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terça-feira, outubro 16, 2007

Mesa apresenta quinta representação

BRASÍLIA - O presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), terá de responder a uma nova representação no Conselho de Ética. Nesta quinta denúncia, apresentada ontem, Renan é acusado de ter usado um servidor da Casa, o ex-assessor da Presidência, Francisco Escórcio, conhecido por Chiquinho, para espionar a vida de dois senadores de oposição, Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO).
A iniciativa de investigá-lo, cinco dias após se afastar do comando do Senado, foi tomada por cinco dos seis integrantes da Mesa Diretora, na primeira reunião convocada pelo senador Tião Viana (PT-AC) na condição de presidente interino Senado. A denúncia foi apresentada na semana passada pelo DEM e PSDB. Viana esclareceu que a Mesa se limitou a examinar o pedido dos partidos, sem entrar no mérito da acusação.
Torres e Perillo confirmaram reportagem da revista "Veja" de que Escórcio teria conversado em Goiânia com dois advogados sobre a melhor maneira de criar uma situação que comprometesse os senadores. Uma das alternativa examinadas, na ocasião, foi a de instalar uma câmera de vídeo para gravar Torres e Perillo usando jatinhos particulares pertencentes a empresários da região.
Ligado à família Sarney e a Renan, Chiquinho exerceu o mandato de senador em duas ocasiões, como suplente de dois titulares ligados ao senador José Sarney, Alexandre Costa e Bello Parga, ambos do então PFL, atual DEM.
Quando da denúncia, o próprio Renan se encarregou de afastá-lo temporariamente, mas mudou de idéia, decidindo pela sua exoneração, após perceber que a medida paliativa não ajudava na sua defesa. Desde então, o suposto procedimento de Chiquinho foi motivo de criação de uma comissão de sindicância, ligada à primeira secretaria.
A decisão da Mesa levou ontem o primeiro secretário, Efraim Morais (DEM-PB), a suspender este trabalho. Segundo ele, a medida passou a ser "inócua", perdendo razão de ser diante da alternativa de encaminhar a representação ao Conselho.
A denúncia confirma as acusações de que Renan vinha se valendo do cargo de presidente para utilizar a máquina e servidores do Senado a seu favor. Como das vezes anteriores, o advogado-geral da Casa, Alberto Cascais, apresentou um parecer sugerindo o engavetamento da representação, alegando tratar-se simplesmente de informações da imprensa.
O tucano Papaléo Paz (AP) se absteve, justificando o procedimento pela sua condição de filiado a um dos partidos que fizeram a denúncia. Renan responde, ainda, a outras três representações no Conselho de Ética. Uma para apurar um suposto esquema de cobrança de propinas em ministérios do PMDB; a denúncia de que o presidente licenciado do Senado intercedera em favor da cervejaria Schincariol na negociação de uma dívida com o INSS; e o uso de "laranjas" na compra de veículos de comunicação em Alagoas.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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