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segunda-feira, maio 01, 2023

Barão Vermelho compra briga dos músicos de Paulo Afonso: “única cidade com título que proíbe percussão e bateria” (ASSISTA)

 https://www.pa4.com.br/

Por

Redação, sitepa4

A imprensa nacional há tinha chamado atenção, agora o “grito” é de um dos maiores grupos musicais do país, Barão Vermelho”. Eles não acreditam que nos bares e restaurantes de Paulo Afonso, na Bahia, bandas com percussão e bateria não podem se apresentar por determinação da Justiça.

Do palco do Moto Paulo Afonso 2023, no meio do show, o vocalista Rodrigo Suricato, que também toca guitarra e violão comprou briga dos músicos locais.

“O que eu tô propondo para Paulo Afonso, que sustenta esse título que não é bonito para cultura nacional, da única cidade que proíbe percussão e bateria nos lugares, vamos abrir uma discussão, vamos conversar sobre isso, vamos chegar num acordo. A cidade de vocês é maravilhosa, ela precisa caber a vontade de todas as pessoas…” Durante o comentário, o cantor foi aplaudido efusivamente pelo grande público presente ao show. Em seguida Barão Vermelho cantou o clássico “Pro Dia Nascer Feliz”.

Há cerca de 40 dias, a Justiça deu aval aos bares e restaurantes abertos da cidade para tocar apenas a voz e violão. A decisão é para que a prefeitura de Paulo Afonso intensifique a fiscalização para diminuir os problemas relacionados a som alto. A medida atende pedido do Ministério Público do Estado (MP/BA), via Ação Civil Pública. A prefeitura pediu a suspensão da medida em caráter de urgência, o que foi negado e aguarda o resultado de novo recurso da decisão.

A ação, do Ministério Público da Bahia, visa combater a poluição sonora. De acordo com o órgão, a medida está inserida “na proteção à saúde coletiva” e resultou de denúncias recebidas -225 queixas entre 2017 e 2022.

Poder Judiciário reconsidera parte da decisão que limitava o exercício profissional dos músicos na cidade de Paulo Afonso

 

Por

Redação, sitepa4 (via assessoria)

Com essa nova decisão, fica permitido a apresentação de artistas musicais em bares e restaurantes, desde que autorizado pela Prefeitura e respeitados os limites de decibéis impostos pela Lei Municipal de nº. 783/97.

Os fatos:

Em 16.03.23 o Juiz Cláudio Pantoja atendeu a pedido do Ministério Público e concedeu liminar “suspendendo as autorizações de uso de som para bandas e instrumentos de bateria e percussão em estabelecimentos abertos, revendo tais autorizações para apenas voz e violão”

Contra essa decisão o Município interpôs dois recursos judiciais, ainda pendentes de julgamento pelo Tribunal de Justiça, sustentando que a decisão resultava em grave restrição a manifestação artística de parte dos músicos da cidade, na medida em que somente permitiria o exercício de cantor e violonista em todo território municipal, conforme expressamente constou da decisão judicial do Juiz Cláudio Pantoja, titular da Vara da Fazenda Pública.

Posteriormente a esses fatos, no dia 17.04.23 o Juiz reconheceu de ofício o equívoco em sua decisão ao mencionar: “faz-se necessário tecer alguns esclarecimentos para chegar-se ao verdadeiro sentido da decisão, reconhecendo-se nesta oportunidade a ocorrência de erro material no decisum objurgado, passível, pois, de correção de ofício, nos termos do art. 494, l, do CPC”. A intimação eletrônica do Município se deu apenas no dia 28.04.23.

Com essa nova decisão, fica permitido a apresentação de artistas musicais em bares e restaurantes, desde que autorizado pela Prefeitura e respeitados os limites de decibéis impostos pela Lei Municipal de nº. 783/97.

“Ressalvamos a importância por parte dos estabelecimentos a cumprirem a Lei quanto aos limites de decibéis de modo a não caracterizar poluição sonora, com a aplicação das sanções legalmente previstas, na forma do Decreto de nº. 6.370/23, publicado no Diário Oficial do Município do dia 25.04.23”, esclareceu a prefeitura.

