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segunda-feira, agosto 01, 2022

Bolsonaro convida governantes estrangeiros para o 7 de Setembro, sob sombra golpista


STF, Câmara e Senado repercutem discurso de Bolsonaro durante manifestações  de 7 de setembro

Bolsonaro prepara a cena para novo 7 de Setembro Eleitoral

Ricardo Della Coletta, Cézar Feitoza e Mateus Vargas
Folha

O governo Jair Bolsonaro (PL) convidou para as festividades do 7 de Setembro em Brasília os chefes de Estado de Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Interlocutores disseram à Folha que o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, já comunicou que pretende comparecer.

O feriado de 7 de Setembro deste ano marca os 200 anos da Independência do Brasil. Em declarações públicas recentes, o presidente indicou que planeja transformar as festividades em atos bolsonaristas. As comemorações na capital federal devem ter a participação de 4.500 militares num desfile na Esplanada dos Ministérios, número similar ao de anos anteriores.

DESFILE NO RIO – Neste sábado (30), durante a convenção que lançou o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) candidato ao Governo de São Paulo, Bolsonaro anunciou uma inovação para celebrar a data: um desfile militar oficial em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Na data, Bolsonaro estará pela manhã em Brasília, como é tradição, e depois irá ao Rio de Janeiro. “Sei que vocês [paulistas] queriam [que o ato fosse] aqui [em SP]. Queremos inovar no Rio. Pela primeira vez, as nossa Forças Armadas e a as forças auxiliares estarão desfilando na praia de Copacabana”, disse.

Em outras ocasiões, Bolsonaro afirmou que as comemorações do Bicentenário da Independência iriam mostrar que ele é o único candidato à Presidência que tem grande apoio popular. “Eles querem aproveitar a data de 7 de Setembro para ter uma grande concentração, por exemplo, em São Paulo e nas capitais, aqui em Brasília. Vai ser um 7 de Setembro e também um apoio a um possível candidato que esteja disputando”, disse ao SBT News, em junho.

ITAMARATY CONFIRMA – A informação de que Bolsonaro convidou os dignatários de países lusófonos foi confirmada pelo Itamaraty. “Até o momento, foram convidados para as festividades do Bicentenário da Independência do Brasil apenas os chefes de Estado dos países de língua portuguesa”, disse a pasta.

Fontes consultadas disseram que o convite é referente às festividades em Brasília, incluindo o desfile.

O presidente português esteve no centro de uma recente polêmica com Bolsonaro. No início de julho, o líder brasileiro desmarcou uma reunião que teria com Marcelo Rebelo em Brasília. Bolsonaro se irritou com o fato de Rebelo ter agendado uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal adversário do presidente nas eleições deste ano.

EM DUAS PARTES – Com a possível presença de altas autoridades estrangeiras, a expectativa de interlocutores ouvidos é que o desfile do 7 de Setembro em Brasília seja protocolar e que eventuais sinalizações golpistas de Bolsonaro para sua base mais radical fiquem reservadas para o evento no Rio de Janeiro.

Normalmente são convidadas para o desfile em Brasília autoridades dos outros Poderes, entre eles os presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), da Câmara e do Senado.

Nos atos do ano passado, Bolsonaro fez ameaças golpistas ao STF e atacou ministros da corte. Em discurso na avenida Paulista, em São Paulo, o presidente exortou desobediência a decisões da Justiça e disse que só sairá morto da Presidência da República.

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 NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Parece ingenuidade achar que Bolsonaro vai se comportar no discurso em Brasília, devido à presença dos governantes estrangeiros. Sinceramente, a palavra constrangimento não existe no dicionário bolsonarista, dentro das quatro linhas. (C.N.)

Ministro do STJ restabelece condenações e torna José Roberto Arruda inelegível

Publicado em 1 de agosto de 2022 por Tribuna da Internet

Ex-governador do DF José Roberto Arruda é internado com dengue | Distrito  Federal | G1

Arruda disputa esta eleição sem saber se é elegível ou não…

André de Souza
O Globo

O ministro Gurgel de Faria, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), restabeleceu duas condenações por improbidade administrativa impostas ao ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda. Com isso, ele fica inelegível novamente, mas o desfecho do caso ainda não está definido.

