Leandro Mazzini
Brasília. A três anos das eleições presidenciais, três tucanos aparecem na frente na disputa, segundo a pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem em Brasília. Cinco anos depois da derrota para Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno, José Serra, governador de São Paulo, aparece como potencial sucessor do petista. Colados nele, surgem os correligionários Geraldo Alckmin (SP), derrotado por Lula ano passado, e Aécio Neves, governador de Minas. Levando-se em conta a margem de erro, de três pontos percentuais, o trio está tecnicamente empatado. A sondagem, estimulada, apresentou ao entrevistado 22 nomes em ordem alfabética.
Ex-ministro da Saúde de Fernando Henrique, com rápida passagem pela prefeitura de São Paulo, José Serra desponta, porém, como protagonista da corrida. Tem hoje 12,8% das intenções de votos, contra 11,6% do ex-governador paulista Geraldo Alckmin e 9,8% de Aécio. O governador de São Paulo leva vantagem ainda numa eventual disputa com o possível candidato da coalizão governista, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE). Abre praticamente sete pontos de vantagem - 30% contra 22,8%. O único cenário desfavorável para o PSDB seria a hipótese de Ciro disputar com Aécio. Nesse caso, o deputado surge com 28,3% contra 20,5% do mineiro - quase o mesmo índice que separa Serra de Ciro. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, aparece nos dois cenários em terceiro lugar, na faixa dos 5%.
- Lula não tem um candidato ainda para substitui-lo - lembra o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade. - Aécio tem a força do eleitorado de Minas. Serra está sempre citado na mídia, o que o ajuda. Ciro aparece porque é o mais conhecido dentre os quadros da coalizão. Mas é cedo, isso pode mudar.
Mesmo distante da campanha presidencial, os índices foram festejados no ninho tucano em São Paulo. Segundo a pesquisa, o tucanato teria hoje quase 35% dos votos. O presidente do PSDB no Estado, deputado federal Mendes Thame, disse que essa tendência vai crescer.
- O resultado desta pesquisa mostra claramente que, hoje, o desejo da população é pela gestão tucana - comemorou, para depois ponderar o discurso. - Temos de ter seriedade e o momento recomenda manter a cautela. Estamos muito longe das eleições presidenciais. Vamos primeiro buscar um bom desempenho nas eleições municipais.
Ciro Gomes recebeu a pesquisa por e-mail e não quis comentar, a exemplo de Alckmin, que analisou os números ao lado de assessores e amigos. No Palácio Mangabeiras, residência oficial do governador de Minas, Aécio comemorou o índice com aliados e reforçou que não sai do PSDB - conforme pedido do presidente Lula, que o deseja no PMDB para lançá-lo como aliado. Aécio recebeu Rodrigo Maia, presidente nacional do DEM, e confirmou para ele a intenção de permanecer no PSDB e disputar com Serra, na convenção, a indicação do partido. Maia reforçou que o DEM está com o PSDB - não propriamente com Aécio, mas deu mostra de que o governador é prioridade.
- Somos aliados do governador em Minas. Cada um dos partidos procura o seu projeto, mas sem dúvida os Democratas estarão aliados ao PSDB, se não no primeiro, com certeza no segundo turno - comentou Maia. - E o nome de Aécio é um que tem muita simpatia por parte dos democratas em todo o Brasil.
Aécio, bem ao estilo do companheirismo, e cauteloso nas movimentações dentro do PSDB, ligou para Serra e o parabenizou pela liderança, disseram aliados. Em viagem oficial pela África, o presidente Lula não comentou a sondagem.
A pesquisa CNT/Sensus ouviu 2 mil pessoas em 136 cidades, de 24 Estados, entre os dias 8 e 11 de outubro
Fonte: JB Online
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terça-feira, outubro 16, 2007
Coisas da Política - Políticos, traição e fidelidade
O Tribunal Superior Eleitoral decide hoje se o mandato de prefeitos, governadores, senadores e presidente da República pertence ao partido ou ao eleito. Ou melhor, se o princípio da fidelidade, definido pelo Supremo Tribunal Federal para deputados estaduais, federais e vereadores vale para todos ou apenas para os candidatos proporcionais.
O ministro-relator, Carlos Ayres Britto, já antecipou que seu voto será longo. Mas deixou entrever o tamanho da polêmica que deve alimentar a sessão. "Para os deputados, o dever da fidelidade é mais orgânico", observou na semana passada. "No sistema proporcional, quem elege é a coligação ou o partido. No caso do senador, o individual prepondera sobre o coletivo".
O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, antecipou sua opinião desde o resultado da consulta de 27 de março, que fechou a questão da fidelidade. Entende que as legendas são proprietárias dos mandatos, seja qual for o cargo. Se entre o ovo e a galinha não importa quem surgiu antes, no caso de políticos e siglas, as últimas são condição sine qua non para a existência dos primeiros. Sem partidos, ninguém se habilitaria a ser político, até porque no Brasil não existem candidatos avulsos. Foi essa a tese vencedora no histórico julgamento do Supremo Tribunal Federal no início do mês. E vale para o conjunto dos cargos eletivos, entende Marco Aurélio.
Quanto mais universal for uma norma, melhor para todos. O presidente do TSE está certo. O troca-troca denigre partidos, políticos e o processo democrático. Se senadores, governadores, prefeitos e o chefe de Estado e de governo recebem votos individuais e não carregam ninguém na onda de suas vitórias, pouco importa. Jamais entrariam em campanha se não tivessem o abrigo de uma sigla. E à legenda devem satisfações, obediência e respeito ao estatuto.
O mais notável do princípio da fidelidade partidária é o que embute de boas notícias a médio e longo prazo para o processo eleitoral. As legendas de aluguel vão morrer de inanição. Com o tempo, acabarão por se extinguir. Quem vai querer um guarda-chuva apenas para faturar algum trocadinho na campanha ou uns 15 minutos de fama se tiver de se manter abrigado ali até a conclusão do mandato (se conseguir)?
Os 29 partidos com registro no TSE tendem a se reduzir para uns 10, avaliam estudiosos. Já é um bom passo. Quem sobreviver será obrigado a rever mandamentos e a se deter melhor na escolha daqueles que vai abrigar e, especialmente, de quem terá condições de levar o número partidário para as urnas. As siglas terão de adotar discursos mais claros, propostas bem definidas, até para se destacarem umas das outras. Terão de convencer e preparar seus candidatos para o embate e a difusão das idéias. Ganharão apoio, e votos, com a profundidade, os compromissos transparentes e firmes e as cobranças éticas.
Com o fim do troca-troca fisiológico, parlamentares dos vários níveis e os detentores do Poder Executivo municipal, estadual e federal serão obrigados a mudar de hábitos e de comportamento. As questiúnculas paroquiais serão resolvidas entre os seus, acomodadas nos partidos. As divergências internas terão de amadurecer e conviver no interior das legendas. A história partidária nacional ensina que isso é possível. Basta lembrar as dissidências na UDN e no PSD. Havia as alas e as bandas. Mas os partidos valiam mais.
Fonte: JB Online
O ministro-relator, Carlos Ayres Britto, já antecipou que seu voto será longo. Mas deixou entrever o tamanho da polêmica que deve alimentar a sessão. "Para os deputados, o dever da fidelidade é mais orgânico", observou na semana passada. "No sistema proporcional, quem elege é a coligação ou o partido. No caso do senador, o individual prepondera sobre o coletivo".
O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, antecipou sua opinião desde o resultado da consulta de 27 de março, que fechou a questão da fidelidade. Entende que as legendas são proprietárias dos mandatos, seja qual for o cargo. Se entre o ovo e a galinha não importa quem surgiu antes, no caso de políticos e siglas, as últimas são condição sine qua non para a existência dos primeiros. Sem partidos, ninguém se habilitaria a ser político, até porque no Brasil não existem candidatos avulsos. Foi essa a tese vencedora no histórico julgamento do Supremo Tribunal Federal no início do mês. E vale para o conjunto dos cargos eletivos, entende Marco Aurélio.
Quanto mais universal for uma norma, melhor para todos. O presidente do TSE está certo. O troca-troca denigre partidos, políticos e o processo democrático. Se senadores, governadores, prefeitos e o chefe de Estado e de governo recebem votos individuais e não carregam ninguém na onda de suas vitórias, pouco importa. Jamais entrariam em campanha se não tivessem o abrigo de uma sigla. E à legenda devem satisfações, obediência e respeito ao estatuto.
O mais notável do princípio da fidelidade partidária é o que embute de boas notícias a médio e longo prazo para o processo eleitoral. As legendas de aluguel vão morrer de inanição. Com o tempo, acabarão por se extinguir. Quem vai querer um guarda-chuva apenas para faturar algum trocadinho na campanha ou uns 15 minutos de fama se tiver de se manter abrigado ali até a conclusão do mandato (se conseguir)?
Os 29 partidos com registro no TSE tendem a se reduzir para uns 10, avaliam estudiosos. Já é um bom passo. Quem sobreviver será obrigado a rever mandamentos e a se deter melhor na escolha daqueles que vai abrigar e, especialmente, de quem terá condições de levar o número partidário para as urnas. As siglas terão de adotar discursos mais claros, propostas bem definidas, até para se destacarem umas das outras. Terão de convencer e preparar seus candidatos para o embate e a difusão das idéias. Ganharão apoio, e votos, com a profundidade, os compromissos transparentes e firmes e as cobranças éticas.
Com o fim do troca-troca fisiológico, parlamentares dos vários níveis e os detentores do Poder Executivo municipal, estadual e federal serão obrigados a mudar de hábitos e de comportamento. As questiúnculas paroquiais serão resolvidas entre os seus, acomodadas nos partidos. As divergências internas terão de amadurecer e conviver no interior das legendas. A história partidária nacional ensina que isso é possível. Basta lembrar as dissidências na UDN e no PSD. Havia as alas e as bandas. Mas os partidos valiam mais.
