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sábado, agosto 14, 2010

Ministério da Saúde emite alerta contra vírus tipo 4 da dengue

Como o sorotipo não é registrado no País há quase 30 anos, a maioria da população brasileira não é imune a ele e há risco de epidemias nos próximos anos causadas pelo DEN-4

13/08/2010 | 13:47 | Agência Estado

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou nesta sexta-feira (13) que emitiu alerta nacional às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para que redobrem o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti, a fim de tentar evitar a circulação do sorotipo 4 do vírus da dengue, identificado em três pessoas em Roraima. Os pacientes se curaram.

Como o sorotipo não é registrado no País há quase 30 anos, a maioria da população brasileira não é imune a ele e há risco de epidemias nos próximos anos causadas pelo DEN-4. Outro risco é o de aumento de casos graves, pois sucessivas infecções pelo vírus da dengue trazem possibilidade de formas mais perigosas da doença, como a febre hemorrágica. Temporão afirmou que o ministério está preparado para "enfrentar uma hipotética ampliação da circulação do vírus 4 no próximo verão".

Fonte: Gazeta do Povo

DataFolha coloca Dilma na liderança

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, aparece pela primeira vez à frente de seu principal adversário na corrida eleitoral, José Serra (PSDB), segundo o Datafolha. De acordo com o levantamento divulgado ontem, a ex-ministra cresceu cinco pontos percentuais com relação à última pesquisa, realizada em julho, e agora tem 41% das intenções de voto. Ao mesmo tempo, o tucano oscilou negativamente de 37% para 33%. Marina Silva (PV) manteve os 10% que havia registrado na sondagem anterior.

A pesquisa, realizada de 9 a 12 de agosto com 10.856 eleitores em 382 municípios, já contempla os efeitos das entrevistas concedidas pelos presidenciáveis ao Jornal Nacional, nesta semana, além do primeiro debate entre os presidenciáveis, realizado na semana passada. Os outros candidatos - Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Rui Pimenta (PCO), Ivan Pinheiro (PCB) e Levy Fidélix (PRTB) - não atingiram 1% na amostragem. Brancos e nulos somam 5%, enquanto 9% dos entrevistados disseram não saber em quem vão votar. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

SEGUNDO TURNO - A simulação de segundo turno feita pelo Datafolha também mostra que a vantagem de Dilma sobre Serra subiu e agora é de oito pontos percentuais (49% a 41%). Há 20 dias, era de só um ponto (46% a 45%). Na intenção de voto espontânea, Dilma aparece em ascensão: 26% dos eleitores dizem, antes de receber o cartão circular com os nomes de todos os candidatos, que votarão nela (no final de julho, essa taxa era de 21%).

Serra manteve os 16% de citações espontâneas que registrou no levantamento anterior, enquanto 43% dos entrevistados não sabem dizer, sem serem estimulados pela relação de nomes, em quem vão votar. A rejeição dos eleitores não sofreu alterações: 28% deles não votariam em Serra (contra 26% há 20 dias). Dilma é reprovada por 20% (um ponto percentual a mais que em julho). O levantamento está registrado no TSE sob o número 22734/2010.
Fonte: Tribuna da Bahia

Reencenando peças de horror

Carlos Chagas

Decidiu o Tribunal de Contas da União, esta semana, rever as indenizações mensais pagas mensalmente pelo governo federal aos perseguidos pela ditadura militar. Ou a seus parentes, caso tenham sido mortos ou desaparecidos. São mais de 7 mil indenizações já concedidas, capazes de ser reduzidas ou canceladas pelo TCU, por representação do Ministério Público.

A decisão poderá atingir os torturados, os prejudicados em suas carreiras profissionais ou em suas vidas particulares, bem como as famílias dos que morreram quando sob a guarda ou em enfrentamento com o poder público. Alega-se que tem gente recebendo quantias muito superiores às aposentadorias e pensões destinadas ao cidadão comum.

Protestou a Comissão de Anistia, responsável por essas concessões, funcionando no ministério da Justiça desde 1989. O problema é faltar-lhe contextura legal.

Fica difícil perscrutar as razões de o estado brasileiro estar regateando, através do TCU. Choques elétricos passam a valer menos do que suas vítimas vinham recebendo de indenização? Estupros, torturas variadas, a perda de entes queridos, a destruição de mentes e de carreiras profissionais perdem valor, como ações na bolsa? Abusos aconteceram em certos processos de indenização. Foram beneficiados malandros que não levantaram um dedo contra o regime de exceção, ou pessoas que nem idade tinham para enfrentar o arbítrio. Mas, guardadas as proporções, penalizar a grande maioria que fez e continua fazendo jus às reparações pecuniárias, inclusive sob ameaça de cancelamento, assemelha-se a outro tipo de tortura.