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O Vereador Antonio Chaves como efendido deve requerer direito de resposta, já que o secretário na rádio de propaganda do governo deu uma de Chacrinha: "Eu Vim para Confundir e Não para Explicar"


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“Ser elegante e não comentar o incomentável é apenas lembrar o ensinamento de Matheus (7:6). Não devemos jogar as pérolas.”
 Até que enfim hoje encontrei o Convênio  nº 10/2017 - SUDESB que trata do apoio financeiro para instalação eléterica para iluminação do Estádio João Isaias Montalvão, cujo valor total foi de R$ 224.139,47(duzentos e vinte quatro mil cento e trinta nove reais com quarenta e sete centavos),
De acordo com a Claúsula Nona o prazo de validade do Convênio é de 180 contados a partir da  data de publicação no diário Oficial, após o término o município teria um PRAZO IMPORROG´VEL DE 30 DIAS PARA PRESTAR CONTAS.
O Prefeito Deri do Paloma foi eleito no dia  03/06/2018, tomou posse no dia   18 de junho, portanto de acordo com o pactuado  que tem que prestar contas  da obra é o novo prefeito, informando se a cobra foi concluida ou não, portanto não existe amparo legal o Secretário de Administração e Obras usar um programa de rádio para perguntar se alguém sabe  que praticou gatunagem com R$ 94.000,00(noventa e quatro mil reais).
Procurei o ex´prefeito Chaves, o mesmo informou que todo o serviço subterrâneo para a impantação de cabos foi concluido, faltando apenas a instalação das torres para os refletores, que como já tinha passado o cargo para o novo prefeito  não poderia mais interferir, que o término do seu mandato não poderia sofrer solução de continuidade.

É inadmissível, inoportuno e inaceitável, que o prefeito com todo seu exorbitante e ineplicável  gastos com escritórios jurídicos, transcorrido 05(cinco) anos, não tenha junto com seus secretários e acessores  sido orientado e informado que de acordo com a CLAÚSULA DÉCIMA SEGUNDA   o FORO para dirimir qualquer dúvidas concernentes a esse Cônvênio é o Foro da Capital do Estado da Bahia renunciando qualquer outro.
O SECRETÁRIO Tistinha perdeu uma grande oportunidade de permanecer calado quando foi a Rádio paga com o dinheiro do povo para parafzer promoção pessoal do prefeito, dos secrédios e dos vereadores da oposição, aliás essa rádio  inda não foi fechada porque para alguns a lei em Jeremoabo é interpretada ao avesso.
“Ser elegante e não comentar o incomentável é apenas lembrar o ensinamento de Matheus (7:6). Não devemos jogar as pérolas.”


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Nota da redação deste Blog -  Aproveito para informar ao secretário Tistinha que vereador não tem IMUNIDADE PARLAMENTAR para difamar ou caluniar quem quer que seja.

O Secretário de Obras e Administração fez denúncias graves pondo em dúvida a honestidade do ex-prefeito Antonio Chaves ao afirmar que diversas obras do mesmo continha " gatos".
A pergunta é: O Tistinha tem documento oficial da COELBA afirmando haver gatos nas obras citadas.

CNJ aposenta juiz federal que gravou vídeo ao lado de Eduardo Bolsonaro questionando urnas eletrônicas




Eduardo Bolsonaro e  Eduardo Cubas 

Na avaliação do Conselho, Eduardo Cubas teve "condutas gravíssimas"; pena imposta é a conduta mais dura prevista pela Lei Orgânica da Magistratura

Por Pepita Ortega

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aposentou compulsoriamente o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, e reacendeu uma importante discussão que pode dar fim a uma antiga estratégia de caráter político-eleitoral adotada por magistrados, procuradores e outros servidores públicos que ocupam carreiras estratégicas com poderes especiais.

