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segunda-feira, abril 01, 2024

Exército investigou oficiais golpistas, mas não divulga qual foi a punição


Cúpulas militares só abortaram plano de golpe por falta de apoio dos EUA.  Por Jeferson Miola

Charge do Miguel Paiva (Brasil 247)

Deu na Band

O gabinete do comandante do Exército informou, a pedido da reportagem da Band, via Lei de Acesso à Informação (LAI), que 46 oficiais da ativa foram investigados e punidos por subscreverem carta para pressionar o então chefe da corporação, o general Freire Gomes, a aderir a um golpe de Estado após as eleições de 2022. O comunicado da Força, porém, não revela as medidas adotadas. 

A carta foi publicada na internet como uma petição eletrônica. Na época, o Exército considerou o fato como manifestação política, caracterizada como “transgressão disciplinar”. Por conta disso, instaurou-se a abertura de Processo de Apuração de Transgressão Disciplinar (PATD).

SOB SIGILO – “Outrossim, informa-se que a identidade, os dados funcionais e pessoais desses militares, e as respectivas punições disciplinares, não foram divulgados, a fim de manter-se no âmbito de seus respectivos Comandos, para preservar a hierarquia e a disciplina”, diz trecho do comunicado enviado à Band.

No depoimento de Freire Gomes à Polícia Federal (PF), o ex-comandante confirmou a existência da carta, ao mesmo tempo em que disse não saber o autor da manifestação. Ainda revelou que, assim que tomou conhecimento da iniciativa, ordenou a investigação e punição aos envolvidos.

O depoimento do militar, tornado público pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também destaca que Freire Gomes admitiu que a carta foi um instrumento para pressioná-lo a participar de um golpe de Estado.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Como se vê, a Lei de Acesso à Informação vale, mas não vale muito. A única novidade foi o fato de ter havido punição, sem especificar. Até a estátua de Caxias sabe que militar da ativa não pode atuar politicamente. No caso, o descumprimento do Regulamento foi gravíssimo, por envolver um golpe militar. Devido ao sigilo, temos o direito de suspeitar que a punição nada teve de grave. Foi uma espécie de anistia interna, enquanto os pés de chinelo estão pegando até 17 anos de cadeia. Ah, Brasil… (C.N.)


Autoritarismo de Trump ameaça EUA e pode contaminar a política do Brasil

 

Pré-candidato republicano e ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em comício a apoiadores depois de vencer as prévias republicanas em Nevada, em 8 de fevereiro de 2024.

Trump nada tem de democrata e sabe conquistar eleitores

Roberto Nascimento

Os autocratas e os psicopatas se utilizam dos instrumentos da Democracia, se elegem dentro das regras eleitorais e uma vez eleitos, no dia seguinte começam a trabalhar contra a Democracia, atacando os Poderes da República, nomeando magistrados amigos, comprando o Legislativo e por fim, desqualificando o processo eleitoral para moldá-los a seus interesses ditatoriais de perpetuação no Poder.

E tudo isso está sempre assentado nas Forças Armadas e Policiais do Estado, garantidoras do ditador no Poder e se beneficiando com o carinho financeiro e a proteção jurídica que lhes são concedidos.

CENÁRIO DE HORROR – Nicolas Maduro se insere nesse cenário de horror, iniciado pelo coronel Hugo Chavez na Venezuela, que não está sozinha nesse modelo, vigente nos quatro cantos do mundo, pois 46 países dos 193 que formam a ONU são considerados ditatoriais ou subdemocráticos.

É tão encantadora a farsa da tomada do Poder permanente, com eleição ou sem eleição, que países com forte tradição democrática quase sucumbiram, por conta de líderes messiânicos, que utilizaram as redes sociais para disseminar mentiras para capturar a consciência do cidadão eleitor.

Donald Trump, quase conseguiu destruir a democracia nos EUA, foi por pouco, e agora quer tentar de novo. Jair Bolsonaro copiou o modelo trumpista literalmente e sonhou se transformar no novo ditador do Brasil, através de um golpe de Estado, fracassado por falta de apoio da maioria das Forças Armadas, e havia dúvidas se não seria substituído por um general de quatro estrelas.

AINDA EM JOGO – Depois do vendaval golpista, no entanto, o jogo da tomada do Poder pela força ainda não terminou no Brasil. A Câmara e o Senado, duas instituições do Estado, têm atuado na defesa de criminosos e estão dispostas a tramitar projetos de lei e emenda para submeter ao crivo das mesas diretoras as decisões judiciais que atinjam deputados e senadores.