São dessas anomalias que só fazem envergonhar os tempos em que vivemos. Por ironia, uma situação muito parecida com aquela levantada meses atrás pelos radicais do outro lado, pretendendo implodir a anistia e levar à barra dos tribunais personagens implicados na prática de excessos, até os mais inomináveis.

Em nome da volta à democracia, foram beneficiados pela lei do esquecimento, assim como aqueles que pegaram em armas contra o regime, muitos culpados por iguais atos de violência. Pode doer, até hoje, verificar que bandidos de lá e de cá viram-se excluídos de punições, mas, não fosse assim, ainda estaríamos envolvidos em episódios de vendeta. Ou coisa pior. Mesmo sem perdoar, de parte a parte, foi melhor assim.

Pois não é que agora, através do Tribunal de Contas da União, permite-se reabrir velhas feridas, no caso, penalizando aqueles que o próprio poder público indenizou como vítimas? Convenhamos, o pano já caiu sobre essa peça de horror, os atores sumiram do palco e essa reapresentação só dá tristeza. É preciso fechar o teatro.

O mesmo figurino

Dilma, Serra e Marina vestem o mesmo figurino. Tanto faz se acusam ou defendem o governo Lula e o governo Fernando Henrique através de críticas periféricas, mas, na realidade, concordam em gênero, número e grau com o modelo econômico vigente. São neoliberais, filhos do mercado e cultores da livre concorrência entre quantidades distintas. Uma promete criar mais 14 milhões de empregos sem lembrar quantos a foram perdidos nos últimos sete anos e sete meses. Outro quer mais 400 quilômetros de metrô nas principais capitais. Sem falar naquela que pretende governar com o melhor de todos os contrários, de Cristo ao Capeta.

Com todo o respeito, nenhum dos três candidatos apresentou até agora qualquer proposta de mudança efetiva na economia, nas instituições ou no plano social. Querem continuar, mesmo aprimorando, a estratégia adotada desde antes dos tempos do sociólogo, pois inaugurada por Fernando Collor, que agora a reivindica, ou até antes dele. Um modelo para privilegiar os privilegiados e massacrar os massacrados.

Qualquer dos três capaz de ser eleito mudará muito pouco o cenário que a propaganda pinta de ideal, apesar de responsável pela sempre maior concentração de renda nas mãos de uns poucos. Como a Plínio de Arruda Sampaio cabe apenas a denúncia, sem chances de vitória, resta concluir que nada vai mudar, nos próximos quatro anos.

Ganha de qualquer maneira

Vale insistir no tema: o PMDB é mesmo um partido de gênios. Importa menos se gênios do mal ou do bem, mas a verdade é que o partido que não perde há anos continuará vencedor com as eleições de outubro. Ganhando Dilma, com Michel Temer de vice, e mesmo tendo feito maioria no Congresso, o PMDB oferecerá ao PT a presidência da Câmara. Poderia ocupar o cargo, como certamente ocupará no Senado, mas num gesto de benevolência e boa vontade, favorecerá os companheiros e aliados. O resultado será o controle do Legislativo, através do então vice-presidente da República, é claro que em troca de muitos ministérios e penduricalhos.

Mas ganhando Serra, eis a evidência da genialidade, o PMDB simplesmente oferecerá a mesma presidência da Câmara ao PSDB. Estarão abertas portas que os tucanos jamais ousarão fechar. Por certo que também em troca de ministérios.

A vantagem de aderir

A propósito, vai uma historinha a mais de Tancredo Neves. Logo depois de tomar posse no governo de Minas, seu secretário de Planejamento, Ronaldo Costa Couto, entrou preocupado no gabinete do chefe, informando da uma verdadeira conspiração na bancada mineira, com apoio até de muitos deputados do PMDB. Iam apresentar no Congresso projeto criando o Estado do Triângulo, separando da matriz aquela sucursal tão rica e promissora. Daquela vez seria para valer, apesar de tentativas anteriores malogradas.

Tancredo não se perturbou e o respeitado assessor exasperou-se, indagando se ele não estava percebendo o perigo que seria a separação, tanto em termos administrativos quanto políticos. Recomendando calma, o governador afirmou já estar preparado para aquele golpe, dispondo de solução tão eficaz quanto imediata.

“Qual?”

“Ora, assim que o Congresso aprovar a criação do novo estado, vamos aderir a ele, pedindo que o Triângulo aceite a incorporação…”

Coincidência ou não, a proposta foi abandonada e Minas continua uma e indivisível, até hoje.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Corregedor não precisará acionar PF, diz órgão de juízes

Agência Estado

O presidente da Associação dos Juízes Federais no Estado de São Paulo (Ajufesp), Ricardo de Castro Nascimento, afirma que o corregedor-geral da Justiça Federal, Francisco Falcão, "não vai precisar chamar polícia para prender desembargador em veículo oficial". Nascimento disse ontem que os magistrados do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3) estão "cumprindo rigorosamente" a Instrução Normativa 4, do Conselho da Justiça Federal (CJF), que impõe o uso dos veículos nos limites da região metropolitana.

