Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

segunda-feira, maio 10, 2010

Deputado Carlos Gaban apresenta graves denúncias contra o Secretário de Saúde Jorge Solla, inclusive a realização de licitações viciadas


O deputado estadual Carlos Gaban (DEM) encaminhou nesta qunita-feira (6) ofício de nº 140/10 à Presidente do Tribunal de Contas do Estado, Conselheira Ridalva Correa de Melo Figueredo, no qual expressa a sua preocupação com as constantes notícias veiculadas na imprensa sobre as mortes de pacientes nos corredores dos hospitiais por falta de atendimento médico.

Segundo esclarece o deputado, no seu entendimento, a Secretária de Saúde comandada pelo Secretário Jorge Solla, tem ou deveria ter o objetivo e obrigação de promover ações que venham trazer saúde à população, seja na construção de novos hospitais, na ampliação de leitos hospitalares ou ainda no aumento de números de UTI, dentre outras ações relacionadas à sua pasta, o que não vem ocorrendo.
Diante da complicada situação em que se encontra o sistema de saúde na Bahia, ele encaminhou para o conhecimento e providência do Tribunal de Contas, uma cópia do resumo do contrato nº 023/10, onde a Secretaria de Saúde contrata a empresa “Pau Viola Produções Artísticas Ltda”, pelo valor de R$ 1.200.000,00 para execução de eventos, promoções e patrocínios no interior do Estado, fugindo naturalmente dos seus reais objetivos ao dar outra destinação aos recursos da saúde, o que denota em crime de improbidade administrativa. Diante do exposto o deputado cobra as providências necessárias visando à rigorosa apuração dos fatos e aplicações das penas previstas nas leis e vigor.





Sérgio  Jones Sérgio Jones
E-mail
Fonte: Jornal Feira Hoje

Câncer de pele pode ser notado com autoexame

Daniela Ortega
do Agora

Conhecer o próprio corpo é a melhor forma de detectar precocemente um câncer de pele, o mais incidente tumor maligno no mundo --no Brasil, corresponde a 25% dos casos de câncer. Para isso, os médicos recomendam o autoexame. "O ideal é que a pessoa se olhe no espelho todos os dias à procura de lesões ásperas, feridas que não cicatrizam, especialmente nas áreas mais expostas do corpo. E, se achar alguma alteração, procurar um médico", diz Márcia Grieco, dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

As pintas merecem um cuidado especial nessa análise. A partir delas se desenvolve o tipo de câncer de pele mais perigoso: o melanoma. Felizmente, ele é também o menos incidente. O dermatologista Agnaldo Augusto Mirandez, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, diz que o paciente deve seguir a regra do ABCD ao olhar as pintas. As letras representam os seguintes aspectos: assimetria, borda, cor e diâmetro.

Fotos do dia

Débora Lyra é a Miss Brasil 2010 Débora disse que se preparou nos EUA A gata é estudante de jornalismo Representante de Minas Gerais, a morena tem 20 anos
Paulistanos se exercitam no Minhocão, apesar do frio e da chuva Timão vence de virada na estreia do Brasileirão Vitória foi alívio para os torcedores do Corinthians De Mistão, Tricolor fica no 1 a 1 com Fla

Prepare-se para a prova do Banco do Brasil

Carol Rocha
do Agora

O Banco do Brasil abriu concurso para formar cadastro de reserva de escriturário, para candidatos que têm o ensino médio completo.

As inscrições terminam nesta sexta-feira e devem ser realizadas pelo site da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br). Os candidatos têm que pagar R$ 40. Há vagas em dezenas de cidades no interior do Estado.

Fonte: Agora

Leia Notícias do seu time

vencer


Corinthians São Paulo Palmeiras Santos Portuguesa Guarani Ponte preta São Caetano Santo André Prudente Paulista Bragantino Flamengo Vasco Fluminense Botafogo Grêmio Internacional Cruzeiro Atlético Mineiro

Espere o aniversário e aumente a aposentadoria

Paulo Muzzolon
do Agora

Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que estão prestes a se aposentar e que farão aniversário em poucos meses podem esperar para conseguir um benefício maior.

O aumento para quem completa mais um ano de idade pode chegar a 5%. A diferença no valor do benefício parece pequena, mas, além de ser mensal, terá reflexo em toda a aposentadoria que o segurado irá receber.