Fonte: JB Online
Renan Calheiros decide renunciar à presidência
Sérgio Pardellas e Fernando Exman
BRASÍLIA.O presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tomou ontem a decisão política de renunciar ao cargo. Acuado por quatro processos por suposta quebra de decoro, Renan disse a aliados que, ao abrir mão da presidência, terá mais chances de preservar o mandato e, consequentemente, os direitos políticos. Até o início da noite de ontem, o senador não havia escolhido a data para o anúncio. Mas, ao lado de sua mulher, Verônica, deu início às formalidades necessárias para deixar a residência oficial da presidência do Senado, onde morava desde que foi eleito, como, por exemplo, a vistoria dos bens da casa. A troca de moradores só é autorizada a partir da inspeção. A idéia de Renan é seguir, ainda esta semana, para o apartamento funcional da família, localizado na Asa Sul.
Em conversas com interlocutores nos últimos dias, Renan considerou que sua situação política deteriorou-se consideravelmente de quinta-feira para cá. Um dos sinais do enfraquecimento, avaliou, foi a abertura das negociações para a sua sucessão e a possibilidade de instauração do quinto processo contra ele, confirmada ontem, sem que ninguém, nem mesmo os governistas, se insurgissem contra.
Mesmo Renan não tendo deixado definitivamente o cargo, por exemplo, o presidente em exercício da Casa, Tião Viana (PT-AC), tenta se cacifar a fim de permanecer na cadeira mais importante do Legislativo. Ontem, no primeiro dia à frente do Senado, o petista tratou de ocupar o espaço do colega. Mapeou os cargos à disposição da presidência da Casa e dispensou os assessores de confiança de Renan, que na quinta-feira informou por meio de comunicado que decidira licenciar-se por 45 dias. No gabinete da presidência da Casa o cenário ontem era de terra arrasada.
Enquanto o requerimento com o pedido de afastamento protocolado por Renan era lido no plenário por Tião Viana, integrantes da tropa de choque do peemedebista negavam os rumores de que o colega renunciaria à presidência.
- Conversei com o Renan há pouco. Ele não vai sair agora, mas não se descarta renúncia ao cargo no futuro dependendo da evolução do cenário político - revelou o senador Gilvam Borges (PMDB-AP), fiel aliado do presidente licenciado do Congresso.
O PMDB tenta evitar que o debate sobre a sucessão ganhe corpo.
- Ninguém tem o direito de discutir isso, pois o cargo não está vago - ressaltou o líder do partido, Valdir Raupp (PMDB-RO). - É antiético.
A oposição reconhece que o PMDB, por deter a maior bancada, tem o direito a indicar o nome do eventual sucessor de Renan Calheiros. Exige, no entanto, que seja um senador com bom trânsito no governo e na oposição.
O grupo de senadores que defende o presidente licenciado esperava que o governo tentasse apressar a votação da proposta de emenda constitucional (PEC) que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e o Orçamento do ano que vem. Mas não recebeu nenhuma indicação nesse sentido. Acreditava que, assim, as votações em plenário das representações por suposta quebra de decoro enfrentadas por Renan seriam adiadas. Dessa forma, o parlamentar, que foi absolvido no mês passado da acusação de receber ajuda de um lobista para pagar contas pessoais, teria mais tempo para convencer os demais senadores que não haveria provas para cassá-lo.
Por: JB Online
BRASÍLIA.O presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tomou ontem a decisão política de renunciar ao cargo. Acuado por quatro processos por suposta quebra de decoro, Renan disse a aliados que, ao abrir mão da presidência, terá mais chances de preservar o mandato e, consequentemente, os direitos políticos. Até o início da noite de ontem, o senador não havia escolhido a data para o anúncio. Mas, ao lado de sua mulher, Verônica, deu início às formalidades necessárias para deixar a residência oficial da presidência do Senado, onde morava desde que foi eleito, como, por exemplo, a vistoria dos bens da casa. A troca de moradores só é autorizada a partir da inspeção. A idéia de Renan é seguir, ainda esta semana, para o apartamento funcional da família, localizado na Asa Sul.
Em conversas com interlocutores nos últimos dias, Renan considerou que sua situação política deteriorou-se consideravelmente de quinta-feira para cá. Um dos sinais do enfraquecimento, avaliou, foi a abertura das negociações para a sua sucessão e a possibilidade de instauração do quinto processo contra ele, confirmada ontem, sem que ninguém, nem mesmo os governistas, se insurgissem contra.
Mesmo Renan não tendo deixado definitivamente o cargo, por exemplo, o presidente em exercício da Casa, Tião Viana (PT-AC), tenta se cacifar a fim de permanecer na cadeira mais importante do Legislativo. Ontem, no primeiro dia à frente do Senado, o petista tratou de ocupar o espaço do colega. Mapeou os cargos à disposição da presidência da Casa e dispensou os assessores de confiança de Renan, que na quinta-feira informou por meio de comunicado que decidira licenciar-se por 45 dias. No gabinete da presidência da Casa o cenário ontem era de terra arrasada.
Enquanto o requerimento com o pedido de afastamento protocolado por Renan era lido no plenário por Tião Viana, integrantes da tropa de choque do peemedebista negavam os rumores de que o colega renunciaria à presidência.
- Conversei com o Renan há pouco. Ele não vai sair agora, mas não se descarta renúncia ao cargo no futuro dependendo da evolução do cenário político - revelou o senador Gilvam Borges (PMDB-AP), fiel aliado do presidente licenciado do Congresso.
O PMDB tenta evitar que o debate sobre a sucessão ganhe corpo.
- Ninguém tem o direito de discutir isso, pois o cargo não está vago - ressaltou o líder do partido, Valdir Raupp (PMDB-RO). - É antiético.
A oposição reconhece que o PMDB, por deter a maior bancada, tem o direito a indicar o nome do eventual sucessor de Renan Calheiros. Exige, no entanto, que seja um senador com bom trânsito no governo e na oposição.
O grupo de senadores que defende o presidente licenciado esperava que o governo tentasse apressar a votação da proposta de emenda constitucional (PEC) que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e o Orçamento do ano que vem. Mas não recebeu nenhuma indicação nesse sentido. Acreditava que, assim, as votações em plenário das representações por suposta quebra de decoro enfrentadas por Renan seriam adiadas. Dessa forma, o parlamentar, que foi absolvido no mês passado da acusação de receber ajuda de um lobista para pagar contas pessoais, teria mais tempo para convencer os demais senadores que não haveria provas para cassá-lo.
Por: JB Online
Chinaglia reage sobre extinção do Congresso
BRASÍLIA - Ao comentar ontem o resultado da pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e do Instituto Sensus, que avaliou a opinião dos eleitores sobre a extinção da Câmara e Senado, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT), afirmou que "não há país democrático no Planeta onde não haja parlamento".
A pesquisa divulgada ontem pela manhã mostrou que 12,6% dos entrevistados se manifestaram favoráveis à extinção da Câmara e do Senado. Chinaglia afirmou que a pesquisa reforça a necessidade da Câmara trabalhar cada vez mais para que a sociedade tenha mais organização e poder de pressão sobre o Congresso. "Todas as vezes que o Parlamento esteve ou subjugado ou fechado nós tivemos ditadura. Essa não é a minha praia", afirmou.
Fonte: Tribuna da Imprensa
A pesquisa divulgada ontem pela manhã mostrou que 12,6% dos entrevistados se manifestaram favoráveis à extinção da Câmara e do Senado. Chinaglia afirmou que a pesquisa reforça a necessidade da Câmara trabalhar cada vez mais para que a sociedade tenha mais organização e poder de pressão sobre o Congresso. "Todas as vezes que o Parlamento esteve ou subjugado ou fechado nós tivemos ditadura. Essa não é a minha praia", afirmou.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Brasileiros querem a extinção do Senado
BRASÍLIA - Na última pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e do Instituto Sensus (CNT/Sensus), divulgada ontem, os entrevistados foram consultados sobre a hipótese de unificação da Câmara com o Senado, e 45,3% deles se declararam favoráveis à unificação, e 32,7% se posicionaram contra a idéia.
Em outra simulação, 25,8% dos entrevistados se disseram contrários à extinção da Câmara e do Senado, 23,3% se declararam a favor da extinção do Senado, 19,2% afirmaram ser favoráveis à extinção da Câmara, e 12,6% se manifestaram favoráveis à extinção da Câmara e do Senado.
"O que a pesquisa mostra é uma tendência da população querer uma Casa legislativa apenas. Não são contra o Legislativo, mas a favor de uma unificação", disse Clésio Andrade, presidente da CNT.
O Sensus perguntou, ainda, sobre os maiores partidos de oposição, PSDB e DEM. Para 24,8%, a oposição é competente, mas conivente com o governo; 17,8% afirmaram que é competente e não conivente; 14,4% disseram que é incompetente e não conivente; e 10,9% responderam que é incompetente e conivente. Não opinaram 32,2%.
O voto facultativo tem o apoio de 58,9% dos entrevistados e só 38,4% se disseram favoráveis ao voto obrigatório. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite cassar os deputados e vereadores que trocaram de partido foi apoiada por 54,2% dos entrevistados. Outros 30,7% foram contra.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Em outra simulação, 25,8% dos entrevistados se disseram contrários à extinção da Câmara e do Senado, 23,3% se declararam a favor da extinção do Senado, 19,2% afirmaram ser favoráveis à extinção da Câmara, e 12,6% se manifestaram favoráveis à extinção da Câmara e do Senado.
"O que a pesquisa mostra é uma tendência da população querer uma Casa legislativa apenas. Não são contra o Legislativo, mas a favor de uma unificação", disse Clésio Andrade, presidente da CNT.
O Sensus perguntou, ainda, sobre os maiores partidos de oposição, PSDB e DEM. Para 24,8%, a oposição é competente, mas conivente com o governo; 17,8% afirmaram que é competente e não conivente; 14,4% disseram que é incompetente e não conivente; e 10,9% responderam que é incompetente e conivente. Não opinaram 32,2%.