A instrução foi baixada por ordem de Falcão depois da inspeção que apontou supostos desvios na corte. "Se eu souber de novos abusos quem vai tomar conta não vai ser eu, vai ser a Polícia Federal", avisou. Para ele, "o corregedor exagerou, foi desrespeitoso ao tratar juízes exemplares como caso de polícia". Ele tem recebido queixas de magistrados inconformados com o fato de o CJF divulgar em seu site relatório da inspeção sem que antes lhes fosse dada chance de explicação.

Nascimento ressaltou que os magistrados usavam veículos "plenamente amparados" em duas resoluções - a Resolução 83 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Resolução 72, do próprio CJF. A norma do CNJ diz que os carros serão utilizados exclusivamente no desempenho da função pública, "inclusive no trajeto da residência à repartição e vice-versa". A regra do CJF manda obedecer aos "limites territoriais da jurisdição do tribunal". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo./A Tarde

sexta-feira, agosto 13, 2010

Presidente Lula convida Emiliano para homenagem a Vinicius de Moraes

Por ocasião da promoção post mortem do poeta e diplomata Vinicius de Moraes a Embaixador (Ministro de Primeira Classe), o presidente Lula e a primeira dama Marisa Letícia convidaram o candidato a deputado federal Emiliano (1331) para apresentação musical e coquetel na segunda-feira (16), às 17h15, no Palácio Itamaraty, em Brasília. Emiliano, claro, já confirmou presença.

O candidato Emiliano, quando deputado federal, em 2009, foi relator do Projeto de Lei que promove post mortem Vinicius de Moraes ao cargo de Ministro de Primeira Classe, dentro da carreira diplomática do Ministério de Relações Exteriores. A proposição resgatou uma dívida histórica. O poeta Vinicius de Moraes, diplomata de carreira, foi arbitrariamente expulso do Itamaraty pela ditadura militar.

“Um homem que viveu assim, com tal intensidade, que conseguiu, vivendo apaixonadamente, criando apaixonadamente, revelar o mais profundo do Brasil, o mais poético e criativo de sua cultura, um homem assim, merece essa promoção post-mortem inegavelmente”, salientou o relator.

Segundo Emiliano, na mensagem encaminhada junto à proposição, justifica-se tal medida pelo fato de que, embora tenha terminado precocemente sua carreira de diplomata como Primeiro Secretário, “Vinicius de Moraes prosseguiu a brilhante trajetória artística que vinha desenvolvendo em solo brasileiro e também no exterior. (...) Pode-se afirmar, sem qualquer dúvida, que o extraordinário trabalho artístico desenvolvido por Vinicius de Moraes durante décadas fez dele, mais do que divulgador ímpar do Brasil, um verdadeiro embaixador da cultura brasileira. Nada mais justo do que prestar-lhe o devido reconhecimento, elevando-o, também como servidor público e diplomata, à posição que merece ocupar”.

Emiliano, que já gosta de escrever, deitou e rolou em sua Relatoria.

LEIA NA ÍNTEGRA
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

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Aposentado até 2003 tem revisão de até R$ 700

Ana Magalhães
do Agora

O beneficiário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que se aposentou entre 1988 e 2003 e teve a aposentadoria limitada ao teto previdenciário da época pode conseguir, na Justiça, uma revisão de até 28,4% do benefício.

O aumento pode chegar a R$ 700 mensais. Nesse caso, os atrasados (diferenças que não foram pagas nos últimos cinco anos) são de R$ 45.500. Os cálculos foram feitos pelo advogado previdenciário Daisson Portanova, do escritório Gueller e Portanova Sociedade de Advogados.

Uma sentença do JEF (Juizado Especial Federal) de São Paulo do dia 11 de junho garantiu a um segurado o aumento no valor do benefício.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta sexta,

Lídice e Aleluia são destaques em debate

Evandro Matos

O debate entre cinco candidatos ao Senado realizado ontem ao meio-dia pela TV Aratu, embora não tenha se configurado numa grande batalha política, pode ser considerado quente graças ao seu formato livre e aos embates travados entre alguns candidatos, principalmente os deputados federais José Carlos Aleluia (DEM) e Lídice da Mata (PSB). Procurando demarcar o próprio espaço, Aleluia conseguiu, em momentos diferentes, alfinetar outros adversários que nem estavam no ringue: Otto Alencar (PP), candidato a vice na chapa do governador Jaques Wagner (PT), e César Borges (PR), candidato ao Senado na chapa do candidato ao governo Geddel Vieira Lima (PMDB).