Porém, decisões posteriores do Supremo Tribunal Federal (STF), da Justiça Eleitoral e do próprio STJ ainda podem devolvê-lo à disputa. Arruda quer ser candidato a deputado federal pelo PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro.

PRIMEIRO ATO – Em julho, o presidente do STJ, o ministro Humberto Martins, havia suspendido as duas condenações por improbidade administrativa impostas a Arruda, liberando-o para disputar eleições.

Na quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar um processo que discute se a nova lei de improbidade administrativa pode retroagir, ou seja, beneficiar pessoas condenadas por atos anteriores à aprovação e que agora não são mais considerados irregulares, levando à absolvição.

A nova lei é menos dura que a anterior e estabelece que, além da comprovação do ato de improbidade, é preciso também demonstrar que houve a intenção de cometê-lo.

PRESCRIÇÃO – A norma também mudou os prazos de prescrição. Se o STF disser que pode retroagir, Arruda e outras pessoas em situação parecida terão o caminho livre para disputar a reeleição.

Por outro lado, mesmo no caso de a Corte definir que a lei não pode retroagir, mantendo as condenações já impostas, isso não deve encerrar a discussão do tema na Justiça Eleitoral.

Em entrevista ao GLOBO em julho, ao abordar o assunto, e não apenas o caso de Arruda, o advogado eleitoral Fernando Gaspar Neisser, integrante da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), afirmou, por exemplo, que um caminho, em casos como esse, é que a pessoa continue condenada, mas um dos efeitos da condenação, a inelegibilidade, deixe de existir.

VAIVÉM JUDICIAL – Em julho, durante o recesso do STJ, o presidente da Corte, o ministro Humberto Martins, ficou responsável por decidir questões urgentes. Assim, ele tomou duas decisões suspendendo as condenações de Arruda por improbidade. Com o fim do recesso, o relator, Gurgel de Faria, retomou o trabalho e analisou os pedidos da defesa, revogando as decisões tomadas antes por Humberto Martins.

No STJ, os advogados do ex-governador haviam argumentado que algumas mudanças na Lei de Improbidade o favoreceram. O novo texto da norma diz, por exemplo, que é necessário a comprovação de intenção para que haja uma condenação de agentes públicos por improbidade e que essas ações só são cabíveis caso haja um dano efetivo ao patrimônio público.

Humberto Martins destacou que a possibilidade de aplicar o novo texto da lei a fatos anteriores ainda vai ser analisada pelo STF. Assim, ele deu uma decisão provisória suspendendo as condenações de Arruda por improbidade.

RISCO DE PREJUÍZO – Martins ressaltou que a defesa do ex-governador demonstrou que havia um risco caso elas não fossem suspensas antes das convenções partidárias.

As condenações que o impediam de ser candidato têm relação com fatos ocorridos quando ele foi governador, entre 2007 e 2010. Na época, Arruda foi alvo da Operação Caixa de Pandora, que apurou um esquema de corrupção no governo local, com vídeo mostrando Arruda recebendo um pacote de dinheiro.

Arruda, que estava inelegível, também conseguiu recentemente algumas decisões favoráveis do ministro André Mendonça, do STF, que anulou condenações impostas pela Justiça Comum em processos criminais. Para Mendonça, esses casos deveriam ter sido analisados pela Justiça Eleitoral.

Piada do Ano! Em prisão domiciliar, Roberto Jefferson é lançado pelo PTB à Presidência

Publicado em 1 de agosto de 2022 por Tribuna da Internet

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, em evento em Curitiba em 26/02/2021  — Foto: Eduardo Matysiak/Futura Press/Estadão ConteúdoGabriela Oliva
O Tempo

O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) oficializou, nesta segunda-feira (01), a candidatura do ex-deputado federal Roberto Jefferson à Presidência da República. O anúncio foi feito durante convenção da sigla, em São Paulo.

