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terça-feira, janeiro 29, 2019

Polêmica da embaixada em Jerusalém mostra como o governo realmente funciona


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Ao atender aos jornalistas, Mourão vai explicando o governo
Guilherme MazuiG1 — Brasília
O vice-presidente Hamilton Mourão, que está no exercício da Presidência da República, declarou nesta segunda-feira (28) que, “por enquanto”, o Brasil não pensa em mudar sua embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. A decisão final será do presidente Jair Bolsonaro, ressaltou o vice, que ficará na Presidência até quarta-feira (30) pela manhã em razão da cirurgia a qual foi submetido o presidente Jair Bolsonaro.
Mourão fez o comentário depois de uma reunião com o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben. A questão foi um dos assuntos tratados e, após o encontro, o embaixador afirmou que espera que a mudança não seja efetivada.
RESPOSTA DE ESTADO – Em entrevista ao sair do Planalto nesta segunda, Mourão disse que deu uma “resposta de Estado” ao embaixador da Palestina.
“A resposta que eu dei para eles é uma resposta de Estado, né? O Estado brasileiro, por enquanto, não está pensando em nenhuma mudança de embaixada”, afirmou.
Em 1º de novembro do ano passado, o então presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil iria transferir a embaixada em Israel para Jerusalém. Duas semanas depois, questionado por um jornalista sobre o assunto, Bolsonaro afirmou: “Quando eu assumir em janeiro, você vai ter a resposta”.
POLÊMICA – Até o momento, o governo brasileiro não oficializou a mudança, já adotada pelo Estados Unidos. Caso o Brasil tome a medida, o país reconhecerá a cidade como capital de Israel. Contudo, os palestinos discordam da posição e reivindicam Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado palestino.
Lembrado das falas de Bolsonaro sobre o assunto, Mourão explicou que foram declaração dadas durante a campanha eleitoral.
“Foi na campanha, tal e coisa. Vamos aguardar, quem decide é o presidente, né? O presidente volta, aí tem que ouvir as opiniões todas”, disse.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, o Brasil está realmente sob um governo que tem um presidente, mas ele não decide sozinho. Primeiro, Bolsonaro ouve o núcleo duro (três generais e dois civis) e depois anuncia a decisão. No caso da embaixada em Jerusalém, já faz tempo que ela subiu no telhado, como se dizia antigamente. (C.N.)

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