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sábado, maio 04, 2019

Reflexões sobre a morte de Rubens Vaz e o ódio que Lacerda nutria por Getúlio


Resultado de imagem para carlos lacerda frasesAntonio Santos Aquino
Vi e vivi o período mais atuante de Carlos Lacerda na política até 1968 quando foi alijado do processo político da “Revolução” e depois liderou a Frente Ampla, quando se encontrou com Juscelino em Portugal e com Jango no Uruguai, após ter sido cassado no AI-5. Fora da política, criou a importante editora Nova Fronteira e morreu deixando dúvida em sua filha Cristina, que no jornal “Tribuna da Imprensa” disse suspeitar que seu pai tinha sido assassinado.
Quando da morte do major Rubens Vaz, eu servia com o ministro almirante Benjamin Sodré no Superior Tribunal Militar, aqui no Rio, na Praça da República. Já pensei em escrever um livro contando a verdade verdadeira sobre o assassinato do major Rubens Vaz, dizendo quem verdadeiramente o matou. Tudo o que foi dito e escrito sobre os acontecimentos não relatam a verdade.
ERAM COMUNISTAS – A família Lacerda apoiou a Revolução de 1930. Maurício de Lacerda foi nomeado Embaixador Plenipotenciário para os países do Prata. Os irmãos Paulo e Fernando eram declaradamente comunistas e faziam propaganda ostensiva nas fábricas e no cais do porto. O chefe de polícia era Batista Luzardo, guerreiro gaúcho do partido Libertador (maragato), médico e advogado e também fora porta-voz da Coluna Prestes no Senado.
Luzardo, depois de algum tempo sabendo das queixas e reclamações sobre Paulo e Fernando Lacerda, foi a Getúlio e citou os irmãos de Maurício, perguntando o que devia fazer? (Getúlio sabia de tudo, inclusive da reclamação da Igreja, mas em consideração a Maurício dava “ouvidos de mouco”). Respondeu Getúlio: “Cumpra-se a lei”. Luzardo mandou reprimir os movimentos e houve pancadaria e prisões.
Tem uma versão dizendo que depois de sair da prisão e indo para o Rio Grande do Sul, Paulo enlouqueceu. No livro do brasilianista John W.F. Dulles, o comentário sintético de do médico comunista Leôncio Basbaum fala que Fernando andava sempre enfermo, qualquer coisa do coração, era por pura vocação um obrerista do PC.
ÓDIO DE GETÚLIO – Fernando fala de sua doença e do problema do irmão Paulo, que foi preso em São Paulo e mandado para o Rio Grande do Sul. Por não denunciar ninguém, simularam três vezes seu fuzilamento e dizem que Paulo na terceira vez ficou maluco. Quanto ao ódio que Lacerda tinha de Getúlio, presume-se que tenha sido essa a razão.
Na sua última entrevista para uma jornalista (saiu na Tribuna da Imprensa), perguntado sobre a razão de seu ódio por Getúlio, Lacerda respondeu: “É uma questão particular”. Bem, os fatos aconteceram, mas as versões são diversas.

Venezuela 2019 e Espanha 1936, a História pode se repetir em outros moldes


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A situação na Venezuela se torna uma disputa internacionalizada
Altamir Tojal
Uma guerra global pode estar começando aqui do lado do Brasil. Russos, americanos, cubanos, turcos, iranianos… estão em cena na Venezuela. Onde estão os amigos da paz e da democracia? Ao acompanhar a escalada da crise na Venezuela fica inevitável ao observador atento fazer correlação com a Guerra Civil Espanhola, considerada o ensaio geral para a Segunda Guerra Mundial e depois para a Guerra Fria, acontecimentos determinantes no Século 20, que pareciam se distanciar na história e agora voltam a assombrar o nosso presente e o futuro.
Fica cada vez mais evidente que a crise política e humanitária se agrava, o estado chefiado por Maduro se enfraquece e a disputa pelo poder se transforma em uma guerra indireta entre potências estrangeiras e ideologias em conflito no mundo.
LABORATÓRIO DE GUERRA – O regime bolivariano depende cada vez mais de Rússia, Cuba, Irã e Turquia e talvez da China, enquanto a oposição conta com EUA, Colômbia e Brasil. E as ideologias mais fundamentalistas de esquerda e direita apoiam um e outro lados.
Não deve ser desconsiderado, portanto, o risco de diferentes potências e tendências globalizadas usarem o conflito como laboratório de uma guerra ampliada, talvez de um novo tipo que hoje é difícil imaginar o que possa ser e que limites poderá ultrapassar, da mesma forma que provavelmente os observadores e os próprios atores da Guerra Civil Espanhola dificilmente imaginariam onde se chegaria em termos de barbárie alguns anos depois.
GUERRA CIVIL – Enquanto o governo Maduro não cai e mesmo que caia configura-se a ameaça de guerra civil com intervenção internacional, num ambiente de fome e ruína econômica. Qualquer que seja a força que assuma o comando, a expectativa é de que terá de enfrentar facções criminosas dentro das forças armadas, grupos paramilitares, guerrilheiros colombianos, gangues armadas e provavelmente também militares de outros países.
O cenário parece mais complexo e aterrorizador que o da Espanha em 1936. Talvez nem mesmo a mais tenebrosa distopia anterior à Guerra Civil Espanhola tenha imaginado os limites ultrapassados pelo holocausto e a bomba atômica. Alguém consegue imaginar aonde pode chegar uma guerra global no século 21?
Ela pode estar começando aqui do nosso lado. Os amigos da paz e da democracia devem agir depressa.