Jefferson está em prisão domiciliar desde agosto de 2021 por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura atuação de uma organização criminosa contra a democracia. Por isso, não compareceu ao evento.

CRISTIANE FESTEJA – Em seu perfil do Twitter, a filha de Jefferson e ex-deputada federal, Cristiane Brasil (PTB), comemorou a candidatura de seu pai.

“O PTB Nacional acaba de confirmar a candidatura do meu pai Roberto Jefferson a presidente do Brasil. Apoio integralmente sua decisão de concorrer, e estarei ao seu lado durante toda a campanha, e em São Paulo lutarei pela cadeira de Senadora pelo partido. O Brasil precisa de nós”.

Atualmente, o Brasil tem outros 11 pré-candidatos à Presidência da República. Seus nomes começaram a ser oficializados a partir das convenções partidárias que começaram na última quarta-feira (20).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Fica parecendo que a política é um mundo do faz-de-conta. Que é tudo brincadeira, pilhéria e irresponsabilidade. Roberto Jefferson e sua filha não existem mais politicamente. São duas candidaturas fugazes e que têm um encontro marcado com o fracasso. (C.N .)


Julgamento do STF decidirá sobre Lei de Improbidade e pode afetar estas eleições


TRIBUNA DA INTERNET

Charge do Ivan Cabral (Sorriso Pensante)

Luana Patriolino
Correio Braziliense

Um dos julgamentos mais aguardados para o segundo semestre do ano — as três ações que questionam, no Supremo Tribunal Federal (STF), mudanças na Lei de Improbidade Administrativa — pode devolver a elegibilidade para políticos que já sofreram condenações pela Justiça e estão proibidos de disputar eleições.

A discussão sobre o tema, cuja relatoria é do ministro Alexandre de Moraes, está prevista para esta quarta-feira e mantém presa a respiração de muitos personagens que pretendem retornar à vida pública a partir de outubro.

RETROATIVIDADE – As ações questionam se as alterações inseridas pela Lei 14.230/2021 podem ser aplicadas retroativamente. O que for decidido pelos magistrados terá repercussão geral, ou seja, valerá para todos os processos em tramitação relacionados ao tema no país.

O texto sancionado estabeleceu que, para a condenação de agentes públicos, será exigida a comprovação de dolo — a intenção de cometer o crime. O entendimento dos ministros pode beneficiar políticos às vésperas das eleições, como o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, que pretende disputar uma cadeira de deputado federal.

Outro que estaria liberado para ter o nome incluído nas urnas eletrônicas é o do ex-governador do Rio de Janeiro e ex-deputado federal Anthony Garotinho.

ESTÁ NA PAUTA – O julgamento é um dos primeiros itens da pauta nesta retomada do Judiciário — em recesso desde o início de julho. A apreciação atende a um pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) que, em encontro com o presidente do STF, Luiz Fux, em junho, pediu que a Corte mantenha as alterações na lei feitas pelo Congresso.

Em fevereiro, Moraes derrubou dispositivo que dava exclusividade ao Ministério Público para acionar, na Justiça, quem cometeu ato de improbidade administrativa.

Antes da mudança do Congresso, até então apenas a Advocacia-Geral da União (AGU) e as procuradorias de estados e municípios tinham prerrogativa de apresentar ações por malversação de recursos públicos.

AGENDA CHEIA – O Judiciário retomou, nesta segunda-feira, a pauta de julgamentos e a rotina das Cortes. No STF, além da apreciação sobre a reforma da improbidade administrativa, Fux incluiu na pauta deste mês uma série de julgamentos de temas que vão da tributação ao sigilo de dados.

A discussão sobre a ação que questiona leis estaduais que estabelecem taxas de controle, monitoramento e fiscalização para a mineração, é o primeiro item da pauta do Supremo. Em 10 de agosto, será feita a análise sobre a legalidade da prisão especial para quem tem diploma de ensino superior.