O voto facultativo tem o apoio de 58,9% dos entrevistados e só 38,4% se disseram favoráveis ao voto obrigatório. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite cassar os deputados e vereadores que trocaram de partido foi apoiada por 54,2% dos entrevistados. Outros 30,7% foram contra.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Afastamento de Renan pode ser definitivo
SÃO PAULO - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Marco Maciel (DEM-PE), disse ontem que a denúncia divulgada pelo jornal "O Estado de S.Paulo", domingo, contra o presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deverá ser objeto de investigação na Casa.
Mesmo destacando que não tinha conhecimento total dos fatos, o senador avaliou: "Acredito que o Senado deve, agora, prosseguir na análise dos fatos e, quem sabe, em função disso provocar o afastamento definitivo dele (Renan) das funções (presidência) no Senado".
As afirmações de Maciel foram feitas ontem, na capital paulista, após o senador participar de um debate sobre voto aberto na Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio).
Questionado sobre a opinião do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) de que a nova denúncia, caso comprovada, poderia implicar na perda de mandato de Calheiros, Maciel foi cauteloso: "Eu não quero avançar, porque acho que é muito arriscado condenar antes de concluir um julgamento. A todos é assegurado o chamado amplo direito de defesa, porque vivemos em um Estado democrático e de direito".
CPMF
Maciel disse que a CPMF será o tema que vai marcar a agenda do Senado nos meses de outubro e novembro. "Há um debate grande na Casa com relação a este assunto e uma resistência com relação à sua simples prorrogação. Eu não estaria exagerando se dissesse que o debate será muito intenso", destacou.
Maciel disse que seu partido tem uma posição muito clara pela não prorrogação da CPMF, inclusive porque o Brasil vive, agora, um momento de grande estabilidade fiscal. "Aliás, conseqüência do Plano Real iniciado pelo ex -presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e que já pode dispensar outros meios de arrecadação", emendou. Para o senador, a carga tributária no País já é alta e o ideal seria a sua redução.
Fonte: tribuna da Imprensa
Mesmo destacando que não tinha conhecimento total dos fatos, o senador avaliou: "Acredito que o Senado deve, agora, prosseguir na análise dos fatos e, quem sabe, em função disso provocar o afastamento definitivo dele (Renan) das funções (presidência) no Senado".
As afirmações de Maciel foram feitas ontem, na capital paulista, após o senador participar de um debate sobre voto aberto na Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio).
Questionado sobre a opinião do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) de que a nova denúncia, caso comprovada, poderia implicar na perda de mandato de Calheiros, Maciel foi cauteloso: "Eu não quero avançar, porque acho que é muito arriscado condenar antes de concluir um julgamento. A todos é assegurado o chamado amplo direito de defesa, porque vivemos em um Estado democrático e de direito".
CPMF
Maciel disse que a CPMF será o tema que vai marcar a agenda do Senado nos meses de outubro e novembro. "Há um debate grande na Casa com relação a este assunto e uma resistência com relação à sua simples prorrogação. Eu não estaria exagerando se dissesse que o debate será muito intenso", destacou.
Maciel disse que seu partido tem uma posição muito clara pela não prorrogação da CPMF, inclusive porque o Brasil vive, agora, um momento de grande estabilidade fiscal. "Aliás, conseqüência do Plano Real iniciado pelo ex -presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e que já pode dispensar outros meios de arrecadação", emendou. Para o senador, a carga tributária no País já é alta e o ideal seria a sua redução.
Fonte: tribuna da Imprensa
Mesa apresenta quinta representação
BRASÍLIA - O presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), terá de responder a uma nova representação no Conselho de Ética. Nesta quinta denúncia, apresentada ontem, Renan é acusado de ter usado um servidor da Casa, o ex-assessor da Presidência, Francisco Escórcio, conhecido por Chiquinho, para espionar a vida de dois senadores de oposição, Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO).
A iniciativa de investigá-lo, cinco dias após se afastar do comando do Senado, foi tomada por cinco dos seis integrantes da Mesa Diretora, na primeira reunião convocada pelo senador Tião Viana (PT-AC) na condição de presidente interino Senado. A denúncia foi apresentada na semana passada pelo DEM e PSDB. Viana esclareceu que a Mesa se limitou a examinar o pedido dos partidos, sem entrar no mérito da acusação.
Torres e Perillo confirmaram reportagem da revista "Veja" de que Escórcio teria conversado em Goiânia com dois advogados sobre a melhor maneira de criar uma situação que comprometesse os senadores. Uma das alternativa examinadas, na ocasião, foi a de instalar uma câmera de vídeo para gravar Torres e Perillo usando jatinhos particulares pertencentes a empresários da região.
Ligado à família Sarney e a Renan, Chiquinho exerceu o mandato de senador em duas ocasiões, como suplente de dois titulares ligados ao senador José Sarney, Alexandre Costa e Bello Parga, ambos do então PFL, atual DEM.
Quando da denúncia, o próprio Renan se encarregou de afastá-lo temporariamente, mas mudou de idéia, decidindo pela sua exoneração, após perceber que a medida paliativa não ajudava na sua defesa. Desde então, o suposto procedimento de Chiquinho foi motivo de criação de uma comissão de sindicância, ligada à primeira secretaria.
A decisão da Mesa levou ontem o primeiro secretário, Efraim Morais (DEM-PB), a suspender este trabalho. Segundo ele, a medida passou a ser "inócua", perdendo razão de ser diante da alternativa de encaminhar a representação ao Conselho.
A denúncia confirma as acusações de que Renan vinha se valendo do cargo de presidente para utilizar a máquina e servidores do Senado a seu favor. Como das vezes anteriores, o advogado-geral da Casa, Alberto Cascais, apresentou um parecer sugerindo o engavetamento da representação, alegando tratar-se simplesmente de informações da imprensa.
O tucano Papaléo Paz (AP) se absteve, justificando o procedimento pela sua condição de filiado a um dos partidos que fizeram a denúncia. Renan responde, ainda, a outras três representações no Conselho de Ética. Uma para apurar um suposto esquema de cobrança de propinas em ministérios do PMDB; a denúncia de que o presidente licenciado do Senado intercedera em favor da cervejaria Schincariol na negociação de uma dívida com o INSS; e o uso de "laranjas" na compra de veículos de comunicação em Alagoas.
Fonte: Tribuna da Imprensa
A iniciativa de investigá-lo, cinco dias após se afastar do comando do Senado, foi tomada por cinco dos seis integrantes da Mesa Diretora, na primeira reunião convocada pelo senador Tião Viana (PT-AC) na condição de presidente interino Senado. A denúncia foi apresentada na semana passada pelo DEM e PSDB. Viana esclareceu que a Mesa se limitou a examinar o pedido dos partidos, sem entrar no mérito da acusação.
Torres e Perillo confirmaram reportagem da revista "Veja" de que Escórcio teria conversado em Goiânia com dois advogados sobre a melhor maneira de criar uma situação que comprometesse os senadores. Uma das alternativa examinadas, na ocasião, foi a de instalar uma câmera de vídeo para gravar Torres e Perillo usando jatinhos particulares pertencentes a empresários da região.
Ligado à família Sarney e a Renan, Chiquinho exerceu o mandato de senador em duas ocasiões, como suplente de dois titulares ligados ao senador José Sarney, Alexandre Costa e Bello Parga, ambos do então PFL, atual DEM.
Quando da denúncia, o próprio Renan se encarregou de afastá-lo temporariamente, mas mudou de idéia, decidindo pela sua exoneração, após perceber que a medida paliativa não ajudava na sua defesa. Desde então, o suposto procedimento de Chiquinho foi motivo de criação de uma comissão de sindicância, ligada à primeira secretaria.
A decisão da Mesa levou ontem o primeiro secretário, Efraim Morais (DEM-PB), a suspender este trabalho. Segundo ele, a medida passou a ser "inócua", perdendo razão de ser diante da alternativa de encaminhar a representação ao Conselho.
A denúncia confirma as acusações de que Renan vinha se valendo do cargo de presidente para utilizar a máquina e servidores do Senado a seu favor. Como das vezes anteriores, o advogado-geral da Casa, Alberto Cascais, apresentou um parecer sugerindo o engavetamento da representação, alegando tratar-se simplesmente de informações da imprensa.
O tucano Papaléo Paz (AP) se absteve, justificando o procedimento pela sua condição de filiado a um dos partidos que fizeram a denúncia. Renan responde, ainda, a outras três representações no Conselho de Ética. Uma para apurar um suposto esquema de cobrança de propinas em ministérios do PMDB; a denúncia de que o presidente licenciado do Senado intercedera em favor da cervejaria Schincariol na negociação de uma dívida com o INSS; e o uso de "laranjas" na compra de veículos de comunicação em Alagoas.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Brasa sob as cinzas
Por: Carlos Chagas
BRASÍLIA - Por que Renan Calheiros licenciou-se por apenas 45 dias? Porque será apenas a partir de dezembro que se espera a votação da emenda prorrogando a CPMF. Traduzindo: ele poderá reassumir a presidência do Senado e dirigir os trabalhos capazes de tranqüilizar o governo, aprovando a matéria, como dependerá dele protelar as sessões e chegar ao último dia do ano sem a aprovação, iniciativa capaz de causar um rombo de R$ 40 bilhões no orçamento do próximo ano.
É a carta na manga que o senador guarda para evitar a cassação de seu mandato, hipótese que só aconteceria se o PT e outros governistas do Senado decidissem sacrificá-lo. Em termos populares, barro no ventilador. Um aviso de que se Lula não enquadrar os companheiros a CPMF corre perigo.