Fonte: Agora

Sem fantasia

Dora Kramer


Pela enésima vez nesses anos em que prevalece na política brasileira a dicotomia entre PT e PSDB, o assunto voltou à cena no primeiro encontro dos pré-candidatos à Presidência da República, na última quinta-feira em Minas Gerais

Pela enésima vez com a mesma abordagem inconsistente. Bem intencionada até, mas fundada no pressuposto de que as duas legendas detenham o monopólio da excelência dos quadros e, uma vez dirimidas as divergências mútuas, governando juntas resolveriam com altivez ética, competência técnica, e por que não dizer, esmero estético, os problemas do país.

Claro, trata-se de uma caricatura simplificada, mas não está muito longe daquilo que petistas e tucanos dizem sonhar enquanto no plano prático brigam de se rasgar.

Desta vez quem levantou o tema foi Marina Silva, do PV. Ela falava como sempre bem articulada, sobre questão interessante: a ética conjuntural adotada pelos partidos de acordo com seus interesses, em contraposição à ética dos valores firmes que deveria valer sempre independentemente da circunstância.

Citou a título de exemplo: “O PSDB tentou governar sozinho e ficou refém do que havia de pior no Democratas; o PT tentou governar sozinho e ficou refém do que havia de pior no PMDB”.

Sem discordar de evidentes malefícios de alianças de ocasião e da existência realmente de áreas deterioradas nos partidos referidos, há que se estabelecer o seguinte: quando PSDB e PT envolveram-se em confusões que levaram tucanos e petistas – estes ainda com maior gravidade por atingir a direção do partido – a se transformarem em réus de processos no Supremo Tribunal Federal não precisaram de assessoria do DEM ou do PMDB.

Não consta também que tenham sido forçados com armas no pescoço a buscarem parceria nesses partidos. Fizeram-no porque quiseram. Como se dizia antigamente: são maiores e vacinados.

E, sobretudo, politicamente adversários inconciliáveis. Disputam o mesmo espaço. Querem o poder como protagonistas e não deixam por menos, não aceitam ser coadjuvantes uns dos outros.

E aqui podemos passar à resposta que o pré-candidato do PSDB, José Serra, deu àquela explanação de Marina.

“Se eu for eleito, pode parecer uma heresia, vou querer o PT e o PV no governo, em função de objetivos comuns, com base no programa.”

Nada mais inadequado para ser dito em pleno curso da disputa eleitoral. Ainda mais uma disputa em que, tirando os candidatos que procuram se comportar com a maior fidalguia, os oponentes estão com as facas nos dentes.

Na mesma hora aliados de Dilma fizeram ironias com a oferta do tucano e 24 horas depois, já devidamente orientada, ela reagiu com “estranheza” à proposta dizendo que PT e PSDB “têm projetos distintos”.

De fato. Não há como ignorar a evidência. É possível que a intenção de Serra tenha sido manter sua linha estratégica de conciliação. Mas, aos olhos do inimigo a mão estendida certamente é vista como o anzol da cooptação lá na frente, caso seja eleito, ou pretensão de conquistar a unanimidade como candidato.

Por mais que no plano ideal seja uma proposta lhana, no real recende a dificuldade de convivência com a oposição. Se o PT perder, será porque o eleitor quer o partido na oposição. Se o PSDB for derrotado, será porque o eleitorado não o quer de novo no governo.

Ao menos por enquanto é assim que as coisas estão postas Podem mudar? Podem. Mas seriam preciso um pouco mais de trabalho do que simplesmente abertura de “diálogo” ou convites para participação no governo do partido adversário.

Seria necessário redefinir o quadro de correntes políticas. Quem faria oposição? Os novos protagonistas estariam dispostos a abrir mão das maiorias de ocasião? Daqueles que servem para lhes dar sustentação, mas não servem para ser apresentados às visitas? Ou o projeto seria varrê-los do cenário assegurando lugar apenas aos bons? Quem faria o julgamento?

Alguns discursos são bonitos de serem ditos, mas ficam mais complicados de serem aplicados quando precisam ser transformados em compromissos que impliquem concessões de todos os lados. De vencedores e vencidos.

Fonte: Gazeta do Povo

Não há chance do PT perder eleições, diz Lula ao jornal 'El Pais'

Folhapress

Em entrevista ao jornal espanhol "El Pais", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que "não vê possibilidade" de o PT não ganhar as eleições presidenciais, marcadas para outubro deste ano.

