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terça-feira, outubro 23, 2007

CPMF só passa se oposição for conivente, diz senador

SÃO PAULO - O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) afirmou ontem que, se a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) for aprovada no Senado, ainda que com alíquota menor, isso acontecerá por conivência da oposição. Torres afirmou que a disposição do PSDB em abrir um canal de negociação com o governo com relação à aprovação da CPMF na Casa é um fator que favorece o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Se houver a aprovação, a prorrogação de alguma forma, ainda que com alíquota menor, não tenha dúvida de que isso acontecerá por conivência da oposição, nós (DEM) ou dos tucanos", destacou, antes de participar de um evento promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), em São Paulo.
O senador do DEM de Goiás sustentou que, sem os votos do PSDB e do DEM, a administração federal não consegue a aprovação do imposto. No entanto, Torres disse que, ao contrário dos tucanos, os democratas fecharam questão contra a dilação do tributo.
"Já fechamos questão e quem votar contra (determinação do DEM) será expulso do partido", ameaçou. Na avaliação dele, se a arrecadação aumentar e o Poder Executivo gastar mais, "jamais haverá equilíbrio fiscal no País".
Para Torres, a contribuição não é mais necessária e o Poder Executivo precisa praticar responsabilidade fiscal. O senador do DEM disse que a CPMF representa uma receita de quase R$ 40 bilhões ao ano e, por isso, a arrecadação do Executivo, este ano, deverá ser incrementada em cerca de R$ 100 bilhões.
"O governo arrecada mais e quer gastar mais; desse jeito, vão criar novos impostos e aumentar outras alíquotas, enquanto o caminho tem de ser o inverso, que é o da economia", disse. Torres declarou ainda que não adianta o Palácio do Planalto arrecadar mais e usar esses recursos para contratar mais funcionários públicos, aumentar os salários e não destinar nada para investimentos em infra-estrutura.
Além disso, o senador considera necessário que o Planalto enfrente o que ele classifica de "males crônicos da sociedade", que são as deficiências em saúde, educação e segurança pública.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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