Ouve-se nos corredores da casa que "Renan não volta, está definitivamente afastado da presidência". Não é bem assim, na medida em que apenas ele continua senhor de suas decisões. Seria um constrangimento o retorno ao fim do curto prazo, sinal de um estado de guerra com o governo. Escapariam poucos.
Falta coragem
Nem só de Renan e de CPMF vive o Senado. Numa hora em que Al Gore (algoz?) recebe o Prêmio Nobel da Paz por conta da pregação em favor da internacionalização da Amazônia, não há como explicar a inação e o marasmo da CPI formada para investigar as ONGs. Porque se uma parte delas presta inestimáveis serviços ao País, e outra se dedica a dilapidar os cofres públicos, bem mais perniciosa continua sendo a ação daquelas que estendem seus tentáculos sobre a floresta.
É impossível calcular quantas se encontram instaladas na Amazônia trabalhando as tribos indígenas para transformá-las em "nações" capazes de pedir independência a qualquer um desses organismos internacionais. Sem falar que certas ONGs mapearam todo o território amazônico e fornecem dados preciosos para os grupos econômicos empenhados em comprar glebas. Operação cuja responsabilidade é nossa, engendrada no governo FHC e praticada sob os auspícios do governo Lula.
Por incrível que pareça, com a ministra Marina Silva à frente. A CPI das ONGs precisa demarrar, e quem a vem obstando é o próprio governo, sinal de que razão tem mesmo o senador Jarbas Vasconcelos: algo cheira mal, no Senado.
O tempo passa
Deve cuidar-se o governador Aécio Neves, caso não se tenha conformado em tornar-se companheiro de chapa de José Serra. Porque neste fim de semana o "alto tucanato" (seria pleonasmo chamá-lo de paulista) apertou os parafusos para transformar em fato consumado a candidatura presidencial do governador de São Paulo.
Reunidos na paulicéia, integrantes do diretório nacional avançaram mais na consolidação de Serra, ironicamente através da iniciativa capaz de acontecer antes do fim do ano: a ida a Belo Horizonte dos dirigentes do partido para mais do que uma sondagem, pois um quase convite, para que Aécio aceite ser o vice na chapa tucana.
Em favor do governador mineiro está a possibilidade de não ser encontrado nem no Palácio das Mangabeiras nem no Palácio da Liberdade. Dificilmente os tucanos aceitarão sujar as penas nas areias de Ipanema, onde provavelmente Aécio estará meditando.
O círculo se fecha, os prazos correm. Se até o fim do ano Aecinho não se decidir a mudar de galho, passando-se para o PMDB, onde seria escolhido candidato, ficará quase impossível a mudança posterior. Porque em janeiro estarão na rua os candidatos de todos os partidos às eleições municipais de outubro. Em especial os que disputarão as prefeituras das capitais. PMDB e PSDB serão adversários. A temperatura subirá, transformando-os em desafetos.
Caso o jovem governador permaneça no ninho, como assegurou ontem que permanecerá, será instado a participar das campanhas nos principais estados, em favor dos pretendentes de seu partido. Encontraria, depois, condições para ingressar no PMDB, cujos candidatos teria enfrentado em suas andanças pelo País? Os tucanos otimistas julgam viável a formação de uma chapa café-com-leite, apesar de os pessimistas alertarem para o fato de que Norte, Nordeste, Centro-Oeste e até o Sul se ressentiriam.
Sempre haverá o exemplo de que o atual governo é café-com-leite, pois Lula, apesar de pernambucano, é mais paulista do que qualquer quatrocentão, sendo o vice José Alencar lídima expressão de Minas Gerais. De qualquer forma, o problema mais premente para o PSDB será conquistar Aecio como vice de Serra.
Até mesmo sob o precário argumento de que o atual governador paulista, se eleito em 2010 e com mandato no mínimo até 2014, estaria beirando os setenta anos no final do período. Ainda que a reeleição continue e não seja substituída pelo mandato de cinco anos, sem repeteco, um acordo poderia ser costurado. Tudo, no entanto, são ilações por enquanto esfumaçadas.
Fonte: Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA - Por que Renan Calheiros licenciou-se por apenas 45 dias? Porque será apenas a partir de dezembro que se espera a votação da emenda prorrogando a CPMF. Traduzindo: ele poderá reassumir a presidência do Senado e dirigir os trabalhos capazes de tranqüilizar o governo, aprovando a matéria, como dependerá dele protelar as sessões e chegar ao último dia do ano sem a aprovação, iniciativa capaz de causar um rombo de R$ 40 bilhões no orçamento do próximo ano.
É a carta na manga que o senador guarda para evitar a cassação de seu mandato, hipótese que só aconteceria se o PT e outros governistas do Senado decidissem sacrificá-lo. Em termos populares, barro no ventilador. Um aviso de que se Lula não enquadrar os companheiros a CPMF corre perigo.
Ouve-se nos corredores da casa que "Renan não volta, está definitivamente afastado da presidência". Não é bem assim, na medida em que apenas ele continua senhor de suas decisões. Seria um constrangimento o retorno ao fim do curto prazo, sinal de um estado de guerra com o governo. Escapariam poucos.
Falta coragem
Nem só de Renan e de CPMF vive o Senado. Numa hora em que Al Gore (algoz?) recebe o Prêmio Nobel da Paz por conta da pregação em favor da internacionalização da Amazônia, não há como explicar a inação e o marasmo da CPI formada para investigar as ONGs. Porque se uma parte delas presta inestimáveis serviços ao País, e outra se dedica a dilapidar os cofres públicos, bem mais perniciosa continua sendo a ação daquelas que estendem seus tentáculos sobre a floresta.
É impossível calcular quantas se encontram instaladas na Amazônia trabalhando as tribos indígenas para transformá-las em "nações" capazes de pedir independência a qualquer um desses organismos internacionais. Sem falar que certas ONGs mapearam todo o território amazônico e fornecem dados preciosos para os grupos econômicos empenhados em comprar glebas. Operação cuja responsabilidade é nossa, engendrada no governo FHC e praticada sob os auspícios do governo Lula.
Por incrível que pareça, com a ministra Marina Silva à frente. A CPI das ONGs precisa demarrar, e quem a vem obstando é o próprio governo, sinal de que razão tem mesmo o senador Jarbas Vasconcelos: algo cheira mal, no Senado.
O tempo passa
Deve cuidar-se o governador Aécio Neves, caso não se tenha conformado em tornar-se companheiro de chapa de José Serra. Porque neste fim de semana o "alto tucanato" (seria pleonasmo chamá-lo de paulista) apertou os parafusos para transformar em fato consumado a candidatura presidencial do governador de São Paulo.
Reunidos na paulicéia, integrantes do diretório nacional avançaram mais na consolidação de Serra, ironicamente através da iniciativa capaz de acontecer antes do fim do ano: a ida a Belo Horizonte dos dirigentes do partido para mais do que uma sondagem, pois um quase convite, para que Aécio aceite ser o vice na chapa tucana.
Em favor do governador mineiro está a possibilidade de não ser encontrado nem no Palácio das Mangabeiras nem no Palácio da Liberdade. Dificilmente os tucanos aceitarão sujar as penas nas areias de Ipanema, onde provavelmente Aécio estará meditando.
O círculo se fecha, os prazos correm. Se até o fim do ano Aecinho não se decidir a mudar de galho, passando-se para o PMDB, onde seria escolhido candidato, ficará quase impossível a mudança posterior. Porque em janeiro estarão na rua os candidatos de todos os partidos às eleições municipais de outubro. Em especial os que disputarão as prefeituras das capitais. PMDB e PSDB serão adversários. A temperatura subirá, transformando-os em desafetos.
Caso o jovem governador permaneça no ninho, como assegurou ontem que permanecerá, será instado a participar das campanhas nos principais estados, em favor dos pretendentes de seu partido. Encontraria, depois, condições para ingressar no PMDB, cujos candidatos teria enfrentado em suas andanças pelo País? Os tucanos otimistas julgam viável a formação de uma chapa café-com-leite, apesar de os pessimistas alertarem para o fato de que Norte, Nordeste, Centro-Oeste e até o Sul se ressentiriam.
Sempre haverá o exemplo de que o atual governo é café-com-leite, pois Lula, apesar de pernambucano, é mais paulista do que qualquer quatrocentão, sendo o vice José Alencar lídima expressão de Minas Gerais. De qualquer forma, o problema mais premente para o PSDB será conquistar Aecio como vice de Serra.
Até mesmo sob o precário argumento de que o atual governador paulista, se eleito em 2010 e com mandato no mínimo até 2014, estaria beirando os setenta anos no final do período. Ainda que a reeleição continue e não seja substituída pelo mandato de cinco anos, sem repeteco, um acordo poderia ser costurado. Tudo, no entanto, são ilações por enquanto esfumaçadas.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Para o 3º mandato
Mauro Braga e Redação
Não é novidade que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem planos para disputar a eleição presidencial de 2014. E ele mesmo acaba de admitir isso em entrevista à "Folha". Mas, para ter chance de obter o terceiro mandato, Lula precisa que algumas coisas aconteçam nas eleições de 2010. Que o candidato da oposição seja derrotado, ou, ainda, uma vez eleito, faça um mal governo.
No contexto das possibilidades, o nome da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, aponta como solução para as necessidades de Lula. Rousseff, apesar de não fazer o tipo apreciado pelos políticos, é durona e joga no time. Hoje, Dilma está para o segundo governo Lula como Dirceu e Antonio Palocci estiveram para o primeiro.
O presidente aposta na tese de que os partidos da base governista devam estar unidos em torno de candidato único à próxima eleição presidencial. Apesar da corda dada ao governador mineiro Aécio Neves para que troque o PSDB pelo PMDB, e assim possa ser mais uma opção, no fundo, Lula sabe que isso pode não se concretizar. Logo, a saída mais certa seria mesmo apostar em Dilma na sucessão de 2010.