Trata-se de gasolina no paiol, à mercê de um fósforo aceso. A promiscuidade entre o parlamento e o crime, pode ensejar a tentativa de nova intentona golpista.

É uma possibilidade remota, mas existe, sobretudo se Trump vencer nos EUA. E se acontecer, ninguém moverá uma palha para defender deputados e senadores, que seriam considerados o estopim de novo período militar no Brasil, sem data para acabar.

Governo Lula produz parecer que embasa possível vinda de Putin ao Brasil no G20

 Foto: Valter Campanato/Arquivo/Agência Brasil

Vladmir Putin, presidente da Rússia01 de abril de 2024 | 07:02

Governo Lula produz parecer que embasa possível vinda de Putin ao Brasil no G20

MUNDO

O governo Lula (PT) produziu um parecer com argumentação jurídica que embasa eventual vinda ao Brasil do presidente da Rússia, Vladimir Putin, mesmo ele sendo alvo de um mandado internacional de prisão.

O documento foi submetido em novembro do ano passado à Comissão de Direito Internacional da ONU. O órgão atualmente trabalha na elaboração de uma normativa sobre imunidade de jurisdição a chefes de Estado. O status, que também pode ser conferido a outras altas autoridades, garante que esses líderes não sejam processados ou atingidos por ações judiciais vigentes nos países que os recebem em visitas internacionais.

O governo brasileiro não cita diretamente Putin no texto, mas faz referência a um cenário que se encaixa na situação atual do líder russo: ele é alvo de um mandado de prisão expedido pelo TPI (Tribunal Penal Internacional), acusado de ter permitido que ocorressem crimes de guerra no conflito com a Ucrânia.

Como o Brasil é signatário do Estatuto de Roma, que criou o TPI, o país em tese está obrigado a prender Putin caso ele desembarque em território nacional. Encarcerá-lo em solo brasileiro é, no entanto, um cenário considerado inimaginável devido às consequências geopolíticas e de segurança que a detenção do líder da segunda maior potência militar do planeta representaria.

Ainda assim, a hipótese de uma ordem de prisão tem potencial de criar, no mínimo, constrangimento diplomático para Brasil e Rússia em plena cúpula do G20 caso Putin venha para o encontro no Rio de Janeiro em novembro.

O texto submetido à Comissão de Direito Internacional não tem efeito prático e tampouco é garantia de que o Brasil estaria livre de censura do TPI caso ignore uma ordem do tribunal durante possível passagem de Putin pelo país, segundo especialistas ouvidos pela Folha.

Ele indica, porém, uma opinião oficial do governo Lula no sentido de que a imunidade de jurisdição de Putin deveria protegê-lo do alcance do TPI na hipótese de que essa viagem se concretize.

O principal argumento do documento é que acordos que criam tribunais internacionais (como é o caso do Estatuto de Roma) devem ter efeito apenas entre as partes que assinaram o tratado.

Por essa tese, um chefe de Estado de um país não signatário não poderia ter sua imunidade ignorada mesmo ao estar em um território que reconhece a autoridade dessa corte internacional. A Rússia retirou sua assinatura do Estatuto de Roma em 2016.

Em um dos parágrafos do parecer, o Brasil concorda que a imunidade de jurisdição para altas autoridades “não deve afetar os direitos e as obrigações dos Estados partes diante de acordos que estabeleceram cortes e tribunais penais internacionais”. Mas em seguida destaca que isso deve ocorrer no âmbito das “relações entre as partes desses acordos”.

“É norma básica da lei internacional geral, codificada no artigo 34 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, que ‘um tratado não cria obrigações ou direitos para um terceiro Estado sem o seu consentimento'”, diz o texto.

“Dessa forma, enquanto os artigos [sobre imunidade] não afetam obrigações de tratados referentes a tribunais internacionais, esses acordos internacionais não afetam a imunidade de agentes de Estados não partes”.

O Brasil afirma ainda que a imunidade de jurisdição para dirigentes é essencial “para promover entendimentos pacíficos de disputas internacionais e relações amigáveis entre os Estados, inclusive na medida em que permite que funcionários de Estados participem em conferências internacionais e missões em países estrangeiros”.