A quarentena é o “isolamento” político imposto ao servidor público por um determinado período para evitar que ele seja favorecido nas urnas caso se candidate a algum cargo eletivo após deixar a função ou mesmo enquanto permanece em atividade.

Após defender o alijamento de Eduardo Cubas das atividades na magistratura, acusado de “condutas gravíssimas”, o ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, indicou que levará “em breve” ao Plenário do Conselho propostas com relação ao tema sobre a chamada “quarentena” para magistrados.

Eduardo Luiz Rocha Cubas foi punido por conduta político-partidária e “tentativa de intromissão” nas eleições 2018.

O magistrado gravou um vídeo em frente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um mês antes do pleito, ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), questionando o sistema eletrônico de votação.

Além disso, pretendia determinar que o Exército recolhesse as urnas usadas no primeiro turno daquelas eleições.

A decisão foi tomada na terça-feira (25) durante a 6ª Sessão Ordinária do CNJ em 2023.

A pena imposta ao magistrado é a mais dura prevista na Lei Orgânica da Magistratura. O magistrado seguirá recebendo seus proventos, proporcionais ao tempo de serviço, mas pela lei da ficha limpa, está inelegível por oito anos.

Salomão afirmou que os fatos envolvendo Cubas “gritam” e são “estarrecedores”, “extrapolando em todos os quesitos a violação dos deveres funcionais”.

Para o conselheiro, é “evidente o intuito político do magistrado”, assim como é “evidente que deveria ter uma possibilidade de isso ficar vedado”. Para ele, a quarentena inibiria casos de uso da jurisdição para a prática de atos políticos.

“Essa possibilidade do juiz se aposentar, pendurar a toga em um dia e ir, no dia seguinte, para a política disputar a eleição, é que vem gerando algumas dessas distorções que nós acompanhamos estarrecidos. Venho sustentando sobre a necessidade (da quarentena) e talvez o Conselho Nacional de Justiça possa se debruçar sobre algumas regras independentemente do critério legal para a quarentena”, apelou.

O conselheiro Vieira de Mello Filho chegou a sugerir que a quarentena seja de pelo menos cinco anos, para “que magistrados não usem suas togas para fins pessoais, políticos e para descumprir o comando maior da Constituição”.

Vieira de Mello Filho destacou que o caso de Cubas “não atinge meros desvios de conduta”, mas “ataca o cerne da Constituição”.

O conselheiro viu na conduta do juiz “desprezo pelas instituições republicanas e ao Judiciário”, ressaltando que o “vilipêndio praticado nas entranhas do Poder tem objetivo de fragilizar instituições em nome de fantasias pessoais, compartilhadas em forma de fake news pelos agressores da democracia” – postura não compatível com a magistratura.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministra Rosa Weber, citou o ineditismo do caso, destacando que “sem um Poder Judiciário independente, não há democracia”.

“Sempre penso sobre o que leva uma pessoa a fazer concurso para juiz. Com enorme tristeza acompanho a integra do voto e todas as considerações. E esse tipo de conduta incompatível só pode ensejar que endossemos essa perda de cargo”, afirmou.

Sobre a proposta de Salomão, a ministra ponderou que é “hora do CNJ se debruçar sobre o tema”. “Havendo absoluta clareza de todos com relação aos encaminhamentos, parece que as soluções ficam mais fáceis”, indicou.

Entenda o caso

Eduardo Luiz Rocha Cubas foi investigado tanto em razão do vídeo publicado às vésperas das eleições 2018 – ao lado de Eduardo Bolsonaro e em sintonia com as alegações sem provas do ex-presidente Jair Bolsonaro -, quanto pela condução de ação popular que pedia uma “perícia” das urnas eletrônicas.

A conduta do magistrado no caso levou a seu afastamento, pelo CNJ, após a Advocacia-Geral da União (AGU) denunciar que o juiz pretendia conceder uma liminar para o Exército recolher as urnas em seções eleitorais do país para a realização de testes de segurança.

O CNJ considerou que houve “interesse pessoal” na condução do processo com a produção de uma “decisão teratológica”.