Sobre César, Aleluia tratou de jogá-lo nos braços de Geddel, desvinculando-o do voto carlista. O democrata luta para ser o herdeiro principal do espólio do ex-senador Antonio Carlos Magalhães nesta disputa para o Senado. “Tem candidato fingindo que é comum de três. César Borges precisa se apresentar e parar de dizer que é candidato de Paulo Souto, depois diz que é de Wagner: ele é candidato é de Geddel”, disse Aleluia, depois de perguntar a Edvaldo Brito como ele se sentia com o seu parceiro de chapa para o Senado.

Em relação a Otto Alencar, num momento em que fazia uma “tabelinha” com Edson Duarte, que criticava os equívocos da política em favor dos poderosos, Aleluia condenou indiretamente a aposentadoria de Otto no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “O eleitor vai ver isso. Um trabalhador passa 35 anos para se aposentar, mas um conselheiro do Tribunal de Contas, que trabalhou apenas cinco anos, se aposentou ganhando R$ 25 mil”, protestou, cutucando também Lídice e a candidatura de Wagner.

Mas o debate, com uma hora e meia de duração, mediado pelo apresentador Casimiro Neto, já começou quente desde o primeiro bloco, quando a candidata Zilmar Alverita (PSOL) investiu contra o professor Edvaldo Brito (PTB). Após associá-lo a governos corruptos e defensores da ditadura, a candidata do PSOL indagou se isso o credenciaria a ocupar uma vaga no Senado.

Além de mostrar o seu cartão de apresentação, Zilmar deixou o seu oponente nervoso, a ponto de influenciar o seu desempenho no resto do debate. Brito, contudo, negou as acusações, recorrendo à sua extensa biografia para desqualificar as acusações da sua adversária. “A senhora não entende disso, não tem propostas e veio para cá apenas usar chavões”, devolveu Brito.

Edson Duarte criticou repetição de erro

Mas isso foi só o começo. Aleluia e Lídice também protagonizaram cenas que apimentaram mais ainda o debate. Ao citar avanços sociais do governo federal, a socialista perguntou como Aleluia avaliava os resultados. “O presidente Lula fez algumas coisas positivas, como manter na política econômica um deputado do PSDB, e unificar os programas sociais como Bolsa Escola e Vale Gás, num só, o Bolsa Família. Mas foi mal sucedido no combate ao tráfico de drogas e armas, que teve como conseqüuência o aumento da criminalidade e de mortes, inclusive aqui na Bahia”, respondeu.

No momento da réplica, a deputada Lídice da Mata se disse surpresa, alegando que Aleluia usava sempre a tribuna da Câmara para atacar o governo federal, mas que, agora, estava com uma posição diferente. Excluindo as observações iniciais, o democrata confirmou as críticas na área de segurança, atingindo à administração estadual. “Wagner não ajudou o Lula.

Passou quatro anos e não tirou proveito disso”, disse Aleluia, prometendo que os candidatos da aliança que ele faz parte “vão trabalhar para manter a estabilidade econômica e do emprego e combater o tráfico de drogas”.

Com o debate livre e um tempo de dois minutos para os candidatos discorrerem sobre as respostas, Aleluia propôs um acordo com Lídice, mas não foi cumprido. No intervalo, os dois fizeram defesas firmes de suas posições, estabelecendo a temperatura do debate. Lídice foi a única a ter direito de resposta de um minuto e meio de duração, concedido pelo presidente da OAB, Saul Quadros Filho, em razão de Aleluia ter citado o seu nome quando criticava a participação de Otto Alencar na chapa de Wagner.

Último a participar, o deputado federal do PV, Eduardo Duarte, também não fugiu à regra. Duarte criticou a repetição dos mesmos erros e propostas do passado, condenou o fisiologismo e disse que lamentava que a política passou a ser feita “para interesses de grupos e não para as pessoas”. Com isso, se apresentou como o novo, mirando na deputada Lídice da Mata, questionando a sua influência no governo estadual, inclusive com cargos.

Lídice justificou elogiando o governo Wagner, devolvendo: “O seu partido também fazia parte do governo. Saiu agora para disputar a eleição”. No que Duarte retrucou: “Fazer parte do governo não significa barganha”. (EM)

Fonte: Tribuna da Bahia

Polícia divulga flagrante de extorsão


Tatiana Ribeiro

A delegada Gabriela Macedo decidiu pedir a prisão preventiva do proprietário do site Pura Política, João Andrade Neto. Segundo a delegada, o acusado ficará preso temporariamente pelo período de cinco dias, contando a partir da data em que foi detido.

Após flagrante de extorsão, João Andrade foi preso por policiais do Centro de Operações Especiais da Polícia Civil (COE), sob a acusação de crime de extorsão a empresários. Ele foi detido em flagrante com dinheiro recebido de uma vítima que havia sido ameaçada através de mensagens de texto enviadas por ele. As mensagens diziam que, caso o empresário não pagasse o valor exigido, teria denúncias falsas contra ele publicadas no site do acusado.

