Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

segunda-feira, março 02, 2020

Exclusivo! Filhos de Roberto Marinho são indiciados por falsidade ideológica e outros crimes


Resultado de imagem para filhos de roberto marinho
Polícia Federal está investigando os irmãos Marinho
Carlos Newton
Ao acolher petição do Ministério Público Federal, o juiz da 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Gustavo Pontes Mazzocchi, determinou a abertura de inquérito na Polícia Federal, tendo como indiciados os empresários Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, proprietários da Organização Globo, que estão sendo investigados por falsidade ideológica e crimes contra a ordem tributária e contra as telecomunicações, junto com o advogado paulista Eduardo Duarte.
Até agora não conseguimos saber o número desse inquérito, que não está acobertado por sigilo e tem tramitação direta na 2ª Vara Criminal e na Polícia Federal.
EMPRESA DE FACHADA – Os crimes teriam sido cometidos na transferência do controle da antiga TV Globo Ltda. para a empresa de fachada Cardeiros Participações S/A, criada em São Paulo pelo advogado Eduardo Duarte com capital de apenas R$ 1 mil e que, em menos de 2 meses, passou a ostentar um patrimônio superior a R$ 5 bilhões.
Posteriormente, e também sem prévia autorização federal, infringindo o artigo 38 da Lei no 4.117/62, o artigo 37 da Constituição Federal e outros do Código Penal, os empresários  citados, filhos de Roberto Marinho, utilizaram  outras empresas sem atividade específica, fatiando as ações e o capital da Globopar (Globo Comunicações e Participações S.A, holding que controlava as emissoras de televisão e outras empresas do grupo) e da Cardeiros Participações S/A, em manobra societária inadmissível, considerando serem concessionárias de emissoras de televisão no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Brasília.
AMEAÇA ÀS CONCESSÕES – Os crimes são graves e podem complicar os requerimentos da família Marinho objetivando a renovação das concessões dos cinco canais que mantêm em funcionamento. Esse processo administrativo deverá ser apreciado em 2022, ainda no governo Bolsonaro, que já afirmou não ter o menor interesse em perseguir qualquer grupo de comunicação, mas exige que toda a documentação esteja dentro da lei, que não é o caso, em relação a esses crimes dos controladores da Rede Globo.
Na investigação inicial, o procurador da República de São Paulo, Luís Eduardo de Marrocos de Araújo, informou em parecer que nos autos existem notícias dando conta de que empresas da Organização Globo (incluindo a Globopar e a Cardeiros Participações S/A) foram alvos de fiscalização da Receita Federal do Rio de Janeiro, em razão de um planejamento tributário indevido, que se baseou em “operações legais apenas no aspecto formal”, a fim de se esquivar do pagamento de tributos.
TROCA-TROCA DE EMPRESAS – Segundo foi apurado pelo Ministério Público, empresas diferentes, criadas pelos filhos de Roberto Matinho, adquiriram de forma sucessiva umas às outras, sendo que “todas eram pertencentes às mesmas pessoas, gerando, assim, um crédito artificial pelas transações societárias”.
E mais: “Segundo consta, a Cardeiros Participações S/A (controladora da Globopar) seria “uma empresa de fachada”, sem atividade definida e com capital irrisório, tendo sido criada por meio de atos societários ilegais pelos Marinhos e pelo advogado Eduardo Duarte, e utilizada apenas para manobras societárias visando disfarçar movimentações financeiras vultosas, assim como desnaturando a intuitu personae das outorgas deferidas anteriormente ao Sr. Roberto Marinho”.
FATO CONCRETO – Sem que o Ministério das Comunicações soubesse ou tivesse fracassado em sua obrigação de fiscalizar as atividades de radiodifusão, certo é que, por vários anos, a poderosa holding Globopar foi, de fato, controlada pelas seguintes empresas de papel: RIM 1947 Participações S/A e Eudaimonia Participações S/A, de Roberto Irineu Marinho; JRM 1953 Participações S/A, Imagina Participações S/A e 336 Participações S/A, de João Roberto Marinho; e ZRM 1955 Participações S/A e Abaré Participações S/A, de José Roberto Marinho.
No Rio de Janeiro, o procurador da República responsável pelo inquérito policial é o dr. Paulo Henrique Ferreira Brito.
###
P.S.
 – Tenho comparecido pessoalmente à 2ª Vara Criminal Federal e à Superintendência da Polícia Federal para acompanhar o inquérito, que é importantíssimo, e nesta semana vamos tentar ouvir o advogado-chefe da TV Globo, para conhecer a versão dos filhos de Roberto Marinho. (C.N.)