Até mesmo pela onda favorável à eleição de mulheres para cargos máximos, como nos casos do Chile e Alemanha - e tudo leva a crer que teremos mulheres governando a Argentina e os EUA. O desafio agora seria adaptar a figura da ministra ao gosto popular. No caso de Lula, foram mais de 15 anos para emplacar (...). Mas muita água ainda vai rolar pelo moinho.
Na onda
Aproveitando a febre da publicidade em torno do filme "Tropa de elite", que destaca o trabalho do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o prefeito do Rio, César Maia, defendeu, ontem, em sua newsletter distribuída aos assinantes do seu ex-blog, um Bope federal na cidade.
De acordo com o prefeito, as cenas de tortura são ficcionais, ou pelo menos exceção à regra. "Bem que o Bope - na sua natureza técnica - poderia ser multiplicado por vinte, e ser força federal - regionalizada, e de acesso aerotransportado, rápido - de combate ao tráfico de cocaína e de armas militares. Não seria novidade, olhando os EUA, a França, a Inglaterra...", escreveu.
Fanfarrão
O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, em seu tempo de folga, também sabe usar seu blog na internet para mostrar sua veia artística. Agora deu para publicar anedotas sobre o governo, como foi o caso de ontem. "Uma professora chega na sala de aula e pergunta aos alunos sob filosofia, `quem é que pode me responder quem era o filósofo grego autor da famosa frase: só sei que nada sei'. Joãozinho levanta e diz: poxa, professora, eu não sabia que o Lula era grego'. Como diria nosso fictício herói nacional, capitão Nascimento, xerife, o senhor é um fanfarrão". No caso de Garotinho, ex-xerife.
Humano
Com a participação de representantes de organizações governamentais e não-governamentais e da sociedade civil, o deputado Gilberto Palmares (PT) vai realizar, hoje, no auditório da Escola do Legislativo Fluminense, uma audiência pública sobre o projeto de lei que trata da criação de uma classe especial de atendimento pedagógico-educacional para crianças hospitalizadas.
Parcerias
Segundo Palmares, não se pode deixar que a doença atrapalhe o ano letivo das crianças. "Queremos que os sistemas de ensino façam uma parceria com os de saúde para dar atendimento educacional especializado aos alunos impossibilitados de freqüentar as aulas, seja porque eles estão hospitalizados ou por permanência prolongada em domicílio por causa de doenças", explicou o parlamentar.
Demissões
A Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembléia Legislativa do Rio vai realizar, hoje, uma audiência pública para tratar do fechamento da fábrica de lâmpadas General Electric, localizada em Maria da Graça, Zona Norte do Rio.
De acordo com o presidente da comissão, deputado Paulo Ramos (PDT), o fim das atividades da GE está marcado para o início de 2008, o que irá provocar a dispensa de 900 funcionários. Segundo o parlamentar, o objetivo da audiência é ver a melhor forma de amparar os funcionários.
Fies
Termina hoje o prazo para que os estudantes com bolsas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni) se inscrevam para o Financiamento Estudantil (Fies). As inscrições devem ser feitas no site da Caixa Econômica Federal.
O aluno precisa informar na ficha de inscrição o valor da mensalidade, considerando a parcela coberta pela bolsa de 50% do ProUni e os descontos praticados pela instituição de ensino. No próximo dia 24, será divulgada a lista final com todos os estudantes que serão beneficiados pelo programa.
Ajudinha
Começaram ontem e continuam até o dia 13 de novembro as inscrições da Seleção Pública da Liquigás. Estão sendo disponibilizadas vagas para candidatos de todos os níveis de escolaridade, e os vencimentos oscilam de R$ 550,17 a R$ 1.988,47. Os interessados poderão se inscrever via internet no site cetro concursos , pessoalmente ou por procuração nas agências bancárias do banco Santander e postos da Cetro. Oportunidade para os que buscam uma vaga no mercado.
Frase do dia
"... se a gente não acreditar no Brasil, o Brasil pode não dar certo, porque ninguém dá certo com descrença...". (De quem? Do presidente Lula, claro, na velha lenga-lenga de que o brasileiro não acredita no país em que vive.)
Fonte: Tribuna da Imprensa
Não é novidade que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem planos para disputar a eleição presidencial de 2014. E ele mesmo acaba de admitir isso em entrevista à "Folha". Mas, para ter chance de obter o terceiro mandato, Lula precisa que algumas coisas aconteçam nas eleições de 2010. Que o candidato da oposição seja derrotado, ou, ainda, uma vez eleito, faça um mal governo.
No contexto das possibilidades, o nome da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, aponta como solução para as necessidades de Lula. Rousseff, apesar de não fazer o tipo apreciado pelos políticos, é durona e joga no time. Hoje, Dilma está para o segundo governo Lula como Dirceu e Antonio Palocci estiveram para o primeiro.
O presidente aposta na tese de que os partidos da base governista devam estar unidos em torno de candidato único à próxima eleição presidencial. Apesar da corda dada ao governador mineiro Aécio Neves para que troque o PSDB pelo PMDB, e assim possa ser mais uma opção, no fundo, Lula sabe que isso pode não se concretizar. Logo, a saída mais certa seria mesmo apostar em Dilma na sucessão de 2010.
Até mesmo pela onda favorável à eleição de mulheres para cargos máximos, como nos casos do Chile e Alemanha - e tudo leva a crer que teremos mulheres governando a Argentina e os EUA. O desafio agora seria adaptar a figura da ministra ao gosto popular. No caso de Lula, foram mais de 15 anos para emplacar (...). Mas muita água ainda vai rolar pelo moinho.
Na onda
Aproveitando a febre da publicidade em torno do filme "Tropa de elite", que destaca o trabalho do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o prefeito do Rio, César Maia, defendeu, ontem, em sua newsletter distribuída aos assinantes do seu ex-blog, um Bope federal na cidade.
De acordo com o prefeito, as cenas de tortura são ficcionais, ou pelo menos exceção à regra. "Bem que o Bope - na sua natureza técnica - poderia ser multiplicado por vinte, e ser força federal - regionalizada, e de acesso aerotransportado, rápido - de combate ao tráfico de cocaína e de armas militares. Não seria novidade, olhando os EUA, a França, a Inglaterra...", escreveu.
Fanfarrão
O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, em seu tempo de folga, também sabe usar seu blog na internet para mostrar sua veia artística. Agora deu para publicar anedotas sobre o governo, como foi o caso de ontem. "Uma professora chega na sala de aula e pergunta aos alunos sob filosofia, `quem é que pode me responder quem era o filósofo grego autor da famosa frase: só sei que nada sei'. Joãozinho levanta e diz: poxa, professora, eu não sabia que o Lula era grego'. Como diria nosso fictício herói nacional, capitão Nascimento, xerife, o senhor é um fanfarrão". No caso de Garotinho, ex-xerife.
Humano
Com a participação de representantes de organizações governamentais e não-governamentais e da sociedade civil, o deputado Gilberto Palmares (PT) vai realizar, hoje, no auditório da Escola do Legislativo Fluminense, uma audiência pública sobre o projeto de lei que trata da criação de uma classe especial de atendimento pedagógico-educacional para crianças hospitalizadas.
Parcerias
Segundo Palmares, não se pode deixar que a doença atrapalhe o ano letivo das crianças. "Queremos que os sistemas de ensino façam uma parceria com os de saúde para dar atendimento educacional especializado aos alunos impossibilitados de freqüentar as aulas, seja porque eles estão hospitalizados ou por permanência prolongada em domicílio por causa de doenças", explicou o parlamentar.
Demissões
A Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembléia Legislativa do Rio vai realizar, hoje, uma audiência pública para tratar do fechamento da fábrica de lâmpadas General Electric, localizada em Maria da Graça, Zona Norte do Rio.
De acordo com o presidente da comissão, deputado Paulo Ramos (PDT), o fim das atividades da GE está marcado para o início de 2008, o que irá provocar a dispensa de 900 funcionários. Segundo o parlamentar, o objetivo da audiência é ver a melhor forma de amparar os funcionários.
Fies
Termina hoje o prazo para que os estudantes com bolsas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni) se inscrevam para o Financiamento Estudantil (Fies). As inscrições devem ser feitas no site da Caixa Econômica Federal.
O aluno precisa informar na ficha de inscrição o valor da mensalidade, considerando a parcela coberta pela bolsa de 50% do ProUni e os descontos praticados pela instituição de ensino. No próximo dia 24, será divulgada a lista final com todos os estudantes que serão beneficiados pelo programa.
Ajudinha
Começaram ontem e continuam até o dia 13 de novembro as inscrições da Seleção Pública da Liquigás. Estão sendo disponibilizadas vagas para candidatos de todos os níveis de escolaridade, e os vencimentos oscilam de R$ 550,17 a R$ 1.988,47. Os interessados poderão se inscrever via internet no site cetro concursos , pessoalmente ou por procuração nas agências bancárias do banco Santander e postos da Cetro. Oportunidade para os que buscam uma vaga no mercado.
Frase do dia
"... se a gente não acreditar no Brasil, o Brasil pode não dar certo, porque ninguém dá certo com descrença...". (De quem? Do presidente Lula, claro, na velha lenga-lenga de que o brasileiro não acredita no país em que vive.)