"Ganhe quem ganhar, ninguém fará nenhum absurdo. O povo quer seguir caminhando, e não retroceder. No entanto, não vejo a possibilidade de que [o PT] perca as eleições", disse.

Na entrevista, Lula destacou ainda a "coragem" de seu governo para enfrentar a crise econômica, "fazendo inversões e investindo em setores-chaves da economia". "Se o Brasil mantiver, nos próximos cinco anos, a seriedade nas políticas fiscal e monetária, nas inversões e no controle da inflação, tem tudo para se transformar em uma potência respeitada", disse.

Lula comentou ainda a crise nuclear envolvendo o Irã, que o Brasil se ofereceu para mediar. "Quero esgotar até o último minuto a possibilidade de um acordo com o presidente do Irã [Mahmoud Ahmadinejad], para que possa continuar enriquecendo urânio, mas com a garantia de que será usado apenas para fins pacíficos. Meu limite são as decisões da ONU, a qual, certamente, pretendo mudar, porque como está é muito pouco representativa".

O presidente criticou ainda a ausência do Brasil e de outros países no Conselho de Segurança da ONU. "Por que o Brasil não é membro do Conselho de Segurança? E por que não a Índia? Por que não há nenhum Estado africano? Se a ONU continuar assim, débil, sem representatividade, nunca vai servir corretamente ao governo global", acrescentou Lula.

Fonte: Tribuna da Bahia

“Não é aquele que andou envolvido com um chinês contrabandista”

Carlos Chagas

A cada dia que passa mais dá saudade do Itamar. No caso, o Franco, mesmo. Ao primeiro sinal de denúncia contra qualquer de seus auxiliares, o então presidente da República mandava que se exonerasse. Caso contrário, seria exonerado. Que fosse defender-se em tempo integral. Inocentado, voltaria com toda pompa e circunstância. Aconteceu até com seu braço direito, o chefe da Casa Civil, Henrique Hargreaves, que por sinal voltou com direito a tapete vermelho, depois de provar serem infundadas as acusações contra ele.

No governo Lula tem sido diferente. Não sai ninguém, e, quando sai algum bisssexto indigitado, é sempre fora de hora, atrasado e desgastado, depois de desgastar e atrasar o chefe. Assim aconteceu com os ministros José Dirceu e Antônio Palocci.

A conta dessa tolerância deve chegar a outros personagens, além do presidente Lula. O exemplo que precisaria vir de baixo também não vem. A leniência atinge os ministros, sem exceção. Até Dilma Rousseff, quando chefe da Casa Civil, abrigou sob as asas a principal auxiliar, Erenice Guerra, por sinal sua substituta, hoje. Não se tratava de reconhecer qualquer acusação, todo mundo é inocente até que se lhe prove a culpa. Mas afastar é preciso, para apurar em nome da ética.

Tome-se o caso mais recente, do Secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, acusado de ligações perigosas com o chefe da máfia chinesa em São Paulo. Caberia ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, tê-lo afastado, até mesmo sem consultar o presidente Lula. Comprovada sua inocência, ou mesmo a existência de práticas político-eleitorais, como ele diz, até banda de música seria convocada para os jardins do ministério. E pouco importa o fato de Barreto ser um ministro-tampão, aliás os espécimes mais encontrados na Esplanada dos Ministérios. Se aceitou assumir, presume-se ter sido para exercer as funções em tempo integral.

O resultado, vale repetir, é o desgaste. Para o presidente da República, para o governo, para o ministro da Justiça e, acima de tudo, para o próprio Romeu Tuma Júnior. Ficando as denúncias inconclusas e mantendo o secretário seu cargo, condena-se a daqui a alguns anos, quando entrar num salão, ouvir murmúrios do tipo “não é aquele que andou envolvido com um chinês contrabandista?”

Inversão de valores

Peculiar é o raciocínio do deputado Flávio Dino, do PCdoB, relator da minireforma eleitoral em vigência desde o ano passado. Para ele, os candidatos à presidência da República só podem fazer o que está permitido em lei. Tudo o mais é proibido.