A avaliação do relator do processo, o conselheiro Mauro Martins, é a de que a conduta de Eduardo Luiz Rocha Cubas “contribuiu para que parcela considerável da sociedade passasse a desconfiar das urnas eletrônicas”.

O conselheiro anotou ainda que, nas eleições 2022, a “mesma parcela da sociedade” praticou atos que resultaram nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando radicais deixaram um rastro de destruição na Praça dos Três Poderes.

“Ele não pode se manifestar sobre política partidária. A magistratura ou o papel dele como líder de uma associação não dá a ele o direito de se manifestar sobre todo e qualquer assunto, sobretudo sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, um tema que à época gerava intensos debates. Colocou em risco as instituições democráticas, aí incluídas a Justiça eleitoral e a normalidade das eleições”, ponderou o conselheiro em seu voto.

Os conselheiros acompanharam integralmente o voto do relator, pela aplicação de pena de aposentadoria compulsória no caso.

A conselheira Salise Sanchotene destacou que a atuação político partidária do juiz é “inequívoca”, consistindo em “ativismo da forma mais pejorativa”.

A conselheira Jane Granzoto Torres da Silva destacou como a conduta de Cubas não se coaduna com a postura de um magistrando, frisando que “não há como ele permanecer na magistratura”, considerando as “condutas gravíssimas”.

O conselheiro Richard Pae Kim destacou que o caso é um “manual do que o juiz não deve fazer na sua carreira”.

“Candidato” a vaga no STF

Dois anos após os episódios que suscitaram sua aposentadoria, Cubas chegou a oficiar o então presidente Jair Bolsonaro (PL) pedindo “convite público” de interessados à vaga no STF aberta com a aposentadoria do ministro Celso de Mello – vaga hoje ocupada pelo ministro Kassio Nunes Marques.

Na ocasião, o magistrado se colocou como primeiro interessado e candidato à cadeira, afirmando que “curiosamente” no mesmo dia que o presidente e ainda estudou na mesma escola que Bolsonaro.

Cubas diz colocar as qualificações em “apresentação à tropa como soldado que busca um Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.

Com a palavra, o juiz Eduardo Cubas

“Ser elegante e não comentar o incomentável é apenas lembrar o ensinamento de Matheus (7:6). Não devemos jogar as pérolas.”

Estadão / CNN

Qual a diferença entre apostas esportivas e jogos de azar?




Governo prevê arrecadar até R$ 15 bilhões por ano com regulamentação de apostas esportivas e discute PL sobre legalização de jogos de azar, como cassinos e jogo do bicho. Mas diferenciação prevista por lei pode ser entrave.

Por Fábio Corrêa

Planos do atual governo brasileiro de regulamentar as apostas esportivas online, com o objetivo de aumentar a arrecadação de impostos, reavivaram outra discussão: sobre a ilegalidade dos jogos de azar no país.

No último dia 20 de abril, em discurso em Londres, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a regulamentação das apostas esportivas pode ser uma alternativa para "arrecadação sustentável". "Existe em todos os lugares do país, em todas as cidades do Brasil, e nós não regulamentamos", afirmou. 

A regulamentação de empresas que oferecem apostas esportivas online, modalidade não incluída pela legislação brasileira na categoria jogos de azar, deverá ser feita via medida provisória, mas o governo ainda não deu um prazo para editá-la. Permitida por lei desde 2018, a atividade ainda não foi regulamentada e, portanto, não é taxada de forma devida.

Quanto aos jogos de azar, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já se declarou favorável à sua legalização. Em fevereiro do ano passado, inclusive, a Casa aprovou no plenário o Projeto de Lei 442/1991, que prevê a liberação e a taxação de cassinos, roletas, bingos e jogo do bicho.

A proposta, no entanto, travou no Senado. A resistência vem principalmente da bancada evangélica, que articulou uma frente parlamentar contra os jogos de azar e também já se posicionou contra a regulamentação das apostas esportivas.