Fonte: Tribuna da Imprensa
segunda-feira, outubro 15, 2007
Heloísa Helena: não há óleo de peroba suficiente para a "cara de pau" do governo
Heloísa Helena faz falta no senado em tempos de Renan
De passagem por Cuiabá esta semana, onde participou da 6ª Conferência Estadual de Saúde, a presidente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e ex-senadora, Heloísa Helena falou com exclusividade ao site Preto no Branco, sobre o cenário político atual e sobre os escândalos que afetam diretamente o estado de Mato Grosso: o "fantasma" Pagot no Dnit e a possível representação do PSOL contra o deputado federal licenciado Carlos Bezerra. Heloísa Helena se tornou o símbolo da luta contra as injustiças sociais e uma das parlamentares mais combativas que o País já teve. Sozinha, enfrentou a fúria de um partido poderoso que ajudou a fundar, o PT, e afrontou o poder federal criando seu próprio partido, o PSOL, para se contrapor “à prática corrupta que eles levaram para o governo”. Tem a coragem de poucos: dizer o que pensa sem temer as conseqüências. Ao Senado dava credibilidade. Teria facilmente sido reeleita senadora no ano passado, mas para fortalecer o PSOL foi candidata à presidência, mesmo sabendo que não tinha chances de vencer. Mas obteve uma expressiva votação, 8.001.092 votos (7,9% do eleitorado). Mesmo afastada do parlamento, Heloísa não fica alheia às atividades do Congresso. Foi uma das primeiras vozes a pedir punição ao presidente do Senado, Renan Calheiros, quando este foi acusado de usar lobistas para pagar suas contas. Heloísa Helena tem 44 anos, é enfermeira de formação, mãe coruja de dois filhos - Sacha de 23 anos e Iam com 20 anos. Em tempos de Renan faz muito falta no e ao Senado. PnB - Desde que a senhora deixou o Congresso, quais as atividades a que tem se dedicado? Heloisa Helena - Desde o início de 2007, eu me divido entre dar aulas na Universidade Federal de Alagoas (20 horas por semana), de forma respeitosa e disciplinada, e nos outros dias viajo pelo Brasil, trabalhando em prol da estruturação do PSOL para as eleições municipais, e dialogando com diferentes entidades da sociedade civil sobre as alternativas para o Brasil, sobre os diferentes problemas que afligem a população (saúde/educação/moradia). PnB - Falando em saúde, como à senhora avalia o projeto do governo de prorrogar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011? Heloisa Helena - Eu lamento que o governo esteja propagando a prorrogação do imposto como a panacéia para resolver todos os problemas sociais do país. Não há óleo de peroba suficiente sendo produzido no Brasil para lustrar tanta cara de pau. Embora o imposto do cheque seja um mecanismo para a identificação de lavagem de dinheiro, jamais poderá ser aceita como forma de aumento na carga tributária, penalizando principalmente os mais pobres, a classe média e o setor produtivo. Enquanto que os investidores na bolsa de valores nem CPMF pagam. O mesmo governo que propõe a prorrogação da CPMF é o mesmo que propõe a prorrogação da desvinculação da receita da União, que autoriza a saquear mais 20% dos recursos da CPMF para jogar no superávit, concentrando cada vez mais riquezas no capital financeiro e dos banqueiros. É por essas e outras que é inaceitável a prorrogação da CPMF. PnB - O PSOL entrou com uma representação contra o presidente do Senado Renan Callheiros no Conselho de Ética. Como a senhora avalia a permanência de Renan no Senado? Heloísa Helena - Como se já não fosse alarmante para a sociedade de um modo geral a impunidade das peças íntimas do vestuário masculino, do pagamento de mana do publicitário presidencial Marcos Valério, via paraíso fiscal, dos mensaleiros, sanguessugas e outras questões mais, nós assistimos agora a vergonha explícita do balcão dos negócios sujos montado no Congresso Nacional para acobertar e agir em conluio para impedir cassação de Renan Calheiros. Tudo está devidamente provado - tráfico de influência; intermediação dos interesses privados; exploração de prestígio; corrupção ativa; enriquecimento ilícito e formação de quadrilha – portanto é inaceitável ver o mesmo país que estabelece legislações tão severas para as pessoas pobres, estabelecer o manto maldito da impunidade para Renan, Lula e outros delinqüentes. Apesar da vergonha da absolvição da primeira representação, nós continuamos acreditando que através da pressão legítima, independente, do jornalismo investigativo e das forças vivas dos movimentos da sociedade, a justiça será feita. PnB - - O PSOL também deve entrar com uma representação contra o deputado estadual Carlos Bezerra (PMDB-MT) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), porque ambos foram acusados pelo advogado Bruno Lins de participarem de um suposto esquema de desvio e lavagem de dinheiro nos órgãos chefiados pelo PMDB, dentre eles o INSS? Heloísa Helena - Há indícios relevantes de crimes da administração pública patrocinados por esses parlamentares. Nós já solicitamos todos os documentos dos processos contra eles e estamos analisando os documentos com o objetivo de identificarmos se PSOL entrará ou não com uma nova representação. O partido só está tendo cautela, para evitar que novas representações possam ser utilizadas como mecanismos de protecionismo e de acobertamento do próprio Renan Calheiros. PnB - Qual é a sua opinião sobre a nomeação de Luiz Antônio Pagot ao cargo de diretor geral do Dnit – Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre? Heloísa Helena - Nós recebemos várias denúncias gravíssimas contra o Pagot, mas infelizmente o Senado vivencia um processo de aprofundamento da sua desmoralização pública, em que nem procedimentos investigatórios possibilitam as condições cabíveis aos parlamentares e outras personalidades políticas que estão sendo identificadas como partícipes de crimes contra a administração pública. Essas pessoas acabam sendo indicadas pela jogatina oficial do Palácio do Planalto. Nós entendemos que era de fundamental importância que os procedimentos investigatórios fossem devidamente concluídos antes de inocentar previamente e fazer a nomeação de Pagot para um cargo tão importante como o Dnit. PnB - - Qual é a sua avaliação a respeito das políticas ambientas que vem sendo praticadas pela atual gestão de governo no estado de Mato Grosso? Heloísa Helena - Toda monocultura além de promover gravíssimos impactos ambientais, além de patrocinar a precarização nas relações de trabalho, é uma definição inconseqüente e burra economicamente. Nenhuma monocultura seja da cana de açúcar no meu estado, da soja em Mato Grosso, ou de qualquer outra, ela é irracional do ponto de vista de preservação do meio ambiente. Ela é injusta diante da precarização das relações de trabalho. PnB - - O PSOL está organizando para o próximo dia 24 uma marcha rumo à Brasília onde será levantada a bandeira: “Fora todos os corruptos em defesa dos direitos dos trabalhadores!” Como será realizado este movimento? Heloísa Helena - Nós estamos trabalhando muito, mas com muitas dificuldades, pois o PSOL humildemente reconhece que é um partido pequeno. Não é um partido nanico, porque tem partido grande que é nanico moral, mas sabemos que a nossa estrutura é limitada, embora tenhamos lutadoras e lutadores com garra como militantes. É muito difícil enfrentarmos uma conjuntura extremamente adversa, num país de condições continentais, com mais de 5.560 municípios. Como nós não estamos em conluio com gangues partidárias, bandos políticos, sindicatos comprados ou estruturas governamentais corruptas, é claro que não temos a estrutura necessária para levar um número suficiente de pessoas a Brasília que possam de alguma forma expressar a indignação do povo brasileiro. Embora seja um ato realizado pelo PSOL, não é da exclusividade do partido. Independente de qualquer convicção ideológica, nós convidamos todas as pessoas que são contra atual política econômica reacionária, concentradora de riquezas e propagadora de pobreza para aderirem à causa. PnB - - Qual é o seu projeto político para os próximos anos? Há alguma possibilidade de termos Heloísa Helena nas eleições municipais de Maceió em 2008? Heloísa Helena - Se houvesse já uma definição eu não faria nenhum mistério. Somente no próximo ano será definido se eu participarei das eleições de 2008 ou se o meu nome será disponibilizado para 2010, seja para uma nova candidatura presidencial, seja para tentar a voltar ao Senado ou para o governo de Alagoas. Se houver qualquer possibilidade de eu participar das eleições de 2008, já adianto que não disputarei a prefeitura de Maceió, porque caso eu chegue a ganhar, considero inaceitável, desrespeitoso e desqualificado deixar o executivo com um ano e 4 meses de mandato.
