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sábado, fevereiro 05, 2011

Manchetes dos jornais: Furnas cobriu calote de firma ligada a CunhaManchetes dos jornais: Furnas cobriu calote de firma ligada a Cunha O GLOBO Fur

Manchetes dos jornais: Furnas cobriu calote de firma ligada a Cunha

O GLOBO

Furnas cobriu calote de firma ligada a Cunha
Estatal pagou a banco R$ 60 milhões de empréstimo feito pela Companhia Serra da Carioca
Pressionada pelos sócios, Furnas Centrais Elétricas cobriu os prejuízos causados pela participação da Companhia Energética Serra da Carioca II na sociedade montada para construir e explorar a Usina Hidrelétrica da Serra do Facão, em Goiás. As perdas para a estatal, que superam R$100 milhões, incluem o pagamento de um empréstimo de R$60 milhões, tomado em abril de 2008 pela empresa Serra da Carioca II junto ao ABN AMRO Real, que teve como garantia as próprias ações da sociedade e não foi honrado.
Pivô da crise que causou a saída de Carlos Nadalutti da presidência de Furnas, substituído por Flávio Decat, a Serra da Carioca II teve entre os membros do Conselho de Administração o ex-presidente da Cedae Lutero de Castro Cardoso, apadrinhado político do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). É atribuída ao mesmo parlamentar a indicação da diretoria de Furnas que, na época, autorizou o negócio.
O desembolso feito por Furnas, depois de ação judicial proposta pela Alcoa, outra sócia do negócio, foi omitido da carta enviada por Nadalutti ao ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, para explicar a operação suspeita.
O então presidente da estatal alegou que, ao comprar da Serra da Carioca II, por R$80 milhões, um lote de ações que fora adquirido pelo sócio por R$6,9 milhões sete meses antes, Furnas teria compensado supostos aportes feitos pela empresa privada no período.
Termo de compromisso assinado por Furnas, cujo conteúdo foi obtido pelo GLOBO, revela outra situação: a estatal não apenas teve de cobrir o calote bancário da Serra da Carioca II, sob pena de ser excluída do investimento, como também assumiu aportes de mais de R$16 milhões que a empresa ligada a Eduardo Cunha deixara de fazer no empreendimento, contrariando as suas obrigações societárias.
O desembolso de Furnas levou a Alcoa a desistir de um pedido de arbitragem em São Paulo e de uma ação judicial, com medida cautelar, aberta na 51ª Vara Cível do Rio de Janeiro, para obrigá-la a pagar. Se os compromissos de Serra da Carioca II não fossem honrados, Furnas corria o risco de ser forçada a vender a sua participação no negócio por 90% do valor de face das ações.
Revelada pelo GLOBO, a operação é agora alvo de uma investigação na Controladoria Geral da União (CGU), que não considerou satisfatórias as explicações de Nadalutti.

Primeiro apagão do governo Dilma é o maior do Nordeste
Uma falha na subestação Luiz Gonzaga, na divisa entre Pernambuco e Bahia, deixou oito estados do Nordeste sem energia elétrica por até cinco horas na madrugada de ontem. Ao todo, 47,7 milhões de pessoas ficaram sem luz. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), cerca de 90% do Nordeste foram atingidos, no maior apagão da região. Em 2009, no maior apagão do país, só o Nordeste escapara. O blecaute irritou a presidente Dilma Rousseff, que cobrou explicações de vários órgãos e deve acelerar as mudanças no comando do setor, hoje nas mãos do PMDB.

Blecaute irrita Dilma em meio a mudanças no setor
Ex-ministra de Minas e Energia, a presidente Dilma Rousseff começou o dia furiosa com o blecaute, que ocorreu em meio às mudanças que ela patrocina no comando das estatais do setor elétrico. Desde cedo, ela disparou ligações para todas as áreas responsáveis, como o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema (ONS). O próprio ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, comunicou, na madrugada de ontem, a ocorrência do apagão a Dilma.
Lobão disse que a presidente o orientou a tomar todas as providências. Mas, segundo interlocutores, Dilma, dona de um temperamento explosivo, foi enérgica com todos, pediu detalhes e ordenou providências com transparência.
Pela manhã, ela se reuniu com Lobão e mandou que ele desse uma entrevista coletiva para explicar o que ocorrera. À tarde, o ministro voltou ao Palácio do Planalto para nova reunião com Dilma. Saiu sem dar declarações.

Proposta quer acabar com parlamentar-tampão
O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) apresentou ontem Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para acabar com a figura do parlamentar-tampão, ou seja, o suplente que toma posse apenas por alguns dias durante o recesso de janeiro. Na Câmara dos Deputados, 41 suplentes assumiram no final de dezembro passado para cumprir um mandato de até 30 dias.
Conforme O GLOBO revelou na última terça-feira, os deputados-tampão gastaram um total de R$298 mil em verbas indenizatórias, segundo dados disponibilizados até a última segunda-feira, apesar de o Congresso estar em recesso em janeiro.

Projeto altera data de posse
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anunciou ontem que pretende apresentar uma proposta de emenda constitucional (PEC) alterando a data da posse tanto do presidente da República quanto dos governadores. A ideia é acabar com o que muitos consideram um inconveniente, já que atualmente a posse dos governantes nas três esferas de governo ocorre no dia 1º de janeiro. Sarney deverá propor que a posse do presidente da República seja realizada no dia 10 de janeiro, e a dos governadores, no dia 5.
- Temos a experiência de que esta data (1º de janeiro) é inconveniente, interfere na vida do cidadão. Também prejudica o Brasil porque os representantes de outros países não podem vir - justificou o presidente do Senado ao chegar ontem ao Congresso.
Não será a primeira vez que a data de posse dos governantes no país é alterada. O ex-senador Marco Maciel (DEM-PE) chegou a apresentar uma proposta com teor semelhante. Embora tenha sido aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a PEC acabou arquivada no fim do ano passado automaticamente, por ser de legislatura anterior.
Projeto quer acabar com a ajuda de custo
Embora seja novata na Casa, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) não quis perder tempo e em sua primeira semana de mandato apresentou três propostas, entre as quais um projeto de decreto legislativo com o qual pretende extinguir a ajuda de custo paga para os parlamentares tanto no início, quanto no final de cada sessão legislativa. Na prática, essa ajuda de custo funciona como uma espécie de 14º e 15º salários dos parlamentares.
Para a senadora do Paraná, as ajudas de custo só se justificam no início e no fim dos mandatos para compensar despesas com mudança e transporte. Gleise Hoffman argumentou que os 14º e 15º salários representam uma complementação remuneratória para os congressistas, o que não se justifica especialmente depois do último reajuste aprovado para os subsídios dos parlamentares.

Diretor do BC vai comandar a Infraero
O atual diretor de Liquidação do Banco Central (BC), Gustavo Matos do Vale, assumirá a presidência da Infraero, anteciparam fontes ao GLOBO. Ele estará subordinado a Rossano Maranhão (ex-presidente do Banco do Brasil e atual dirigente do Safra), que comandará, com status de ministro, a futura Secretaria de Aviação Civil (SAC). A primeira grande missão de ambos, escolhidos pela presidente Dilma Rousseff por sua capacidade gerencial, pode ser a concessão de três grandes aeroportos - Viracopos (Campinas-SP), Brasília e Confins (BH) - à iniciativa privada.
Autoridades do governo creem que a privatização é o caminho mais rápido para fazer frente ao desafio de revolucionar a infraestrutura aeroportuária, acelerar as obras e melhorar o serviço prestado ao usuário. Nesta avaliação, Viracopos é a prioridade, para desafogar São Paulo, cujos outros terminais de grande porte, Guarulhos e Congonhas, estão saturados.

Para especialista, loteamento mostra 'absolutismo anacrônico' do país
O loteamento de cargos públicos, pano de fundo da disputa entre PT e PMDB, é um velho conhecido do Estado brasileiro e, para especialistas, indica a sobrevivência de uma prática absolutista no país. Estudiosos apontam que a distribuição pode ter consequências desastrosas: entre elas, a nomeação de pessoas não qualificadas e a interrupção de políticas públicas.
Professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp e especialista em ética política, Roberto Romano afirma que o Brasil ainda não se tornou um Estado plenamente moderno. O poder do presidente, tal qual de um rei, é assegurado pela distribuição de cargos:
- O que define a essência do Estado brasileiro é ele ter surgido no período absolutista, quando o rei distribuía cargos para membros da nobreza, do clero e da burguesia. O Brasil é um caso de absolutismo anacrônico. Temos alguns aspectos modernos, mas a essência vem desses apoios ao poder Executivo a partir da concessão de cargos para o Legislativo e até para o Judiciário. É da tradição brasileira antimoderna, absolutista. O presidente tem poderes imensos, mas tem pé de barro: se não consegue distribuir cargos a tempo, até a base aliada coloca a faca no pescoço, que é o que estamos vendo agora.