Moro caiu na ratoeira e deve estar arrependido de ter aceitado ser ministro

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Moro era feliz e não sabia, agora se aproxima a hora da verdade
Helena ChagasOs Divergentes
Um pedido de demissão do ministro da Justiça, Sérgio Moro, por divergências em relação a posições do governo seria, a esta altura, um desastre político para o presidente Jair Bolsonaro – que já anda às voltas com uma insistente queda de popularidade. Por isso, Moro vem esticando a corda, numa investida pública, com seguidas entrevistas e manifestações, contra a transferência do Coaf de sua pasta para a Economia – o que, a depender do Congresso, hoje é muito provável.
Insatisfeito com essa e muitas outras trombadas que vem tendo no governo, onde já percebeu que não é prioridade, o que restaria a Moro? Pedir o boné e ir para casa?
DEDO DO PLANALTO – Afinal, quase todas as suas derrotas têm o dedo do Planalto e de seus aliados. No caso do Coaf, por exemplo, o próprio presidente chegou a admitir negociar o retorno do órgão ao Ministério de origem em troca da aprovação da medida provisória que reestruturou administrativamente o governo sem outras mudanças mais danosas.
Com isso, Bolsonaro deixou Moro exposto ao sol e aos ventos da política, assim como em outros episódios constrangedores, como o da revogação da nomeação da socióloga Ilona Szabo e o quase engavetamento do pacote de mudanças penais enviado pelo ministro ao Congresso. Tudo indica que esse comportamento “quem manda sou eu” de Bolsonaro, meio semelhante ao que ele tem adotado em relação aos militares que supostamente o tutelariam, vai continuar.
DESGASTES – E Moro, se derrotado mais uma vez, terá que avaliar se vale a pena continuar no governo para uma sucessão de desgastes e vexames. A possibilidade de sair tem sido aventada nos últimos dias por interlocutores próximos do ex-juiz, embora ainda cheire a pressão, sobretudo sobre o próprio chefe, para rever sua posição inicial sobre a devolução do Coaf.
O que se comenta nos meios jurídicos de Brasília é que a  recente afirmação do ministro da Justiça de que seria “ganhar na loteria” ser nomeado para uma vaga no STF veio do fundo do coração. Foi um recado direto.
NADA GARANTIDO – O grande problema é que nem isso está garantido para Moro, sobretudo se ele deixar o governo chutando o balde. Vaga no STF só haverá em 2020, e a nomeação depende da caneta de Jair Bolsonaro e, principalmente, da aprovação do Senado Federal – ou seja, daquele pessoal que não quer ver o ex-juiz da Lava jato nem pintado.
Tudo indica que Sérgio Moro, apesar da popularidade, deve estar arrependido de ter deixado a toga pelo governo Bolsonaro. Caiu numa ratoeira.