"Loteria de prognóstico" x "jogo de azar"

De acordo com especialistas jurídicos consultados pela DW, há uma diferenciação na legislação brasileira que pode dificultar, pelo menos a princípio, a legalização dos jogos de azar – vetados no país desde 1946, num decreto do governo Gaspar Dutra.

No caso das apostas esportivas, com as quais o Ministério da Fazenda prevê arrecadar entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões por ano com impostos, a lei 13.756, aprovada em 2018, no governo Michel Temer, legalizou a prática e abriu caminho para a regulamentação. A lei tipificou a modalidade como "loteria de prognóstico esportivo", definindo-a como "loteria em que o apostador tenta prever o resultado de eventos esportivos".

A prática também é conhecida como aposta de cota fixa, pois o apostador sabe o valor que vai receber se acertar o palpite, que pode ser a vitória de um time, o total de gols marcados ou o número de cartões vermelhos, por exemplo. 

Como explica o jurista Marcelo Crespo, especialista em Direito Penal e Digital e coordenador do curso de Direito da ESPM, por trás da diferenciação em relação a jogos de azar, está o argumento de que existe uma "técnica, baseada em estatísticas", que não deixaria o apostador dependente apenas da sorte, como em uma roleta, por exemplo.

"É um jeito organizado e político de se focar um ponto [das apostas esportivas] e deixar o resto [jogos de azar] para outra discussão", pontua Crespo.

"A rigor, a Constituição não proíbe o jogo de azar, tanto que conseguimos estabelecer loterias ou títulos de capitalização, o que não deixa de ser um jogo de azar", acrescenta.

Legalizadas em 1967, a loterias são monopólio do Estado brasileiro e devem ter os recursos revertidos para áreas sociais, como a saúde. 

Bilhões movimentados em apostas clandestinas

Na lei de 1946 que proibiu os jogos de azar no país, o argumento utilizado pelo então presidente Eurico Gaspar Dutra foi de que a repressão à atividade "é um imperativo da consciência universal" e presente na "legislação penal de todos os povos cultos". Hoje em dia, porém, apenas três países do G20 proíbem cassinos: além do Brasil, Arábia Saudita e Indonésia têm leis nesse sentido.

Segundo dados do Instituto Jogo Legal, que advoga pela regulamentação do setor, só o jogo do bicho movimenta, por ano, R$ 12 bilhões em apostas clandestinas. É um número bem menor que os cerca de R$ 100 bilhões estimados nas plataformas de apostas online, mas que poderia ser revertido não só em impostos, mas também em outorgas para o funcionamento de cassinos.

No projeto de lei que autorizaria o jogo de azar, aprovado na Câmara, estão previstas licenças permanentes ou temporárias para a exploração de cassinos, com cada Estado podendo ter um desses empreendimentos – as exceções são Minas Gerais e Rio, com dois cada; e São Paulo, com três.

Para Carlos Daniel Neto, pesquisador do Núcleo de Estudos Fiscais da FGV Direito SP, é possível que o tema da legalização dos jogos de azar entre na pauta após o avanço da regulamentação das apostas eletrônicas.

"Havia propostas de alguns estados brasileiros mais pobres para liberar e criar assim um turismo de aposta para aqueles lugares. Um exemplo é Las Vegas, no meio do deserto de Nevada, mas um lugar de muito dinheiro porque criou esse tipo de turismo", explica Neto.

Discussão jurídica

No Brasil, as punições para quem explora jogos de azar em locais públicos são brandas, no que é chamado de contravenção penal, podendo levar a até três anos de prisão. Ou seja, os jogadores não são considerados infratores.

"Quando falamos em regularização de jogos de azar, basicamente falamos de questões morais e éticas de quanto o jogo pode viciar ou ser prejudicial e, em segundo lugar, se tem aspectos econômicos", diz Marcelo Crespo, da ESPM, que lembra a questão das loterias.

"Então, temos formas de fazer jogos, porque a Constituição não proíbe. O que proibiria é a ética, a moral, a prática de crimes, o quanto isso pode incentivar a lavagem de dinheiro, por exemplo", afirma.