Justiça ordenou que MP pare
No DF, procuradora acusada de fraude não pode depor
As investigações da Procuradoria Regional da República sobre o suposto envolvimento da promotora Deborah Guerner com fraudes na licitação para a coleta de lixo em Brasília estão trancadas pela Justiça há três meses. Em outubro passado, a ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu liminar proibindo o Ministério Público Federal de intimar a promotora para depor. Sem a possibilidade de interrogar Deborah Guerner, os investigadores acham que não têm como aprofundar a apuração.
Os inquéritos sobre a promotora e o ex-procurador de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, são desdobramentos da Operação Caixa de Pandora, investigação que resultou na prisão e afastamento do ex-governador José Roberto Arruda. O escândalo resultou na renúncia ex-vice-governador Paulo Octávio. Em outubro passado, Laurita proibiu o procurador do caso de intimar Deborah Guerner para depor. Segundo ela, o MP não teria poderes para intimar pessoas, porque o inquérito estaria sendo conduzido por um dos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

FOLHA DE S. PAULO

EUA discutem a transição com o Egito, diz Obama
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que negocia a transição de governo no Egito. Ele não confirmou, porém, a versão da mídia americana de que os EUA trabalhem para que o atual vice egípcio, Omar Suleiman, seja o substituto do ditador Hosni Mubarak.
A revolta egípcia entrou no seu 11º dia com sinais de esgotamento, relata o enviado Samy Adghirni. A convocação para o protesto de ontem reuniu aproximadamente 100 mil pessoas na praça Tahrir, numero inferior ao de manifestações anteriores no mesmo local. Não houve violência; o temido banho de sangue não ocorreu. O ministro Mohamed Hussein Tantawi (Defesa) foi à praça pedir diálogo.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, classificou os protestos egípcios como um "movimento de libertação islâmico".

Apagões graves quase dobram em dois anos
Um blecaute de grandes proporções atingiu ontem sete Estados do Nordeste e causou problemas de abastecimento de água, atendimento em unidades de saúde, trânsito e tráfego aéreo.
O apagão, que durou até quatro horas, atingiu Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia é mais um que aumenta a estatística de cortes de energia no país.
O número de apagões graves no Brasil -como o de ontem- cresceu ao menos 90% de 2008 a 2010, segundo dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
O maior número de apagões é resultado, segundo especialistas, das condições climáticas adversas e da falta de investimentos.
Segundo boletins do ONS, foram registrados no ano passado 91 desligamentos superiores a 100 MW (o equivalente ao consumo médio de uma cidade com 400 mil habitantes). Em 2009 foram 77 desligamentos acima de 100 MW e em 2008 foram 48.
O número de blecautes caiu entre 2005 e 2008, mas voltou a subir em 2009. Naquele ano, o apagão mais abrangente na história do país deixou sem o fornecimento de energia 70 milhões de pessoas em 18 Estados.
Especialistas dizem que apagões continuarão se repetindo por conta da principal característica do sistema elétrico brasileiro: a interligação -em que grandes linhas de transmissão levam energia para todo o país.
Para o engenheiro Afonso Henriques Moreira Santos, que foi presidente da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) durante o governo Fernando Henrique Cardoso, esse modelo é ultrapassado e vulnerável, já que um problema em um ponto pode afetar toda uma região ou até mesmo todo o país.
Assim como Santos, o presidente do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), Adriano Pires, defende a construção de mais usinas termelétricas próximas aos centros de consumo para guarnecer as cidades em caso de problemas. Ele cobra também a modernização das linhas e equipamentos relacionados à transmissão.

Centrais acusam Dilma de romper trato do mínimo
Após mais uma reunião frustrada com o governo em busca do novo valor do salário mínimo, as centrais sindicais ameaçaram radicalizar ou mesmo romper as negociações com o Planalto.
Sindicalistas acusaram ainda a presidente Dilma de não adotar a política de valorização salarial implementada por seu antecessor, Lula.
Os ataques ocorreram depois de três horas de discussão, em São Paulo, sobre o novo piso nacional. O governo não abre mão de R$ 545, enquanto os sindicalistas pressionam por R$ 580.
Na mesa de negociação estavam os ministros Guido Mantega (Fazenda), Carlos Lupi (Trabalho) e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), ao lado de dirigentes de seis entidades ligadas aos trabalhadores.
"Ela [Dilma] tem duas opções: ou faz um acordo com a gente, e defendemos a proposta no Congresso, ou manda como quiser e aí cada um vai defender as suas posições", disse o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP).
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) também aumentou o tom. "Se eles [governo] não aumentarem o deles [R$ 545], nós não abaixamos o nosso [R$ 580]", disse o presidente da central.

Ministro tranquiliza aliados e diz que liberação de verba "vai andar"
O Ministério da Saúde avisa: "Vai andar". Diante da insatisfação dos parlamentares com a retenção de verbas para suas emendas, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) programou uma série de reuniões para tranquilizar as bancadas aliadas.
Além da distribuição de uma cartilha orientando como apresentar as emendas, Padilha promete generosidade no atendimento das reivindicações de deputados e senadores. Na quarta-feira, durante café da manhã com a bancada do PR, foi enfático.
"Distribuímos a cartilha já hoje, primeiro para todo mundo perceber que o negócio agora é sério. Vai andar.
Porque os parlamentares sabem a dificuldade que é para executar as emendas da Saúde", discursou Padilha, com a cartilha na mão, explicando por que as distribuiu antes da sanção do Orçamento.
Enviada aos gabinetes, a cartilha descreve o processo de execução de emendas e suas diferentes modalidades.

Acordo na Câmara evita perda de cargos de PMDB e oposição
O PMDB e partidos da oposição da Câmara serão beneficiados por uma das promessa de campanha de Marco Maia (PT-RS) à presidência da Casa.
Apesar de terem eleito menos deputados na última eleição, as legendas vão aumentar o número de cargos de indicação política em suas lideranças na Câmara.
O projeto ao qual a Folha teve acesso muda a atual regra, que impõe reduções para quem perdeu parlamentares em relação ao número da antiga legislatura.
O texto, que deverá ser discutido na próxima reunião de líderes partidários, tem que ser votado em plenário.
Pela regra atual, o PMDB perderia 14 cargos de confiança dos atuais 134.
Pelo projeto em estudo, o partido aumentará o número de assessores e passará a ter direito a nomear 140 pessoas sem concurso na liderança.
O DEM, que passou de 65 para 43 deputados, deve ficar com 116 cargos, enquanto deveria ter 85.
Outro exemplo é o PPS, que foi de 22 para 12 deputados. O partido deve manter os 55 cargos, enquanto deveria ter apenas 37.

Romário joga futevôlei no Rio enquanto Câmara tem sessão
Na semana em que foi empossado deputado federal, o ex-jogador Romário (PSB-RJ) foi fotografado jogando futevôlei à tarde, na praia da Barra da Tijuca, no Rio.
O flagrante ocorreu anteontem, por volta das 17h, quando ocorria a primeira sessão legislativa na Câmara. O plenário da Casa, porém, estava vazio.
A foto está na capa da edição de ontem do jornal "Extra". Segundo a publicação, Romário esteve no Congresso pela manhã, registrou sua presença às 10h17 e pegou o avião rumo ao Rio.
Como a sessão não era deliberativa e não havia ordem do dia, as ausências registradas não contaram para descontar os salários.
Em seu perfil no Twitter, o ex-jogador disse que "não deixou de trabalhar". "Não teve plenário e a presença não era obrigatória, mesmo assim, marquei minha presença e me reuni com assessores", escreveu.

Promotoria vai apurar contrato na Assembleia
O Ministério Público vai investigar um possível conflito de interesse na contratação, pela Assembleia Legislativa, de uma fundação ligada ao diretor da TV da Casa.
A Promotoria de Fundações vai apurar a situação jurídica de Alberto Luchetti dentro da Fundac (Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação) e do Legislativo paulista.
Na quarta-feira, reportagem da Folha mostrou a contratação sem licitação da Fundac, por R$ 15 milhões para um período de nove meses. O objetivo é operar a TV a partir de 15 de fevereiro, quando se encerra o contrato da Assembleia com a TV Cultura, atual operadora.