Trata-se de uma inversão completa do Direito. Dilma Rousseff, até três meses antes das eleições, pode comparecer a quantas inaugurações quiser, com ou sem a presença do presidente Lula. A proibição atinge apenas o período imediatamente anterior ao dia da votação, por tratar-se da campanha eleitoral propriamente dita.

Valesse a argumentação do deputado pelo Amazonas e a candidata estaria proibida, depois das inaugurações, de entrar num restaurante e pedir uma pizza. Porque não está prevista em lei a sua alimentação…

A importância da retaguarda

De Minas surgem ponderações favoráveis à decisão de Aécio Neves candidatar-se ao Senado e não à vice-presidência, na chapa de José Serra. O essencial para o ex-governador seria eleger Antônio Anastásia como seu sucessor. As portas do futuro estariam fechadas para ele caso, eleito vice-presidente ou mesmo senador, encontrasse um adversário no palácio da Liberdade. Ficaria pendurado no pincel, sem escada. Assim, precisando dedicar-se a Minas em tempo integral, como poderia acompanhar Serra pelo país inteiro sem descuidar-se de sua base congênita? Ou seria um mau companheiro de chapa ou perderia a sustentação para vôos maiores, em 2014…

Pode até haver lógica no raciocínio, mas, no reverso da medalha, pesam outros argumentos. E se a vitória do candidato tucano depender prioritariamente da presença de Aécio como vice-presidente? Carregaria ele a responsabilidade da derrota?

Gaúchos e pernambucanos

No início dos anos cinquenta, quando candidatou-se a governador de Pernambuco, e surpreendentemente venceu a eleição, o general Cordeiro de Farias utilizou um slogan imbatível para conquistar a maioria dos votos: “Antes um gaúcho escolhido por pernambucanos do que um pernambucano escolhido por gaúchos”.

A referência era para seu adversário, João Cleofas, ministro da Agricultura de Getúlio Vargas, pernambucano tradicional.

Essa historinha se conta a propósito da sucessão presidencial. Apesar de mineira de nascimento, Dilma Rousseff apareceu na política através do Rio Grande do Sul. E o presidente Lula, apesar de tudo o que deve a São Paulo, é pernambucano. Sendo assim, vai uma sugestão para os marqueteiros da candidata: “uma gaúcha escolhida por um pernambucano pode ser votada por paulistas e mineiros…”

Fonte: Tribuna da Imprensa

Internet a 512 kbps não é banda larga’, diz especialista

Redação CORREIO

O professor da Universidade Federal do ABC e presidente da Casa de Cultura Digital, Sérgio Amadeu da Silveira, criticou a velocidade de internet prevista no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para a tarifa de R$ 35. Segundo ele, é possível ter velocidade maior de download a preço baixo. “Banda larga de 512 kbps não é banda larga. Podemos chegar a 1 mega com preços acessíveis”, criticou

O PNLB prevê tarifa de R$ 15 para o plano com incentivos, com velocidade de até 512 kbps (quilobits por segundo) e com limitação de downloads, e de R$ 35 para o plano comum, com velocidade entre 512 e 784 kbps. Atualmente o brasileiro paga em média R$ 50 pela banda larga com velocidade de 256 kbps.

O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, explicou que, pelos cálculos do governo, a tarifa reduzida só pode ser concretizada com velocidade de até 784 kpbs.

“O que estamos dizendo é que o pacote mais barato é de R$ 35. Não estamos dizendo que não vai ter pacote mais rápido, só que não vai custar R$ 35. Se você tiver R$ 50 para gastar, provavelmente passa a ter 2 megas, 3 megas”, disse. Santanna afirmou, no entanto, que será possível ampliar a velocidade da banda larga depois de cumprida a meta de universalização do serviço.

“Uma das coisas em que vamos investir é o acesso de alta velocidade, mas nossa meta nesse momento é aumentar a cobertura e servir um conjunto maior de pessoas. Mas não há nenhum óbice à internet rápida, muito pelo contrário”, disse

Telefone com internet
O coordenador do Programa de Inclusão Digital do governo, Cezar Alvarez, disse que uma das expectativas do PNBL é ampliar o acesso à internet por telefones. Segundo ele, o pacote de R$ 15 é destinado, principalmente, a empresas de telefonia de tecnologia 3G.

“Apostamos fortemente na mobilidade. Essa é a proposta para quem for oferecer no mercado serviço de qualidade, mas com limites de download”, disse.