Bolsonaro vai descumprir “regra de ouro” e precisará do Congresso para evitar impeachment


Resultado de imagem para impeachment de bolsonaro charges
Charge do Aroeira (Jornal O Dia / RJ)
Rosana HesselCorreio Braziliense
A equipe econômica fez um malabarismo contábil para evitar o descumprimento da regra de ouro pelo segundo ano consecutivo, mas não teve sucesso. Vai ter que pedir arrego ao Congresso. O rombo previsto no orçamento deste ano está em R$ 341 bilhões e, mesmo com toda a ginástica nos números que os técnicos estão fazendo, ainda existe um buraco grande a ser coberto, de quase R$ 80 bilhões.
Se o Congresso não der a autorização para o Executivo emitir crédito suplementar desse montante até junho, o presidente Jair Bolsonaro poderá cometer crime de responsabilidade fiscal.
TIRANDO DA CARTOLA – Nesse vai e vem dos números, a equipe econômica conseguiu tirar da cartola R$ 262,2 bilhões para reduzir a margem para o cumprimento da regra de ouro para R$ 78,8 bilhões. Entraram na conta para abater o buraco nada menos do que R$ 162,6 bilhões do lucro do Banco Central obtido com a alta do dólar entre 2018 e 2019, mas que não representam a venda efetiva de dólares e que, a partir deste ano, não poderá mais ser contabilizado, conforme prevê a lei 13.820/2019, que estabeleceu novas regras sobre o destino dos resultados do BC.
Com esse novo normativo, os resultados cambiais positivos constituirão reserva contábil no balanço do BC quando este registrar resultado positivo com as operações cambiais, e não mais serão enviados para o caixa do Tesouro Nacional.
SALDO DO BANCO CENTRAL – No entanto, o resultado operacional do BC, que teve um saldo positivo em torno de R$ 20 bilhões no último semestre, continuará sendo enviado para o Tesouro.
Desse resultado operacional, R$ 141,2 bilhões foram contabilizados em 2018 e R$ 21,4 bilhões, no ano passado. Essa medida sempre foi criticada por integrantes da equipe econômica no passado, mas está sendo a tábua de salvação do governo este ano e, a partir do ano que vem, não poderá mais ser utilizada.
Somado a isso, foram contabilizados R$ 81 bilhões dos quase R$ 130 bilhões devolvidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2019 e que não foram utilizados. Outros R$ 18,6 bilhões de recursos financeiros para reduzir a margem para o cumprimento da norma constitucional são referentes a dividendos e operações de crédito de estados e municípios.
MELHOR HIPÓTESE – “A nossa melhor estimativa é que encaminharemos solicitação de credito extra de R$ 78,8 bilhões para o Congresso autorizar operações de crédito a mais do que as despesas de capital”, afirmou o secretário adjunto do Tesouro Nacional, Otavio Ladeira, durante a entrevista coletiva de apresentação dos resultados das contas do governo federal. Segundo ele, nessa autorização, ainda será possível utilizar os recursos de anos anteriores que não foram utilizados.
Prevista na Constituição, a regra de ouro proíbe que o Estado emita dívidas para cobrir despesas correntes, como salários e aposentadorias. Esses gastos não podem superar as despesas com capital, como os investimentos e o pagamento de juros da dívida pública.
No ano passado, o Executivo precisou de autorização do Congresso para emitir um crédito extra de quase R$ 250 bilhões para tapar o buraco das contas públicas. Foi preciso muita negociação com parlamentares durante a tramitação da reforma da Previdência para evitar que Jair Bolsonaro cometesse crime de responsabilidade fiscal, abrindo a porteira para um processo de impeachment.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Excelente matéria de Rosana Hessel, uma das melhores repórteres de economia do país. Em tradução simultânea, mostra que governo e Congresso precisam atuar em sintonia no regime democrático. Mesmo com 28 anos de experiência na Câmara, Bolsonaro ainda não percebeu essa realidade. Aliás, foi justamente por isso que Dilma Rousseff dançou em crime de responsabilidade, é sempre bom lembrar. (C.N.)

domingo, março 01, 2020

Steve Bannon: Lula é 'maior ídolo da esquerda globalista do mundo' e liberdade trará 'enorme perturbação' ao Brasil

Mourão leva invertida de Noblat: "Em casa onde sargento da FAB faz tráfico de cocaina, melhor não falar de narcotráfico" | Revista Fórum

As ameaças aos jornalistas


ISTOE.COM.BR
Ao completar 48 anos de jornalismo, me assusta os rumos que a profissão está tomando nesse período de obscurantismo provocado pelo bolsonarismo. E não é só porque ele foi sexista e misógino ao atacar a jornalista Patrícia Campos Mello. Foi chocante e repugnante, por óbvio. Mas meu estarreci...