Nova agência reguladora poderá autorizar rádio e TV
O governo já tem pronto um parecer no qual afirma ser possível, sem mudar a Constituição, transferir do Ministério das Comunicações para uma agência reguladora o poder de dar concessões de rádio e TV.
O documento ao qual a Folha teve acesso foi elaborado pelo Ministério das Comunicações e aprovado pelo ministro Paulo Bernardo na semana passada.
Ele dá contornos práticos a uma das propostas debatidas no projeto do governo de um novo marco regulatório para a mídia digital.
Uma das versões dessa proposta prevê a criação da Agência Nacional de Comunicação que ficaria com as atribuições que hoje são de responsabilidade do ministério de dar e renovar concessão, permissão e autorização de rádio e TV.

Dilma adota dieta rígida em busca de visual pré-campanha
Com quilos a mais na balança depois da campanha e da montagem ministerial, a presidente Dilma Rousseff aproveitou o primeiro mês no cargo para tentar recuperar a silhueta pré-eleitoral.
A presidente aderiu agora a uma dieta rígida em que corta o consumo de carboidratos -estratégia que seu antecessor usava quando precisava enxugar medidas.
Segundo assessores, ela já perdeu quatro quilos.
A mais famosa dieta de restrição total de carboidratos é a de South Beach, desenvolvida por um cardiologista da Flórida. Na primeira fase, aconselha a eliminação de frutas do cardápio, além de todas as massas e pães.
Dilma, entretanto, não tem sido tão radical, segundo pessoas próximas. Mas, nos almoços do Palácio do Planalto, se limita a carnes, legumes e saladas.

O ESTADO DE S. PAULO

Obama diz que transição no Egito tem de começar já
O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que já começaram "algumas discussões sobre detalhes da transição" no Egito e que o período de mudança de governo "começa agora". A declaração foi feita como resposta à disposição do ditador Hosni Mubarak de se aferrar ao poder mesmo diante da crescente pressão das ruas e da perda de apoio político. A Casa Branca já estaria negociando com o Exército do Egito uma forma de fazer Mubarak deixar o governo, levando a oposição a negociar a transição com o vice-presidente, Omar Suleiman. Yassin Tageldin Yassin, um dos líderes do partido opositor El Wafd, disse ao enviado especial Jamil Chade que, "na prática, quem controla hoje o Egito são os militares, que já começaram a tomar o poder". Mas o premiê Ahmed Shafiq insistiu que não há porque ter uma transição "imediata" e a saída de Mubarak antes das eleições de setembro. Centenas de milhares de pessoas voltaram a protestar no centro do Cairo, mesmo ante a violência patrocinada pelo governo. Obama classificou de “inaceitáveis" os ataques cometidos contra manifestantes da oposição e jornalistas estrangeiros.

Com impasse sobre mínimo, sindicatos ameaçam
A insistência do governo federal em manter para 2011 a política de reajuste do salário mínimo que leva em conta a inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores inviabiliza um acordo com as centrais sindicais. Após três horas de reunião com os ministros Guido Mantega (Fazenda), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Carlos Lupi (Trabalho), ontem em São Paulo, sindicalistas reagiram com indignação, fizeram comparações entre Dilma e o ex-presidente Lula e prometem fazer mobilizações nacionais contra o valor do mínimo.
A tendência é que o Executivo envie ao Congresso medida provisória fixando o mínimo em R$ 545 e aguarde o desdobramento das negociações com parlamentares. A oposição já anunciou que votará por um valor maior. Nos bastidores do Planalto, já se admite um mínimo de R$ 550 e alguma correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A correção, porém, só deverá ser levada à mesa quando o mínimo estiver prestes a ser votado no Congresso.
"Estamos incomodados com o início do governo Dilma. É uma tentativa do mercado de mandar em tudo e não vamos concordar com isso", disse o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho. "Essa reunião foi frustrante", resumiu. O sindicalista afirmou que Lula inaugurou uma política de valorização dos mais pobres e "sempre interveio em favor dos trabalhadores".

Governo não sabe causas de apagão em 8 Estados
Brasileiros de oito Estados do Nordeste enfrentaram transtornos na madrugada de ontem por causa de uma falha no sistema de transmissão de energia, que deixou 46 milhões sem luz. A interrupção no fornecimento começou por volta de 0h30 e provocou caos em serviços públicos e hospitais, além de paralisar as atividades do principal polo petroquímico do País, na Bahia. O governo ainda não sabe as causas do apagão.
Ex-ministra de Minas e Energia, a presidente Dilma Rousseff determinou às autoridades do setor que tomem providências imediatas para descobrir as causas e evitar a repetição do problema. Avaliações preliminares apontam para uma falha no sistema de proteção da subestação Luiz Gonzaga, operada pela Chesf, em Pernambuco.
Segundo a Chesf, à 0h08 de ontem um equipamento chamado cartela desligou uma das linhas de transmissão que ligam a subestação Luiz Gonzaga ao município de Sobradinho (BA). Às 0h21, outras cinco linhas no mesmo trajeto também foram desligadas, provocando um efeito cascata que interrompeu o suprimento de toda a Região Nordeste, com a exceção do Maranhão.

Sarney e Renan se opõem por afilhados
Em meio à disputa entre PMDB e PT por cargos do segundo escalão, os peemedebistas ainda travam duas guerras particulares: a briga por nacos de poder entre as bancadas de deputados e de senadores e um embate entre gigantes - o presidente do Senado, José Sarney (AP), e o líder Renan Calheiros (AL), que desfazem a parceria política quando o assunto é a presidência da Eletronorte.
A disputa entre Renan e Sarney começou a partir do fracasso da operação para manter José Antonio Muniz no comando da Eletrobrás. Os dois trombaram quando o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, movimentou-se para acomodar o técnico apadrinhado por Sarney à frente da Eletronorte.
Diante da decisão da presidente Dilma Rousseff de tirar Muniz da Eletrobras, a alternativa pensada por Lobão e Sarney foi a de levá-lo de volta à estatal que o maranhense já havia presidido durante o governo Fernando Henrique Cardoso. A saída da holding para a Eletronorte seria um prêmio de consolação. Afinal, Muniz ficaria à frente da empresa que vai operar a usina de Belo Monte, projeto pelo o qual lutara 35 anos.
O problema é que Renan já estava de olho nesse posto para atender o pleito de outro peemedebista: o ex-deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), que obteve votos para voltar ao Senado na eleição de outubro passado, mas acabou barrado pelo Supremo por ter renunciado ao mandato em 2001.
Esse espaço sempre fora ocupado pelo PMDB do Pará, que perdeu o posto em agosto de 2010, com a morte do então presidente da Eletronorte Jorge Palmeira. Daí para cá, dizem os peemedebistas, o cargo ficou com um técnico, e quem manda na empresa é o diretor de Planejamento e Engenharia, Adhemar Palocci, irmão do ministro Antonio Palocci.

Palocci promete vagas aos derrotados
Foi com a promessa de que vai destinar um pacote de cargos para acomodar os derrotados do PMDB nas últimas eleições que a presidente Dilma Rousseff conseguiu acalmar a bancada peemedebista da Câmara, revoltada com a perda de espaço para o PT e para os senadores do próprio partido, e a cúpula do Senado, que perdeu a presidência da Eletrobrás.
Na quinta-feira, a presidente Dilma substituiu Carlos Nadalutti Filho por Flávio Decat na presidência de Furnas Centrais Elétricas. E ontem tirou do comando da Eletrobrás José Antonio Muniz, trocando-o por José da Costa Carvalho (conhecido como Costinha), que era da Cemig. Muniz é afilhado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e seu substituto é da cota pessoal da presidente da República.
O preço que o PMDB estabeleceu para engolir os "sapos" Decat e Costinha foi pago em forma de promessa pelo ministro Antonio Palocci (Casa Civil). Ele garantiu, em nome da presidente Dilma, que pelo menos cinco peemedebistas "de renome" derrotados pelas urnas vão para diretorias e vice-presidências de estatais que tem muito dinheiro para investimentos.

Petistas travam disputa por cargo na Câmara
A bancada do PT na Câmara está em pé de guerra. De um lado estão os aliados do recém-eleito presidente da Casa, Marco Maia (RS). Do outro, o grupo ligado a Cândido Vaccarezza (SP), reconduzido à liderança do governo pela presidente Dilma Rousseff. O principal alvo da disputa é a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Estão no páreo os deputados João Paulo Cunha (SP), apoiado pelo grupo de Vaccarezza, e Ricardo Berzoini (SP), defendido por aliados de Maia. Adversários de João Paulo o acusam de buscar "proteção" na presidência da CCJ. O deputado é réu do escândalo do mensalão, que deve ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal este ano. A CCJ é fundamental para a tramitação de projetos de interesse do Judiciário.
As relações pioraram após a escolha de Maia para concorrer à presidência da Câmara, expondo a disputa dentro da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), da qual o gaúcho e Vaccarezza fazem parte. Membros da bancada definem essa divisão como "mensaleiros versus não mensaleiros". O grupo contrário à indicação de João Paulo alega que a bancada não pode "carregar o peso" de ter um réu do mensalão comandando a CCJ.

