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sexta-feira, agosto 04, 2023

ONU critica violência policial no Brasil | Posse de Zanin no STF | Marlene Mattos detona Xuxa

 

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As narrativas do Capitão Derrite

 

As narrativas do Capitão Derrite

O secretário de Segurança Pública do governo Tarcísio de Freitas, Guilherme Derrite, chamou de “narrativas” as denúncias de execução e violência policial feitas por moradores atingidos pela operação vingança no Guarujá – depois estendida para a Baixada Santista e o litoral norte do estado. 

Foi essa sua resposta à deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), precedida de um preâmbulo revelador: “Achei que a senhora, como mulher, ia defender a policial que tomou tiros de fuzil pelas costas do crime organizado”, disse a Sâmia, que o inquiria como parlamentar.

Derrite, um ex-PM que chegou a ser afastado da Rota – a mais violenta força policial do estado – por excesso de homicídios, deixou evidente a motivação vingativa da Operação Escudo, que até o momento já matou 16 pessoas sob dois pretextos: o primeiro, “investigar” e “prender” os responsáveis pela morte de um policial, também da Rota; o segundo, convenientemente adicionado depois, combater o crime organizado. Cobrar o comportamento legal de agentes do Estado, pagos para exercer suas funções como funcionários públicos, e não para também agir como bandidos, não tem nada a ver com ser homem ou mulher.

Mas, na cartilha de Derrite, o papel da polícia é “tocar o terror”, prática conhecida por pretos pobres do Rio, da Bahia, de São Paulo e de onde mais houver favelas e o jogo de arreglos e acertos entre policiais e facções. Quando se reúnem mais de 600 homens armados para supostamente encontrar o assassino de um policial, não há como esperar inteligência ou eficácia. A chacina era o resultado esperado da operação planejada, patrocinada e aplaudida pelo governo Tarcísio de Freitas.

Os PMs chegaram à favela prometendo matar 60 moradores, invadindo  casas de família com homens encapuzados de fuzis na mão, xingando, espancando, arrastando gente de dentro de casa para ser morta ou torturada. Gente como Felipe do Nascimento, 22 anos, garçom na praia, funcionário pontual e responsável, segundo os patrões, que foi assassinado pela polícia quando saía de casa para fazer compras. A mulher ouviu os tiros que mataram o marido quando ela estava ao lado dos filhos pequenos. 

Qualquer tipo de tolerância com o uso de uma força policial do Estado para vingar a morte de um homem significa abraçar a barbárie. Travestir a chacina de combate ao crime organizado é tarefa das “narrativas” do capitão Derrite e do governador Tarcísio, que conseguiu a proeza de ser retratado como “moderado” pela imprensa que conhece sua adesão ao projeto de extrema direita do ex-presidente Jair Bolsonaro. É hora de rasgar a fantasia, sob risco de mais uma vez ser complacente com assassinatos e vendetas. A chacina do Guarujá tem nome, sobrenome e antecedentes: Guilherme Derrite e Tarcísio de Freitas são os responsáveis.

Aliás, não vamos esquecer que o machismo de homens como Derrite também mata. O mesmo estado de São Paulo que elegeu Tarcísio é campeão em número feminicídios segundo a 17a edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. 

Foram 195 casos em 2022, alta de 43,3% em relação a 2021, comparada a uma alta nacional de 6,6%. Não é à toa que mais uma vez o Supremo Tribunal Federal (STF) teve que rejeitar a validade da tese da legítima defesa da honra – a desculpa número 1 dos feminicidas. Que o mesmo seja feito em relação aos excludentes de ilicitude, sejam eles oficiais ou forjados. 

Quem mata merece julgamento legal e cadeia. É o que diz a lei.



Marina Amaral
Diretora executiva da Agência Pública

marina@apublica.org

quinta-feira, agosto 03, 2023

Missões dadas ao hacker Delgatti por Carla Zambelli eram sinal de desespero golpista

Publicado em 3 de agosto de 2023 por Tribuna da Internet

Zambelli é alvo de operação da PF e tem sigilo quebrado | Política | Valor  Econômico

Carla Zambelli posou para a posteridade ao lado do hacker

Bruno Boghossian
Folha

A gana bolsonarista por um golpe pode ser medida pelo número de vezes em que a turma acionou o hacker Walter Delgatti na reta final da eleição. Ele teria recebido quatro missões para tumultuar a campanha, atacar a credibilidade do TSE e abrir caminhos para melar a votação.

A convocação do hacker foi uma daquelas ideias ambiciosas de quem tem teorias da conspiração nas veias. Ao conhecer Delgatti em setembro de 2022, a deputada Carla Zambelli perguntou se ele conseguiria invadir as urnas eletrônicas para provar uma suposta vulnerabilidade.

DUAS MISSÕES – No encontro, de acordo com o depoimento do hacker à Polícia Federal, a parlamentar fez um segundo pedido. Se não fosse possível invadir as urnas, ele poderia usar sua experiência na Vaza Jato para acessar o celular de Alexandre de Moraes e roubar mensagens que comprometeriam o presidente do TSE.

A prova de que o plano era levado a sério veio quando Delgatti foi chamado ao Palácio da Alvorada para uma reunião com Jair Bolsonaro. Lá, o presidente teria repetido a encomenda da invasão das urnas.

O hacker não conseguiu executar a tarefa, mas entregou outro produto. Ele contou à PF que, a pedido de Zambelli, invadiu um sistema para criar um mandado de prisão fajuto contra Moraes. Parece maluquice, mas há gente que chorou de alegria nas ruas de Brasília com a notícia falsa de um estado de sítio em 2021.

DIZ O ADVOGADO – Além de ir à casa de Bolsonaro, o hacker também pode ter participado de reuniões no Ministério da Defesa. O advogado de Delgatti disse à GloboNews que seu cliente contribuiu com questionamentos feitos pelos militares ao TSE sobre as urnas.

As maquinações golpistas eram comuns porque os bolsonaristas provavelmente sabiam que perderiam a eleição, pensavam que era possível virar a mesa e acreditavam que não seriam punidos.

Se tivessem dedicado tanta energia a ganhar no voto, talvez também tivessem fracassado, dada a baixa qualidade dos personagens, mas ao menos correriam um risco menor de parar na prisão.

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