Outros julgamentos de destaque também estão previstos para este mês como, por exemplo, a validade do uso de celular localizado em cena do crime como prova; a ação pede que o STF diferencie, dentro do Código Florestal, qual é a situação de aterros sanitários e lixões; e exigência de o poder público ter que oferecer vagas em creches a todas as crianças de até três anos.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Ao que se espera, o Supremo não terá alternativa. Uma das doutrinas mais sólidas é de a lei só retroage em benefício dos réus. É apenas isso que muitos corruptos estão esperando. (C.N.)


Com poucas vagas, Prefeitura estuda ampliar cemitérios em São Bento

 LAYRA OLSEN / JORNAL A GAZETA

Cemitério do Centro é um que já está lotado

Layra Olsen - layra@gazetasbs.com.br

São Bento do Sul

Os cemitérios municipais de São Bento do Sul possuem poucas vagas para abertura de novas sepulturas. No Centro e no bairro Dona Francisca, que são os maiores da cidade, não existem mais espaços disponíveis, apenas quem já possui terreno nestes locais consegue fazer o sepultamento. Recentemente também acabaram os lotes no Rio Vermelho Povoado.

De acordo com Cristian William Lopes, assistente administrativo da Prefeitura e responsável pela gestão dos cemitérios, a população ainda encontra vagas nos bairros Cruzeiro e no Rio Vermelho Estação. No Lençol, conforme contagem realizada no mês passado, tem espaço para mais 20 sepulturas, aproximadamente.

Demanda para 20 anos
O secretário de Planejamento e Urbanismo, Ariel Poletto Stricker, diz que a Prefeitura estuda alguns terrenos para ampliar os cemitérios públicos. “Ainda estamos na fase de avaliações”, explica. Caso as ampliações sejam concretizadas, será possível suprir a demanda por mais 20 anos, pelo menos. Essa é a única forma viável neste momento, pois, devido a cultura local, o sepultamento convencional tem a preferência da população.

O poder público também não considera levantar mais gavetas, como as fixadas no Cemitério Central e que estão embargadas pela Vigilância Sanitária. “Foram construídas de forma equivocadas e não têm proteção contra odores. Para utilizá-las, o certo seria demolir e fazer novas, mas não cogitamos isso porque não tem aderência”, esclarece.

http://www.gazetasbs.com.br/

Nota da redação deste Blog - Enqunato isso, em Jeremoabo o terreno em frente ao Cemitério  apropriado para aumentar o unico cemitério oficial que encontra-se com superlotação, o energúmeno  do prefeito de forma ilegal doou para construção de uma uma igreja.

Digo ilegal porque os vereadores informaram que não autorizaram tal doação.

Aliás, ilegalidade já tornou-se marca registrada desse (des)governo.

Jeremoabo é a terra onde com esse sem noção, nem os defuntos tem o direito de descansar em paz, já que constantemente mesmo depois de mortos estão brigando por uma acomodação digna.

3 direitos que hipertensos têm e não sabem

 

3 direitos que hipertensos têm e não sabem


Publicado em  de de em Anasps Online

A hipertensão arterial, conhecida como pressão alta, é uma doença crônica, que se caracteriza pelos altos níveis da pressão sanguínea nas artérias.

Você sabe quais são os principais direitos que a pessoa com pressão alta pode ter? Veja:

Medicamento gratuito

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma gratuita, medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pelo programa Farmácia Popular.

A retirada dos medicamentos é simples e pode ser feita apresentando um documento de identidade oficial com foto e a receita médica dentro do prazo de validade (120 dias).

A receita pode ser emitida tanto pelo profissional do SUS quanto por um médico que atenda em hospitais ou clínicas médicas privadas.

Auxílio-doença

Normalmente, o trabalhador que possua pressão alta e realiza o seu tratamento leva uma vida comum e não necessariamente precisará recorrer ao auxílio-doença.

Contudo, caso o trabalhador precise de algum período específico de tratamento, em que, fique claro para o INSS que o mesmo não pode continuar trabalhando por um período de tempo superior a 15 dias é possível recorrer ao auxílio-doença.