Duas esperanças mobilizam o Brasil e a oposição se esforça para tudo piorar


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Charge do Erasmo (Arquivo Google)
Percival Puggina
A única escolha que faz sentido para a oposição, hoje, é ser 100% contra qualquer ideia que tenha chance de melhorar o país.” (J.R.Guzzo, tweet em 27/04). 
 Vivemos tempo demais sob a severa influência de uma ideologia escancaradamente reacionária. Aliás, com tanto por modernizar talvez devesse afirmar que ainda vivemos tempos remotos, paleolíticos. Os adeptos dessa ideologia, atuando em salas de aula, acorrentando-se a fórmulas superadas, se dedicam, por todos os modos, a puxar as rédeas da humanidade, da civilização e do país. Foi em nome dessa ideologia, num prenúncio do que estava por vir, que saíram às ruas no ano 2000 a vociferar contra o Descobrimento.
500 ANOS – Vale lembrar os fatos. Aqui no Rio Grande do Sul, Olívio Dutra era governador e Raul Pont prefeito da Capital. Um grande relógio fora montado no ano anterior pela Rede Globo em contagem regressiva para o dia 22 de abril. Ficava próximo à Usina do Gasômetro. Tanta era (e continua sendo) a repulsa pela história nacional que, chegado o dia dos festejos, um grupo de trabalhadores em não sei o que resolveu acabar com o relógio.
Espontaneamente, sem qualquer combinação, chegaram juntos, na hora certa, equipados e bem dispostos. Sua posição sobre os 500 Anos afinava-se pelo diapasão do petismo que dava as cartas e jogava de mão no Estado e na prefeitura. Tocaram fogo no artefato sob os olhos atentos da Brigada Militar, num dia em que oficial circulava sem camisa, inspetor de polícia dava ordens para capitão e secretário de Estado assistia tudo sorrindo. Era a festa dos Outros Quinhentos.
CABRAL INVASOR – Chamavam de Invasão o feito de Cabral, e, por algum motivo obscuro, não o escolheram patrono do MST. É claro que se os portugueses tivessem tocado direto para as Índias, nosso país seria hoje o que são as tribos que se mantiveram sem contato com a civilização. Vale dizer: viveríamos lascando pedra.
Essa ideologia, se pudesse, acabaria com o imenso usucapião denominado Brasil. Os negros voltariam à África, os invasores brancos seriam banidos para a Europa e os índios promoveriam uma continental desapropriação do solo e das malfeitorias aqui implantadas. Alerta: os defensores de tão escabrosa geopolítica se aborrecerão terrivelmente se você apontar o racismo embutido nesses conceitos que viriam a dividir os brasileiros a partir da eleição de Lula em 2002.
DEU TUDO ERRADO – O estrago foi grande. Não voltamos às cavernas como se poderia presumir do discurso retrógrado que condenava o “grande capital”, a “grande empresa”, a “grande propriedade”, e para o qual até o nomadismo parecia fenômeno reprovável, precursor do famigerado neoliberalismo. No entanto, se não voltamos às cavernas, se o agronegócio não acabou e não tocamos tambor para chover, os “negócios” foram tantos e tão grandes que o país entrou em recessão, a economia foi para o saco, as contas nos paraísos fiscais engordaram e os desempregados se contam em oito dígitos. Tal história, como se sabe, acabou nos confessionários de Curitiba.
Dois grupos disputam espaço político no Brasil. De uma banda, o novo governo, de perfil liberal e conservador, inova e alimenta a esperança de que, modernizando-nos, podemos escapar do caos. De outra, a oposição, que recicla velhos chavões, bate palmas para Maduro, se aferra ao paleolítico e alimenta o caos com esperança de voltar.

Quem deve e não paga é velhaco!!!


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre..


Já escutei tantas asneiras a respeito desse assunto que preferi ficar calado, porém a missão obriga-me a falar.
A última que escutei e fiquei estarrecido foi um vereador da situação " representante do povo" usar da tribuna para falar que a prefeitura não estava pagando nem iria pagar porque o proprietário desse imóvel estava inadimplente para com a viúva, verdadeira  "Casa de Mãe Joana".
A pergunta mais razoável que encontrei para fazer foi: " o que tem a ver a calça com o c... se a cueca está no meio?
Há momentos que diante tanta aberração somos obrigados a ser grosso?
O caso do débito do proprietário do imóvel, é bem diferente do débito da prefeitura.
Mas vamos aos fatos e as perguntas:
O suposto débito do proprietário do imóvel está inscrito na dívida ativa do município?
Se está, tem que ser cobrado na Justiça, e não o prefeito querer fazer justiça com as próprias mãos.
A prefeitura não paga um aluguel para uma entidade que beneficia toda uma população, no entanto, gasta milhares com a República de Paulo Afonso, com Escritórios de advogados de Salvador, com escritórios de  assessoriais, que deveriam prestar a mais simples e primária informação de que quem deve tem que pagar.
E para encerrar; se quem deve ao estado estivesse proibido de receber seus salários ou jetons, prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e servidores de Jeremoabo estariam todos trabalhando sem nada receber, pois estão na lista de inadimplentes do TCM-BA, conforme já divulgados inúmeras vezes neste Blog.

