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quarta-feira, janeiro 30, 2019

Mourão questiona a prisão de engenheiros: ‘Tem que ter provas muito fortes’


O presidente em exercício Hamilton Mourão, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Mourão fala demais e defendeu até a ida de Lula ao velório
Jussara SoaresO Globo
O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou na noite desta terça-feira que são necessárias “provas ou indícios muito fortes” para embasar a prisão de cinco pessoas responsáveis por atestar a segurança da barragem Mina do Córrego, em Brumadinho, que se rompeu no último dia 25. O presidente interino disse não ter elementos para dizer se as medidas foram corretas ou não.
— Não é que eu não concorde, não tenho elementos para dizer se elas estão corretas ou não. Agora, você prender preventivamente dois engenheiros por 30 dias tem que ter provas ou indícios muito fortes que ele iriam apagar as provas — disse Mourão.
AS PRISÕES – Na manhã desta terça-feira, a polícia deteve em São Paulo dois engenheiros da TÜV SÜD, prestadora de serviço da Vale que atestou a segurança da barragem 1 da Mina do Feijão no fim do ano passado. Em Minas Gerais, a operação prendeu um geólogo e dois gerentes da Vale responsáveis pela administração da obra e pelo licenciamento ambiental.
Mourão pediu cautela na apuração das responsabilidades para que medidas não sejam tomadas por impulsos, motivada pela extensão da tragédia. Até o momento já são 84 mortos e 276 ainda estão desparecidos.
“A gente tem que ter cautela. Uma coisa é a gente agir pelos impulsos e pela situação que está ocorrendo pela quantidade de gente que perdeu a vida. Então, tem que apurar as responsabilidades, se teve realmente aquele trio: imperícia, imprudência e negligência. Uma vez apurada a responsabilidade a gente vê o que pode ser feito”, disse o presidente interino.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Mourão fala demais e banaliza a função de presidente da República. Embora não tenha dito nada que possa ser considerado comprometedor, é sempre possível pinçar declarações para provocar polêmicas desnecessárias. Por exemplo, disse ser a favor da ida de Lula ao velório do irmão, sem analisar o tumulto que os petistas iriam fazer na cerimônia. Deveria ficar calado e dizer que o assunto é do âmbito do Judiciário, apenas isso. (C.N.)

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