E faz eco a uma crítica que já circulou entre representantes de países em desenvolvimento sobre o mandado do TPI contra Putin: a de que a corte está sendo usada politicamente. “[A imunidade de jurisdição] contribui para a estabilidade das relações internacionais, por prevenir o exercício abusivo, arbitrário e politicamente motivado da jurisdição criminal que pode ser usado contra agentes dos Estados”.

A Folha questionou o Itamaraty sobre o parecer apresentado na ONU e sua relação com a possível vinda de Putin ao Brasil. O ministério respondeu que não comentaria, uma vez que o documento faz observações iniciais de um tema que ainda será negociado longamente no âmbito da Comissão de Direito Internacional.

A reportagem também encaminhou o parecer a quatro especialistas em direito internacional. Três viram na argumentação uma tentativa de flexibilizar as obrigações do Brasil junto ao TPI e disseram que a hipótese descrita na redação se aplica à situação de Putin.

André de Carvalho Ramos, professor de Direito Internacional da USP (Universidade de São Paulo), diz que a argumentação feita pelo Brasil tem como base um dispositivo específico previsto no próprio Estatuto de Roma: o de que um pedido do TPI pode não ter efeito caso o Estado requerido seja obrigado a atuar de forma incompatível com o direito internacional “em matéria de imunidade dos Estados”.

O problema, prossegue o professor, é que já existe precedente sobre esse tema.

“O TPI decidiu que a Jordânia violou o Estatuto de Roma ao não prender em 2017 o então presidente do Sudão Omar al-Bashir durante visita dele ao país. Pois bem, a Jordânia apelou e, em 2019, o TPI decidiu que a norma consuetudinária [invocada pelo Brasil] só se aplica a tribunais nacionais, inexistindo norma consuetudinária imunizante em face de tribunais internacionais, como o TPI”, diz ele.

“No plano do TPI, mesmo que o Judiciário brasileiro dê razão ao governo federal, há fortíssima probabilidade do Brasil ter o mesmo destino que a Jordânia.”

Wagner Menezes, presidente da Academia Brasileira de Direito Internacional, opina que a argumentação apresentada pelo Brasil “relativiza” o alcance do Estatuto de Roma e vai na contramão de um dos principais objetivos do TPI: o de constranger a movimentação internacional de pessoas acusadas de crimes de guerra e contra a humanidade.

“Não é relevante se a Rússia ratificou ou não o Estatuto. O Brasil não tem qualquer tipo de relação, nesse caso, com a Rússia. Trata-se de um tema da relação do Brasil com o tribunal”, afirma.

Professor titular de Teoria e História do Direito Internacional, Arno Dal Ri Jr. vê na redação submetida pelo governo à ONU uma “cortina de fumaça”. Ele também classifica a argumentação de “frágil”.

“Os termos do documento são hipotéticos, em que se levanta vários quadros e hipóteses, dentre essas aquela de legitimação da vinda do Putin através da imunidade típica de chefes de Estado”, diz.

“É um jogo muito dúbio que está sendo feito, no qual se sabe a realidade de que, em caso de pedido de entrega pelo TPI não cumprido pelo Brasil, existiria uma colisão [com o Estatuto de Roma] e o Brasil que seria responsabilizado por isso. Mas usa-se uma interpretação ampliada para retirar o foco do real problema jurídico que poderia advir.”

Já o advogado e doutor em Direito Marcelo Peregrino Ferreira tem opinião diferente e não enxerga na hipótese tratada pelo parecer algo que beneficie o caso russo. “Acho que a investida do Brasil não é contra o Estatuto de Roma ou outra corte internacional, mas contra a suspensão da imunidade pela jurisdição criminal comum de países que não tem um tratado entre si. E a proposta brasileira não me parece beneficiar o caso russo”, diz ele.

A possível vinda de Putin ao Brasil para a cúpula do G20 é um tema altamente sensível. Se confirmada, ela deve virar o fato político mais impactante da reunião.

Desde que ordenou a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, o líder russo virou alvo de uma operação que, orquestrada por Estados Unidos e Europa, busca isolá-lo nos diferentes fóruns internacionais. Ele não compareceu às duas últimas edições do G20, na Índia e na Indonésia —nenhum dos países é signatário do Estatuto de Roma.

A eventual vinda de Putin à cúpula no Rio de Janeiro motivou polêmica antes mesmo de o Brasil iniciar seu mandato na presidência do G20.

