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terça-feira, agosto 24, 2021

Oposição devia cancelar seus atos e impedir a ‘guerra’ que Bolsonaro tenta insuflar

Publicado em 24 de agosto de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Céllus (Arquivo Google)

Carlos Newton

A crise é gravíssima. O presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e o “Gabinete do Ódio”, que funciona desde janeiro de 2019 no terceiro andar do Planalto, estão fazendo o possível e o impossível para provocar um choque entre as duas facções em que hoje se divide o país – a que tenta preservar o regime democrático e a que pretende instaurar uma nova ditadura militar.

Nesse quadro, é preciso entender que a internet mudou o mundo, a mídia tradicional (rádio, imprensa e TV) perdeu muito de sua importância, enquanto as redes sociais – impregnadas de revanchismos e fake news – se tornaram as principais fontes formadoras de opinião. Essa é nossa atroz realidade. Se a mídia tivesse a mesma relevância de outrora, Bolsonaro já teria sido derrubado há muito tempo.

MUNDO EM CRISE – Há exemplos de retrocessos políticos e crises semelhantes pelo mundo, comprovando o poder das fakes news e da distorção das verdades.

Aqui no Brasil, o clã Bolsonaro descobriu a pólvora, digamos assim, e soube armar uma campanha política espetacular, com base nas novas regras da robotização massiva das informações, colocando no chinelo as fake news do petismo, que nunca foi de esquerda e chegou ao poder usurpando as raízes trabalhistas de Alberto Pasqualini, Getúlio Vargas e Leonel Brizola, os três gaúchos mais importantes de nossa História.  

Sem chances de reeleição, perdendo para Lula ou qualquer representante da terceira via, só resta ao clã Bolsonaro semear uma radicalização que provoque confronto e tumultue a ordem pública, para que o presidente possa convocar as Forças Armadas e levá-las a uma nova aventura ditatorial.

SAÍDA CONSTITUCIONAL – Já sugerimos aqui na Tribuna da Internet que se busque uma saída constitucional. Assim, antes do Sete de Setembro, os presidentes do Supremo e do Senado deveriam usar o artigo 142 e mobilizar as Forças Armadas para impedir que ocorram essas manifestações radicais e despropositadas. Simplesmente, cancelar os protestos.

Como diziam Raul Seixas e Paulo Coelho, a serpente está na terra e o programa está no ar. Portanto, convém usar o mesmo veneno da serpente como antídoto. Quem convocaria os militares seriam o Judiciário e Legislativo, que estariam salvaguardando a democracia neste país.

Não há outra saída. Se o ministro Luiz Fux e o senador Rodrigo Pacheco se acovardarem, o presidente Bolsonaro vai incendiar este país. E como dizia o almirante Francisco Barroso, o Brasil espera que cada um cumpra o seu dever.

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P.S. –
 Com a interdição do presidente Jair Bolsonaro, que precisa ser submetido a tratamento psiquiátrico, como aconteceu a Delfim Moreira em 1918, o vice-presidente assume, e vida que segue, diria João Saldanha. Conforme já assinalamos aqui, embora o general Mourão também seja do fã-clube do torturador Brilhante Ustra, é infinitamente mais democrata do que o atual presidente e merece nossa confiança(C.N.)

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