Lembre-se que para ter direito ao auxílio-doença é necessário cumprir os seguintes requisitos:

– Carência mínima de 12 meses (tempo mínimo pagando o INSS para ter direito a pedir Auxílio-Doença);

– Incapacidade laboral (não poder trabalhar na sua função).

Caso se enquadre nos requisitos será necessário agendar uma perícia médica no INSS, onde o trabalhador terá que comprovar a situação.

Para haver mais chances de êxito nesse processo, é importante apresentar documentos como:

Atestados médicos;

Exames;

Laudos;

Relatórios;

Entre outros documentos que comprovem a condição.

Isenção do Imposto de Renda

A hipertensão muitas vezes está ligada a uma cardiopatia, dessa forma, conforme a Lei 7.713/88 o portador de cardiopatia grave pode pleitear o benefício da isenção do Imposto de Renda.

As condições mais comuns encontradas no que se refere às cardiopatias graves são arritmias, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, insuficiência coronariana, cardiopatia isquêmica.

 

Dessa forma, a cardiopatia grave dá direito à isenção do Imposto de Renda, mas lembre-se, deve ser uma cardiopatia grave. Assim, se o laudo médico não atestar que a cardiopatia é grave, não haverá direito ao benefício.

Com informações, Jornal Contábil.

https://www.anasps.org.br/

DECISÃO: Assegurada a manutenção de bolsa de doutorado acumulada com vínculo empregatício em prefeitura municipal

01/08/22 11:40

DECISÃO: Assegurada a manutenção de bolsa de doutorado acumulada com vínculo empregatício em prefeitura municipal

A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) negou provimento à remessa necessária de sentença que concedeu a segurança a um doutorando da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para que ele pudesse manter o vínculo empregatício com o Município de Uberlândia/MG sem ter a bolsa cancelada.

 

A remessa oficial, instituto do Código de Processo Civil (artigo 496), também conhecido como reexame necessário ou duplo grau obrigatório, exige que o juiz encaminhe o processo ao tribunal de segunda instância, havendo ou não apelação das partes, sempre que a sentença for contrária a algum ente público.

 

De acordo com o relator, desembargador federal Carlos Augusto Pires Brandão, o impetrante foi aprovado no Processo Seletivo do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para realização de Doutorado e obteve bolsa de estudo ofertada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). No entanto, por exercer a função de Geógrafo na Prefeitura de Uberlândia, a autoridade coatora (Universidade de Uberlândia) alertou que a manutenção do vínculo empregatício levaria à perda da bolsa de estudos.

 

O magistrado destacou que de acordo com a Portaria Conjunta CAPES-CNPq nº1/2010, “os bolsistas da CAPES e do CNPq matriculados em programa de pós-graduação no país poderão receber complementação financeira, proveniente de outras fontes, desde que se dediquem a atividades relacionadas à sua área de atuação e de interesse para sua formação acadêmica, científica e tecnológica” e, ainda, que para receber complementação financeira ou atuar como docente o bolsista deve obter autorização, concedida por seu orientador. Ressaltou o desembargador que a jurisprudência do TRF1 é no sentido de que "não há óbice legal à percepção de bolsa de estudos se o beneficiado possui vínculo empregatício, uma vez atendidos os requisitos da citada Portaria".

 

Nos autos, o requerente comprovou autorização do orientador do Programa de Pós-Graduação para o acúmulo da bolsa e do vínculo empregatício. “Dessa forma, atendidas as exigências legais, mantém-se a sentença que assegurou a manutenção da bolsa de doutorado concedida ao impetrante que já tinha vínculo empregatício”, concluiu o relator, acompanhado à unanimidade pela 5ª Turma.

 

Processo: 0022364-47.2014.4.01.3803

Data de julgamento: 13/07/2022

AL

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região  

Indicado ao STJ por Bolsonaro é próximo de Alexandre de Moraes

 Foto: Arquivo pessoal

O juiz federal Paulo Sérgio Domingues, nomeado para o STJ por Jair Bolsonaro01 de agosto de 2022 | 15:45


Nomeado para uma vaga ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) por Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (1), o juiz Paulo Sérgio Domingues é próximo do ministro Alexandre de Moraes (STF), desafeto do presidente.