Ontem, a polícia divulgou as imagens do flagrante. Nelas, João Andrade aparece quando abordado pela polícia, na tarde da última quarta-feira, no escritório em que funciona sua empresa, na Avenida Magalhães Neto. Parte dos R$ 5 mil entregues por uma das vítimas do golpe estava em posse do acusado, com numeração marcada pela polícia.

A entrega do valor pedido na tentativa de extorsão também foi filmada com câmeras escondidas. Nelas, a vítima chega com uma sacola nas mãos e entrega o valor solicitado por João Andrade a um funcionário do acusado. Outros empresários, do ramo da construção civil e educação, também afirmam terem sido vítimas das ameaças do acusado.

Fonte: Tribuna da Bahia

As relações perigosas de empresários e torturadores na ditadura militar. A participação do general Fiuza (o filho), do major Brilhante Ustra e do delegado Sergio Fleury. Anos de chumbo, que jamais devem ser esquecidos.

Carlos Frederico Alverga: “Hélio, apenas uma observação: a verdadeira origem do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações/Centro de Operações de Defesa Interna), foi a famigerada e tristemente famosa Operação Bandeirantes, a Operação OBAN, que consistiu na associação criminosa entre empresários paulistas, o Exército, o governo do Estado de São Paulo, a prefeitura de São Paulo e outras autoridades, incluindo elementos da polícia paulista, entre eles o mais famoso de todos, o delegado Sérgio Fernando Paranhos Fleury que, juntos, articulados, engendraram a diabólica e exitosa política pública do Estado Ditatorial Nacional da tortura generalizada, institucionalizada e total, com a finalidade de exterminar as organizações armadas da extrema esquerda brasileira.”

Comentário de Helio Fernandes:
Uma satisfação, Alverga, receber tanta informação, e de primeira qualidade, sobre os tempos dolorosos, selvagens e terríveis, em que predominava a tortura, Ainda em 1964, Ernesto Geisel,”chefe da Casa Militar” do “presidente” Castelo, foi mandado a Recife por causa de denúncias de tortura indiscriminada.
Foi, viu e voltou. Como acreditava no próprio futuro, (e reconheçamos, em parte por ser contra a tortura, coisa que não acontecia com seu irmão Orlando, que implantou a OBAN no Rio), fez “um relatório secreto mas rigorosamente verdadeiro”, sobre o que acontecia em Pernambuco e principalmente no Recife. Entregou em mãos de Castelo, que leu, “impressionado”.
Como não sabia o que fazer, Castelo colocou o carimbo de “ultra-secreto”, mandou arquivar. O que fazer com aquelas denúncias, comprovadas e contadas pelo seu auxiliar mais graduado? De uma certa maneira, não querem liberar documentos sobre o que acontecia de violência, logo a partir dos primeiro dias, por causa desse “relatório Geisel”.
Quando escrevi sobre 1963, disse, “foi a minha primeira ida à Barão de Mesquita”. Verdade, e o DOI-CODI só existiria a partir de 1967/68. Logo depois, Costa e Silva ficou “incapacitado” e em seguida morreria. Derrotado nas urnas militares, Orlando Geisel não pôde ser “presidente”, mas dividiu o Poder com Médici, que na verdade não queria assumir.
Orlando Geisel ficou com a parte de Segurança do governo, aumentou o poder do DOI-CODI, que você detalha com a significação da sigla. (Numa das muitas vezes em que fui para esse antro do terror, seu comandante era o general Fiuza de Castro, o filho, o pai também general, não se metia em tortura, excelente figura).
O vice era o coronel Paca, que sofria tanto ou mais do que os torturados. A família Paca, de militares, tinha excelente reputação. Enquanto esperavam “ORDENS DE CIMA“, para saber o que fazer comigo, alguém falou em “CODI-DOI”. Fiuza de Castro corrigiu, dizendo, “mudou, agora é DOI-CODI”. Como alguém pedisse explicação, Fiuza falou, rindo sadicamente, “é que DOI primeiro”. Não consegui apurar a mudança, mas a partir daí, em palavras faladas ou documentos logicamente oficiais, era sempre DOI-CODI.
Todas as autoridades citadas por você, Alverga,participaram “satisfatoriamente” da tortura. Nem posso garantir a comprovação dessa palavra SATISFATORIAMENTE, mas o maior volume de tortura valia para promoção. E tudo referendado (e mais grave, AJUDADO, por jornais RESPEITÁVEIS), o que aconteceria depois, quando a OBAN passou para o Rio. (Foi festejada e avalizada pelos jornalões daqui, com a exceção pública e notória da Tribuna da Imprensa).
Abreu Sodré, aristocrata do café (e a partir de 1967, sócio de Sarney, ganharam fortunas), foi feito “governador” de São Paulo pela conivência, cumplicidade e concordância com as maiores chacinas que presenciou, antes de ser “eleito”, e que AUTORIZAVA depois da posse.
Não foi por acaso, que mais tarde os sócios se juntaram. Feito “presidente” por causa da morte de Tancredo, Sarney não esqueceu o sócio, que já deixara o “governo”. Nomeou-o então ministro do Exterior, Sodré era aristocrata, mas não era diplomata).
Você falou em Sergio Fleury, que era o executor da tortura, em todas as instâncias. Deram até nome a essa selvagem: “Política de Tortura do Estado Ditatorial”. Ninguém mais suportava tanta violência. Recebiam recursos financeiros volumosos DOADOS por empresários importantes, que como RECOMPENSA, recebiam PROTEÇÃO e FAVORECIMENTO ESTADUAL E FEDERAL.
Os “colaboradores” eram muitos, grupos divididos, as execuções não eram individuais e sim coletivas. O governador Sodré sabia de tudo, CONTABILIZAVAM as EXECUÇÕES em documentos, não ligavam para o que ficasse MARCADO para o futuro.

