefa do Rio dar prosseguimento à negociação, agora sem nenhuma autoridade de foro privilegiado envolvida no caso, e por isso não haveria irregularidade na investigação conduzida pela força-tarefa.

REJEIÇÃO – A manifestação da PGR, assinada pela coordenadora da Lava-Jato, subprocurador-geral da República Lindôra Araújo, foi enviada a Mendes nos processos que acusaram a Lava-Jato de irregularidades na Operação E$quema $. Com base na argumentação, a PGR afirmou que os pedidos deveriam ser rejeitados porque não houve conduta ilegal por parte da força-tarefa do Rio.

“Após analisar a documentação, a PGR compreendeu pela ausência de indícios mínimos da prática de ilícitos pelas autoridades indicadas, determinando o arquivamento dos respectivos anexos e devolvendo o procedimento à Procuradoria da República no Rio de Janeiro, a fim de que desse continuidade às negociações do acordo de colaboração premiada em relação aos anexos que não tratavam de autoridades com prerrogativa de foro”, escreveu Lindôra.

Prosseguiu em sua manifestação: “Rememore-se que o juízo de valor a respeito dos elementos de informação contidos no acordo de colaboração premiada firmando entre o MPF e Orlando Diniz foi feito por este órgão de cúpula, Procuradoria-Geral da República, que só devolveu os autos à origem após a devida exclusão de qualquer fato que mencione a prática de crimes por autoridades com prerrogativa de foro no STF”.

DADOS SIGILOSOS –  Na manifestação, Lindôra também apontou que a situação da Lava-Jato do Rio era diferente da Lava-Jato de Curitiba e citou o pedido protocolado pela PGR para acessar as bases de dados sigilosas das forças-tarefas. Esse pedido foi feito após a força-tarefa de Curitiba ter citado o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) em uma ação penal contra empresários do Grupo Petrópolis na qual apenas os empresários eram acusados de lavagem de dinheiro por meio de doações eleitorais irregulares.

O ministro Edson Fachin entendeu que não houve indícios de que Maia e Alcolumbre foram alvos de investigação no caso, mas o assunto gerou uma crise entre a PGR e as forças-tarefas. “A narrativa da presente reclamação, por outro lado, baseia-se em meras especulações midiáticas, sem comprovação da existência de procedimento investigativo ou denúncia em curso nas instâncias ordinárias que envolva o nome do reclamante ou de outra autoridade detentora de prerrogativa de foro perante esta Suprema Corte”, afirmou a PGR.

segunda-feira, outubro 05, 2020

Em disputa por prefeituras com PSD, PP destina R$ 9 milhões para campanhas na Bahia

 

Em disputa por prefeituras com PSD, PP destina R$ 9 milhões para campanhas na Bahia
João Leão preside PP-BA | Foto: Elias Dantas / Ag. Haack / Bahia Notícias

A Bahia é o segundo estado brasileiro que mais receberá verba do Fundo Eleitoral de Financiamento de Campanha (FEFC), também chamado de fundo eleitoral, do PP. O Partido do vice-governador João Leão é também o segundo com maior número de prefeitos no estado.

 

O Piauí, reduto do presidente nacional do partido, Ciro Nogueira, foi o mais privilegiado na distribuição da sigla. A legenda tem direito a R$ 140,6 milhões do fundo eleitoral e destinou mais de R$ 10 milhões ao Piauí.

 

Na segunda colocação, Rio Grande do Sul e Bahia, receberão cerca de R$ 9 milhões cada um. De acordo com o jornal Estado de S.Paulo na coluna BRPolítico, a prioridade do partido na distribuição foram as candidaturas para prefeito e vice-prefeito.

 

Postulantes a vereador pelo partido poderão receber no máximo 15% dos recursos.


Nota da Redação deste Blog - Prestem bem atenção eleitores de Jeremoabo, o PP partido do prefeito na Bahia, irá receber R$ 9 milhões, já cada vereador poderá receber até R$ 15% dos recursos.