Os dois foram contemporâneos no curso de Direito da Universidade de São Paulo e estreitaram a relação há cerca de 20 anos.

Na época, Moraes era secretário de Justiça do estado de São Paulo, cargo que ocupou entre 2002 e 2005, e Domingues, presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais), no biênio 2002-2004.

Além disso, Moraes é considerado padrinho da indicação de Fabrício Medeiros para uma vaga aberta de ministro substituto do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Medeiros integra a lista tríplice enviada a Bolsonaro, que ainda não tomou sua decisão.

O ministro do STF deve assumir neste mês a presidência do TSE e tem sido um dos principais alvos dos ataques de Bolsonaro ao Judiciário.

Fábio Zanini/FolhapressPolitica Livre

Roberto Jefferson, em prisão domiciliar, é lançado candidato ao Planalto pelo PTB

 Segunda, 01 de Agosto de 2022 - 14:40


por Danielle Brant | Folhapress

Roberto Jefferson, em prisão domiciliar, é lançado candidato ao Planalto pelo PTB
Foto: Reprodução / PTB

O PTB formalizou nesta segunda-feira (1º) a candidatura do ex-deputado federal Roberto Jefferson, condenado no escândalo do mensalão, à Presidência da República, com a justificativa de ampliar as opções de eleitores de direita e conter parte dos ataques da esquerda ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
 

A convenção contou com a participação do deputado federal Daniel Silveira (RJ), lançado pelo partido como candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, apesar de estar inelegível. Ele discursou no evento.
 

Jefferson, que cumpre prisão domiciliar, foi aprovado por aclamação na convenção -acompanhada por participantes remotamente e realizada presencialmente num hotel em Brasília. O local tinha bonecos de papelão do político e frases exaltando o conservadorismo, como "Direita, graças a Deus!".
 

O evento foi aberto com a execução do hino nacional. A seguir, o deputado estadual Kennedy Nunes, de Santa Catarina, fez uma oração com menção especial a Jefferson, a quem se referiu como "preso político". "Que o espírito santo possa encorajá-lo, possa confortá-lo", disse.
 

Jefferson gravou um vídeo de pouco mais de dez minutos no qual lembrou que, nas eleições de 2018, o PTB apoiou Bolsonaro. "Logo no princípio do governo eu disse para ele que o PTB só desejava um cargo no governo, o de presidente da República, e o convidei a integrar o nosso partido, visto que o PSL [legenda que se uniu ao DEM para formar a União Brasil], seu partido, se esvaziara e rachara ao meio", afirmou.
 

O presidente de honra do PTB disse, na sequência, que Bolsonaro disputa a reeleição "sozinho, contra tudo e contra todos", enquanto a esquerda se apresenta "como um polvo", com múltiplas candidaturas. "O candidato de direita é desconstruído pela ação intensa de uma fauna de candidatos da oposição que se alterna em ataques e reunifica eleitores desgarrados de seu bloco esquerdista", disse o pivô do mensalão.
 

No vídeo, defendeu ainda que o PTB tenha um nome na disputa eleitoral. "Nossa ação não se opõe a Bolsonaro. Confronta a abstenção, preenchendo alguns nichos de opção ao eleitorado direitista", afirmou.
 

"Ofereço meu nome para disputar a eleição", prosseguiu, em declaração aplaudida pelos presentes em Brasília. "Preso fui, preso estou. Sou fã das ideias de Bolsonaro. Ele defende os mesmos valores e bandeiras do nosso PTB", afirmou, antes de acrescentar que o partido foi o mais leal ao presidente no Congresso e na tentativa de frear "o ímpeto golpista" de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
 

Roberto Jefferson foi preso em agosto de 2021 em operação da PF autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito da investigação que apura suposta organização criminosa atuando nas redes sociais para atacar a democracia. Na decisão, Moraes diz que Jefferson divulgou vídeos e mensagens com o "nítido objetivo de tumultuar, dificultar, frustrar ou impedir o processo eleitoral, com ataques institucionais ao TSE e ao seu presidente". Antes de ser preso, o ex-deputado federal enviou a correligionários um áudio com ameaça a Moraes e afirmando que o STF se tornou uma "organização criminosa".
 

