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quarta-feira, maio 03, 2023

Juros altos não são o maior obstáculo aos negócios, o pior é mudar as regras


Charge reproduzida do Arquivo Google

Carlos Alberto Sardenberg
O Globo

O presidente Lula estava certo quando disse, em visita a Madri, que é muito difícil para qualquer empresário investir no Brasil. Mas equivocou-se quando colocou a taxa básica de juros, de 13,75% ao ano, como principal obstáculo aos negócios no país. Todo mundo sabe que juro caro inibe investimentos e consumo. Mas isso é o de menos quando se verifica a quantidade e o tamanho dos obstáculos políticos, jurídicos e burocráticos para levantar um negócio por aqui.

As empreiteiras Aena e XP ganharam, em agosto do ano passado, concessões para explorar aeroportos. Para dar início às operações, precisam fazer um pagamento e pretendiam pagar com precatórios.

FOI ENGANO – Precatórios são créditos que empresas ou pessoas têm a receber do governo, em consequência de decisões judiciais em última instância. Uma emenda constitucional de 2021 autorizou o uso desses precatórios no pagamento de outorgas. Muito justo: você tem um dinheiro a receber do governo e um pagamento a fazer; dá uma troca, não é mesmo?

Mas a coisa não foi bem regulamentada — e ainda não dá para usar os precatórios. Pode ser que seja possível mais à frente. Então, que tal, por ora, uma fiança? A Agência Nacional de Aviação Civil topa. Mas o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, ainda não topou.

França, como se sabe, é contra as privatizações. Mesmo contra as já feitas? Assim, as empresas ganharam as concessões legalmente, prometem pagar um bom dinheiro — e não conseguem.

REGRAS MUTANTES – Outra: imagine uma companhia privada, nacional ou estrangeira, que entrou no mercado de saneamento, depois da aprovação de um marco legal ainda no governo Temer. Essa companhia tinha a expectativa de ampliar a escala quando estatais tivessem de deixar o negócio pelo não cumprimento de metas.

Pois elas não cumpriram, como estava na cara, mas o presidente Lula alterou a legislação para dar mais prazo às empresas públicas — que estão há anos no negócio e não entregam. As companhias privadas entregam, mas topam com o mercado restrito.

Outra: agências reguladoras independentes são garantia de que não haverá interferências indevidas do governo na vida das empresas. Pois o Congresso, com o apoio do governo, está para mudar a regra e abrir espaço para a politização das agências.

MUDANDO AS LEIS – Estatais independentes, com regras de gestão e compliance, são boas parceiras de negócios limpos. Pois o Congresso vai mudar a Lei das Estatais, de novo com apoio do governo, para permitir que as empresas voltem a ser controladas pelos políticos. A experiência mostra como funcionam estatais loteadas a partidos políticos.

E tem o Judiciário. Imagine uma empresa que fez um investimento com isenção ou redução do ICMS (imposto estadual). Com isso, paga menos impostos federais, pois o ICMS não entra na base de cálculo. Não entrava. O Superior Tribunal de Justiça decidiu que agora entra.

Alguns estudos sugerem que o governo pode levantar R$ 90 bilhões — o que ajudaria no ajuste fiscal, mas sangraria as finanças das empresas. Mas pode ser que não aconteça nada. Uma liminar do STF suspendeu a decisão do STJ. Então, o que faz a diretoria de uma empresa que está nesse rolo? Segue em frente? Para?

OUTRA DO STF – Isso tudo aconteceu poucas semanas depois de o mesmo STF ter determinado uma cobrança retroativa de impostos, ao mudar sua própria interpretação. Ou seja, a empresa montou seu negócio numa regra e cai noutra, que custa mais dinheiro.

Para encerrar: um governo com as contas em dia é base de um ambiente macroeconômico favorável. O governo mandou ao Congresso um projeto de ajuste fiscal — o que é positivo —, mas ele depende de ganhos de arrecadação, a ser obtidos com a eliminação de isenções e benefícios fiscais.