Eleitores e Bolsonaro sofrem “bullying” da imprensa, do Congresso e do Supremo


Resultado de imagem para impeachment de bolsonaro charges
Charge do Luscar (Arquivo Google)
Percival Puggina
Os eleitores que venceram o pleito presidencial de 2018 vêm sofrendo um bullying dos poderes de Estado e da grande imprensa. Esta última, especialmente, não se conformou em momento algum com o resultado das urnas. Dezenas de milhões de brasileiros são acusados então, cotidianamente, pelos grandes meios de comunicação, de fanatismo e irresponsabilidade política.
Em tais imputações, essa mídia tem parceria de ministros do STF e de parcela que já se revelou majoritária no Congresso Nacional. Num surto de asnice, qualificam como antidemocrática a manifestação agendada para o dia 15 março.
FORA DAS RUAS – Têm saudade do ancien régime. Não querem que o povo vá à rua. Que aguente calado o bullying a que está submetida sua esperança de um país renovado e melhor.
Cabe bem a pergunta: a tão reverenciada liberdade de opinião não alcança o povo quando ele se manifesta, ordenadamente, em espaço público?
Se o bullying midiático incomoda o cidadão, que dizer-se do próprio presidente, atacado em três turnos, sete dias por semana, pelos protagonistas da cena política? Ora é a grande imprensa cuja tarefa, “around the clock”, consiste em atingir o governo com todas as suas forças.
OS AGRESSORES – Ora são ministros do STF que, indignados com as prisões dos endinheirados corruptos e corruptores, réus confessos que causaram terríveis danos ao país e que ainda estão a devolver bilhões em dinheiro roubado, abrem-lhes as portas da liberdade e esbofeteiam a roubada nação.
Ora, são os congressistas, a fazer pirraça e a dar “lições” ao governo, derrubando seus vetos, deixando vencer medidas provisórias, deturpando projetos do Executivo para fazer com que seus efeitos sejam o oposto do pretendido pelo governo.
Esses revides legislativos ocuparam muito da pauta do Congresso no ano de 2019!
REDES SOCIAIS – De um modo bem seletivo, essa engrenagem e o respectivo bullying vão direcionados, também, aos membros do governo que, por suas responsabilidades de gestão, expressam convicções com palavras e atos.
Porém, – “Ah, porém!” – existem as redes sociais. Graças a elas, democratizou-se o direito à informação e a liberdade de expressão se tornou efetiva para 127 milhões de brasileiros com acesso à Internet. Foi assim que, dentre eles, milhões se descobriram conservadores, que outros milhões se reconheceram liberais e passaram, todos, a ter vida intelectual e política inteligente e independente. Foi assim, também, que a grande mídia, tornada militante, passou a afundar no descrédito.
Deliberadamente, confunde com “ataque ao Congresso e às instituições democráticas” a crítica aos congressistas. Deliberadamente, silencia diante de parlamentares corruptos, protetores de corruptos e vendilhões dos próprios votos. Deliberadamente, contradiz seu próprio discurso de décadas contra emendas parlamentares e compra de apoio no parlamento. E se torna importante incentivadora da mobilização para o dia 15 de março.
NOVAS PEDALADAS – Nesse clima cada vez mais azedo entre Bolsonaro e o Congresso, por conta do apoio que ele sinalizou para a manifestação contra os demais poderes, a equipe econômica ficará sem argumentos para pedir justamente um crédito para salvar o presidente de um processo de impeachment por um crime tão grave quanto as pedaladas fiscais que derrubaram Dilma Rousseff.
O governo não pode gastar mais do que arrecadada e, muito menos, emitir dívida pública para cobrir o pagamento de despesa corrente, como salários, aposentadorias, de acordo com a Constituição.
IMPEACHMENT– A regra de ouro, curiosamente, vem sendo criticada atualmente. Antes, ela não aparecia porque esse problema não era tão evidente. Começou a ser mais explícita quando o desequilíbrio das contas públicas beirou a insustentabilidade. Alguns tentam acabar com ela, mas não adianta atacar o remédio.
O melhor é focar na causa: cortar gasto público de um Estado gigante e ineficiente. Mas, pelo andar da carruagem, nem mesmo a reforma administrativa, que poderia ajustar um pouco esse quadro, deve 

