Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quarta-feira, janeiro 02, 2019

‘Fiquei ainda mais preocupado com o discurso do presidente’, diz Cristovam Buarque


Resultado de imagem para cristovam buarque
Discursos de Bolsonaro desanimaram Cristovam Buarque
Amanda AlmeidaO Globo
Na ausência de PT e PSOL, que anunciaram boicote à posse, o senador e ex-ministro da Educação Cristovam Buarque (PPS) foi uma das poucas vozes críticas a Jair Bolsonaro, durante a solenidade de posse do presidente no Congresso, nesta terça-feira. Ele classificou o discurso de Bolsonaro como um “desastre”.
— Eu fiquei ainda mais preocupado com o discurso do presidente. Nota-se que é um discurso trabalhado, mas quando ele lança a responsabilidade da agressão que ele sofreu entre os adversários e inimigos, como se fosse uma coisa deliberada, uma conspiração, eu creio que ele esteja fazendo um gesto publicitário muito ruim — disse Cristovam, em referência ao trecho em que Bolsonaro diz que “inimigos da pátria” tentaram tirar a vida dele.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Cristovam Buarque, que é um político moderado, tem razão em demonstrar preocupação. O problema de Bolsonaro é seu despreparo, agravado pela falta de uma assessoria de alto nível. O discurso de posse é pleno de contradições. Particularmente, eu acredito que foi escrito pelo próprio Bolsonaro, tal o nível rasteiro apresentado. Disse reafirmar seu compromisso de construir uma sociedade sem discriminação ou divisão. Porem, ao mesmo tempo, anuncia  que vai libertar o Brasil do socialismo, como meta, mostrando desconhecer que os países de maior qualidade de vida no mundo são sociais-democratas, como Noruega, Suécia e Finlândia. Aliás, Israel também é exemplo de socialismo democrático, mas Bolsonaro não sabe. Ele parece estar em campanha permanente, incorporando os sectarismo da Tradição, Família e Propriedade. O Brasil jamais conheceu o regime socialista. Quem passou mais perto foi Vargas, mas era trabalhista, criou um socialismo à brasileira. No Brasil, o regime vigente hoje é o mais perverso capitalismo financeiro do mundo civilizado, mas Bolsonaro não deu uma palavra sobre isso. Seu discurso foi de um radicalismo infantil, pois criticou até o politicamente correto, que é um avanço contra o racismo e propicia a defesa de todas as minorias. Ao que parece, Jair Messias Bolsonaro está querendo fazer jus ao nome e se transformar num líder messiânico. Vamos ver no que isso vai dar. (C.N.)

Primeiro ato de Moro será a reorganização da Lava Jato; depois, a Lei Anticrime


Resultado de imagem para super sergio moro charges
Charge do Sinovaldo (Jornal VS)
Fabio Serapião, Teo Cury e Felipe FrazãoEstadão
O novo titular do Ministério da Justiça, ex-juiz federal Sérgio Moro, quer aprovar ainda em fevereiro o projeto de Lei Anticrime ao qual tem se dedicado a produzir nos últimos dias. Além disso, para os primeiros dias de sua gestão, Moro pretende reestruturar e fortalecer as forças-tarefas da Polícia Federal que atuam na investigação de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Em Brasília, desde a tarde de segunda-feira, dia 31, Moro passou as últimas horas antes da posse do presidente Jair Bolsonaro no hotel, onde trabalhou no seu projeto de lei e definiu as primeiras medidas a serem tomadas após assumir a pasta. Saiu apenas na noite da virada para ir até a casa de familiares de um amigo delegado, na Asa Norte, onde foi servido rocambole de camarão e peixe.
“EU TE AMO” – A presença de Moro no café da manhã no hotel em que está hospedado, no Setor Hoteleiro Sul, causou comoção nesta terça-feira, dia 1º, entre os hóspedes e fez com que em poucos minutos um grupo de apoiadores chegasse à frente do local e começasse a gritar “Moro, eu te amo”.
Uma das metas do ex-juiz da Lava Jato, agora como ministro responsável pela PF, pelo Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf) e pelo Departamento de Recuperação de Ativos (DRCI) é reunir no texto a ser enviado ao Congresso a proposta de consolidação da execução da pena após a sentença em segunda instância, hoje na dependência de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, e uma sobre a prisão imediata em casos de crimes contra a vida julgados pelo Tribunal do Júri.