Em MG, réu do mensalão perde vaga de suplente
Réu no processo do mensalão, o ex-deputado federal Romeu Queiroz (PSB) promete recorrer à Justiça eleitoral para garantir um lugar na Assembleia Legislativa de Minas. Ele é o primeiro suplente da legenda e esperava assumir uma vaga com a nomeação do deputado Wander Borges (PSB) para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. O problema é que a nova Mesa Diretora do Legislativo mudou o entendimento adotado em dezembro e convocou Juninho Araújo (PTB), suplente pelo critério da coligação.
Na prática, a decisão do novo presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), prejudicou apenas Queiroz. "Em dezembro e janeiro a Casa já havia seguido a interpretação do Supremo Tribunal Federal, que concedeu duas liminares favorecendo suplentes pelo critério partidário. Agora mudaram", reclamou Queiroz.

Militares articulam criação de partido político
O capitão da Polícia Militar de São Paulo, Augusto Rosa, está articulando a criação de um partido para abrigar militares e simpatizantes de suas causas. Batizado de Partido dos Militares Brasileiros (PMB), o nome já criou polêmica porque militares das Forças Armadas não se sentem representados por PMs.
O capitão Augusto diz que já conta com 5 mil inscritos, sendo 70% deles das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), metade deles da ativa. Ser da ativa é um problema porque a legislação veta a militância partidária. O artifício usado para esconder a identidade é, quase sempre, mobilizar e inscrever as respectivas mulheres nas listas de apoio ao novo partido.
O militar será uma espécie de filiado "tipo 2", conforme explicou o capitão, o que significa, na prática, que ele só existirá nos registros secretos do partido.

Jornal inglês acha que petista tem início ''encorajador''
O diário britânico Financial Times afirmou ontem, em editorial, que a presidente Dilma Rousseff teve um início de governo "encorajador" em razão das posições que já diferenciam sua administração da anterior, de por Luiz Inácio Lula da Silva.
Para o jornal, o primeiro mês de governo de Dilma deixou claro que "foram apressadas" as previsões de que ela nada mais seria que uma continuação do governo Lula. Ao contrário, Dilma "rompeu com as políticas de seu antecessor de várias maneiras animadoras". Na avaliação do editorial, Dilma "fez um começo [de governo] sólido", que surpreendeu a muita gente experiente nos mercados financeiros].
O novo tom nas relações com o Irã foi um dos assuntos destacados pelo texto. Para o FT, a aproximação com Irã foi um dos mais problemáticos momentos do governo Lula, assim como sua recusa a criticar os abusos cometidos contra os direitos humanos pelo governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad.


CORREIO BRAZILIENSE

Apagão põe sistema em xeque e irrita Dilma
O blecaute que atingiu oito dos nove estados do Nordeste e deixou 40 milhões de pessoas sem luz desafia o modelo energético concebido pela gestão petista a partir de 2003. O sistema montado à época em que Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia enfrenta problemas de manutenção e investimentos, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Extremamente irritada com o apagão, que em alguns locais durou oito horas, a presidente cobrou explicações do ministro Edison Lobão e exigiu da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) maior fiscalização preventiva.

Congresso: Deputados sem teto e na fila
Na fila para receber um dos 300 apartamentos funcionais da Câmara, parlamentares recém-chegados ao Distrito Federal lotam hotéis, flats e movimentam o mercado de aluguéis em Brasília. O novo quarto-secretário da Câmara, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), mal assumiu e enfrenta o desafio de contornar os pedidos dos colegas que ainda não encontraram local para morar ou aguardam para pegar os melhores imóveis funcionais.
Apesar de receberem auxílio-moradia de R$ 3 mil, os parlamentares têm encontrado dificuldade no inflacionado mercado imobiliário da capital federal. Delgado conta que um levantamento do setor de habitações da Câmara mostrou que a ajuda de custo está defasada e não paga mais mensalidades de hotéis luxuosos e flats. “Há oito anos, era possível alugar um flat. Hoje, se um deputado quiser ficar em um alto padrão, terá que tirar do bolso, pois custa em torno de R$ 6 mil.” De acordo com o quarto-secretário, 24 apartamentos funcionais serão entregues em março e mais 24 em abril ou maio.
Outra situação que tem contribuído para a falta de imóveis é a permanência de deputados não reeleitos nos antigos apartamentos. Os ex-parlamentares têm 30 dias após a posse dos novatos para desocuparem as residências funcionais. Atualmente, 170 deputados que continuaram no cargo ocupam imóveis e 270 estão na fila para se mudarem. O restante faz uso do auxílio-moradia. O objetivo da nova Mesa Diretora, no entanto, é acabar com a ajuda de custo.

A turma do fico na Câmara
Apesar do hábito já conhecido da maioria dos parlamentares de não comparecer à Câmara Federal às sextas-feiras, houve quem trabalhou na véspera do fim de semana. A Casa registrou a presença de 41 deputados — menos de um décimo das cadeiras legislativas. Desses, apenas 16 fizeram uso da palavra nos expedientes do plenário, que ontem duraram apenas duas horas.
Entre aqueles que optaram por se pronunciar, mesmo com a Casa vazia, estava o deputado Edson Silva (PSB-CE). O parlamentar que está em seu terceiro mandato como federal disse que pretende fixar moradia em Brasília para exercer melhor as suas funções no Legislativo. “Depois da renovação salarial, não se pode mais reclamar. Temos que levar isso em consideração e mais do que nunca nos dedicar ao mandato. A ausência de parlamentares no plenário chama a atenção da população. A tendência é mudar esse comportamento”, diz. O deputado já solicitou um apartamento funcional, onde deve morar com a esposa. Por enquanto, eles estão hospedados em um hotel.

Transparência: Ficha limpa nos cargos de confiança
Plano contra a corrupção no GDF vetará a contratação de pessoas condenadas pela Justiça para as vagas comissionadas.

Fonte: Congressoemfoco

Procon notificará empresas de energia por conta do apagão

Agecom

O Procon-BA, órgão da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) notificará a Coelba, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pedindo esclarecimentos sobre a interrupção do fornecimento de energia elétrica, que afetou 4,2 milhões de consumidores, no estado da Bahia, entre a noite de quinta-feira (3) e a madrugada desta sexta-feira (4).
De acordo com a diretora de fiscalização do órgão, Isabella Barreto, serão concedidos dois dias úteis para que os órgãos se posicionem sobre o ocorrido, podendo haver dilatação do prazo caso seja necessário. A interrupção dos serviços de energia elétrica começou quinta-feira, às 23h20, conforme dados da Coelba, e o serviço foi totalmente restabelecido às 3h36 desta sexta. Os consumidores têm direito à reparação de prejuízos.
O Código de Defesa do Consumidor estabelece que os serviços públicos essenciais - caso do fornecimento de energia elétrica - devem ser contínuos, com algumas exceções, a exemplo de situação de emergência, manutenção técnica e de segurança de rede. Da mesma forma, a Resolução Normativa nº 61 Aneel, de 2004, determina que as empresas fornecedoras devem responder pelos danos causados aos equipamentos eletroeletrônicos quando ocorre interrupção dos serviços, salvo na hipótese de mau uso ou inexistência de nexo causal – problema decorrente de deficiência na prestação de serviço sem que a concessionária tenha culpa.
Orientações ao consumidor
Segundo o assessor Técnico do Procon, Alexandre Doria, na hipótese do consumidor vir a ter aparelhos eletrodomésticos danificados, em decorrência da queda no fornecimento de energia elétrica, deverá procurar a empresa prestadora do serviço no prazo de até 90 dias. O consumidor precisa informar a data e horário provável da queda de energia, a descrição do aparelho danificado e comprovação de que é o responsável pelo imóvel. Cabe à empresa fazer inspeção no produto danificado no prazo de dez dias, contados a partir da data da reclamação. No caso da queixa ser referente a bens que se destinam ao acondicionamento de alimentos (geladeira, freezer), o prazo para a inspeção é de um dia útil.
Após a vistoria, a empresa tem 15 dias para informar ao consumidor o resultado do pedido de ressarcimento. Reconhecendo a responsabilidade, o conserto do aparelho - ou ressarcimento – deverá ser feito no prazo máximo de 20 dias. Do contrário, o fornecedor entregará ao consumidor formulário indicando as razões do indeferimento do pedido. Se ainda assim o consumidor se sentir lesado, poderá buscar orientação num dos postos de atendimento do Procon-BA, apresentando identificação pessoal, última conta de energia paga, o número do protocolo da reclamação e a resposta do pedido
Fonte: Tribuna da Bahia

Deputado apanha de policiais em casa de shows

Fabio Braga/Folhapress

Timão pede ajuda da Tropa de Choque em outro dia de protestos nos treinos

Josmar Jozino
do Agora

O deputado estadual eleito Antonio de Souza Ramalho, 62 anos, o Ramalho da Construção (PSDB), foi espancado por dois policiais civis, anteontem à noite, na casa de shows Villa Country, na Água Branca (zona oeste de SP). Os agressores foram autuados em flagrante por lesão corporal dolosa (quando há intenção).