Ora, muitas empresas e setores investiram a partir de benefícios definidos em lei. Sim, há incentivos errados, desequilibrados e, mesmo, injustos. Mas a empresa não fez nada de ilegal e se instalou por causa do benefício. O governo vai simplesmente cancelar? Quem tem bom e seguro mercado é um tipo especial de empresa: escritório de advocacia.

Anderson Torres é um bobão, que devia ser condenado por envergonhar a Polícia Federal


Tiro de canhão no peito', diz Anderson Torres em audiência de custódia  sobre prisão | ND Mais

O covarde delegado Torres desmoraliza a Polícia Federal

Carlos Newton

A imprensa amestrada — como dizia Helio Fernandes — já investigou, processou, julgou e condenou o delegado federal Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do governo Ibaneis Rocha. As últimas informações dos amestrados é de que Torres será indiciado como “mentor” de um plano para tirar votos de Lula da Silva no segundo turno das eleições.

Esse tribunal da imprensa não é de brincadeira. Mudou até a acusação. De início, o suspeito (que até hoje ainda nem é réu) era denunciado por ter sido o mentor do ataque bolsonarista contra os Três Poderes. Na condição de ex-ministro da Justiça, falhou ao não desfazer o acampamento diante do Quartel-Geral do Exército, mas depois tiveram de entender que Anderson Torres jamais poderia fazê-lo sem haver ordem expressa do Comando Militar.

OUTRAS DENÚNCIAS – A segunda acusação foi de que, em 8 de janeiro, ele estava na função de secretário de Segurança do Distrito Federal, a quem cabia reprimir a violenta e destruidora manifestação. Mas como nesta ata ele estava licenciado, em férias com a família a milhares de quilômetros, essa denúncia também teve de ser afastada.

Em 10 de janeiro, a Polícia Federal fez busca e apreensão na residência do ex-ministro e encontrou a chamada “minuta do golpe”, que previa um decreto para instituir emergência no TSE para anular a eleição.

No entanto, texto não tinha indícios de procedência nem assinatura, e nele havia impressões digitais de várias pessoas, além de Anderson Campos. Além disso, como não existe no Brasil o crime de conspiração, essa terceira acusação também teve de ser afastada. Mesmo assim, o suspeito (que ainda não é réu) continuou e continua em prisão preventiva há mais de 100 meses

A QUARTA ACUSAÇÃO – Mas surgiu a quarta acusação e o tribunal da imprensa avisa que Anderson Torres vai ser indiciado na investigação que apura os bloqueios feitos pela Polícia Rodoviária Federal em rodovias no segundo turno das eleições.

O motivo alegado é que foram feitos muito mais bloqueios no Nordeste do que nas outras regiões. Mas a denuncia se desfaz nela mesma, porque a Polícia Rodoviária Federal mostra que no Nordeste foram detidos menos de 2% dos ônibus vistoriados); na Região Norte, também menos de 2%; no Sudeste, a média se manteve, menos de 2%); no Centro-Oeste, caiu para menos de 1%), enquanto no Sul mais de 15% dos ônibus foram retidos.

Como se constata, houve maior fiscalização no Nordeste, onde o coronelismo e a compra de votos são mais frequentes. Mas a Polícia agiu com mais rigor no Sul, justamente onde Bolsonaro venceu por larga margem, com 10,9 milhões de votos válidos, contra apenas 6,7 milhões do petista. Estes números derrubam a tese de que a PRF tenha contribuído para diminuir a votação de Lula. Na verdade, reduziu os votos de Bolsonaro.

UM BOBALHÃO – Criticam o editor da Tribuna por defender Torres, embora eu já tenha dito que o considero um bobalhão ridículo e covarde. É um delegado federal que não honra a corporação, ficou deprimido por estar preso, chora e não tem apetite, só falta imitar Maysa e contar “meu mundo caiu”.

Faz papel de vítima e se mostra fraco de caráter e personalidade. Como é que um indivíduo dessa laia se tornou delegado federal? É um mistério maior do que as acusações que fazem a ele.