TCU vai apurar gastos de tribunal militar com viagem à Grécia durante recesso


Charge do Bruno (chargesbruno.blogspot.com)
Frederico Vasconcelos
Estadão
O TCU (Tribunal de Contas da União) abriu investigação para avaliar a legalidade dos gastos do STM (Superior Tribunal Militar) com a viagem de três ministros à Grécia durante as férias coletivas de julho de 2019. O subprocurador-geral do Ministério Público de Contas, Lucas Rocha Furtado, propôs a apuração com base em reportagem da Folha publicada em setembro de 2019 e pesquisas realizadas pelo TCU.
Os ministros Marcus Vinícius Oliveira dos Santos (presidente), Álvaro Luiz Pinto e Péricles Aurélio de Lima Queiroz participaram de evento promovido pela Associação Internacional das Justiças Militares, uma entidade privada, com sede em Florianópolis.
PASSAGENS E DIÁRIAS – O STM gastou cerca de R$ 100 mil em passagens e diárias para um seminário de dois dias no Athens Plaza Hotel. O presidente do STM fez palestra sobre o tema “Forças Armadas e atuação da garantia da lei e da ordem”.
“Gastos como os ora questionados se insinuam perante os cidadãos como altamente indecorosos e revelam prática incompatível com as novas exigências da sociedade”, sustentou o subprocurador-geral na representação.O STM informou ao jornal que o presidente da Corte “intercalou o evento com o seu período de férias no recesso do Judiciário”.
Lucas Furtado lembrou na representação que a Loman (Lei Orgânica da Magistratura) não prevê a interrupção ou fracionamento de férias. Mencionou ainda que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) tem “restringido a possibilidade de interrupção a situações excepcionalíssimas”, dentre as quais não se insere a viagem à Grécia.
MORALIDADE – O objetivo da diligência é examinar se foram observadas as normas do CNJ; se os gastos atenderam ao interesse público e se foi respeitado o princípio da moralidade.
Há desencontro entre informações prestadas pelo STM à Folha, em agosto de 2019, e esclarecimentos fornecidos ao TCU, em novembro último, pelo contra-almirante Silvio Artur Meira Starling, diretor-geral do tribunal militar.
FÉRIAS – Com base nos registros sobre passagens internacionais no site do STM, a Folha questionou por que o presidente do STM viajou no dia 27 de junho e regressou no dia 16 de julho. A assessoria da presidência respondeu: “O ministro-presidente intercalou o evento com o seu período de férias no recesso do Judiciário”.
E acrescentou: “Quando a data de realização do evento coincide com o período de férias coletivas dos magistrados, há a suspensão temporária das mesmas para os ministros participantes. Foi o que ocorreu no caso em apreço”.
Em ofício ao TCU, o diretor-geral do STM afirmou: “Não houve a interrupção de férias atribuída ao ministro-presidente nem o divulgado ‘intercalamento'”.No site do STM, consta que o tribunal pagou R$ 28,3 mil para a viagem do presidente nos trechos Brasília-DF/Atenas-GR/Brasília-DF, sendo a ida em 27/6 e a volta em 16/7. As viagens dos ministros Álvaro Luiz Pinto e Péricles Queiroz custaram R$ 13,8 mil cada.
AUTORIZAÇÃO – Segundo o diretor-geral informou ao TCU, os ministros foram autorizados pelo plenário a representar formalmente o tribunal. Afirmou que é permitido aos ministros viajarem em assento mais confortável. As datas de embarque e desembarque podem ser anteriores ou posteriores ao indicado nas concessões de diárias, desde que não haja prejuízo aos cofres públicos.
Ele disse que, como inexiste voo direto de Brasília para Atenas, houve compra de passagens com diferentes escalas, aumentando o tempo de viagem.  O roteiro do presidente, afirmou, foi São Paulo/Londres e Londres/Atenas. O retorno foi o inverso.
“Todos os ministros chegaram em Atenas no dia 2 de julho do corrente ano, um dia antes do evento, e deixaram aquela cidade no dia 6 de julho, um dia após o encerramento”, informou o diretor-geral.
ESTADA ESTENDIDA – “Não houve estada estendida na Grécia, por parte do ministro-presidente, uma vez que deixou o país no dia 6 de julho com destino a Barcelona, por conta própria. Naquela cidade, gozou férias de 8 a 16 de julho”, afirmou.
“Todas as despesas em Barcelona, onde ficou em casa de parentes, foram de caráter estritamente particular, em nada onerando o erário”, sustentou o diretor-geral. Os três ministros ficaram hospedados no Hotel Grand Hyatt Attens e pagaram suas hospedagens com as diárias recebidas, informou Starling ao TCU.
Starling entende que foi “inadequada” a representação formulada pelo subprocurador-geral. As informações do STM deverão ser avaliadas pelo ministro relator, Raimundo Carreiro. O TCU informou que o processo ainda não foi levado a plenário.

Em destaque

Abin vê ameaças a democracias como principais riscos para 2025 e alerta sobre eleições na região

  Foto: Antônio Cruz/Arquivo/Agência Brasil Sede da Abin 26 de dezembro de 2024 | 09:44 Abin vê ameaças a democracias como principais riscos...

Mais visitadas