Segundo o deputado, os policiais Otávio Bruno Iokota Fabricato e Pedro Henrique Brustolin dos Reis, ambos de 29 anos, e o amigo deles Alexandre do Amaral Alves, 30 anos, assediaram sua mulher, a empresária Viviane de Brito, 26 anos, e uma amiga, na pista de dança. O casal tinha ido ao show da dupla sertaneja Victor & Léo.

O parlamentar contou que estava sentado numa mureta e viu o assédio. "Me aproximei deles enquanto minha mulher mostrava a aliança e dizia que era casada. Levei um soco no olho esquerdo. Desmaiei com a pancada."

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PM é preso acusado de participar de roubo a banco em Salvador

Fernando Amorim/Agência A TARDE
Soldado Robson, preso na 7ª CP, portava armas ilegais

Felipe Amorim l A TARDE*


Um policial militar foi preso, nesta sexta-feira, 4, em Salvador, acusado de participar de um assalto a um posto bancário localizado dentro do campus da Universidade Católica do Salvador (Ucsal), na Federação, em janeiro. Robson dos Santos, de 42 anos, é lotado na 38º Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e foi detido em flagrante por porte ilegal de uma pistola e de um revólver calibre 38.

Um outro suspeito foi preso: Márcio Batista Moreira, 37, ex-comissário de menores e segurança, que também portava ilegalmente uma arma. Além deles, um vigilante da GP Segurança, que trabalhava no posto bancário assaltado, foi ouvido pela polícia e é considerado suspeito. A prisão preventiva dele já foi solicitada à Justiça. Marcos Roberto Pinto, 82 anos, teria facilitado o acesso dos criminosos ao local.

O trio é acusado de contratar dois homens para fazer o roubo. Segundo a polícia, ambos foram mortos depois do assalto, para que não participassem da divisão do dinheiro. Os corpos ainda não foram encontrados.

Os três supostos mandantes do crime foram presos pela polícia no bairro do Beiru e serão autuados por roubo, homicídio e ocultação de cadáver. As investigações foram fruto de um trabalho conjunto entre as polícias Civil e Militar.

O roubo ao posto bancário do Bradesco da Ucsal ocorreu em janeiro. Dois homens armados renderam seguranças e prenderam funcionários e clientes no banheiro. Cerca de R$ 5 mil foram roubados. A quadrilha é suspeita de participar de um outro assalto a banco em Salvador, em novembro de 2010, na avenida Garibaldi.

A polícia cogita esta possibilidade porque descobriu que um dos suspeitos, Marcos Roberto Pinto, trabalhava como segurança na agência do Santander no dia do crime. A quantia roubada nesta ação não foi divulgada.

*Com redação de Filipe Costa l Agência A TARDE

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde deste sábado

Comentarista da Fox News chama Dilma de "ex-comunista e ex-terrorista"


Glenn Beck comparou "PEC da Felicidade" com antiga constituição soviética. Segundo ele, "comunistas acham que as pessoas do Brasil são estúpidas"

04/02/2011 | 19:29 | G1/Globo.com

O comentarista conservador Glenn Beck chamou a presidente Dilma Rousseff de "ex-comunista e ex-terrorista" em seu programa desta quinta-feira (3) na emissora Fox News, dos Estados Unidos.

Beck fez a afirmação no contexto de um comentário sobre a atual crise política no Egito. O G1 procurou a assessoria do Palácio do Planalto, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Reprodução/ Fox News

Reprodução/ Fox News / O apresentador da Fox News Glenn Beck no programa em que fez comentários sobre a presidente Dilma Rousseff Ampliar imagem

O apresentador da Fox News Glenn Beck no programa em que fez comentários sobre a presidente Dilma Rousseff

"Vocês lembram quando eu falei a vocês sobre o Brasil. Eles elegeram uma ex-comunista e ex-terrorista, que esteve na prisão por um tempo”, afirmou o comentarista.

Segundo Beck, “os comunistas acham que as pessoas do Brasil são estúpidas. Eles acabaram de anunciar e votar ontem [2] uma emenda sobre a busca da felicidade como objetivo a ser alcançado”.

A proposta de emenda constitucional apelidada de PEC da Felicidade, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em novembro passado. Para alterar a Constituição, no entanto, tem de ser aprovada por três quintos dos senadores (49 votos) e três quintos dos deputados (308 votos) em duas votações em cada casa legislativa.

Beck disse que a busca da felicidade do projeto brasileiro foi inspirada pelo texto da declaração de independência dos Estados Unidos. “A mídia saudou como “democracia”. “Ohh, não é formidável? É praticamente Thomas Jefferson”, disse, em referência ao terceiro presidente norte-americano, autor de grande parte do texto da declaração.

O apresentador afirma que a ideia de felicidade expressa no projeto brasileiro poderia ser entendida como “a garantia de renda, moradia, empregos”, mas que esses mesmos objetivos estavam expressos na antiga constituição soviética.

"Você lê que a felicidade nessa nova emenda à Constituição significa a garantia de renda, moradia, empregos, uau! [...]. Eu li a constituição comunista soviética, que garante direitos a trabalho, descanso, lazer, proteção à saúde, cuidados aos idosos, aos doentes, moradia, educação, benefícios culturais. Quase como a busca pela felicidade, de uma forma distorcida", declarou.

Então, Beck passa a criticar a proposta brasileira, o comunismo e as manifestações no Egito pela queda do ditador Hosni Mubarak.

“Você vê o que eles fizeram. Ele estão pegando ideias horríveis do comunismo. Assistência não produz nada a não ser miséria, pobreza e o massacre de dezenas de milhões de pessoas, centenas de milhões globalmente, embaladas em democracia, república, Thomas Jefferson. Eles pensam que você é retardado. Isso não é uma revolução no Egito. Isso é uma revolução socialista islâmica no Egito. Não tem nada a ver com democracia”, afirmou.

Cristovam Buarque

Autor da PEC 19/10, que ficou conhecida como PEC da Felicidade, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) criticou a forma como a proposta foi tratada pelo comentarista.

“Essa Fox é uma idiota completa. Quem olha com cuidado a proposta vê que não é nada disso”, afirmou o senador.

Buarque disse que se inspirou na Constituição Americana para elaborar a proposta que, segundo ele, prevê que saúde, educação e segurança sejam direitos sociais essenciais para a busca da felicidade.

“Para se ter felicidade, não basta apenas ter os direitos. Na visão capitalista estúpida da Fox, basta ter US$ 40 mil dólares por mês para ser feliz”, criticou o senador.

Diante das polêmicas, Buarque afirmou que está estudando a possibilidade de substituir a atual PEC que já está em tramitação no Senado – e que já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça – por outra, a fim de que o apelido de PEC da Felicidade seja modificado.

Segundo ele, a denominação foi algo que surgiu na mídia, e que acabou tornando a proposta como algo negativo.

“Acho que vamos ter de tirar essa PEC e começar de novo. Eu fico com uma imagem péssima se colocar a tal PEC da Felicidade na Constituição. Eu estou estudando substituir esta PEC por outra chamada PEC da Humanização dos Direitos Sociais”, disse.