Em setembro de 2023, quando participava da cúpula do fórum em Nova Déli, Lula afirmou que seu homólogo russo não corria o risco de ser preso caso decidisse vir à edição seguinte do evento. “Se eu for presidente do Brasil, e se ele [Putin] vier para o Brasil, não tem como ele ser preso. Não, ele não será preso. Ninguém vai desrespeitar o Brasil”, disse o petista na ocasião.

Dias depois, Lula voltou atrás e afirmou que a decisão sobre uma eventual prisão caberia ao Poder Judiciário. “Se o Putin decidir ir ao Brasil, quem toma a decisão de prendê-lo ou não é a Justiça, não o governo nem o Congresso Nacional.”

Ricardo Della Coletta e José Marques/FolhapressPolíticaLvre

Governo Mitidieri briga com os números do desemprego

 em 1 abr, 2024 7:49

Adiberto de Souza

Ainda sem conseguir tornar realidade a promessa de gerar milhares de empregos com carteira assinada, o governo Mitidieri briga com os números do desemprego reinante no estado. A divulgação feita pelo Novo Caged do Ministério do Trabalho mostrando que Sergipe foi o estado do Nordeste que menos gerou empregos em fevereiro último, não agradou ao Executivo. Logo, a comunicação oficial se apressou em propagar que “Sergipe foi proporcionalmente o que mais gerou empregos formais entre os estados do Nordeste”. Ou seja, a palavra “proporcionalmente” foi a saída encontrada pelo governo para contestar os números reais do Novo Caged. Antes de brigar com a realidade nua a crua, o governo deveria reavaliar a sua política voltada para oxigenar o mercado de trabalho. Enquanto permanecer apostando basicamente em festas, o Executivo continuará gerando subempregos que, em sua maioria, desaparecem com o fim dos caríssimos eventos, custeados pelos contribuintes.  Aliás, o deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) está correto quando afirma que “a multiplicação de cargos em comissão é o maior programa de geração de empregos do governo Fábio Mitidieri”. Misericórdia!

Sergipe esquecido

Reportagem publicada no site da rede de TV CNN Brasil expõe “as principais festas juninas já confirmadas” para este ano. O fato interessante é que Sergipe não é citado. Aparecem com destaque na matéria os festejos de Caruaru (PE), Campina Grande (PB), Votorantim (SP), Parque Ibirapuera (SP) e São Luís (MA). Ressalte-se que o governo Mitidieri já anunciou a nossa programação junina, propagando que Sergipe terá os festejos mais animados do Brasil. Pelo visto, a divulgação do evento sergipano ainda não começou a ser feita fora do estado. Marminino!

Apagou velinhas

O Tribunal de Contas de Sergipe completou 54 anos no último dia 30. Neste mais de meio século, o TCE funcionou mais como um biombo político do que como um órgão técnico auxiliar da Assembleia. Alí, quase todos os conselheiros têm herdeiros com mandatos legislativos, enquanto muitos políticos aboletam familiares em bem pagos cargos comissionados. Nada demais para uma instituição nascida de uma jogada do ex-governador Lourival Baptista. Dizem as más línguas que o político criou o TCE para colocar na presidência o vice Manoel Cabral Machado, que ele não queria como seu substituto no governo. Crendeuspai!

Mal na fita

Sergipe está entre os piores estados do Brasil quando o assunto é educação de qualidade. Reportagem assinada por Rafael Vazquez no Valor Econômico mostra que, numa escala de zero a 10, a educação sergipana obteve apenas 4,6. Tomando como base o Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (Ioeb), elaborado pela Roda Educativa, o jornal paulista revela que pior do que Sergipe só Tocantins (4,6), Acre (4,5), Rio Grande do Norte (4,5), Pará (4,3), Amapá (4,2) e Maranhão (4,2). Danôsse!

Forrando a pança

O restaurante do Buraqueiro, contíguo ao mercado público do conjunto Augusto Franco, tem sido muito frequentado por políticos, comunicadores e cabos eleitorais. Todos vão alí para degustar um saboroso e bem nutrido café da manhã nordestino. Os políticos também aproveitam para medir a popularidade entre comerciantes e consumidores. Ontem, quem estava entre a clientela de o Buraqueiro era o presidente estadual do Solidariedade, Valadares Filho, que vem a ser assessor de Márcio Macêdo (PT), ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. Então, tá!

