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quarta-feira, setembro 09, 2020

Em meio ao “deserto de homens e ideias”, Rodrigo Maia realmente se destaca na política atual

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Rodrigo Maia Charge de Clayton | Marcelo Auler
Charge do Clayton (Site Charge Online)
Carlos Newton
A realidade da política brasileira é muito dura, jamais se viu uma escassez de líderes como a que se registra agora. Se ainda estivesse vivo, o grande estadista gaúcho Oswaldo Aranha não saberia o que dizer, depois de ter afirmado, há mais de setenta anos, que “o Senado é um deserto de homens e ideias”. Em comparação com o dia de hoje, pode-se dizer, sem medo de errar, que naquela época as lideranças políticas era incomparavelmente melhores do que as atuais.
E isso faz lembrar também o grande Ulysses Guimarães. Quando alguém reclamava do baixo nível do Congresso, ele avisava que a próxima formação seria ainda pior.
LIDERANÇA ÚNICA – É impressionante que o maior líder do atual Congresso seja o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que desde 2016 está na presidência da Câmara. É um orador bisonho, que fala virando o pescoço de uma forma estranha, como se o colarinho estivesse sempre incomodando, num cacoete que deixa o telespectador meio mareado, mas sempre acaba transmitindo sua mensagem.
Assim como Ulysses Guimarães, o deputado Rodrigo Maia não é um líder de massas. Apesar da enorme exposição na mídia como presidente da Câmara, na última eleição teve apenas 74 mil votos, foi o 13º colocado no Estado do Rio, teve menos votos do que Flordelis, mostra-se incapaz de mobilizar multidões, mas sabe fazer política como poucos.
Sua prioridade hoje é se reeleger presidente da Câmara, um pretensão inconstitucional, já aventada e descartada por Ulysses Guimaraes, porque depende de aprovação de emenda ou de “interpretação” do Supremo.
NÃO É CANDIDATO? – Rodrigo Maia diz publicamente que não é candidato e tem plantado informações de que pode apoiar algum outro pretendente. Com isso, deixa a responsabilidade da reeleição exclusivamente com Davi Alcolumbre (DEM-AP), que segue à risca as orientações do deputado carioca.
Assim, fica totalmente preservado. Se o Supremo não se mostrar compreensível e julgar que a iniciativa ultrapassa os limites do pacto entre os Poderes, e se a emenda for rejeitada, a derrota será de Alcolumpre e não de Maia.
Enquanto isso não ocorre, o presidente da Câmara segue soberano, comandando e modificando as reformas tributária e administrativa, dando ao luxo de desprezar diálogo com o ministro da Economia, Pulo Guedes, que assim deixa de ser o autor das reformas.   

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