Ipiaú: MP denuncia prefeita por contratação irregular e pede análise de prisão preventiva


por Lula Bonfim

Ipiaú: MP denuncia prefeita por contratação irregular e pede análise de prisão preventiva
Foto: Reprodução / Prefeitura de Ipiaú

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou, na última sexta-feira (2), a prefeitura de Ipiaú, Maria das Graças (PP), pela contratação irregular, via inexigibilidade de licitação, da empresa CS Engenharia e Topografia Ltda, pelo valor de R$ 433.483,33. A procuradoria ainda requereu a apreciação, por parte do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a análise da necessidade de afastamento da gestora, bem como de sua prisão preventiva.

 

Conforme a denúncia, a contratação da empresa, para “serviços de engenharia civil, acompanhamento e responsabilidades técnicas”, teria ocorrido no primeiro semestre de 2017, mas gerou impactos até o exercício financeiro de 2019. O MP-BA considerou vaga a justificativa da inexigibilidade, de “atender necessidades técnicas de medições, conformidades, em várias obras”.

 

“O gestor público não tem liberdade para contratar serviços vagos ou afazeres não essenciais ao atendimento das necessidades da Administração, sob pena de onerar excessiva e desnecessariamente os cofres da municipalidade, tanto que a norma estabelece condicionantes não observadas pela governante, que se empenhou em atender suas próprias conveniências”, diz a denúncia.

 

O MP-BA ressaltou ainda que o valor realmente aplicado na contratação superou em mais de três vezes o preço original do contrato, sem a formalização de aditivos e ignorando os limites impostos pela legislação.

 

“Esse deliberado modus operandi, de consequências gravosas, demonstra o intento manifesto de servir-se da res publica como se particular fosse, pouco importando normas e princípios, os esforços do contribuinte para a manutenção da estrutura estatal, sendo o início de gestão mero de pretexto para os desvios de numerário”, aponta o texto da denúncia.

 

A Procuradoria-Geral de Justiça diz ainda que a prefeita Maria das Graças incorreu em concurso material de crimes, com contratação irregular direta irremediavelmente maculada e desvio de recursos públicos em prol de terceiros. Por isso, além da avaliação da necessidade de afastamento da gestora e de uma possível prisão preventiva, o MP-BA requer a reparação mínima aos cofres públicos, no valor de R$ 433.483,33.


Bahia Notícias

E agora José ?


 Nota da redação deste Blog - "AZEDOU A GARAPA".

Divulgação de pesquisa sem registro ou falsa pode gerar multa de até R$ 106 mil

 


Nota da redação deste Blog - Essa pesquisa não apresenta registro; portanto, está indo de encontro a Legislação Eleitoral passível de ser penalizada já que supostamente trata-se também de mais um Fake News.

Só gosto de discutir respaldado na lei, portando vamos saber o que diz a Lei a respeito dessa pesquisa falsa divulgada na internet.

"O cidadão que divulgar pesquisas sem registro ou falsas nas redes sociais ou em qualquer plataforma da internet ficará sujeito ao pagamento de multa e até detenção .De acordo com a Resolução TSE 23.549/2017, a divulgação de pesquisa sem o prévio registro das informações sujeita os responsáveis à multa no valor de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00 (Lei nº 9.504/1997, arts. 33, § 3º, e 105, § 2º). Por outro lado, a divulgação de pesquisa fraudulenta (falsa) constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00.

“Pesquisas falsas de intenção de votos ou sem o devido registro na Justiça Eleitoral podem trazer graves prejuízos à sociedade, vez que possuem o condão de macular a opinião pública e influenciar no processo democrático”, ressaltou Castro, ao lembrar que antes de compartilhar qualquer pesquisa, é importante que o cidadão entre no site do TRE (www.tre-rr.jus.br) e verifique se foi realmente registrada, porque se não houver registro, o responsável pela divulgação também está sujeito às penalidades.(http://www.tre-rr.jus.br/)

 

Porque há tanto medo de pesquisa por parte do prefeito?

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O eleitor de Jeremoabo nesse final de  semana teve a oportunidade de conhecer a divulgação de duas pesquisas, sendo que, a primeira foi voluntária onde Jeremoabo tornou-se pequena para o número de veículos e gente nas ruas,. Já a segunda foi a oficial  concernente a intenção de votos por parte dos eleitores  que cravaram 51,9% a favor de Anabel contra 38,3% a favor de Deri do Paloma.

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