MPF cobra explicações de Alcolumbre sobre o sigilo nos gastos de seu gabinete


O presidente do Senado, Davi Alcolumbre Foto: Jorge William / Agência O Globo
Alcolumbre é um novo Renan com menos prática nos “negócios”
Patrik CamporezO Globo
O Ministério Público Federal cobrou explicações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sobre a decisão do parlamentar de manter em sigilo notas fiscais com gastos de verba de gabinete e ainda permitir que os demais senadores tomem a mesma atitude. Em ofício endereçado ao gabinete do senador, na última segunda-feira (29), a procuradora Federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, solicita que Alcolumbre encaminhe ao MPF “os pareceres jurídicos que deram suporte ao ato”.
O parecer em questão foi editado em 2016, durante a gestão do emedebista Renan Calheiros (AL), e usado por Alcolumbre para negar ao Globo notas fiscais de gastos de R$ 1 milhão em três pequenas gráficas de Brasília. No documento, os técnicos do Senado argumentaram que a divulgação das notas fiscais deveria ficar “a critério de cada parlamentar”. Os senadores poderiam, na visão do Senado, decretar o sigilo sobre suas próprias notas fiscais.
NOVO CAPÍTULO – O pedido de explicação do Ministério Público Federal é mais um capítulo do caso das notas secretas do Senado revelado pelo Globo. Nesta quinta-feira, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) havia pedido que a Corte apure a conduta do presidente do Senado, de manter em sigilo as notas fiscais. Na última sexta-feira, a Justiça Federal deu 20 dias para que o presidente do Senado preste esclarecimentos sobre o caso. A decisão da Justiça foi com base em uma ação popular movida na Justiça mineira pede que Alcolumbre retire o sigilo das notas fiscais dele e dos demais senadores.
Desde o início deste ano, o Senado tem negado ao GLOBO o acesso a notas fiscais dos gastos do gabinete de Alcolumbre nas gráficas de Brasília. O dono de uma das gráficas chegou a dizer que nem sequer lembrava-se do nome de Alcolumbre, apesar de o senador ter desembolsado, no início de 2017, mais de R$ 256 mil no modesto estabelecimento.
RECUO ILUSÓRIO – Na semana passada, o presidente do Senado recuou, após a repercussão do caso,  anunciando que vai passar a divulgar no site da Casa todas as notas fiscais com gastos dos Senadores. A medida, no entanto, só entrará em vigor em julho e não valerá, em princípio, para as suas próprias notas fiscais de gastos com gráficas.
Diversas entidades ligadas à área da Transparência repudiaram a decisão do senador, já que o gasto dele e dos demais parlamentares é todo de dinheiro público e por isso o cidadão teria o direito de saber para onde vai o dinheiro.
TRANSPARÊNCIA – Sobre a decisão do senador de dar transparência às notas apenas a partir de julho, o presidente da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, destacou a legislação atual define que a transparência tem que ser total em todos os casos.
— Ao que parece, o presidente Alcolumbre tem uma lei própria, só para si: É a lei de acesso às informações, exceto as minhas. A intenção de manter secretas as suas notas levanta uma suspeita ainda maior sobre esses gastos e os respectivos documentos fiscais — critica.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Alcolumbre é uma espécie de Renan Calheiros com menos experiência e que pode cair mais facilmente nas malhas da lei. (C.N.)

Quem tem medo de filosofia e sociologia? A quem interessa evitar questionamentos?

