Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quinta-feira, outubro 18, 2007

Oposição e PMDB começam a discutir sucessão

BRASÍLIA - Líderes da oposição e senadores do PMDB começaram ontem a discutir a sucessão no Senado em torno de quatro nomes peemedebistas. São eles: os senadores Garibaldi Alves (RN), Gerson Camata (ES) e Pedro Simon (RS) e o ministro das Comunicações, Hélio Costa, que admitiu trocar o ministério pela cadeira de parlamentar. Nenhum deles, no entanto, desponta como solução fácil ou natural.Um quinto nome fazia parte da lista de "presidenciáveis do PMDB do Senado", mas ficou de fora. Questionado pelo líder do PSDB na Casa, Arthur Virgílio (AM), sobre a possibilidade de se lançar candidato à sucessão de Renan, o senador José Maranhão (PB) descartou a idéia.
Alegou apenas que tinha outro projeto político em mente - se referiu à possibilidade de assumir o governo da Paraíba no lugar do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), que o senador espera que seja cassado, em breve, por abuso de poder econômico na campanha.
Costa é alvo de críticas constantes da bancada de senadores e deputados do PMDB, todos queixosos pelos "maus-tratos" do ministro, que "ignora" os pleitos dos parlamentares. Alves, por sua vez, era velho amigo do senador José Sarney (PMDB-AP), mas se desentendeu com o grupo quando aderiu ao movimento dos rebeldes do PMDB e derrubou uma medida provisória (MP) que criava 660 cargos federais, até mesmo o Ministério de Ações de Longo Prazo.
Sarney se considerou traído e o grupo dele não o perdoou. Há, entre os sarneizistas, quem prefira o rebelde Simon a Alves na presidência do Senado. Camata também é visto como "independente" e enfrenta resistências na bancada porque não pertence a grupo nenhum.
Não por acaso, Simon pegou carona, ontem, na homenagem da bancada ao mais novo peemedebista do Senado: o senador Edison Lobão (MA). Foi num almoço organizado pelo líder Valdir Raupp (RO), a pretexto de dar as boas vindas a Lobão, mas que serviu também para um desagravo público a Simon.
Raupp se desculpou por tê-lo destituído da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O senador Wellington Salgado (MG), suplente de Costa, também lhe pediu desculpas. "Foi um erro terrível. Você não é apenas um quadro do PMDB; é um senador de todo o Brasil", disse Salgado.
Destacou, no entanto, que as desculpas não se estendiam ao segundo senador afastado da CCJ por votação da bancada, Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Este, por sua vez, nem estava presente. A candidatura de Vasconcelos não é cogitada pela oposição até mesmo por que é público que o pernambucano jamais compareceu a uma reunião de bancada.
Embora tenha sido convidado para o almoço na véspera pelo próprio Raupp e tenha mostrado disposição para encarar os colegas e o cardápio árabe, Renan foi aconselhado pelo próprio grupo a não comparecer. "O Renan deve ter mudado de idéia (quanto ao convite), para deixar a temperatura política baixar", avaliou o líder ontem à tarde. "Nos falamos por telefone e ele, possivelmente, não virá ao Congresso esta semana", acrescentou.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Em destaque

Moraes acertou ao negar o passaporte mais uma vez a Jair Bolsonaro

Publicado em 18 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Charge do Jônatas (Política Dinâmica) Deu na Agên...

Mais visitadas