Publicado em 8 de junho de 2021 por Tribuna da Internet
Vicente Limongi Netto
Na CPI da Covid, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) está se comportando como um franciscano de plástico, enfiou na cabeça que é enviado de Deus. Desagradável e empolada figura, usa em vão o nome de Alan Kardec para exibir toda sua colossal subserviência ao Palácio do Planalto.
Fantasiado de homem puro para salvar os pecadores do planeta e da CPI da Covid, dorme com sandálias da blasfêmia. O que seria dos bons espíritos se Girão não existisse? O “paz e bem” da boca para fora do loroteiro Girão ecoa como lições de cinismo e oportunismo, na comissão. #xôgirão.
AMEAÇAS E OFENSAS – O senador Renan Calheiros está recebendo insultos e ameaças pelo WhastsApp e redes sociais. É a tática imunda e covarde dos fantoches governistas tentando intimidar o relator da CPI da Covid. Calheiros reage com bom humor e avisa que não vai ficar “batendo boca com robozinho”.
Essa robotização é uma praga de abjetos e subservientes rastejando para alquimistas palacianos. É o desespero batendo na porta do governo. As investigações apuradas e checadas pela CPI anunciam nuvens negras e fortes tempestades nos telhados do Palácio do Planalto.
Os alicerces e paredes da bela obra de Oscar Niemeyer vão tremer. O último a fugir do terremoto que chame Bolsonaro e o serviçal fardado, Eduardo Pazuello para apagar as luzes da empulhação, do deboche e insensibilidade diante das mais de 470 mil mortes, vítimas da pandemia.
EXISTEM LIMITES – Afirmações firmes, republicanas e serenas do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, no Correio Braziliense de 03/06, a propósito da reforma administrativa, advertindo que precisam ser fixados e salientados limites para engravatados oportunistas, palanqueiros e demagogos:
“Esta presidência não admitirá, em hipótese alguma, nenhum ataque aos servidores atuais, ao direito adquirido, a tudo que está posto hoje na legislação”, disse Lira, explicando que a Constituição é clara a respeito.