Para Diogo Frantz, professor de Direito Constitucional da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), do Rio Grande do Sul, assim como no caso das apostas esportivas, a autorização da exploração de jogos de azar no país também criaria formas de controle, inclusive por meio de agências regulatórias.

"Todos os jogos seriam passíveis de controle, de transparência, de serem auditados e, assim, de se assegurar uma segurança quanto à integridade do resultado", diz.

"Me parece que a prática de jogos é fato. Não podemos dizer que ele não existe. Com essa discussão, podemos trazer isso para de fato uma legalidade, com uma regulamentação devida com controle, o que gera segurança para todas as partes envolvidas, além de mais arrecadação", acrescenta.

Deutsche Welle

Ministros de Lula podem ser punidos na Justiça por propaganda ilegal

 




Lula com seus ministros 
Por Cláudio Humberto

Doze ministros do governo Lula (PT) são acusados de propaganda política ilegal numa ação que tramita na Justiça Federal, de iniciativa do deputado estadual Felipe Camozzato (Novo-RS). Para o parlamentar, os “conteúdos têm claro intuito de promover os ministros, associando a sua imagem às entregas do Poder Público”. O objeto da acusação são postagens de perfis pessoais nas redes, vinculadas a perfis oficiais.

Um exemplo

O ministro Wellington Dias (Desenvolvimento, Combate a Fome etc.) é citado na ação por associar a sua imagem ao Bolsa Família.

Culpa admitida

Em manifestação no processo, a União afirmou que já fez “revisão geral” para retirar todo o tipo de expressão “Governo Lula” de perfis oficiais.

Punição

Ao menos para não petistas, a propaganda política irregular pode render multas e até a cassação de mandato político pela Justiça Eleitoral.

Promoção não pode

Segundo o deputado Camozzato, o conteúdo postado por ministros e seus ministérios violam o Artigo 37 da Constituição e são propaganda.

Autoridades aderem a nova turnê de Doria a NY

A empresa Lide, de João Doria, continua criando pretextos para afastar autoridades dos seus afazeres. Agora criou outro evento, em maio, para a turma bater asas por conta do pagador de impostos, e discutir temas brasileiros em Nova York, a 7 mil quilômetros do problema. Agem como se fossem uns folgados: até já teriam confirmado presença 15 membros do Congresso, sete governadores e o arroz-de-festa Rodrigo Pacheco, que foi a Londres em abril para outro evento de utilidade discutível.

Crise? Que crise?

O País fervia, no dia do escândalo dos vídeos comprometedores do general de Lula, mas Pacheco flanava em Londres no evento de Doria.

Xingados nas ruas

No evento anterior de Doria em Nova York, ministros do STF passaram maus bocados. Reconhecidos, foram insultados nas ruas da cidade.

Para que mesmo?

O próximo evento será o quarto no exterior, somente este ano. Já houve outros em Lisboa e na capital do Reino Unido, mais recentemente.

Pé na estrada

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estreia em maio as caravanas pelo Brasil como presidente do PL Mulher. Ela é a aposta do cacique Valdemar Costa Neto para aumentar a presença feminina no partido.

Reunião tucana

O PSDB segue trabalhando para recuperar o prestígio tucano em Minas Gerais. Nesta semana, o presidente do partido, governador Eduardo Leite (RS), esteve com Aécio Neves. Ele quer tentar voltar ao governo.

Tem currículo

Petistas radicais que abominam militares já falam mal do general Amaro, escolhido de Lula para o GSI. O motivo: ele foi Chefe do Estado-Maior do Exército de Bolsonaro. Amaro também foi “sombra” de Dilma

Nomes

Ao menos inicialmente, governistas não querem a convocação de Jair Bolsonaro na CPMI do 8 de Janeiro. Braga Neto e Anderson Torres, ao contrário, já estão com requerimentos no ponto de apresentação.

Dúvida no União

Para compor a CPMI do 8 de Janeiro, o União Brasil no Senado tinha escolhido Soraya Thronicke (MS). A parlamentar virou dúvida por estar internada em Brasília após uma reação alérgica.

