Renan Truffi e Marianna HolandaEstadão
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse nesta terça-feira, dia 1º, que tem conversado com o presidente Jair Bolsonaro para que o governo apoie um projeto que enquadre traficantes como terroristas e, assim, eles possam ser abatidos se estiverem portando fuzis.
“Vamos retirar o poder do tráfico de drogas e eu espero que o Congresso Nacional aprove uma lei antiterrorismo que enquadre os traficantes como terroristas, para que eles possam ser abatidos de fuzil e, de vez, possamos encerrar essa polêmica. Já falei (com o presidente Bolsonaro) e estamos trabalhando nesse assunto. Ele deve encaminhar (a proposta) para o Congresso Nacional e a gente vai apoiar”, disse.
Witzel falou à imprensa após acompanhar a posse presidencial no Congresso Nacional. Ele disse ainda que outra prioridade do seu governo será o combate à lavagem de dinheiro. “Nós vamos focar no trabalho investigativo da lavagem de dinheiro e também na questão dos homicídios”, complementou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O fato concreto é que o Brasil está vivendo uma guerra civil não declarada, entre os traficantes de drogas e a sociedade como um todo, tanto civil quanto militar. Traficar drogas é um delito grave, todos sabem, mas formar milícias e dominar comunidades para garantir a prática do crime, usando armas como fuzis, metralhadoras e granadas, é muito mais perigoso e ameaçador, porque significa declarar guerra ao país. Por isso, é preciso diferenciar juridicamente quem trafica drogas e quem usa armas pesadas para fazê-lo. Espera-se que a equipe do ministro da Justiça, Sérgio Moro, cuide disso, na reforma penal que pretende implantar. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O fato concreto é que o Brasil está vivendo uma guerra civil não declarada, entre os traficantes de drogas e a sociedade como um todo, tanto civil quanto militar. Traficar drogas é um delito grave, todos sabem, mas formar milícias e dominar comunidades para garantir a prática do crime, usando armas como fuzis, metralhadoras e granadas, é muito mais perigoso e ameaçador, porque significa declarar guerra ao país. Por isso, é preciso diferenciar juridicamente quem trafica drogas e quem usa armas pesadas para fazê-lo. Espera-se que a equipe do ministro da Justiça, Sérgio Moro, cuide disso, na reforma penal que pretende implantar. (C.N.)