Um dos mais “encarniçados” empresários da tortura, era o dinamarquês Henning Boilesen. Como Pinochet, adorava assistir torturas. Muito ligado ao “governador” Sodré e ao “prefeito” Paulo Maluf. Outros empresários também assistiam torturas (feitas em vários quartéis do II Exército). Quando não iam, Boilesen aproveitava, almoçava na FIESP, contava tudo, vibração geral.
A participação do empresariado paulista era tão conhecida e tão representada por esse sádico Boilesen, que em abril de 1971, resolveram eliminá-lo.
Tiveram antes a INTUIÇÃO GENIAL. Se convenceram que liquidá-lo em casa ou no escritório, impossível. Traçaram então o trajeto que fazia duas ou três vezes por semana, indo para a FIESP. A área da Avenida Paulista sempre “atravancada”, “engarrafada” com milhares de pessoas. Designaram então três militantes para se livrarem de Boilesen. Mas no dia da execução havia uma feira-livre, o empresário fez um trajeto diferente, seu Galaxie foi cercado na esquina da Alameda Casa Branca, antes de chegar à Av. Paulista, onde recebeu vários tiros de fuzil e metralhadora.
Essa morte assustou, perdão, apavorou todos os que participavam das EXECUÇÕES, civis e militares. O responsável na área militar, o então major Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador nato e que aprendeu a técnica e a tática da tortura com o americano Daniel Mitrione (conhecido como “o mago da tortura”) foi transferido. Não admitiu sair de São Paulo, e como SABIA MUITO, contrariou o ALTO COMANDO e ficou, mandando e desmandando na tortura.

Decidiram então “limpar a pedra”, eliminando os mais comprometidos. O primeiro da “hierarquia civil da tortura”, era Sérgio Paranhos Fleury. “Bateu” com a cabeça na quina de um barco, morreu imediatamente. Seu corpo foi sepultado sem ter sido autopsiado. Pânico geral, mas toda a esquerda ou os que eram tidos como “de esquerda”, já dizimados.
Esse CODI-DOI (ou DOI-CODI, não importa) acabou se fundindo ou se acobertando junto ao poderoso SNI, que “fazia” até “presidentes”. Não vou contar agora, minha temerosa assiduidade na ida a essa Barão de Mesquita. O que impressionava: prendiam jovens de 20, 21, 22 anos, que eram logo torturados. Eu ouvia os gritos, choros e lamentos desses meninos

***

PS – Eram todos de classe média alta, entusiasmados na luta contra a tortura sádica e selvagem. Quando chegava o “pistolão” dos pais, eram libertados imediatamente, alguns ficaram marcados para sempre.
PS2 – O “mago da tortura”, Dan Mitrione, foi “justiçado” pelos TUPAMAROS no Uruguai. Em São Paulo ou Minas, (não lembro bem) deram a uma rua o nome de MITRIONE.
PS3 – Assim que acabou a censura, protestei contra esse fato, imediatamente tiraram a placa da rua, acho que não sabiam de nada.
PS4 – O pior de tudo é SER TORTURADO POR AMADORES. Herzog e Fiel Filho foram mortos por AMADORES. Os PROFISSIONAIS conhecem o limite do corpo humano, torturam por necessidade ou para obter INFORMAÇÕES. (O bravo Rubens Paiva foi MORTO por AMADORES da FAB e do Exército.
PS5 – Um dia escreverei sobre tortura. nacional e internacional. Partindo da afirmação de Dona Dilma, “fui TORTURADA por 3 anos”. E com a contestação de Antonio Santos Aquino: “Ninguém aguenta ser TORTURADO durante 3 anos”.
PS6 – E o acréscimo deste repórter: ninguém SUPORTA 3 anos de tortura. E mais: ninguém é tão importante que MEREÇA 3 anos desse tipo de represália. Só conheço um homem que foi torturado por 3 anos: Luiz Carlos Prestes.

Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa

De vidraça a pedra

Carlos Chagas

Virou moda, de uns dias para cá, atribuir a Aécio Neves a culpa pelos índices de preferência de José Serra estarem abaixo dos números de Dilma Rousseff. Queixas sucedem-se no ninho dos tucanos, como se o ex-governador de Minas fosse o responsável pela ascensão da candidata nas pesquisas.

Pode ser até verdade que, se Aécio tivesse sido o candidato a vice na chapa de Serra, seriam outros os resultados das consultas populares. Mas ele não quis, prerrogativa ligada tanto à sucessão em Minas, pela necessidade de ajudar Alberto Anastasia, quando pela estratégia futura. Caso o ex-governador de São Paulo viesse a perder as eleições com ele de vice, Aécio ficaria pendurado no pincel, sem escada, perdendo as chances de tornar-se o príncipe herdeiro da social-democracia. E diante da derrota na tentativa de reeleição do atual governador mineiro, hipótese por enquanto provável, o neto do dr. Tancredo estará preservado, com a vitória garantida para o Senado. Se errou mais do que acertou ao rejeitar a vice de Serra, ou, ao contrário, preservou-se, só as urnas revelarão, mas o que não dá é para assistir o PSDB nacional jogando pedras em Aécio Neves. Ele poderá muito bem virar o jogo e deixar de ser vidraça, caso se mantenha como a maior figura mineira da atualidade, opção óbvia para as eleições de 2014.

O singular nessa história é que até o adversário, Helio Costa, meteu sua colher na panela, censurando Aécio por não haver deixado o PSDB e ingressado no PMDB, quando poderia ter-se tornado candidato presidencial do próprio Lula. Trata-se de um raciocínio distorcido. Primeiro porque ninguém garantiria o apoio do presidente da República, depois porque o PMDB é mestre em tirar o tapete de seus próprios filhos. Que o diga o ex-governador Roberto Requião.

Em suma, Aécio Neves escolheu seu próprio caminho, preferindo o certo pelo duvidoso, mesmo se não conseguir eleger Anastasia. Logo chegará a hora de devolver as pedras recebidas, em especial sobre quantos têm telhado de vidro.

Dia de chegar em casa

A sucessão presidencial não permitirá, mas, por cautela, os candidatos deveriam ficar em casa, hoje. Uma sexta-feira, 13, em agosto, não é data que se ignore. Mesmo estando a astrologia fora de moda, seria sempre bom tomar cuidado. Afinal, ninguém pode escorregar, na corrida pelo palácio do Planalto. José Serra faz dias que não divulga mais sua agenda, dizem que para evitar movimentações de seus adversários. Dilma Rousseff tem dedicado uns dias, poucos, a permanecer reunida com assessores, sem eventos públicos, e hoje poderia ser um deles. Marina Silva parece que visitará o Acre, seu estado natal, onde sempre poderá abrigar-se à sombra da floresta. Só quem pode dar de ombros para a data é Plínio de Arruda Sampaio. Tanto como comunista quanto como católico praticante, porque nem a Igreja nem a extinta União Soviética davam bola para superstições.

As verdadeiras estrelas

À medida em que o tempo passa e as eleições se sucedem, mais aumenta a praga em parte responsável pelo descrédito do jornalismo. Porque deveriam os profissionais da arte de informar ter presente que em qualquer tipo de entrevista, a estrela é o entrevistado. É ele que devemos estimular e até provocar para que fale, exponha-se ou se enrole. Jamais o entrevistador deve julgar-se o centro da entrevista, procurando minutos de fama ilusória no quintal dos outros.

O que cada vez mais assistimos é jornalistas discursando e dando opiniões, em vez de perguntar. Além de se dedicarem à mal-educada prática de interromper respostas quando ainda incompletas. Pensam que o povo é bobo, que não percebe a distorção. Ledo engano. Basta atentar para os índices de audiência das entrevistas, cada vez mais baixos.

O nó da segurança pública

Anuncia-se para as próximas horas a divulgação, por José Serra, de seus planos para desatar o nó da segurança pública, ou seja, de que maneira enfrentará a insegurança que faz do cidadão comum um prisioneiro em sua própria casa ou uma vitima certa de ser atingida na primeira esquina. Envolver o governo federal na questão hoje em mãos dos governos estaduais e municipais pode ser um bom começo, até mesmo com a criação do ministério da Segurança Pública. Só que não basta a injeção de recursos federais nas precárias estruturas policiais de estados e municípios. Torna-se necessário reformular as leis penais, acabar com a farra dos benefícios para bandidos que pouco tempo depois de condenados estão nas ruas praticando os mesmos crimes. Atacar as causas, em vez de ficar combatendo apenas os efeitos, é outra estratégia imprescindível. A par com a repressão, é preciso a prevenção, voltada especialmente para a juventude. Além do emprego óbvio das forças armadas, pelo menos na vigilância permanente das fronteiras e no enfrentamento do contrabando de drogas e armas. E quanta coisa a mais?