O não dito

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), confirmou que medidas provisórias, inclusive aquelas que estruturam o governo petista, têm acordo para serem analisadas até agosto. Depois, é outra história.

Parceria chinesa

O comércio do Brasil com a China bateu recordes, em 2022, sob o Bolsonaro. Os chineses importaram quase US$90 bilhões em produtos brasileiros em apenas um ano, valor quase igual à soma de todas as exportações para a China durantes os 8 anos de governos Lula (PT).

PT quer ser vice

O PT sempre foi mal das pernas no Rio, mas agora pressiona o prefeito Eduardo Paes (PSD) pela vaga se vice, nas eleições municipais do próximo ano. É a única maneira de o PT chegar ao poder na cidade.

Pergunta no sentido

O presidente confundiu a profissão mais honesta com a mais antiga do mundo?

Diário do Poder

O PL DAS FAKE NEWS É A OBRA PRIMA DOS POLITICOS “SEM NOÇÃO”


Orlando Silva (PT), relator do PL das Fake News e Lula


Tem sido cada vez mais frequente a criminalização de compartilhamentos e curtidas em textos nas redes sociais,bem como das chamadas matérias “Fake News”,termo que a “macaquice” cultural brasileira ,representada principalmente por alguns  tribunais, acabaram adotando na língua dos “gringos”,provavelmente   querendo mostrar“erudição”,em face de não ser nenhuma expressão  que não encontre tradução na língua portuguesa.

Mas as“Fake News”,ou “noticias falsas”,compartilhamentos,ou curtidas,em plataformas digitais,nasceu simultaneamente ao “homo sapiens”,entre 200 a 350 mil anos atrás,antes da linguagem escrita,e desde então,em nenhuma parte do mundo “livre”,foram criminalizadas,exceto,em ditaduras,ou mais recentemente no Brasil,pela “ditadura togada”,que agora os governistas querem transformar em lei,o “Projeto da Censura”,ou das“Fake News”(PL 2630/2020).

Matérias que não estão em conformidade com o pensamento único do estabilishment,do ”mecanismo”,do “sistema”,não podem ser escritas,nem compartilhadas,com ou sem algum comentário sobre o que está escrito,nem mesmo “curtidas”,ou seja,”olhadas”.

Valessem tais restrições à liberdade do pensamento e sua expressão,alíás garantidos na vigente Constituição,na “antiguidade”do “Homo Sapiens”,os primatas humanos da época teriam que ter os olhos vendados,a boca amordaçada e as orelhas “antiauditivas”,não podendo comunicar nem ser comunicado,sob risco de criminalização.

Querendo agradar os “chefes”,provavelmente na pretensão de somar alguns pontos para futuras promoções na carreira,a Policia Federal,por exemplo,chega ao cúmulo de  enquadrar pessoas por “achar” ter havido  “crime de opinião”,inexistente no Código Penal Brasileiro,portanto não havendo “enquadramento” criminal possível,deixando a cargo  da autoridade judiciária respectiva a definição que bem lhe aprouver.

A lei da censura em tramitação no Congresso tem como principal arma a disseminação do MEDO nas plataformas digitais e nos usuários que ousam utlilizá-las para participar do processo político brasileiro ou  mundial. As multas são pesadas e o risco de sofrer processos criminais ,e “cadeia”, imensos,com a pressão de toda a máquina estatal contra o “indiciado”.

Além de tudo,montaram uma justiça “paralela”,retirando do Poder Judiciário muitas das suas funções originárias para entregá-las a órgãos do Governo,que têm o poder de definir o que é,ou não,”fake News”,o que é,ou não,crime.

Se aprovarem a tal lei da censura,as ditaduras praticadas na China,na Rússia,na Coréia do Norte, na Venezuela,e na Nicarágua,dentre outras,poderão ser vendidas nas lojas como “brinquedos de crianças”,perto da ditadura implantada no Brasil.

Por Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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