O senador ainda afirmou que, enquanto o apelido da PEC se mantiver, ele fará o possível que não seja votada. “Eu vou fazer o possível para que não vá para a pauta do dia para evitar novos transtornos”, disse

Fonte: Gazeta do Povo

O primeiro grande obstáculo

Carlos Chagas

É prerrogativa do presidente da República nomear e demitir quem quiser, na estrutura do Poder Executivo. Sendo assim, Dilma Rousseff está no direito de indicar presidentes e diretores de quantas empresas estatais entender. Os partidos que a apoiam e até ajudaram a elegê-la podem sugerir nomes, sendo até bom que o façam, em nome da harmonia político-parlamentar. Não dá, porém, para aceitar que se sintam donos, senhores feudais de determinadas áreas da administração direta ou indireta. O parlamentarismo, felizmente, ainda não vigora entre nós.
¼br /> Claro que consequências adviriam da aplicação desse princípio presidencialista caso a chefe do governo rejeitasse sistematicamente as indicações do PMDB, no setor elétrico e em outros setores. Não é o que acontece, pois se as bancadas do partido na Câmara tem sido desconsideradas em seus pleitos, o mesmo não acontece com as bancadas no Senado. José Sarney que o diga, sempre ampliando espaços, desde o governo Lula.¼br /> ¼br /> Evitar o choque entre Dilma e deputados peemedebistas constitui tarefa do vice-presidente da República, Michel Temer, até pouco presidente institucional do PMDB e ainda agora seu líder de fato. Porque continuando as coisas como vão, logo engrossará a corrente dos descontentes. Não vem ao caso verificar que a presidente impõe a escolha de técnicos e os deputados, com raras exceções, praticam a fisiologia. Estão de olho nos bilhões destinados às empreiteiras encarregadas de implantar obras e serviços, no mínimo para agradecer contribuições nas campanhas eleitorais. No máximo, quem quiser que conclua…
¼br /> Depois de um mês de governo, Dilma Rousseff defronta-se com o primeiro grande obstáculo: o troco que as bancadas do PMDB na Câmara poderão articular quando começar a votação de projetos de interesse do palácio do Planalto, em março. A pergunta que se faz é sobre os danos capazes de registrar-se na base parlamentar do governo, se a crise não for contida.
¼br /> AMADORISMO
¼br /> Bem que Marta Suplicy poderia ter evitado o primeiro lance amador de sua ascensão à vice-presidência do Senado. Faltou-lhe jogo de cintura, apesar do perfil. Cortou o microfone do ex-marido, comportando-se como a madre superiora do convento, quando a praxe entre os senadores é de tolerância e flexibilização diante do regimento interno. Muita gente fica pensando que se não fosse Eduardo Suplicy, mas qualquer outro representante da Federação, dona Marta teria agido assim.

Deveria valer-se de múltiplos exemplos da crônica da Câmara Alta, inclusive um inesquecível, no início de 1975. Na presidência dos trabalhos estava Magalhães Pinto. Discursava pela primeira vez Paulo Brossard, denunciando os desmandos do regime militar. Apesar de haver ultrapassado o tempo e não obstante os protestos do líder do governo Petrônio Portela, cobrando o corte do microfone, a velha raposa mineira não se mexeu. Deixou o gaúcho falar pelo tempo que bem entendesse. Já não se fazem senadores como antigamente…
¼br /> ANACRONISMO¼br /> ¼br /> Lamentável foi o programa de propaganda partidária gratuita do PSDB, na noite de quinta-feira, em rede nacional de televisão. A maior parte utilizada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, envolveu desnecessária volta ao passado, com pitadas de crítica ao Lula. Tudo encenado como se tivesse ocorrido numa sala de aula. Enquanto isso, viu-se por um segundo a imagem de José Serra, concedido o dobro do tempo a Aécio Neves, Teotônio Vilela Neto e outros governadores. Um pouquinho mais a Geraldo Alckmin. Foi como se em plena era da comunicação eletrônica alguém nos desse para ler o “Fon-Fon” ou a “Careta”…
¼br /> FALTA DE TERRA¼br /> ¼br /> Voava sobre Mato Grosso o DC-3 da Varig com a comitiva do candidato Jânio Quadros, em setembro de 1960. Viajava com políticos variados e alguns jornalistas o companheiro de chapa, Milton Campos, quando se descobriu estar a aeronave perdida, sem conseguir localizar o aeroporto da cidade onde deveria aterrissar. Nem qualquer outro aeroporto. O tempo passava, a tensão aumentava e a gasolina diminuía. Alguém percebeu o candidato à vice-presidência, cardíaco, de olhos fechados. Veio a pergunta: “está com falta de ar, dr. Milton?” A resposta devolveu o otimismo aos presentes: “meu filho, estou é com falta de terra…” Desnecessário dizer que o DC-3 acabou descendo, ainda que numa cidade de Goiás, onde ninguém aguardava a comitiva.
¼br /> A historinha se conta a propósito do clima carregado que se registra no PMDB. Seus líderes estão perdidos, sem rumo. Falta alguém sugerir que se o partido perdeu o setor elétrico, o remédio é encontrar outro setor…

Fonte: Tribuna da Imprensa

Dona Dilma garantiu depois da eleição, e reafirmou ao ser empossada: “Uma das reformas importantes, é a político-partidária”. Será derrotada ou então ignorada. “Caciques”? Vitoriosos.

Helio Fernandes

Não se fazem mais socialistas como antigamente. Em plena campanha para 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já trabalha intensamente. Amigos dele, dizem: “Como ele já foi reeleito, no primeiro turno e com votação insuperável, só pode pensar na Presidência da República”.

Não é bem assim, embora possa ser parecido. Na História brasileira, senadores são governadores, quase sempre governadores se transformam em senadores. E muitas vezes atingem mesmo a Presidência da República.

Nos EUA, isso sempre vigorou, e até com mais força, por causa da legislação eleitoral, mais avançada. São dois senadores por estado, mandato de 6 anos, portanto, de 3 em 3 anos existe eleição, sempre para um senador. Aqui, de 4 em 4 anos é eleito um senador, e depois de mais quatro, são eleitos dois.

Em 1954, Democratas e Republicanos, assustados com o fato de Roosevelt ter obtido 4 mandatos seguidos, e ter morrido em 1945 com 61 anos e a expectativa de obter mais dois mandatos (possíveis, o que aconteceria em 1948 e 1952), resolveram mudar a Constituição.

Aprovaram então, por unanimidade, a Emenda número 24, que estabelecia que os presidentes da República só podiam exercer 2 mandatos presidenciais, uma eleição e uma reeleição. Depois estavam para sempre fora da vida pública. Não podiam EXERCER mais nenhum cargo, eleito ou nomeado, fosse qual fosse, pelo resto da vida.

Isso começou com Eisenhower, ficou 8 anos, e foi para casa. Continuou com Reagan, Clinton, Bush filho (o pai foi derrotado para o segundo mandato) e agora Obama, que deve ser reeleito em 2012.

Os Estados Unidos podem ter muitos defeitos de domínio e relacionamento com o mundo, e têm mesmo, mas estão sempre aperfeiçoando o sistema partidário-político-eleitoral. Uma decisão que está na Constituição, magistral, jamais será aprovada no Brasil, por mais que falem em reforma.

Funciona assim, podem se estarrecer: qualquer cidadão só pode ocupar o cargo para o qual foi eleito. Digamos que seja eleito senador ou congressista (como são mais conhecidos os deputados), só pode exercer esse cargo. Se quiserem ocupar uma secretaria de Estado, terão que renunciar ao cargo para o qual foram eleitos.

O melhor exemplo, aconteceu há 2 anos, todos vão se lembrar. Dona Hillary Clinton, era senadora reeleita. Ainda tinha 4 anos e 3 meses de mandato. Convidada para secretaria de Estado, teve que renunciar (não apenas se licenciar) para assumir o outro cargo.

Quer dizer, trocou mais de 4 anos dela mesma, por um cargo do qual pode ser demitida. (Já aconteceu no passado). Nessa tumultuada condição religiosa-política (Egito, Tunísia e todo o mundo árabe) pode ter divergências com Obama e ser demitida. Não é provável, é possível, mas é uma realidade; o cidadão elege alguém para um cargo, não pode ser ludibriado, e o seu escolhido mudar de lugar.

Também não existem suplentes, a maior negação do sistema de votação. Dois exemplos dos EUA e do Brasil. Na Matriz, com a renúncia de Dona Hillary, o Estado de Nova Iorque ficou com menos um senador. O governador (eleito pelo povo) nomeou um substituto para um ano e três meses. Faltavam os outros 3 anos. Esse mesmo que estava no cargo por 15 meses, disputou e foi derrotado.

Aqui na Filial: no primeiro dia de funcionamento da nova Legislatura, suplentes assumindo, o titular será secretário estadual. O fato irrefutável e mais desastroso para o sistema. Alfredo Nascimento era Ministro dos Transportes, foi se despedir de Lula, “serei candidato ao Senado”.

Lula não perdeu a chance, disse a ele: “Puxa, bota aí como teu suplente o meu amigo João Pedro”. Botou e raciocinou (?): “Se for eleito, voltarei para o Ministério dos Transportes”. Puxa, adivinhou. Quatro anos depois, agora em 2010, franco favorito para governador do Amazonas, teria que renunciar, João Pedro deixaria de ser suplente, “ganharia” 4 anos como efetivo.

Lula achou que o seu Ministro duas vezes (com atuação sempre NOTA ZERO, o grande problema do Brasil, está exatamente nesse setor) parecia mesmo eleito, Lula tratou apenas de liquidar a reeleição do senador Artur Virgilio. Não houve problema. Nascimento derrotado, foi nomeado Ministro pela terceira vez.

