Guilherme Amado e Eduardo Barretto
Metrópoles
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu nesta segunda-feira (1º/8) que o tribunal determine a suspensão de “penduricalhos”, pagamentos acima do teto constitucional, repassados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) a procuradores.
Na última semana, a PGR autorizou o pagamento de valores milionários a esses funcionários. Segundo a decisão da Procuradoria, tratam-se de dívidas da União com procuradores, por falta de benefícios como licença-prêmio e indenizações.
Em documento ao presidente interino do TCU, ministro Bruno Dantas, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado apontou “gravidade dos fatos e indícios de irregularidade”. Furtado mencionou que o funcionalismo público tem sido cobrado a ficar anos sem reajustes de salários, enquanto a PGR faz pagamentos adicionais expressivos aos procuradores.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É revoltante esta falta de civismo e de amor à Pátria que hoje caracteriza o Judiciário, que deveria servir de modelo, mas está até mais apodrecido do que os outros Poderes da República. O corporativismo hoje é vexaminoso, demonstrando que as elites do serviço público, inclusive os militares, não têm a menor preocupação com os problemas do país e somente cuidam dos próprio interesses. (C.N.)