Os chefes do Batalhão da PM onde Anderson Torres está hospedado deviam comprar uma boneca da Barbie para ele brincar e esquecer um pouco o sofrimento e as saudades do Ken.

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P.S.
 – Antigamente os delegados da Polícia Federal tinham mais vergonha na cara e não faziam esses papéis ridículos. Na próxima segunda-feira, Torres deve prestar depoimento. Os policiais deviam arranjar um lençol cor-de-rosa para o suspeito enxugar as abundantes lágrimas. (C.N.)


terça-feira, maio 02, 2023

EXPLOSÃO AGRÍCOLA NO OESTE BAIANO: Irrigação alavanca produção e gera milhares de empregos - Projetos de irrigação da Codevasf impulsionaram a economia e transformaram a vida das famílias da região























Publicado

 

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O oásis da produção agrícola no semiárido brasileiro






O oásis da produção agrícola no semiárido brasileiro

Os projetos de irrigação implementados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no oeste baiano vieram convidados da realidade da região. Em 2022, a produção agrícola ultrapassou 352,9 mil toneladas, com destaque para banana, pastagem e manga. Esses projetos geram um valor bruto de produção (VBP) de R$ 701,4 milhões e criam 48,8 mil empregos diretos, indiretos e induzidos.

A área cultivada nos projetos da 2ª Superintendência Regional da Codevasf, sediada em Bom Jesus da Lapa (BA), alcançou 17,2 mil hectares, beneficiando 2.957 produtores. O objetivo desses projetos é promover o crescimento da região por meio da geração de empregos, aumento da renda e redução da pobreza. A irrigação é considerada estratégica para garantir a produção agríc ola em períodos de seca e aumentar a produtividade nas regiões carentes de ações públicas.

Campos verdes e produtivos evidenciam o impacto positivo dos projetos de irrigação da Codevasf, gerando empregos e garantindo a segurança alimentar no semiárido brasileiro | Foto: Arquivo/Codevasf

Os projetos de irrigação de Mirorós e São Desidério também apresentam atividades de pecuária e aquicultura, com produção de 7,9 mil toneladas e valor bruto de R$ 51,7 milhões. Em 2022, os projetos públicos de irrigação irrigada pela Codevasf na bacia do rio São Francisco geraram R$ 4,57 bilhões em VBP e mais de 330 mil empregos.

Com um total de 116,6 mil hectares cultivados e 16 mil produtores envolvidos, houve domínio da fruticultura irrigada, com destaque para uva, manga e banana. Investimentos em tecnologia e melhorias na infraestrutura proporcionam maior qualidade aos produtos dos projetos de irrigação.

Nota da redação deste Blog - Jeremoabo não suporta mais gestores aculturados, que só pensam na lei da vantagem, que trata a coisa pública como se fosse sua propriedade particular, que no seu modo de agir arcaico acredita que admitir algumas centenas de protegidos sem segurança, sem o devido concurso público determinado pela Constituição, verdadeiros eleitor de cabresto,  ou então com meia duzia de quadras supostamente superfaturadas, está resolvendo o problema de Jeremoabo. 

Jeremoabo tem como fonte de riqueza a agricultura e pecuária, poranto, necessida com urgência para sair do fundo do poço, de uma gestor público, que tenha garra, prestígio e noção, para batalhar pela Transposiçaõ do Rio São Francisco, se os prefeitos e  políticos de Sergipe estão conseguindo porque Jeremoaob não conseguirá?

Aliás a transposição do Rio São Francisco para o Rio Vaza Barris é de iniciativa da ex-presidente Dilma.

O período eleitoral ainda não começou, e vereadores da situação  com medo de Tista de Deda, já estão tentando confundir os eleitores menos esclarecidos  através de Fake News.

Vocé enrolaram o povo com o suposto estelinato eleitoral da promessa dos cinco mil empregos, porém, o povo depois de tanto sofrer, ser enganado, perseguido e humilhando não é possível que insistam no erro.