Nossa Senhora, três vezes ministro? Que calamidade. Com isso, João Pedro ficou no Senado, provavelmente por mais 3 anos e meio. Para ser isento e não cometer injustiças: João Pedro é infinitamente melhor do que Nascimento, exerce o mandato com eficiência e competência, não participa de negociatas, não é citado em escândalos. Só que não foi eleito. Como se o “mandato” do Ministro tivesse validade, credibilidade, representasse alguma coisa.

Portanto podem se desesperar, não conseguirão nada, a reforma política-partidária-eleitoral, não sairá do papel como exigência do cidadão-contribuinte-eleitor. O presidente da Câmara, do Senado, alguns “caciques” dos diversos partidos, já disseram; “Não faremos essa reforma de uma vez, ela será F-A-T-I-A-D-A”. O que será isso?

É o seguinte. O que os “caciques” que compõem a “cúpula” dos partidos querem fazer, é a chamada LISTA FECHADA. O cidadão deixa de votar em PESSOAS, vota na LEGENDA. Só um ou dois partidos do mundo ocidental têm isso, e assim mesmo em parte. Como acontece na Alemanha, que com sistema político complicado mas histórico.

Esse sistema, se dependesse apenas das “cúpulas”, já estaria aprovado. Qual a razão? É que essas mesmas “cúpulas” colocam os nomes dos candidatos nas listas, e evidentemente os deles estarão na frente de todos. Digamos que num estado, a previsão de um partido é eleger 10 deputados. Então os 10 primeiros, serão os privilegiados. Se elegerem 8, sobram 2, não serão esquecidos.

Por mais surpreendente que seja, essa única reforma com chance de ser aprovada i-m-e-d-i-a-t-a-m-e-n-t-e, escandalosa, vergonhosa, legítimo retrocesso, pode ser vetada pelos deputados sempre esquecidos, desprezados e marginalizados.

Esses deputados, em todos os partidos, (grandes, médios ou pequenos) sabem que nas listas, só ocuparão lugares bem abaixo da previsão do número de eleitos. Então, nas campanhas, trabalharão duramente, para eleger os que dominam a legenda.

***

PS – Os “líderes” querem esse “VOTO DE LISTA”, já começam a “trabalhar” os deputados de “segunda categoria”, (como são chamados) com o argumento: “Todos serão beneficiados”.

PS2 – Farsa, fraude, mistificação, mentira, mais enganação para o cidadão. As legendas não terão eleito número maior de parlamentares.

PS3 – Mas Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Michel Temer, (quando acabar o mandato que não conquistou), voltarão para a Câmara, continuarão como lobistas e aproveitadores da comunidade.

PS4 – Por hoje é o que está na agenda. Dona Dilma, como presidente, pelo que afirmou, pelo que é melhor para o país, deve consultar “especialistas” fora dos partidos, e não aprovar esse F-A-T-I-A-M-E-N-T-O. Estarão F-A-T-I-A-N-D-O o Poder e a autoridade dela. Uma excrescência.

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INSS deve cobrar valor pago a mais a segurado

Ana Magalhães e Carolina Rangel
do Agora

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deverá cobrar os valores que foram pagos a mais aos segurados que tiveram os benefícios calculados de forma incorreta pelo instituto entre 2005 e 2009.

Segundo o Agora apurou, em reunião feita na última quinta-feira em uma agência previdenciária, o INSS confirmou a cobrança dos valores retroativos aos últimos cinco anos. O Ministério da Previdência Social nega.

Entretanto, o INSS já sabe como a cobrança será feita, de acordo com a fonte do Agora. Quem continua recebendo o benefício terá um pagamento menor. Além disso, o segurado sofrerá um desconto de até 30% no holerite (referente ao que recebeu a mais nos últimos cinco anos). Quem não tem o benefício ativo --caso de quem recebeu auxílio-doença por um tempo-- ficará com uma "dívida" registrada no sistema do INSS, para cobrança em benefícios futuros.

  • Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste sábado

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Denúncia leva polícia a pegar o rei do golpe

Lucimário de Oliveira tornou-se sócio e ainda conseguiu mudar os planos da vítima

Um dos maiores estelionatários do Brasil foi apresentado, na manhã de hoje, por policiais civis da 2ª DP (Asa Norte). Lucimário Lima de Oliveira, 33 anos, já tem vários mandados de prisão em aberto e mais de oito passagens por essa prática de crime. Ele foi preso em flagrante, na tarde de ontem, quando aplicava um golpe em um empresário de 35 anos.


A polícia recebeu, por volta de 12h de ontem, uma denúncia anônima de que um homem estaria no cartório da Quadra 504 Norte para praticar um estelionato. Com as características dos suspeitos, os investigadores encontraram três pessoas que haviam acabado de serem atendidas. Lucimário e um rapaz identificado pela polícia como Anderson de Sousa Grangeiro, 25 anos, acabaram abordados. Eles queriam aplicar um golpe contra o empresário. Os dois foram indiciados por tentativa de estelionato. Se condenados, podem pegar até cinco anos de reclusão.


De acordo com o delegado-chefe Marcelo de Paula Araújo, a vítima tinha colocado um anúncio no jornal há um mês com o objetivo de encontrar um sócio para comandar as duas empresas de sua propriedade: um restaurante e uma escola de língua estrangeira. Lucimário ligou para a vítima e mostrou ter se interessado pela sociedade. “Ele ficou colega da vítima, disse que pagaria R$ 25 mil pela sua parte nas empresas, mas que pagaria em várias parcelas. Ele chegou a dar palpites na decoração do estabelecimento”, comenta Marcelo. No dia 20 de janeiro deste ano, o acusado fez com que o empresário pagasse R$ 4 mil para que ele mandasse realizar uma reforma no restaurante, mas as mudanças não foram feitas. “A intensão dele era enrolar a vítima para conseguir extorquir dinheiro dela. Ele chegou a inverter o objetivo do empresário, que era ter um sócio. Tudo leva a crer que Lucimário o convenceu a abrir uma outra empresa para pegar esse dinheiro e fugir”, acredita.


De pastor a empresário em vários Estados

Depois da prisão do acusado os investigadores descobriram que ele aplicava golpes em todo o Brasil, que já tinha sido preso várias vezes pelo crime de estelionato. Os jornais de outras cidades chegaram a publicar matérias dos casos. Lucimar já se passou por pastor de igreja, onde pegava dinheiro dos fiéis e realizava casamentos, festas caras para se passar por empresário, chegou a fazer algumas reuniões na Câmara Municipal de Guarulhos (SP) onde se passava por dono de uma grande empresa, fingiu ser dono de uma empresa chamada Eco Biodíesel na Bahia, entre outras enganações. A partir de agora ele vai para a carceragem.

Tiririca começa a saber o que faz um deputado

Governo anuncia remédio grátis para hipertensão e diabetes

Edson Sardinha

Os medicamentos contra hipertensão e diabetes serão distribuídos gratuitamente a partir do próximo dia 14 pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular, do governo federal. A medida foi anunciada esta manhã (3) pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Atualmente, o governo subsidia 90% do valor desse tipo de remédio, deixando os 10% restantes por conta do paciente.

Qualquer cidadão pode ter acesso ao benefício. É preciso procurar uma das 15 mil farmácias conveniadas ao programa e apresentar documento com foto, CPF e receita médica. A distribuição de medicamento gratuito contra hipertensão e diabetes fez parte dos compromissos de campanha de Dilma.

Segundo o Ministério da Saúde, 33 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão e 7,5 milhões, de diabetes. Como não há uma lista dos medicamentos que poderão ser retirados de graça, o atendimento dependerá da disponibilidade do remédio nas farmácias conveniadas. O governo banca 90% de 24 tipos de medicamentos para pacientes com asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, hipertensão e diabetes.
Fonte: Congressoemfoco

Tiririca e 17 deputados dizem não ter patrimônio

Bancada dos sem bens inclui réu do caso dos sanguessugas, acusado de receber R$ 631 mil da máfia das ambulâncias. Veja a relação dos parlamentares que declararam não ter nada no próprio nome



Comediante na Record, Tiririca declarou não ter bens em seu nome. "Humorista não ganha tão bem", segundo seu advogado
Mário Coelho, Edson Sardinha e Rudolfo Lago

A análise das declarações de renda dos novos parlamentares empossados esta semana traz um dado curioso. Entre os deputados eleitos, 18 declararam à Justiça Eleitoral que não possuem bens. A "bancada dos sem patrimônio" é heterogênea, reúne o fenômeno eleitoral Tiririca (PR-SP), a terceira candidata mais votada de São Paulo, Bruna Furlan (PSDB), de 27 anos, o ambientalista Alfredo Sirkis (RJ), um dos fundadores do PV, e Nilton Capixaba (PTB-RO), réu na Justiça Federal de Mato Grosso como um dos pivôs do escândalo dos sanguessugas.