Lorota política

Já notaram como os políticos deixaram de falar na promessa de construir o Canal de Xingó, visando beneficiar com água os sertanejos sergipanos? Os defensores do projeto deveriam explicar que para abrir os 300 quilômetros de canais na Bahia e em Sergipe serão necessários R$ 2,4 bilhões. Além de não existir recursos garantidos para a obra, não há vontade política do governo federal para fazer tamanho investimento no semiárido nordestino. Para se ter uma ideia, somente o anteprojeto da primeira etapa do Canal de Xingó foi avaliado em R$ 6,8 milhões. Portanto, tudo não passa de conversa mole pra boi dormir. Home vôte!

Festa pelos 15 anos

O Departamento Municipal de Transportes e Trânsito de Carmópolis está completando 15 anos de fundação nessa terça-feira. Para marcar a passagem da data, o diretor do DMTT, Wilton Torres, elaborou uma vasta programação, que inclui culto ecumênico, palestra e homenagem às autoridades locais que contribuíram para a melhoria do trânsito naquele município sergipano. Ah, bom!

Retrato da miséria

O número de beneficiários do Bolsa Família em Sergipe é maior que o de trabalhadores com carteira assinada. De acordo com reportagem do site de notícias Poder 360º, existem no estado 385.748 benefícios pagos pelo governo federal às famílias carentes, contra 329.562 empregos formais. A matéria ressalta que o levantamento excluiu o setor público. Essa situação de miserabilidade verificada em Sergipe se repete em todos os demais estados nordestinos. Só Jesus na causa!

Esqueceram a lambança

Alguém sabe qual o resultado da auditoria interna feita pela Secretaria-Geral da Presidência da República para apurar a lambança de dois assessores do ministro Márcio Macêdo (PT)? A dupla torrou dinheiro público para se divertir em nosso Pré-Caju? Quando a bomba estourou, o petista prometeu fazer uma investigação sobre a patacoada dos auxiliares, porém não se falou mais no assunto. Até os bolsonaristas no Congresso esqueceram de convocar Márcio Macêdo para explicar o passo em falso dos assessores na prévia carnavalesca de Aracaju. Arre égua!

Golpe nunca mais

Começa hoje e prossegue até amanhã o Seminário “60 anos do golpe militar de 1964”. Nesta segunda-feira pela manhã haverá no centro de Aracaju um ato público em defesa da democracia. À tarde e à noite, serão realizadas uma série de palestras no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs). Para amanhã está programado um ato no restaurante da UFS para discutir a memória do golpe e as torturas ocorridas no Brasil durante os anos sombrios da ditadura militar. Participe!

Não acredite

Este 1º de abril é considerado o dia da mentira. A WikipédiA revela que a data começou a ser difundida em Minas Gerais, onde circulou o jornal “A Mentira”. De vida efêmera, o periódico foi lançado no 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. “A Mentira” saiu pela última vez a 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente. Será verdade? Aff Maria!

INFONET

Saiba como é utilizado o fumacê no combate ao mosquito da dengue

 em 31 mar, 2024 7:00

O uso do fumacê é um método adicional de combate ao mosquito (Foto: Agência Brasil)

Se a sua cidade convive com o aumento de casos de dengue, certamente você já ouviu o barulho do chamado “carro do fumacê” passando na porta da sua casa. Trata-se de um inseticida dissipado para matar o mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Até o momento, foram distribuídos pelo Ministério da Saúde 183,9 litros aos estados para aplicação do produto nas cidades.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, explica que o fumacê é uma medida adicional no combate ao mosquito. No entanto, segundo ela, não é o meio ideal, que deve estar sempre focado na eliminação dos criadouros. “Quando usamos o fumacê, quer dizer que a estratégia de prevenção não foi suficiente porque a gente está combatendo o mosquito adulto. Temos de focar no uso de larvicidas para não deixar o mosquito nascer. É importante que o município faça isso com o apoio dos agentes de combate a endemias entrando na casa das pessoas, fazendo uma ação focalizada”, orienta.

O Ministério da Saúde reforça cuidados importantes para evitar a proliferação do vetor: remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos e desobstrução de calhas, lajes e ralos.

Todos os inseticidas adquiridos pelo Ministério da Saúde (adulticidas e larvicidas) são indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e têm por base normas técnicas e operacionais oriundas de um grupo de especialistas em praguicidas que preconiza os princípios ativos desses produtos e recomenda as doses para os vários tipos de tratamento disponíveis. É fundamental o uso racional e seguro dos inseticidas nas atividades de controle vetorial, tendo em vista que o seu uso indiscriminado gera impactos ambientais, além da possibilidade de desenvolvimento da resistência dos vetores aos produtos.