Vereador de Jeremoabo mentiu ao dizer que Tista está inelegível


O Vereador tem a obrigação de subir na tribuna da Câmara para falar a verdade, ao não falar a verdade além de ser calúnia, atenta contra a ética e oa bons costumes.
Dizer que Tista de Déda está inelegível, além de ser uma piada sem graça é tentar zombar da inteligência do povo de Jeremoabo.
Tista de Deda não tem nenhuma condenação em segundo grau, recomendo aos vereadorse da situação que estudem para não falar abobrinahas, ao entrar na residêncai do povo através de rádio e internet.
Lei da Ficha Limpa, em vigor desde 2010, proíbe que candidatos condenados em órgãos colegiados – ou seja, a partir da segunda instância do Poder Judiciário – possam se candidatar a qualquer cargo em eleições nos oito anos seguintes ao cumprimento da pena."
Assitindo o vídeo do vereador Antônio Chaves, tenho minhas dúvidas se Isaac não errou o endereço ao dizer que a Câmara de Vereadores de Jeremoabo é um puteiro.
Será que o cidadão da Água Branca, tio do vereador Jairo do Sertão não quis referir-se ao (des)governo municipal de Jeremoabo?
Jeremoabo está abandonado, desmoralizado, humilhado e o pior, a Constituição é desrespeitada, sem ter onde o cidadão possa denunciar para defender a democracia.
O  nepotismenteo descaradamente impera em Jeremoabo, dividiram a Casa Grande em duas Colônias uma com a "famiglia" do prefeito Deri do Paloma, e outra com a "famiglia" do secretário de Administração e Obras o Tistinha, que segundo denúncia do vereador Chaves admitiu mais uma parenta da sua cunhada Secretária de Eduação; a coisa está tão banalizada que zombam da cara de quem é honesto.
Só Lamento que o Ministério Público mesmo com o barulho ensudecedor dos indignados de Jeremoabo, ainda não tenha  tomado conheciemnto que o prefeito Deri do Paloma e o supersecretário Tistinha estão rasgando a Constituição.
 A dignidade do cidadão jeremoabense está sendo maculada, o nome de Jeremoabo está maculado, desmoralizado, humilhado, isso porque a sede do municipio virou um antro de corruptos, e o pior, amparados na impunidade, quem diz não sou eu, mas o vereador Antônio Chaves lendo uma dezena de Ações do MPF e da Desembargadora do Tribunalde Justiça do Estado da Bahia.
 Os morcegos estão sangrando a viúva até a última gota.
Mesmo assim vereadores cara de pa. sem escrupulo, ainda pedem para que os vereadores da oposição não mostre a podridão insuportável e doentia do (des)governo municipial, e o pior, sem argumentos, falam em águas passadas.
Mais uma vez sou obrigado apelar para Rui Barbosa:
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
Infelizmente naquela epóca Rui Barbosa já previu o que está acontecendo hoje em Jeremoabo.
Quanto a pergunta do Secretário Tistinha de quem na mão está os R$ 94.000,00(noventa e quatro mil reais), com certeza o Ministério Público de Jeremoabo irá responder já que a pergunta chegou em sua mão.


Contribuições Previdenciárias - Decisões Financeiras, Jurídicas e Procedimentais, temas de evento no dia 25/5

 Contribuições Previdenciárias - Decisões Financeiras, Jurídicas e Procedimentais, 

temas de evento no dia 25/5 

No dia 25 de maio (quinta-feira), das 9 às 18 horas, será realizado o evento “Contribuições Previdenciárias – Decisões Financeiras, Jurídicas e Procedimentais” com a participação do Professor Wagner Balera.
 
O encontro presencial acontece no Edifício Corporate Capital Office, Av. Chucri Zaidan, 1550, São Paulo – SP. Com o formato Talk Show, entrevistador, debatedor e entrevistado analisarão temas e dificuldades atuais pendentes de decisões que estão sobre a mesa de diretores jurídicos, financeiros e de RH das empresas. Mais informações em https://lnkd.in/dz-Z_NeV ou pelo Whatsapp (11) 99144-1774 e info@abat.adv.br.
 