Ele foi preso em fevereiro de 2014 e condenado a 7 anos e 14 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Foi liberado em maio de 2015 para cumprir pena em prisão domiciliar. Em março de 2016, o STF concedeu perdão das penas de Jefferson e de mais cinco condenados no mensalão.
 

Na convenção realizada nesta segunda, o ex-senador Delcídio do Amaral, preso sob acusação de atrapalhar as investigações da operação Lava Jato e que acabou fazendo acordo de delação premiada, também discursou. "Acho pertinente uma candidatura do ex-deputado Roberto Jefferson", disse. "Roberto Jefferson defendeu mais o presidente Bolsonaro do que os próprios ministros do presidente Bolsonaro."
 

Em fala de dois minutos, Silveira afirmou que a candidatura de Jefferson era uma estratégia para ajudar Bolsonaro. "O partido é base do presidente Bolsonaro", disse. "Quando as pessoas compreenderem o que o Roberto está buscando fazer em apoio ao presidente Bolsonaro, para que ele possa expor aquilo que Bolsonaro não pode sem ser perseguido... O Roberto já é preso, o que mais tem para fazer? Colocar uma guilhotina de cabeça para baixo, pendurada? Não tem mais o que [o ministro do STF] Alexandre [de Moraes] fazer contra ele. O que ele [Jefferson] vai fazer é um serviço à sociedade, entregando a verdade contra alguns ministros da Suprema Corte", disse. "Somos apoio direto ao presidente Bolsonaro."
 

Em abril, Silveira foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão por ofender e ameaçar ministros da corte. Bolsonaro concedeu o benefício da graça ao deputado, livrando-o do cumprimento da sentença. O partido vive uma crise interna. Atualmente, o secretário-geral, Kassyo Ramos, atua como presidente em exercício do PTB. Ele é aliado de Jefferson, que teve desavenças com Graciela Nienov, a quem considerava uma pupila, mas com quem teve desentendimentos quando ela assumiu o comando do PTB, em novembro do ano passado. Em uma reviravolta no início do ano, ela foi destituída do cargo


Bahia Notícias

'Fora do Eixo': Alagoas é palco de polarização entre Lula e Bolsonaro em 2022

 Segunda, 01 de Agosto de 2022 - 15:00

'Fora do Eixo': Alagoas é palco de polarização entre Lula e Bolsonaro em 2022
Arte: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Desde 2006, todos os candidatos à presidência da República que venceram em Alagoas terminaram eleitos. O estado, considerado chave não só no Nordeste, como em todo o Brasil, é um dos focos dos principais postulantes ao Palácio do Planalto em 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). 

 

Aliado ao petista, está o senador Renan Calheiros (MDB), que tem sua família no comando do estado, com Renan Filho, desde 2015. Do lado bolsonarista está o ex-presidente Fernando Collor (PTB), candidato ao governo em 2022. Collor dará a Bolsonaro seu principal palanque no Nordeste. 

 

No meio de toda essa disputa, está o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL), que apoia a candidatura de Bolsonaro para ter mais força na tentativa de reeleição à Casa Legislativa. 

 

A conjuntura política de Alagoas é tema do terceiro episódio do Fora do Eixo, o podcast do Bahia Notícias sobre política nordestina. 

 

Os repórteres Bruno Leite e Nuno Krause entrevistam, nesta edição, o jornalista Odilon Rios, do Blog do Odilon.

 

O podcast está disponível às segundas-feiras, no site do Bahia Notícias, às terças, a partir das 13h30 na RBN Digital, ou no seu agregador de podcast preferido: SpotifyDeezerApple PodcastsGoogle Podcasts e Castbox.

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