O caso que mais chama a atenção é o de Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca. Ele foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de omitir dados da sua declaração de bens. O órgão fez a denúncia após reportagem publicada pela revista Veja no ano passado.

Como mostrou o Congresso em Foco, 220 deputados e senadores disseram possuir mais de R$ 1 milhão em bens.

De acordo com a revista Veja, Tiririca não declarou bens por conta de processos trabalhistas e de sua ex-mulher, em trâmite no Ceará. A denúncia acabou não sendo aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira, considerou que não havia provas de omissão na declaração de bens.

A sentença diz que o acusado juntou cópia de sua declaração de imposto de renda, por meio da qual confirma que não possui bens ou direitos que configurem hipótese de incidência ou valha de base de cálculo para recolhimento de imposto sobre a renda. O juiz explicou que, ainda que bens houvesse, o acusado responderia, quando muito, por sonegação fiscal e não pelo delito de falsidade ideológica para fins eleitorais.

O advogado do palhaço e atual deputado, Ricardo Vita Porto, disse à época que tudo não passou de "um grande exagero". Segundo ele, não foi cometido nenhum crime eleitoral. "Ele não possui qualquer bem, seja em seu nome ou em nome de terceiros", afirmou. Mais tarde, porém, disse que "a omissão de bem não configura crime eleitoral".

Porto afirmou ainda ao jornal O Estado de S. Paulo que os rendimentos de Tiririca não são suficientes para ter qualquer patrimônio. "Humorista não ganha tão bem", justificou. De acordo com o advogado, houve um acordo com a ex-mulher do candidato "há muito tempo", mas ele não soube precisar em que consistiria esse acerto.

Máfia das ambulâncias


Apontado pela CPI como um dos líderes do “braço político” do esquema de venda de emendas parlamentares e superfaturamento de ambulâncias, Nilton Capixaba foi acusado de receber R$ 631 mil do esquema, o segundo maior montante dentre todos os congressistas.

Em 2006, o Conselho de Ética da Câmara chegou a pedir a cassação do mandato de Capixaba, mas aquela legislatura acabou antes que o plenário analisasse o o pedido. O deputado classifica as acusações como levianas. "Nilton Capixaba acredita na Justiça e tem certeza de que a população vai saber discernir este momento lamentável da política de Rondônia”, disse a assessoria do petebista ao Congresso em Foco durante a campanha eleitoral. Capixaba voltou à Câmara com a terceira maior votação da bancada de Rondônia. Ele recebeu 52 mil votos.

OS DEZOITO SEM BENS DO CONGRESSO
por ordem alfabética:

1.ALFREDO SIRKIS (PV-RJ)
2.AMAURI TEIXEIRA (PT-BA)
3.ARNALDO JORDY (PPS-PA)
4.AUREO (PRTB-RJ)
5.BRUNA FURLAN (PSDB-SP)
6.DAVI ALCOLUMBRE (DEM-AP)
7.DR. GRILO, (PSL-MG)
8.DR. PAULO CÉSAR (PR-RJ)
9.EVANDRO MILHOMEM (PCdoB-AP)
10.HENRIQUE OLIVEIRA (PR-AM)
11.LINDOMAR GARÇON (PV-RO)
12.LUIZ CARLOS (PSDB-AP)
13.MÁRCIO MARINHO (PRB-BA)
14.MENDONÇA PRADO (DEM-SE)
15.NILTON CAPIXABA (PTB-RO)
16.PASTOR EURICO (PSB-PE)
17.TIRIRICA (PR-SP)
18.VINICIUS GURGEL, PRTB-AP

PMDB e DEM concentram os mais ricos do Congresso

Dez mais ricos têm metade do patrimônio no Congresso
Fonte: Congressoemfoco

Tiririca e 17 deputados dizem não ter patrimônio

Bancada dos sem bens inclui réu do caso dos sanguessugas, acusado de receber R$ 631 mil da máfia das ambulâncias. Veja a relação dos parlamentares que declararam não ter nada no próprio nome



Comediante na Record, Tiririca declarou não ter bens em seu nome. "Humorista não ganha tão bem", segundo seu advogado
Mário Coelho, Edson Sardinha e Rudolfo Lago

A análise das declarações de renda dos novos parlamentares empossados esta semana traz um dado curioso. Entre os deputados eleitos, 18 declararam à Justiça Eleitoral que não possuem bens. A "bancada dos sem patrimônio" é heterogênea, reúne o fenômeno eleitoral Tiririca (PR-SP), a terceira candidata mais votada de São Paulo, Bruna Furlan (PSDB), de 27 anos, o ambientalista Alfredo Sirkis (RJ), um dos fundadores do PV, e Nilton Capixaba (PTB-RO), réu na Justiça Federal de Mato Grosso como um dos pivôs do escândalo dos sanguessugas.

O caso que mais chama a atenção é o de Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca. Ele foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de omitir dados da sua declaração de bens. O órgão fez a denúncia após reportagem publicada pela revista Veja no ano passado.

Como mostrou o Congresso em Foco, 220 deputados e senadores disseram possuir mais de R$ 1 milhão em bens.

De acordo com a revista Veja, Tiririca não declarou bens por conta de processos trabalhistas e de sua ex-mulher, em trâmite no Ceará. A denúncia acabou não sendo aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira, considerou que não havia provas de omissão na declaração de bens.

A sentença diz que o acusado juntou cópia de sua declaração de imposto de renda, por meio da qual confirma que não possui bens ou direitos que configurem hipótese de incidência ou valha de base de cálculo para recolhimento de imposto sobre a renda. O juiz explicou que, ainda que bens houvesse, o acusado responderia, quando muito, por sonegação fiscal e não pelo delito de falsidade ideológica para fins eleitorais.

O advogado do palhaço e atual deputado, Ricardo Vita Porto, disse à época que tudo não passou de "um grande exagero". Segundo ele, não foi cometido nenhum crime eleitoral. "Ele não possui qualquer bem, seja em seu nome ou em nome de terceiros", afirmou. Mais tarde, porém, disse que "a omissão de bem não configura crime eleitoral".

Porto afirmou ainda ao jornal O Estado de S. Paulo que os rendimentos de Tiririca não são suficientes para ter qualquer patrimônio. "Humorista não ganha tão bem", justificou. De acordo com o advogado, houve um acordo com a ex-mulher do candidato "há muito tempo", mas ele não soube precisar em que consistiria esse acerto.

Máfia das ambulâncias


Apontado pela CPI como um dos líderes do “braço político” do esquema de venda de emendas parlamentares e superfaturamento de ambulâncias, Nilton Capixaba foi acusado de receber R$ 631 mil do esquema, o segundo maior montante dentre todos os congressistas.

Em 2006, o Conselho de Ética da Câmara chegou a pedir a cassação do mandato de Capixaba, mas aquela legislatura acabou antes que o plenário analisasse o o pedido. O deputado classifica as acusações como levianas. "Nilton Capixaba acredita na Justiça e tem certeza de que a população vai saber discernir este momento lamentável da política de Rondônia”, disse a assessoria do petebista ao Congresso em Foco durante a campanha eleitoral. Capixaba voltou à Câmara com a terceira maior votação da bancada de Rondônia. Ele recebeu 52 mil votos.

OS DEZOITO SEM BENS DO CONGRESSO
por ordem alfabética:

1.ALFREDO SIRKIS (PV-RJ)
2.AMAURI TEIXEIRA (PT-BA)
3.ARNALDO JORDY (PPS-PA)
4.AUREO (PRTB-RJ)
5.BRUNA FURLAN (PSDB-SP)
6.DAVI ALCOLUMBRE (DEM-AP)
7.DR. GRILO, (PSL-MG)
8.DR. PAULO CÉSAR (PR-RJ)
9.EVANDRO MILHOMEM (PCdoB-AP)
10.HENRIQUE OLIVEIRA (PR-AM)
11.LINDOMAR GARÇON (PV-RO)
12.LUIZ CARLOS (PSDB-AP)
13.MÁRCIO MARINHO (PRB-BA)
14.MENDONÇA PRADO (DEM-SE)
15.NILTON CAPIXABA (PTB-RO)
16.PASTOR EURICO (PSB-PE)
17.TIRIRICA (PR-SP)
18.VINICIUS GURGEL, PRTB-AP

PMDB e DEM concentram os mais ricos do Congresso

Dez mais ricos têm metade do patrimônio no Congresso
Fonte: Congressoemfoco

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