Por quanto tempo o produto fica presente no ambiente?

Por aproximadamente 30 minutos e a depender das condições climáticas no momento da aplicação. A nebulização espacial pressupõe a colocação de um pequeno volume da mistura de inseticida que será diluído em uma massa de ar infinitamente maior (em torno de bilhões de litros de ar). Este tipo de tratamento tem apenas efeito espacial sobre mosquitos que estejam voando ou desalojados de seus refúgios quando atingidos pelas gotas. 

É necessário abrir as janelas de casa quando o veículo do fumacê estiver passando?

Sim. Antes da aplicação é necessário realizar um trabalho de conscientização junto à população para que as pessoas possam abrir portas e janelas, de maneira a facilitar a entrada das gotículas no domicílio. Para se obter maior sucesso com essa ação, as gotículas de inseticidas geradas pelo equipamento devem penetrar no interior dos quintais e das casas, nos locais onde os mosquitos são encontrados.

Até que ponto o fumacê pode ser eficaz, levando em conta que o controle efetivo da proliferação do mosquito está dentro das residências?

A aplicação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV) é uma estratégia de controle químico de Aedes aegypti, sendo recomendada somente em situações excepcionais (surtos ou epidemias). Essa ação integra o conjunto de atividades emergenciais adotadas nessas situações e seu uso deve ser concomitante com todas as demais ações de controle ou quando o controle preventivo não for suficiente. Também é indicado se houver necessidade de bloqueio da circulação de fêmeas adultas em áreas onde há casos de arboviroses notificados, para evitar a transmissão de novos casos.

Como é feita a aplicação?

Esta técnica de aplicação pode ser realizada utilizando equipamento costal motorizado (portátil) ou equipamento veicular pesado. Sua eficácia é limitada, uma vez que somente os insetos adultos que estiverem em voo no momento da pulverização serão controlados. É uma técnica recomendada para utilização durante períodos de epidemia para reduzir a densidade de mosquitos alados e reduzir a transmissão de doenças como a dengue, a Zika ou a chikungunya. Para aumentar a eficácia e o impacto da estratégia, é fundamental que a eliminação de criadouros preceda a nebulização.

Fonte: Ministério da Saúde

INFONET

Datafolha: 71% veem a democracia como melhor forma de governo

Publicado em 1 de abril de 2024 por Tribuna da Internet

O novo levantamento foi realizado entre 19 e 20 de março

Pedro do Coutto

Pesquisa do Datafolha publicada na edição de ontem da Folha de S. Paulo revela que 71% da opinião pública do país, como era esperado, são favoraveis à democracia, 18% opinaram que tanto faz se o país vive sob o regime ou não, enquanto 7% acreditam que sob certas circunstâncias uma ditadura é preferível.

O panorama ficou bastante nítido com esses dados, uma vez que nos 18% citados inclui-se parte dos setores radicais que voltaram-se contra o governo Lula, mas que não se sentem à vontade em afirmar que ainda são favoráveis à ditadura.

DEMOCRACIA – O quadro apurado pelo Datafolha nos dias 19 e 20 de março mostra um país que defende majoritariamente o regime democrático no Brasil, mas que se vê apenas um pouco satisfeito com ele, o qual qualifica de problemático. O Datafolha ouviu 2.002 eleitores em 147 cidades brasileiras. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos.

A pesquisa também questionou os entrevistados sobre o grau de satisfação e a avaliação acerca da democracia brasileira e traçou um paralelo com a última pesquisa com essas perguntas, feita em 2014. O número de pessoas satisfeitas com o regime democrático aumentou em 10 anos: eram 9% e hoje representam 18%. Já a quantidade de pessoas que se dizem pouco satisfeitas caiu de 59% (em 2014) para 53%. O número de insatisfeitos oscilou de 28% para 27%.

Os 71% são um índice que se mantém através do tempo em relação às pesquisas anteriores, com poucas variações. Os dados são importantes para o que está acontecendo, principalmente com o julgamento previsto para os que tentaram dar um golpe contra a democracia e insuflaram o vandalismo de 8 de janeiro. Basta ver as imagens da data para se confirmar o que significa um governo radical nessa faixa de percepção.  A pesquisa do Datafolha consolida assim o cenário atual, contribuindo para isolar ainda mais os radicais da direita.


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Abin vê ameaças a democracias como principais riscos para 2025 e alerta sobre eleições na região

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