Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quarta-feira, fevereiro 02, 2022

Covid-19: Vinho pode ter ação protetora contr a doença, mas cerveja tem efeito contrário, mostra estudo

Cientistas concluíram, no entanto, que ingestão excessiva de qualquer bebida alcoólica pode elevar chance de contaminação pelo coronavírus

Cerveja aumenta risco de Covid-19. Foto: Pixabay
Cerveja aumenta risco de Covid-19. Foto: Pixabay

Beber cerveja pode ser um fator de risco para contrair Covid-19. Em contrapartida, consumir vinho tinto pode proteger contra a doença. Esta foi a conclusão de um estudo feito por pesquisadores do Hospital Shenzhen Kangning, na China.

Pandemia da exaustão:  Explosão da Ômicron afasta profissionais de saúde e traz de volta UTIs cheias de pacientes desesperados

A pesquisa analisou 473.957 pessoas, das quais 16.559 receberam diagnóstico positivo para Covid-19. Análises apontaram que o consumo de cerveja e cidra aumentou o risco de contrair a doença, independentemente da frequência e quantidade ingerida. A alta frequência de consumo de destilados (ingestão de cinco copos por semana ou mais) também aumentou as chances de ser infectado.

Já pessoas cujo histórico apontava para o alto consumo de vinho tinto (ingestão de cinco copos por semana ou mais) tiveram menos risco de contrair a doença. O mesmo aconteceu para aqueles com alta frequência de consumo de vinho branco e champanhe.

Sem proteção:  Na maior UTI de Covid-19 do Brasil, mais de 90% dos casos graves são em não vacinados

"O consumo de cerveja e cidra não é recomendado durante as epidemias. As orientações de saúde pública devem se concentrar na redução do risco de Covid-19, defendendo hábitos de vida saudáveis e políticas preferenciais entre os consumidores de cerveja e cidra", afirmam os autores no estudo.

Os cientistas compararam também o consumo de bebidas alcoólicas no geral com o risco de contrair Covid-19. Eles concluíram que aqueles que bebiam  tinham um risco menor de desenvolver a doença em comparação com os que não bebiam, mas o efeito protetor não foi significativo.

No entanto, aqueles que bebiam acima das diretrizes tiveram uma tendência de maior risco de Covid-19, e os consumidores que dobraram a ingestão acima das diretrizes ou consumiram mais que o dobro tiveram um risco 12% maior de pegar Covid-19 em comparação com quem não bebe.

A quantidade de consumo semanal de álcool foi convertida em unidades para cerveja e cidra (1 litro = 2 unidades), vinhos (1 taça padrão = 2 unidades) e destilados (1 shot = 1 unidade). As pessoas foram agrupadas em quatro categorias: (1) não bebedor ou bebedor apenas em ocasiões especiais; (2) dentro das diretrizes recomendadas (aqueles que consumiam menos de 14 unidades por semana); (3) acima do recomendado pelas diretrizes (de 14 a menos de 28 unidades por semana); e (4) duas vezes ou mais acima das diretrizes recomendadas (28 unidades ou mais por semana).


Em destaque

Relatório robusto da PF comprova que golpismo bolsonarista desabou

Publicado em 28 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Charge do Nando Motta (brasil247.com) Pedro do C...

Mais visitadas