Fonte: Tribuna da Imprensa

Barbosa ataca jornal e repórter após ser flagrado em bar

Agência Estado

Pressionado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, e pelos colegas do Supremo Tribunal Federal (STF) por causa das licenças médicas que o afastam dos julgamentos, o ministro Joaquim Barbosa concedeu entrevista ao site da revista Época. Barbosa reagiu a reportagens publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo e fez acusações contra a repórter do jornal Mariângela Gallucci.

Advogados e ministros não discutem a doença ou o direito à licença, mas o fato de Barbosa não poder trabalhar e continuar ocupando uma vaga no STF. No ano passado, com base em laudos médicos que atestam que o ministro sofre de dores crônicas na região lombar e no quadril, ele renunciou ao cargo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele foi visto e fotografado numa festa na sexta-feira à noite, e, no sábado, num bar de Brasília.

Na entrevista à Época, Barbosa afirmou: "A repórter Mariângela Gallucci do jornal O Estado de S. Paulo invadiu ilegalmente a minha privacidade, me fotografou clandestinamente em ambiente residencial privado, me espionou no fim de semana, quando eu me encontrava com amigos e, ainda por cima, colocou dúvidas sobre o estado de minha saúde (...) Ela fingiu que ligou para o outro lado. Ela ligou para o meu gabinete, sabendo que eu estava há três meses em tratamento em São Paulo, quando ela poderia ter falado diretamente comigo."

As fotos do ministro na festa de sexta-feira não foram feitas pela jornalista Mariângela Gallucci, que não estava estava no local. No sábado, Barbosa foi fotografado no bar, um lugar público. Ao contrário do que afirma o ministro, a repórter contatou sua assessoria de imprensa para falar sobre a paralisação de processos provocada por suas sucessivas licenças médicas. No bar, a repórter abordou o ministro, mas ele disse que não falaria com o jornal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde

Anvisa proíbe comercialização e distribuição de produtos

Foram proibidas, pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa), a distribuição e a comercialização, em todo o País, de lotes do Complexo F, marca Botica Natureza, produzido pela empresa Natureza Y Harmonia Comércio e Indústria Ltda., de Barra dos Coqueiros (Sergipe). Os produtos são alimentos novos, sem comprovação de segurança de uso ou registro na agência.

Também foi proibida a distribuição e comercialização do lote 07/09 do Sal Refinado Iodado, marca Garça, da Refinaria Sal Garça, do Rio Grande do Norte. Segundo a Anvisa, o produto estava sendo comercializado com teor de iodo inferior ao preconizado na legislação sanitária vigente, além de ter sido detectada a presença de fragmento metálico.
Fonte: A Tarde

Suspeita de invasão de crackers suspende atendimento no Detran

Maiza de Andrade l A TARDE

Marco Aurélio Martins/Agência A TARDE
Órgão de trânsito suspendeu atendimento aos usuários no fim da tarde de quinta

Todos os serviços prestados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA) no Estado foram suspensos no início da noite de quinta-feira, 12. Em nota oficial, o órgão informou a ocorrência de problemas no sistema operacional de atendimento. De acordo o documento enviado à imprensa, existe a suspeita de que crackers tenham invadido a rede de computadores do órgão estadual.

Com isso, questões como emissão da primeira habilitação, mudança de categoria, renovação, primeiro emplacamento, transferência de veículos, alienação fiduciária e outros serviços relacionados à habilitação e a veículos ficam sem solução até o problema ser resolvido. A previsão de retorno do atendimento é para segunda, 16.

De acordo com a Comunicação Social do Detran-BA, os usuários que estiverem com os documentos com prazo de validade a ser vencido nesta sexta não sofrerão nenhum tipo de prejuízo. O órgão de trânsito faz em média mil atendimentos por dia na sede da capital. Do total, 600 são relacionados a habilitação e 400 a veículos, de acordo com a assessoria de comunicação.

Há pouco mais de um mês, o órgão implantou, em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), a nova central de atendimento, unificando os atendimentos de veículos e habilitação, seguindo o modelo de gerenciamento do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), também criado pela Prodeb.

As falhas no sistema se agravaram na terça-feira, provocando atraso no atendimento, e, na quinta, chegou a funcionar com 50% da capacidade. De acordo com a assessoria, a medida foi tomada pela direção do órgão “a fim de garantir a integridade do sistema, já que existe uma suspeita de ataque de crackers. Os técnicos responsáveis permanecem no local para tentar solucionar o problema e normalizar o atendimento”, diz a nota.

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta sexta-feira

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