SEGUNDA INSTÂNCIA – Com a aprovação da proposta sobre a prisão após condenação em segunda instância, Moro pretende acabar com a insegurança jurídica, que, na última semana do Judiciário, resultou na decisão do ministro Marco Aurélio Mello suspendendo a prisão em segunda instância.
No entendimento de Moro, foi a possibilidade de prisão após julgamento em órgão colegiada um dos fatores primordiais para o sucesso de grandes operações de combate à corrupção como a Lava Jato.
Sobre a prisão nos casos julgados em tribunais de júri, o objetivo é dar uma resposta para o exorbitante número de crimes contra a vida, como homicídios e latrocínios.
MAIS INOVAÇÕES – Outro ponto a ser abarcado pela proposta é regulamentação técnicas de investigação que visam possibilitar uma atuação mais eficiente das polícias judiciárias, a Federal e as estaduais, no combate ao crime organizados. Entre essas propostas estão a regulação da utilização de escuta ambiental e, também, de operações policiais disfarçadas.
No caso das duas propostas, o foco são as facções criminosas e organizações ligadas aos narcotráfico. Essas ferramentas de investigação, no entendimento do juiz, se somam à colaboração premiada e demais ferramentas já regulamentadas após a Lei 12.850/2013, a lei de organização criminosa.

terça-feira, janeiro 01, 2019

Bolsonaro terá pela frente uma série de desafios e mudanças a serem feitas


Resultado de imagem para bolsonaro PRESIDENTE
Bolsonaro está diante de uma missão com alto grau de dificculdade
Vicente Nunes e Rodolfo CostaCorreio Braziliense
Jair Bolsonaro, 63 anos, assume hoje o comando do país sob um clima de comoção. Embalado por mais de 57 milhões de votos, ele representa uma mudança radical na estrutura política do país. Foi eleito por meio de um partido nanico, o PSL, sem apoio de nenhuma grande legenda. Derrubou a tese de que um bom marqueteiro é vital para garantir a vitória nas urnas — a campanha dele se deu por meio das redes sociais. O militar reformado representa todo o repúdio da população aos políticos tradicionais, que se tornaram símbolos da corrupção que ele prometeu combater de forma veemente. Indica uma guinada radical à extrema-direita, que está ganhando espaço em todo o mundo.
Bolsonaro, sabe, porém, que terá um tempo escasso para mostrar resultados. E é na economia que enfrenta seu maior desafio. Se o país não voltar a crescer e a gerar empregos, o apoio e a confiança — que fez com que cidadãos de todas as partes do Brasil viessem para assistir à posse — vão ruir rapidamente.
PRAZO EXÍGUO – Não por acaso, o novo presidente do Brasil fixou um prazo exíguo para responder aos anseios dos eleitores: 100 dias. Nesse período, ele terá de aglutinar suporte suficiente para aprovar a reforma da Previdência, que, pelas contas de Marcelo Caetano, secretário que respondeu pelo tema no Ministério da Fazenda até ontem, fechou 2018 com rombo superior a R$ 292 bilhões. O buraco no sistema de pensão e aposentadorias aumenta pelo menos R$ 50 bilhões por ano. Sem o ajuste nos regimes público e privado, não haverá como arrumar as contas públicas, hoje, o maior problema do país. Com deficits desde 2014, as finanças do governo são o que a inflação descontrolada representou para o Brasil nos anos de 1970 a 1990.
Ao mesmo tempo em que dão um voto de confiança ao novo governo, investidores e empresários temem o voluntarismo de Bolsonaro. A boa notícia é que o discurso de que não precisará dos partidos para administrar o país já caiu por terra, tanto que várias legendas foram chamadas para conversar e estão, aos poucos, ocupando espaço na Esplanada.
CÂMARA E SENADO – O primeiro grande teste para a governabilidade, no entanto, serão as eleições para a Câmara e o Senado, marcadas para o início de fevereiro. O presidente diz que se manterá distante da disputa, mas qualquer movimento em falso de seu partido pode complicar a tramitação de projetos importantíssimos para o país. O problema é que o PSL se mostra com fissuras: a pacificação da legenda é urgente.
No campo das reformas, que terá o superministro da Economia, Paulo Guedes, como capitão, as mudanças na Previdência serão o primeiro passo. Há uma urgência na revisão da estrutura tributária do país, totalmente disfuncional. As distorções criadas pelas cascatas de impostos empurram a economia para a ineficiência. O que se pede é simplicidade para os contribuintes, neutralidade, transparência e equidade, nada que exista hoje. O resultado disso é um país pouco competitivo, que ainda se ressente de uma educação falha.
CRISES SEGUIDAS – A produtividade apresenta estagnação desde os anos 1980, quando Brasil mergulhou em crises consecutivas. Até então, era a economia que mais crescia no mundo. Entre 1950 e 1980, a média de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de 7,4% ao ano, taxa sem precedentes. De 1980 até 2016, o avanço médio anual ficou em 2,2%. Entre 2017 e 2018, caiu para 1%.
Essa é a grande razão de o Brasil ostentar um exército de 12,2 milhões de desempregados e 27 milhões de brasileiros que não ganham o suficiente para sobreviver. Por trás dessas estatísticas aparece o crescimento espantoso da violência, que Bolsonaro promete extirpar com políticas rígidas que serão comandadas pelo juiz Sérgio Moro, nomeado para o superministério da Justiça e da Segurança.
É nessa área, por sinal, que deverá vir uma das primeiras medidas do governo: um decreto autorizando o posse de armas. Também é esperado um pacote de medidas preparadas por Moro para o combate ao crime organizado e formação de quadrilha. A meta é fortalecer as investigações contra corrupção e a Operação Lava-Jato. (Colaborou Rosana Hessel)


