Participantes de ataques em Brasília sofreram as consequências do ato
Professora foi presa e coronel da reserva foi exonerado após participação em atos terroristas
Militar publicou vídeos xingando o Exército em meio aos ataques aos Três Poderes
Docente foi detida no interior de São Paulo quando voltava dos atos
Identificados em meio aos vândalos que participaram do ato terrorista em Brasília no último domingo, uma professora e um coronel sofreram as consequências de seus atos logo após os episódios de violência na capital federal.
Coronel da reserva do Exército, Adriano Camargo Testoni foi exonerado do Hospital das Forças Armadas (HFA), onde trabalhava, após postar vídeos participando dos ataques nos prédios dos Três Poderes.
A decisão foi confirmada após publicação no Diário Oficial da União (DOU) na manhã desta terça-feira (10).
Adriano chamou atenção após publicar registros nos quais aparecia xingando o Exército por tentar conter o avanço de manifestantes golpistas no domingo.
"Forças Armadas filhas da p... Bando de generais filhas da p... Vão todos tomar no c... Vanguardeiros de m...", diz ele em uma das filmagens. "Covardes. Olha o que está acontecendo com a gente. Esse Exército é uma m... Que vergonha de vocês, militares."
Adriano trabalhava como assessor da Divisão de Coordenação Administrativa e Financeira do HFA. A reportagem do portal g1 tentou contato com o rapaz, mas não teve sucesso.
Professora presa
Para a professora Sandra de Moraes Gimenes Bosco, as consequências foram ainda piores. Ela acabou presa na manhã de segunda-feira (9), após ser flagrada em um ônibus que voltava justamente dos atos terroristas na capital federal.
Docente do Instituto de Biociência da Unesp no campus de Botucatu, no interior de São Paulo, Sandra estava no veículo com outros 44 vândalos quando foi parada em abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na região de Onda Verde-SP.
Os passageiros possuíam hematomas e marcas de balas de borracha na perna. Questionados pela PRF, admitiram que voltavam do ataque de domingo.
O ônibus foi apreendido, e os bolsonaristas acabaram encaminhados à delegacia da Polícia Federal de São José do Rio Preto, também em São Paulo, onde foram ouvidos, qualificados e liberados.
Em nota, o Instituto de Biociência da Unesp de Botucatu "repudiou, com indignação, os atos de covardia e violência praticados em Brasília contra o patrimônio público".
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