Questionado se existe previsão de programas governamentais de incentivo à compra de computadores ou celulares, Alvarez disse que os projetos já existentes são suficientes para o acesso a internet a 40 milhões de domicílios em 2014.

Ele ressaltou que o Brasil é o terceiro maior mercado de computadores. Entre as políticas públicas para o acesso a equipamentos eletrônicos, Alvarez destacou a desoneração de impostos para a compra de equipamentos por varejistas, juros subsidiados do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), também, aos varejistas. As informações são do G1.

Fonte: Correio da Bahia

Carro zero financiado varia até R$ 6 mil. Veja como calcular preço final

Pedro Levindo | Redação CORREIO

O cliente que entra com pressa na concessionária e pede logo o financiamento mais barato corre o risco de sair perdendo dinheiro. Isso foi comprovado pelo Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. A organização foi a bancos e concessionárias e constatou que o custo efetivo total (CET) – o valor pago pelo bem adquirido ao final do empréstimo - é,em geral, menor em bancos do que nas concessionárias.

Para carros de valor semelhante, financiados com 40% de entrada e divididos em 24 parcelas, o CET nas concessionárias variou entre 23,48% e 41,75%. Ou seja, o consumidor pagou entre 23,48% e 41,75% a mais do que o valor do bem ao final do financiamento. Nos bancos, porém, os CETs verificados foram menores - variaram de 20,63% a 39,32%, consideradas as mesmas condições.

A variação entre o menor CET nos bancos e o maior nas concessionários chega a 21,12 pontos percentuais. Num carro de R$ 30 mil, por exemplo, esses 21,12 pontos representam diferença de R$ 6,3 mil.

COMISSÕES
Para o vice-presidente e diretor de pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, há um motivo por trás dessa variação. Segundo ele, as concessionárias ganham um “rebate”, ou comissão, sobre cada financiamento fechado. “A concessionária pode induzir o consumidor a pegar o financiamento mais caro, e que, portanto, pague a melhor comissão para a loja”, diz.

“Não se pode entrar na concessionária e perguntar ao vendedor qual a melhor taxa. As revendedoras trabalham com quatro, cinco bancos. O cliente deve pedir as condições de todos e ver qual o melhor”, ensina.

“O vendedor sempre quer o melhor negócio, mas, para ele, não necessariamente para o consumidor”, diz a economista Hessia Costilla, do Proteste. “O cliente tem de ir a concessionárias e bancos, pedir simulações e depois comparar o CET de cada opção e escolher a melhor para seu bolso”. Segundo Hessia, o consumidor deve ir ao banco primeiro, pois a maioria já tem um relacionamento com a instituição e pode, portanto, conseguir taxas melhores.

Ela pontua, entretanto, que nem sempre os bancos terão as melhores condições. “A vantagem de hoje não é regra geral. A pesquisa mostra a situação atual. É possível que amanhã seja diferente”, destaca.

Outro ponto que a pesquisa levantou foi a questão do juro zero anunciado por muitas montadoras e concessionárias. Segundo o Proteste, o juro zero só existe em casos raros, em que o carro é mais caro e os prazos de financiamento são menores, como, por exemplo, de 12 meses. O Proteste explica ainda que o cliente nunca pagará apenas o valor do bem se esse for parcelado, pois há sempre taxas, como as de abertura de crédito ou administração.

DEFESA
O diretor regional da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Luiz Pimenta, rebate as conclusões do Proteste. “Isso não existe. Hoje, o juro mais barato do mercado é justamente o de automóveis. A maioria das concessionárias, inclusive, tem bancos próprios, que praticam taxas menores”, afirma. “O consumidor tem muita informação. Ele sempre procura o melhor negócio, pois há muita oferta no mercado”, completa.

Pimenta também confirma que o juro zero não existe mesmo. “Ninguém empresta dinheiro sem juros”. Ele relata que há maneiras de a loja compensar o dinheiro do juro. “Nesses casos, a concessionária dá um desconto menor e divide em menos parcelas”.
Fonte: Correio da Bahia

Collor vai concorrer ao governo de Alagoas

Agência Estado

O fato novo da campanha em Alagoas é a pré-candidatura do senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello ao governo do Estado. Embora ainda não seja oficial, a pré-candidatura de Collor já é divulgada e dada como certa por seus assessores diretos. Segundo a suplente de Collor no Senado, Ada Mello, o ex-presidente é "candidatíssimo" ao governo de Alagoas.