QUESTÃO INDÍGENA – Há grande expectativa ainda em torno da política de demarcação de terras indígenas, na questão dos direitos humanos e na área ambiental, tema em que o Brasil lidera as discussões no mundo.
Se o governo decidir sair de acordos, como o de Paris, certamente as consequências serão pesadas, sobretudo para a economia, com o fechamento de mercados importantes, como o europeu, para os produtos brasileiros.
Do ponto de vista externo, a percepção clara é de que Bolsonaro terá de restabelecer o protagonismo do Brasil. A despeito de ser uma das 10 maiores economias do planeta, o país se afastou completamente dos grandes grupos de decisão global, muito por ideologia, que continua sendo uma ameaça, dada a postura do novo governo, e pela derrocada econômica iniciada em 2014. O Brasil, dizem especialistas, está isolado demais. O nível de abertura da economia é semelhante ao observado nos anos de 1960. Está completamente atrasado em inovação e tecnologia, perdeu poder de influência e cresce a níveis inferiores à media global.

Para voltar a ser um ator de primeira linha no quadro mundial, o Brasil terá que redefinir as relações com os Estados Unidos, a China, a Europa e os países de seu entorno, especialmente os que integram o Mercosul — grupo do qual ministros de Bolsonaro dizem que o Brasil tem que sair. Assusta, porém, o discurso de alinhamento sem contestação com os EUA defendido pelo novo ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Enfim, a partir desta terça-feira, o relógio começou a correr para Bolsonaro. A lua de mel com a população e os agentes econômicos tem prazo de validade. Não há ilusão de que será uma caminhada fácil. Mas o recado é claro. “Bolsonaro terá que chegar chegando. Terá que ser muito rápido na aprovação das reformas, porque o capital não ficará esperando mais promessas. Há muitas incertezas no mercado internacional, que estará mais desafiador. Os investidores não ficarão estendendo o benefício da dúvida por muito tempo”, diz a economista Alessandra Ribeiro, sócia da Consultoria Tendências.