Luana Braga PnBOnline
Fonte: site Preto no Branco
De passagem por Cuiabá esta semana, onde participou da 6ª Conferência Estadual de Saúde, a presidente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e ex-senadora, Heloísa Helena falou com exclusividade ao site Preto no Branco, sobre o cenário político atual e sobre os escândalos que afetam diretamente o estado de Mato Grosso: o "fantasma" Pagot no Dnit e a possível representação do PSOL contra o deputado federal licenciado Carlos Bezerra. Heloísa Helena se tornou o símbolo da luta contra as injustiças sociais e uma das parlamentares mais combativas que o País já teve. Sozinha, enfrentou a fúria de um partido poderoso que ajudou a fundar, o PT, e afrontou o poder federal criando seu próprio partido, o PSOL, para se contrapor “à prática corrupta que eles levaram para o governo”. Tem a coragem de poucos: dizer o que pensa sem temer as conseqüências. Ao Senado dava credibilidade. Teria facilmente sido reeleita senadora no ano passado, mas para fortalecer o PSOL foi candidata à presidência, mesmo sabendo que não tinha chances de vencer. Mas obteve uma expressiva votação, 8.001.092 votos (7,9% do eleitorado). Mesmo afastada do parlamento, Heloísa não fica alheia às atividades do Congresso. Foi uma das primeiras vozes a pedir punição ao presidente do Senado, Renan Calheiros, quando este foi acusado de usar lobistas para pagar suas contas. Heloísa Helena tem 44 anos, é enfermeira de formação, mãe coruja de dois filhos - Sacha de 23 anos e Iam com 20 anos. Em tempos de Renan faz muito falta no e ao Senado. PnB - Desde que a senhora deixou o Congresso, quais as atividades a que tem se dedicado? Heloisa Helena - Desde o início de 2007, eu me divido entre dar aulas na Universidade Federal de Alagoas (20 horas por semana), de forma respeitosa e disciplinada, e nos outros dias viajo pelo Brasil, trabalhando em prol da estruturação do PSOL para as eleições municipais, e dialogando com diferentes entidades da sociedade civil sobre as alternativas para o Brasil, sobre os diferentes problemas que afligem a população (saúde/educação/moradia). PnB - Falando em saúde, como à senhora avalia o projeto do governo de prorrogar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011? Heloisa Helena - Eu lamento que o governo esteja propagando a prorrogação do imposto como a panacéia para resolver todos os problemas sociais do país. Não há óleo de peroba suficiente sendo produzido no Brasil para lustrar tanta cara de pau. Embora o imposto do cheque seja um mecanismo para a identificação de lavagem de dinheiro, jamais poderá ser aceita como forma de aumento na carga tributária, penalizando principalmente os mais pobres, a classe média e o setor produtivo. Enquanto que os investidores na bolsa de valores nem CPMF pagam. O mesmo governo que propõe a prorrogação da CPMF é o mesmo que propõe a prorrogação da desvinculação da receita da União, que autoriza a saquear mais 20% dos recursos da CPMF para jogar no superávit, concentrando cada vez mais riquezas no capital financeiro e dos banqueiros. É por essas e outras que é inaceitável a prorrogação da CPMF. PnB - O PSOL entrou com uma representação contra o presidente do Senado Renan Callheiros no Conselho de Ética. Como a senhora avalia a permanência de Renan no Senado? Heloísa Helena - Como se já não fosse alarmante para a sociedade de um modo geral a impunidade das peças íntimas do vestuário masculino, do pagamento de mana do publicitário presidencial Marcos Valério, via paraíso fiscal, dos mensaleiros, sanguessugas e outras questões mais, nós assistimos agora a vergonha explícita do balcão dos negócios sujos montado no Congresso Nacional para acobertar e agir em conluio para impedir cassação de Renan Calheiros. Tudo está devidamente provado - tráfico de influência; intermediação dos interesses privados; exploração de prestígio; corrupção ativa; enriquecimento ilícito e formação de quadrilha – portanto é inaceitável ver o mesmo país que estabelece legislações tão severas para as pessoas pobres, estabelecer o manto maldito da impunidade para Renan, Lula e outros delinqüentes. Apesar da vergonha da absolvição da primeira representação, nós continuamos acreditando que através da pressão legítima, independente, do jornalismo investigativo e das forças vivas dos movimentos da sociedade, a justiça será feita. PnB - - O PSOL também deve entrar com uma representação contra o deputado estadual Carlos Bezerra (PMDB-MT) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), porque ambos foram acusados pelo advogado Bruno Lins de participarem de um suposto esquema de desvio e lavagem de dinheiro nos órgãos chefiados pelo PMDB, dentre eles o INSS? Heloísa Helena - Há indícios relevantes de crimes da administração pública patrocinados por esses parlamentares. Nós já solicitamos todos os documentos dos processos contra eles e estamos analisando os documentos com o objetivo de identificarmos se PSOL entrará ou não com uma nova representação. O partido só está tendo cautela, para evitar que novas representações possam ser utilizadas como mecanismos de protecionismo e de acobertamento do próprio Renan Calheiros. PnB - Qual é a sua opinião sobre a nomeação de Luiz Antônio Pagot ao cargo de diretor geral do Dnit – Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre? Heloísa Helena - Nós recebemos várias denúncias gravíssimas contra o Pagot, mas infelizmente o Senado vivencia um processo de aprofundamento da sua desmoralização pública, em que nem procedimentos investigatórios possibilitam as condições cabíveis aos parlamentares e outras personalidades políticas que estão sendo identificadas como partícipes de crimes contra a administração pública. Essas pessoas acabam sendo indicadas pela jogatina oficial do Palácio do Planalto. Nós entendemos que era de fundamental importância que os procedimentos investigatórios fossem devidamente concluídos antes de inocentar previamente e fazer a nomeação de Pagot para um cargo tão importante como o Dnit. PnB - - Qual é a sua avaliação a respeito das políticas ambientas que vem sendo praticadas pela atual gestão de governo no estado de Mato Grosso? Heloísa Helena - Toda monocultura além de promover gravíssimos impactos ambientais, além de patrocinar a precarização nas relações de trabalho, é uma definição inconseqüente e burra economicamente. Nenhuma monocultura seja da cana de açúcar no meu estado, da soja em Mato Grosso, ou de qualquer outra, ela é irracional do ponto de vista de preservação do meio ambiente. Ela é injusta diante da precarização das relações de trabalho. PnB - - O PSOL está organizando para o próximo dia 24 uma marcha rumo à Brasília onde será levantada a bandeira: “Fora todos os corruptos em defesa dos direitos dos trabalhadores!” Como será realizado este movimento? Heloísa Helena - Nós estamos trabalhando muito, mas com muitas dificuldades, pois o PSOL humildemente reconhece que é um partido pequeno. Não é um partido nanico, porque tem partido grande que é nanico moral, mas sabemos que a nossa estrutura é limitada, embora tenhamos lutadoras e lutadores com garra como militantes. É muito difícil enfrentarmos uma conjuntura extremamente adversa, num país de condições continentais, com mais de 5.560 municípios. Como nós não estamos em conluio com gangues partidárias, bandos políticos, sindicatos comprados ou estruturas governamentais corruptas, é claro que não temos a estrutura necessária para levar um número suficiente de pessoas a Brasília que possam de alguma forma expressar a indignação do povo brasileiro. Embora seja um ato realizado pelo PSOL, não é da exclusividade do partido. Independente de qualquer convicção ideológica, nós convidamos todas as pessoas que são contra atual política econômica reacionária, concentradora de riquezas e propagadora de pobreza para aderirem à causa. PnB - - Qual é o seu projeto político para os próximos anos? Há alguma possibilidade de termos Heloísa Helena nas eleições municipais de Maceió em 2008? Heloísa Helena - Se houvesse já uma definição eu não faria nenhum mistério. Somente no próximo ano será definido se eu participarei das eleições de 2008 ou se o meu nome será disponibilizado para 2010, seja para uma nova candidatura presidencial, seja para tentar a voltar ao Senado ou para o governo de Alagoas. Se houver qualquer possibilidade de eu participar das eleições de 2008, já adianto que não disputarei a prefeitura de Maceió, porque caso eu chegue a ganhar, considero inaceitável, desrespeitoso e desqualificado deixar o executivo com um ano e 4 meses de mandato.
Luana Braga PnBOnline
Fonte: site Preto no Branco
Projeto de ensino ambiental é um dos 20 premiados pelo MEC
Redação 24HorasNews
No interior do Rio Grande do Sul, a professora de educação fundamental Simone Tesche conseguiu tirar os estudantes da sala de aula e transformar o estudo do meio ambiente em uma displina prática. A iniciativa foi uma das ganhadoras do 2º Prêmio Professores do Brasil, entregue hoje (15) no Ministério da Educação, e é a concretização do projeto Semeando ecologia: uma proposta prática de educação ambiental. O prêmio é concedido ao desenvolvimento de projetos inovadores para alunos do ensino infantil e fundamental. Segundo a professora, o primeiro passo para dar início ao projeto foi envolver os pais e identificar a principal preocupação deles em relação ao meio ambiente. O resultado foi a água potável na região. "Bastava eu abrir a porta da sala de aula que eu tinha acesso a todo o conteúdo que eu queria desenvolver", diz ela se referindo ao riacho perto da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nilo Peçanha, no município de Vale do Sol (RS). Assim, professora e alunos percorreram o curso do riacho, da nascente até a foz, catalogando problemas como o desmatamento e depósitos de lixo nas margens. Também fizeram a coleta de pegadas de animais nativos que, para sobreviver, dependem da água do riacho. "Isso aproximou os conteúdos básicos da realidade deles, não é um conteúdo morto de livro, eles vivenciavam cada atividade", conta Simone. Os resultados da experiência ultrapassaram a escola e já mudam hábitos da comunidade local, segundo a professora. "Nas crianças é um resultado imediato de comportamento e dentro da comunidade percebemos que há mudança de atitude em relação à proteção ambiental, percebemos que a comunidade está bem mais comprometida em preservar o meio ambiente". Inovar em sala de aula é um desafio que Simone considera estar ao alcance de todos os educadores. As ferramentas necessárias são criatividade e paixão pela arte de ensinar. "É uma atividade que não requer recurso financeiro, que parte da boa vontade de cada um e depende da paixão de cada professor, de querer aprender também, por que não é um trabalho só de ensinar, é uma troca", defendeu a educadora. No Dia do Professor, 15 de outubro, 20 educadores receberam o 2º Prêmio Professores do Brasil pelo desenvolvimento de projetos inovadores para alunos do ensino infantil e fundamental. As mais de 1.500 experiências que concorreram ao prêmio tinham como temas o meio ambiente, a inclusão, a igualdade racial e também histórias em quadrinhos, música e pintura para tornar o ensino mais atrativo e eficiente. A iniciativa de premiação é uma parceria entre o Ministério da Educação, Fundação Orsa e Fundação Bunge. Os professores vencedores recebem R$ 5 mil e participam amanhã (16) de um seminário para troca de experiências.