Ada declarou à imprensa que Collor ligou de Brasília e pediu que a notícia da pré-candidatura dele fosse divulgada entre as lideranças políticas locais. Para Ada, a decisão do ex-presidente de disputar de novo o governo alagoano é irreversível. "O senador Collor é muito determinado e pelo tom de voz ele não vai voltar atrás na sua candidatura ao governo", afirmou Ada, em entrevista à imprensa local. Além de suplente, ela é prima do senador e já o substituiu no Senado. O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, também é outro defensor intransigente da candidatura de Collor ao governo.

Com ou sem Collor na disputa, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) diz que não abre mão da sua pré-candidatura ao governo. Ele recebeu a garantia do ministro do Trabalho e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, de que é o candidato do Palácio do Planalto em Alagoas. As informações são do jornal O Estado de S.
Fonte: A Tarde

Irecê perde título de “capital do feijão” e aposta em outras culturas

Thais Rocha, do A TARDE

Na época, o feijão era moeda forte na cidade. “Com 100 sacas, eu conseguia comprar um trator, hoje seria necessário, pelo menos, duas mil sacas”, compara. O ex-produtor conta que arrendou suas terras e há dez anos sua família vive do comércio de confecções. “Fazenda, hoje, pra mim é só lazer, não é meio de ganhar dinheiro”, conta.

A última grande safra de feijão em Irecê foi em 2000, quando a produção foi de 5 milhões de toneladas do produto. Hoje, na cidade, outras culturas avançam com melhor tecnologia e assistência técnica, como a produção de pinha para exportação, milho e cenoura irrigada.

A pinha, por exemplo, é uma fruta nativa da região, mas a sua cultura prosperou através da assistência técnica e melhoramento genético. “Fizemos um trabalho de seleção de mudas e de polinização artificial que elevaram a qualidade da pinha para o padrão de exportação”, comenta o gerente da EBDA.

Estados - Sócio de uma ensacadora de feijão em Feira de Santana, Alberto Santos comenta que há outras regiões que aumentaram a produtividade após a queda de Irecê, como o nordeste e o oeste do Estado. Ainda assim, a empresa precisa trazer o produto de outros estados como Minas Gerais, Paraná e Goiás.

“Desde 2000 a produção de Irecê praticamente deixou de existir se comparada ao que significava em anos anteriores. Mas a Bahia perdeu com Irecê e ganhou com outras regiões”, disse, destacando a produtividade do oeste, onde a cultura tecnificada tem um ótimo desempenho.

O corretor e consultor na área de cereais Alberto Luiz Pensin comenta que o oeste do Estado tem potencial para, a médio prazo, substituir a importância de Irecê no cultivo do feijão. “O alto preço do produto tem elevado a área plantada em detrimento da cultura do algodão e a produção regional já atinge as 400 mil toneladas”, disse.

Ele explica, porém, que o feijão é uma cultura rápida e uma boa opção para o consórcio com outras culturas na entressafra. “Na cultura irrigada, como aqui em Barreiras, o feijão pode ser colhido em um prazo de 75 a 90 dias, enquanto a soja e o algodão são culturas de seis meses. Além disso, o feijão está sendo negociado a um preço excelente ao produtor”, explica Alberto Pensin.

Apesar da alta produtividade, porém, Barreiras não representa a maior área plantada para o feijão na Bahia. O município de Euclides da Cunha vem se destacando na economia do Estado pelas grandes áreas de feijão. Apesar da produção de sequeiro, a região colheu, em 2009, 700 mil toneladas de feijão.

“O feijão tem modificado a economia desta região. Quando chegamos aqui, há dez anos, cerca de 90% dos produtores vinham da agricultura familiar, hoje este percentual reduziu para 70%. Estamos vendo o crescimento dos pequenos através do feijão”, comemora o produtor e vendedor do produto, José Calazans Filho.

Clique aqui e conhecça mais sobre as pragas do feijão.

Fonte: A Tarde

Em destaque

Trump escapou sem receber pena, mas Bolsonaro não conseguirá escapar

Publicado em 13 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Bolsonaro mantém um bom relacionamento com Trump ...

Mais visitadas