(Colaborou Rosana Hessel)

José Dantas compartilhou um link. 2 min · NOTICIAS.UOL.COM.BR Com Moro ovacionado, Bolsonaro nomeia 21 ministros; veja quem é quem O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou, na noite desta terça-feira (1º), a nomeação de 21 dos seus 22 ministros. Ele usou uma caneta esferográfica simples para assinar os documentos.Os novos ministros assumirão suas pastas nesta qua


NOTICIAS.UOL.COM.BR
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou, na noite desta terça-feira (1º), a nomeação de 21 dos seus 22 ministros. Ele usou uma caneta esferográfica simples para assinar os documentos.Os novos ministros assumirão suas pastas nesta qua

Witzel pede apoio a Bolsonaro para mandar abater traficante que portar fuzil


Resultado de imagem para traficante de fuzil
“Soldados” do tráfico usam fuzis e granadas  para enfrentar a Polícia
Renan Truffi e Marianna HolandaEstadão
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse nesta terça-feira, dia 1º, que tem conversado com o presidente Jair Bolsonaro para que o governo apoie um projeto que enquadre traficantes como terroristas e, assim, eles possam ser abatidos se estiverem portando fuzis.
“Vamos retirar o poder do tráfico de drogas e eu espero que o Congresso Nacional aprove uma lei antiterrorismo que enquadre os traficantes como terroristas, para que eles possam ser abatidos de fuzil e, de vez, possamos encerrar essa polêmica. Já falei (com o presidente Bolsonaro) e estamos trabalhando nesse assunto. Ele deve encaminhar (a proposta) para o Congresso Nacional e a gente vai apoiar”, disse.
Witzel falou à imprensa após acompanhar a posse presidencial no Congresso Nacional. Ele disse ainda que outra prioridade do seu governo será o combate à lavagem de dinheiro. “Nós vamos focar no trabalho investigativo da lavagem de dinheiro e também na questão dos homicídios”, complementou.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O fato concreto é que o Brasil está vivendo uma guerra civil não declarada, entre os traficantes de drogas e a sociedade como um todo, tanto civil quanto militar. Traficar drogas é um delito grave, todos sabem, mas formar milícias e dominar comunidades para garantir a prática do crime, usando armas como fuzis, metralhadoras e granadas, é muito mais perigoso e ameaçador, porque significa declarar guerra ao país. Por isso, é preciso diferenciar juridicamente quem trafica drogas e quem usa armas pesadas para fazê-lo. Espera-se que a equipe do ministro da Justiça, Sérgio Moro, cuide disso, na reforma penal que pretende implantar. (C.N.)

Se os líderes não respeitam o papel da imprensa, seus seguidores também não

Míriam Leitão

Tratar os jornalistas como adversários foi o tom geral da eleição. Além disso, institucionalmente, a organização da posse presidencial limitou os direitos dos profissionais que fazem a cobertura do evento, que chegaram a ficar sem acesso a água.

  • DURAÇÃO: 00:12:34
  •  
  •  
  •  
  •  
  • Copie o código abaixo para usar no seu site:
    Código copiado!
Policiais chegam a enfiar facas nos pães e frutas durante revista antes da posse presidencial. Foto: Thaisa Oliveira/CBN (Crédito: )
Policiais chegam a enfiar facas nos pães e frutas durante revista antes da posse presidencial. Foto: Thaisa Oliveira/CBN

https://cbn.globoradio.globo.com

TV transmite mensagem Lula Livre pintada no asfalto durante a posse de Bolsonaro

A imagem foi captada pela transmissão oficial do Planalto e apareceu em todas as emissoras que transmitiram a cerimônia de posse.
Reprodução
A transmissão da TV sobre os percursos em que o Roll-Royce presidencial percorreu com o Presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e a esposa, Michelle Bolsonaro, captou uma imagem inusitada.
Em uma das cenas, a mensagem Lula Livre pintada em letras garrafais no asfalto apareceu. Na imagem, Bolsonaro desfila no carro acompanhado de batedores da Polícia Federal.
A imagem foi captada pela transmissão oficial do Planalto e apareceu em todas as emissoras que transmitiram a cerimônia de posse, ocorrida nesta terça-feira (1º).
https://www.revistaforum.com.br/tv-transmite-mensagem-lula-livre-pintada-no-asfalto-durante-a-posse-de-bolsonaro/?fbclid=IwAR2HzHHrL7PBbwi3DLvAxEyQ--lCA13v30bCyeH7teociYt0XUfupm4H0bg

Em destaque

Coral da PMBA leva emoção e esperança ao Hospital de Brotas

                                                                                                                                            ...

Mais visitadas