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Imagem relacionadaFrancisco Bendl
A colaboração da filosofia para o mundo é fruto das evoluções sociais que ocorreram desde o primeiro contato humano. O modo de pensar e a resposta a esses pensamentos sempre foi o foco de pesquisa da filosofia, que, em todos os momentos, propõe teorias sobre a existência. Com o tempo, novas disciplinas baseadas na filosofia e as suas divisões sofridas começaram a surgir, como a sociologia, antropologia e a psicologia.
Novos questionamentos, necessários para propor debates esclarecedores, são feitos a fim de solucionar desigualdades e diferenças nocivas para a vivência em conjunto. Diminuir a importância da filosofia e da sociologia nas universidades é boicotar o aprendizado, desviá-lo de seu real objetivo, é minimizá-lo a tal ponto que ali adiante seremos robotizados, confirmando exatamente a frase que tanto venho repetindo e postando neste blog: Obedecer e outorgar poderes será o nosso destino!
SEM CRÍTICAS – Se governos anteriores a Bolsonaro impediram que tivéssemos um ensino/educação de qualidade, a começar pela desvalorização do professor, do ambiente escolar e das universidades, a atual governo quer que deixemos de pensar, de termos o devido senso crítico à análise dos problemas nacionais, pois assim ficaremos à mercê de explicações ou justificativas governamentais aos seus constantes fracassos.
A sociologia nos traz recursos para uma sociedade melhor organizada e preocupada com ela mesma, e não somente com o indivíduo, um ser isolado deste contexto. O objetivo é fortalecer o tecido social, que deve suportar as diferenças entre as pessoas, embora garanta a individualidade do cidadão.
Já a filosofia nos ensina e obriga a questionar a nós mesmos e a quem nos dirige, se estamos sendo administrados em nome do bem comum, para encontrar respostas às incertezas e aprimorar o relacionamento social e suas relações interpessoais com os poderes constituídos.
IGNORÂNCIA – Ora, ora, sem sociologia e filosofia, simplesmente não saberemos quem somos, como resolver nossos impasses, o que vem a ser uma sociedade, o indivíduo, com a necessidade de harmonizar as relações e buscar unidade entre o povo, mas valorizando capacidades individuais em prol de uma sociedade unida e desenvolvida!
Bolsonaro, com relação à educação e ensino, decepciona. Não somos todos robotizados para obedecer às ordens emanadas de superiores hierárquicos sem contestação. No caso específico dos militares, esse sistema funciona, porque prevalece a organização, existe a semelhança entre todos em face da farda, pois na caserna os ricos, medianos e pobres se vestem iguais, mas até a obediência à hierarquia tem limites, pois o superior não pode exigir cumprimento de ordens absurdas.
QUESTIONAMENTOS – Em uma sociedade mais ampla, o sistema é muito diferente e o objetivo maior estaria na busca pela razão, para que possamos depois racionalizar a respeito com mais propriedade, conforme dados obtidos, então avaliar se correto ou não, se adequado ou não, se útil ou inútil.
Para que saibamos questionar e, o mais importante, encontrar soluções, a sociologia e a filosofia têm enorme importância. Tentar desconhecer essa realidade é uma atitude reacionária e injustificada, um retrocesso inaceitável.
Em suma: sem ensino, sem pensar e sem questionar, forma-se um povo excelente para ser manipulado, comandado e iludido, e assim torna-se uma maravilha ser presidente de um país nessas condições, desculpem a fraqueza.

Arthur Maia diz que trâmite de nova reforma da Previdência é ‘irracional perda de tempo


Arthur Maia diz que trâmite de nova reforma da Previdência é ‘irracional perda de tempo’
Foto: Reprodução / Luis Macedo / Agência Câmara
Enquanto o governo federal se prepara para iniciar uma nova campanha pela aprovação da reforma da Previdência tendo como alvo deputados, senadores e servidores de Brasília, o deputado federal pela Bahia Arthur Maia (DEM) não parece estar muito otimista com o trâmite da proposta. 

Em entrevista ao Estado de S.Paulo, Maia lamentou que a reforma do presidente Jair Bolsonaro tenha que percorrer o mesmo percurso da proposta pelo ex-presidente Michel Temer.

“Lamento percorrer o mesmo caminho, para chegar ao mesmo lugar, numa irracional perda de tempo em desfavor do Brasil”, disse Arthur Maia sobre novo texto para Previdência. O deputado, que foi relator da proposta de Temer, defenderia o aproveitamento do texto do ex-presidente para acelerar a aprovação da reforma. 

De acordo com a reportagem, o marco zero da nova campanha do governo federal pela aprovação da reforma da Previdência terá como alvo deputados, senadores e funcionários públicos de Brasília. A ideia é começar a quebrar a resistência de quem tem algum poder sobre o destino da empreitada, seja com o poder de voto, no Congresso, ou de pressão, via sindicatos e associações classistas, como no caso do Judiciário e do Ministério Público. 

A proposta é que prédios da Esplanada dos Ministérios tenham empenas, mídias vistas nas laterais, com a propaganda da reforma. O texto ficará nas próximas semanas em uma comissão especial na Câmara dos Deputados. 
Bahia Notícias

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