O apoio institucional é do escritório Balera, Berbel & Mitne Advogados, com organização e realização da Associação Brasileira de Advocacia Tributária (ABAT).
 
Conheça os temas e palestrantes dos painéis: Painel 1 – Processos como fonte de recursos para as empresas: “Monetização de ações” – Prof. Wagner Balera e Fábio Lopes Vilela Berbel; Painel 2 – RAT Majorado  teses, continências, Tema 555 STF, efeitos práticos – Gustavo Rezende Mitne, Rômulo Coutinho e Fabio Chilo; Painel 3 – Contribuições previdenciárias nas ações trabalhistas – Marcel Cordeiro, Renato Lima Tonini e Lucas Camargo; Painel 4 –  Análise de folha  crédito, contingências e análise financeira – Halley Henares Neto e Ricson Moreira.
 
Serão abordados, entre outros, os seguintes aspectos: Tendências da legislação e de decisões dos tribunais administrativos e judiciais; Racional financeiro das tomadas de decisões dos gestores; Risk assessment jurídicos que pautam essas decisões; Dificuldades operacionais relativas à adequação e implementação de obrigações acessórias necessárias à operação; Tributação da folha de salários: perspectivas, novos cenários e conformidade fiscal.
 
Serviço:

EVENTO: Contribuições Previdenciárias – Decisões Financeiras, Jurídicas e Procedimentais
Data: 25/5
Horário: das 9 às 18 horas
LOCAL: Edifício Corporate Capital Office, Av. Chucri Zaidan, 1550, São Paulo – SP 
Informações e Inscriçõeshttps://lnkd.in/dz-Z_NeV - Whatsapp (11) 99144-1774 e info@abat.adv.br 

Relacionamento com a Imprensa: 
Gabriela Romão
(11)97530-0029

Ministério Público pede acesso a relatórios de inteligência da Abin sobre os atos golpistas

Publicado em 2 de maio de 2023 por Tribuna da Internet

Lula ficou indignado por não ter visto antes imagens de G. Dias no Planalto  no 8 de janeiro - Brasil 247

GDias mentiu ao depor na PF e deixou mal o amigo Lula

Deu no g1 — Brasília

O Ministério Público Federal pediu nesta terça-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determine ao Congresso o compartilhamento de relatórios que recebeu da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Os documentos da Abin foram enviados, sob sigilo, à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso (CCAI).

Nos relatórios, produzidos entre os dias 2 e 8 de janeiro, a agência teria alertado autoridades do governo federal e do governo de Brasília sobre a escalada da violência e o risco de ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília.

PEDIDO A MORAES – A solicitação foi feita pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da Procuradoria-Geral da República (PGR), Carlos Frederico Santos, ao ministro Alexandre de Moraes, relator no STF das investigações sobre os atos golpistas.

Segundo Carlos Frederico Santos, os informes da Abin são “fonte de documentos que interessam à elucidação dos fatos em apuração”. Na avaliação do procurador, não cabe mais sigilo sobre esses relatórios.

No mês passado, o general Gonçalves Dias (conhecido como GDias) foi demitido do cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) depois da divulgação de vídeos em que ele aparece circulando no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.

GDIAS MENTIU – Segundo o colunista do g1 Octavio Guedes, em depoimento à Polícia Federal, Gonçalves Dias disse que não teve conhecimento das “ações radicais que ocorreriam em manifestação na cidade de Brasília entre 6 e 8 de janeiro”.

Ainda de acordo como o blog, os delegados da PF perguntaram ao general se ele recebeu informações de inteligência da Abin da chegada de manifestantes após o dia 6 de janeiro.

O general respondeu que “não recebeu qualquer relatório de inteligência”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Os documentos enviados pela Abin ao Congresso mostram que o general GDias recebeu em seu próprio celular os alertas sobre os riscos da invasão. E assinalam o teor de cada mensagem, além de dia e hora da transmissão. Assim, GDias foi apanhado na mentira e o máximo que pode dizer é que não costumava usar telefone celular durante seu expediente como ministro, o que será mais uma Piada do Ano. (C.N.)


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