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domingo, setembro 06, 2020

Na política reina a esculhambação, a única novidade são os robôs humanoides e eletrônicos

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Tem um robô me seguindo, e agora? - Alma PG - Tudo sobre Praia Grande
Ilustração reproduzida do Arquivo Google
Carlos Newton
A política brasileira é uma espécie de laboratório mundial. Embora o grande jurista Sobral Pinto ironizasse dizendo que “não existe política à brasileira e o máximo que se encontra é o peru à brasileira”, essa frase só valeu no passado recente. De lá para cá, pode-se dizer, sem medo de errar, que hoje a política, o governo e até a Justiça são “à brasileira”, porque nossos três poderes pouco têm a ver com os modelos de democracia imaginados da Grécia Antiga em diante.
Pode-se afirmar também que o Brasil é um laboratório, porque as maluquices do nosso estilo de fazer política tendem a ser adotadas em outros países, como o uso indiscriminado de robôs humanoides e eletrônicos que caracterizou a eleição presidencial em 2018.
PUNIÇÃO LEGAL – Diante do retrocesso democrático que está ocorrendo no Brasil, em que a impunidade das elites se tornou um fato consumado, muitos países europeus e os Estados Unidos  já estão se acautelando, através de criação de normas leis para regular a robotização política e a fabricação de fake news.
Na Alemanha, por exemplo, além de haver severas punições, as empresas de mídia social (Facebook e afins) passarão a ter obrigação de dar grande amplitude às correções de fake news que forem descobertas, segundo informou recentemente Mathias Eartmann aqui na T, em oportuno artigo.
No Brasil, a partir do minucioso trabalho liderado por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo, a tendência é de modernizar o Marco Civil da Internet, para combater com o máximo rigor essas novidades à brasileira, que facilitam a manipulação do eleitorado.
ROBOTIZAÇÃO – No Brasil, em meio à tradicional esculhambação político-institucional, por enquanto a robotização segue descontrolado. Aqui na “Tribunal da Internet”, estamos livres dos robôs eletrônicos, cuja atuação é concentrada nas redes sociais e também na distribuição de fakes news por mailing list e e-mails individuais.
Nosso único problema são os ataques do robôs humanoides, que invadem as seções de comentários dos leitores, mas atuam de forma tão amadora que são facilmente identificados.
USAM CODINOMES – Quando os robôs passam dos limites, a gente reclama, mas eles voltam com outros codinomes, é uma chatice. Neste sábado, reparamos que o comentarista F. Moreno, muito educado e de grande experiência internacional, estava quase perdendo a linha com eles.
Sempre sugerimos aos comentaristas que tenham paciência e não deem importância a esses robôs humanoides, que representam não somente o governo, mas também diversos partidos de oposição ou mesmo situação. Desprezá-los é a melhor maneira de não se aborrecer.

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