No interior do Rio Grande do Sul, a professora de educação fundamental Simone Tesche conseguiu tirar os estudantes da sala de aula e transformar o estudo do meio ambiente em uma displina prática. A iniciativa foi uma das ganhadoras do 2º Prêmio Professores do Brasil, entregue hoje (15) no Ministério da Educação, e é a concretização do projeto Semeando ecologia: uma proposta prática de educação ambiental. O prêmio é concedido ao desenvolvimento de projetos inovadores para alunos do ensino infantil e fundamental. Segundo a professora, o primeiro passo para dar início ao projeto foi envolver os pais e identificar a principal preocupação deles em relação ao meio ambiente. O resultado foi a água potável na região. "Bastava eu abrir a porta da sala de aula que eu tinha acesso a todo o conteúdo que eu queria desenvolver", diz ela se referindo ao riacho perto da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nilo Peçanha, no município de Vale do Sol (RS). Assim, professora e alunos percorreram o curso do riacho, da nascente até a foz, catalogando problemas como o desmatamento e depósitos de lixo nas margens. Também fizeram a coleta de pegadas de animais nativos que, para sobreviver, dependem da água do riacho. "Isso aproximou os conteúdos básicos da realidade deles, não é um conteúdo morto de livro, eles vivenciavam cada atividade", conta Simone. Os resultados da experiência ultrapassaram a escola e já mudam hábitos da comunidade local, segundo a professora. "Nas crianças é um resultado imediato de comportamento e dentro da comunidade percebemos que há mudança de atitude em relação à proteção ambiental, percebemos que a comunidade está bem mais comprometida em preservar o meio ambiente". Inovar em sala de aula é um desafio que Simone considera estar ao alcance de todos os educadores. As ferramentas necessárias são criatividade e paixão pela arte de ensinar. "É uma atividade que não requer recurso financeiro, que parte da boa vontade de cada um e depende da paixão de cada professor, de querer aprender também, por que não é um trabalho só de ensinar, é uma troca", defendeu a educadora. No Dia do Professor, 15 de outubro, 20 educadores receberam o 2º Prêmio Professores do Brasil pelo desenvolvimento de projetos inovadores para alunos do ensino infantil e fundamental. As mais de 1.500 experiências que concorreram ao prêmio tinham como temas o meio ambiente, a inclusão, a igualdade racial e também histórias em quadrinhos, música e pintura para tornar o ensino mais atrativo e eficiente. A iniciativa de premiação é uma parceria entre o Ministério da Educação, Fundação Orsa e Fundação Bunge. Os professores vencedores recebem R$ 5 mil e participam amanhã (16) de um seminário para troca de experiências.
Homem de 64 anos é preso em MT suspeito de fazer sexo com vaca
O Divisor
Um homem de 64 anos foi preso na cidade de Diamantino suspeito de violentar sexualmente os animais de uma propriedade rural do município. Por vários dias, o dono de uma chácara havia notado que seus animais estavam com hematomas e sintomas de violência. As vítimas seriam galinhas, cabras, patos, marrecos, vacas, bezerras e éguas. O dono da propriedade resolveu vigiar o curral à noite para tentar identificar o suspeito. Na noite do último dia 11, por volta das 21h, ele notou movimentação no curral e encontrou o suspeito em ato sexual com uma vaca, segundo informações da Polícia Militar. O fazendeiro pediu a funcionários da propriedade que o ajudassem a capturar o suspeito até a chegada da Polícia Militar. O suspeito foi levado para a delegacia de Diamantino, onde foi ouvido pelos policiais e liberado.
Fonte: http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=233592
Um homem de 64 anos foi preso na cidade de Diamantino suspeito de violentar sexualmente os animais de uma propriedade rural do município. Por vários dias, o dono de uma chácara havia notado que seus animais estavam com hematomas e sintomas de violência. As vítimas seriam galinhas, cabras, patos, marrecos, vacas, bezerras e éguas. O dono da propriedade resolveu vigiar o curral à noite para tentar identificar o suspeito. Na noite do último dia 11, por volta das 21h, ele notou movimentação no curral e encontrou o suspeito em ato sexual com uma vaca, segundo informações da Polícia Militar. O fazendeiro pediu a funcionários da propriedade que o ajudassem a capturar o suspeito até a chegada da Polícia Militar. O suspeito foi levado para a delegacia de Diamantino, onde foi ouvido pelos policiais e liberado.
Fonte: http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=233592
CNT/Sensus mostra empate na intenção de voto entre tucanos e Ciro Gomes
GABRIELA GUERREIROda Folha Online, em Brasília
Pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje mostra um empate técnico na intenção de voto entre os tucanos José Serra, Geraldo Alckmin, Aécio Neves com o deputado federal Ciro Gomes (PSB). A presidente do PSOL, Heloísa Helena (AL), por sua vez, está tecnicamente empatada com Alckmin, Aécio e Ciro.
Os pesquisadores apresentaram uma lista com os nomes de 22 possíveis candidatos para as eleições de 2010 em ordem alfabética. Nessa lista, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), aparece com 12,8% de intenções de voto; Alckmin com 11,6% e Aécio, com 9,8%. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, os tucanos estão tecnicamente empatados.
Eles também estão empatados com Ciro, que recebeu 9,4% das intenções de voto. A presidente do PSOL, Heloísa Helena, apareceu com 6,1%.
Nessa mesma lista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aparece com 4,7% das intenções de voto --empatado com Heloisa. E a ministra do Turismo, Marta Suplicy, está tecnicamente empatada com FHC, com 2,2% das intenções de voto.
Também aparecem na lista: Sérgio Cabral, do PMDB (2%), Tarso Genro, do PT (1,6%), Jaques Wagner, do PT (1%), Pedro Simon, do PMDB (0,8%), Cesar Maia, do DEM (0,7%), Dilma Rousseff, do PT (0,7%), Arlindo Chinaglia, do PT (0,3%) e Nelson Jobim, do PMDB (0,2%).
Candidato contra candidato
Numa eventual disputa entre Ciro, Aécio e Dilma, Ciro ganharia a eleição, com 28,3% das intenções de voto. Aécio ficaria em segundo, com 20,5%; e Dilma em terceiro (5,4%). Outros 46% dos entrevistados não têm candidato ou não souberam responder.
Já numa eventual disputa entre Serra, Ciro e Dilma, o tucano venceria com 30% das intenções de voto, contra 22,8% de Ciro e 5,7% de Dilma --41% não têm candidato ou não quiseram opinar.
A CNT/Sensus questionou os entrevistados sobre se votariam no candidato à Presidência da República apoiado ou indicado por Luiz Inácio Lula da Silva. No total, 32,4% afirmaram que somente conhecendo o candidato poderiam decidir, enquanto 27,3% afirmaram que não votariam no candidato do presidente. Outros 25,4% poderiam votar, e 10,8% votariam no nome indicado por Lula.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 136 municípios do país, entre os dias 8 e 12 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Fonte: Folha Online
Pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje mostra um empate técnico na intenção de voto entre os tucanos José Serra, Geraldo Alckmin, Aécio Neves com o deputado federal Ciro Gomes (PSB). A presidente do PSOL, Heloísa Helena (AL), por sua vez, está tecnicamente empatada com Alckmin, Aécio e Ciro.
Os pesquisadores apresentaram uma lista com os nomes de 22 possíveis candidatos para as eleições de 2010 em ordem alfabética. Nessa lista, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), aparece com 12,8% de intenções de voto; Alckmin com 11,6% e Aécio, com 9,8%. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, os tucanos estão tecnicamente empatados.
Eles também estão empatados com Ciro, que recebeu 9,4% das intenções de voto. A presidente do PSOL, Heloísa Helena, apareceu com 6,1%.
Nessa mesma lista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aparece com 4,7% das intenções de voto --empatado com Heloisa. E a ministra do Turismo, Marta Suplicy, está tecnicamente empatada com FHC, com 2,2% das intenções de voto.
Também aparecem na lista: Sérgio Cabral, do PMDB (2%), Tarso Genro, do PT (1,6%), Jaques Wagner, do PT (1%), Pedro Simon, do PMDB (0,8%), Cesar Maia, do DEM (0,7%), Dilma Rousseff, do PT (0,7%), Arlindo Chinaglia, do PT (0,3%) e Nelson Jobim, do PMDB (0,2%).
Candidato contra candidato
Numa eventual disputa entre Ciro, Aécio e Dilma, Ciro ganharia a eleição, com 28,3% das intenções de voto. Aécio ficaria em segundo, com 20,5%; e Dilma em terceiro (5,4%). Outros 46% dos entrevistados não têm candidato ou não souberam responder.
Já numa eventual disputa entre Serra, Ciro e Dilma, o tucano venceria com 30% das intenções de voto, contra 22,8% de Ciro e 5,7% de Dilma --41% não têm candidato ou não quiseram opinar.
A CNT/Sensus questionou os entrevistados sobre se votariam no candidato à Presidência da República apoiado ou indicado por Luiz Inácio Lula da Silva. No total, 32,4% afirmaram que somente conhecendo o candidato poderiam decidir, enquanto 27,3% afirmaram que não votariam no candidato do presidente. Outros 25,4% poderiam votar, e 10,8% votariam no nome indicado por Lula.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 136 municípios do país, entre os dias 8 e 12 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Fonte: Folha Online
TV Digital: conheças as principais dúvidas e suas respostas
SÃO PAULO - A TV Digital começará a funcionar em São Paulo no próximo dia 2 de dezembro. Com essa nova tecnologia de transmissão, será possível obter melhor qualidade de imagens e de sons e uma melhor cobertura dos canais abertos, atingindo também as áreas da cidade que recebem um sinal ruim.Para ver a TV Digital, é necessário comprar um conversor que recebe a transmissão em sinal digital e a transfere em UHF para o televisor, o que não garantirá a alta definição.MudançasDe acordo com a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), a qualidade das imagens é melhor e os fantasmas e chuviscos deixam de existir com a TV Digital.A nova tecnologia também proporciona a possibilidade de uma mesma emissora transmitir dois programas ao mesmo tempo, deixando para quem assiste a escolha de qual quer ver.Além de tudo isso, a TV Digital também possibilita a compra de produtos por meio da utilização do controle remoto, caso o conversor digital esteja integrado a uma rede de telecomunicações, como uma linha telefônica ou acesso a banda larga.Conexão com a internetTambém é possível a utilização da internet através do conversor digital, ou até mesmo o uso do televisor para a visualização de sites. No entanto, provavelmente a conexão não será melhor do que a existente nos computadores.A antena para recepção do sinal é interna, mas caso não seja suficiente, uma antena externa pode ser instalada, desde que esteja habilitada para receber sinais UHF.Assistir televisão em carros, ônibus, ou até mesmo celular, gratuitamente, sem que a imagem falhe também será possível com a TV Digital.
Fonte: Infomoney
Fonte: Infomoney
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