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sábado, julho 02, 2022

Aumento do auxílio-caminhoneiro, vale-gás e auxílio-taxista não acrescentam votos para Bolsonaro

 

Charge do Amarildo (agazeta.com.br)

Pedro do Coutto

O Senado Federal, na noite de quinta-feira, aprovou uma incrível emenda constitucional, cuja validade vai até dezembro deste ano, permitindo que o governo, mesmo em período pré-eleitoral, dentro de uma situação de emergência, possa aumentar os benefícios sociais para a população.

A oposição acertadamente votou a favor para evitar que pudesse ser apresentada como uma força que impediu a contenção das vantagens previstas. No O Globo, a reportagem, edição desta sexta-feira, foi de Manuel Ventura, Alice Cravo e Camila Zarur. Na Folha de S. Paulo, de Renato Machado e Idiana Tomazelli.

PACOTE DE BONDADES – Entretanto, enganam-se os que consideram que o aumento do Auxílio Brasil, de R$ 400 para R$ 600 por mês até dezembro, a concessão do auxílio-caminhoneiro, a concessão do vale-gás, além da concessão de um auxílio para taxistas para que possam enfrentar o aumento dos combustíveis possam acrescentar votos para o presidente da República na corrida eleitoral.

Reconheço que eles acrescentam sufrágios a candidatos à Câmara Federal, uma vez que os benefícios geralmente são direcionados a redutos interligados com bases políticas. Mas não acrescentam nas eleições presidenciais, pois em primeiro lugar o seu raio de ação é limitado em termos de uma votação majoritária de caráter nacional.

Em segundo lugar, porque se de um lado os benefícios vão ao encontro de milhares de pessoas, talvez milhões, de outro lado deixa de fora tantos brasileiros e brasileiras que se sentem excluídos das concessões do governo. Mas não é somente este o problema.

LIMITAÇÃO – A questão é que a limitação do benefício até dezembro gera uma inquietação naqueles que vão ser beneficiados e, inevitavelmente, se perguntam: “E depois de dezembro de 2022, como ficará a nossa situação?”. O rol de dificuldades ainda não termina aí. Existe também a tendência de voto por classe social, conforme revelou pesquisa do Datafolha.

Menor renda, voto para Lula. Maior renda, voto para Bolsonaro, acentuando-se que menos entre as mulheres, diante do comportamento do próprio Bolsonaro em várias situações e, agora, agravado pelo episódio Pedro Guimarães.

Contemos agora também com a questão dos pastores do MEC e do ex-ministro Milton Ribeiro. Conforme afirmou Ruy Castro, ontem na Folha de S.Paulo, todos esses fatos somam-se para derreter o governo nas urnas de outubro.

EFEITO PEDRO GUIMARÃES –  O reflexo do comportamento do ex-presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães foi muito bem focalizado pela jornalista Flávia de Oliveira na edição de O Globo de ontem. É o resultado também de um clima misógino que indiscutivelmente impera no governo Jair Bolsonaro; clima que produz um comportamento no qual as mulheres são interpretadas como objetos e seres de segundo nível.

Essa interpretação repugnante da realidade humana é que fornece condições para comportamentos como esse de Pedro Guimarães e de outros que formaram com ele a Diretoria da CEF. A investigação tem que ser feita pela própria Caixa Econômica e não por empresa particular, como estão propondo. Não faz sentido.

EM SP, BOLSONARISMO ESTÁ FRACO – Pesquisa do Datafolha revelada na noite de quinta-feira pela GloboNews e pelo JN da TV Globo, e também na edição de ontem da Folha de S. Paulo, inclusive objeto de reportagem de Igor Gielow, demonstram a liderança, se as eleições fossem hoje, de Fernando Haddad com 34% das intenções de voto, vantagem bastante ampla sobre Tarcísio Freitas e Rodrigo Garcia, empatados com 13%.

Essa pesquisa não incluiu o nome de Márcio França, já que a tendência é que ele concorra ao Senado pela chapa de Haddad. A votação de Rodrigo Garcia é consequência dele ser o atual governador de São Paulo. A de Tarcísio de Freitas reflete a popularidade de Bolsonaro em São Paulo, com 13 pontos. Está fraco no segundo colégio eleitoral do país. O índice abalará os planos de campanha do Palácio do Planalto.

CHICO XAVIER  – Marcelo Toledo, Folha de S.Paulo de quinta-feira, trata do acervo deixado pelo médium Chico Xavier, que resiste ao tempo 20 anos, após a sua morte. Entre o acervo, cartas psicografadas, resultantes de sessões espíritas que foram marcadas pela ideia da comunicação entre os que se foram na nuvem do tempo e os que mantinham parentesco próximo ou forte amizade.

Na minha impressão, trata-se de um assunto que merece uma análise mais detida, não só em função da dúvida, mas em função de um apelo que no fundo todos nós trazemos no sentido de decifrar o enigma entre a existência e a eternidade.

Há os que não acreditam não apenas no espiritismo, mas nas religiões em geral. Mas se as religiões, que têm mais de 5 mil anos de existência na face da Terra, fossem um absurdo total ou uma farsa, não poderiam resistir ao passar do tempo. Trata-se de uma questão que é eterna. Chico Xavier, lembra a matéria, sempre se afirmou cristão. Então, trata-se de um intelectual empenhado em unir a visão cristã, não apenas religiosa, mas humana, a um universo científico.

TESE DE LULA – O ex-presidente Lula da Silva, reportagem de Sérgio Roxo, O Globo de ontem, voltou a encapar uma tese da ala radical do PT que propõe absurdamente um tipo de medida capaz de regulamentar a atuação da mídia, sobretudo as redes de televisão e rádio. Pegou mal, pois trata-se de uma pessoa com grande destaque na mídia.

O equívoco central do radicalismo petista no plano que se aproxima do radicalismo bolsonarista é sonhar apenas com elogios tanto ao que foi feito quanto ao que não foi feito, fugindo da realidade. Não é por aí. A imprensa, seja ela pelos jornais, emissoras de TV e rádio, e agora também pela internet, é um reflexo da realidade diária, é uma testemunha da história.


Publicado em 2 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

sexta-feira, julho 01, 2022

Braga Netto afirma a empresários que ‘sem auditoria’ não deve haver eleição

Publicado em 1 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

Bolsonaro confirma Braga Netto como seu vice - Focus.jor | O que importa  primeiro

Braga constrangeu os empresários ar dar essa declaração

 

Deu em O Tempo

Mais um integrante da cúpula do governo de Jair Bolsonaro (PL), fez uma declaração com viés golpista. Dessa vez foi o general Walter Braga Netto (PL), pré-candidato a vice na chapa pela reeleição do capitão do Exército. Braga Netto afirmou em um encontro com empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) que, se não for feita a auditoria dos votos defendida pelo presidente, “não tem eleição” este ano.  A informação é da colunista Malu Gaspar e foi publicada no jornal O Globo, nesta sexta-feira (1º).

Braga Netto fez a declaração dois dias antes de ele ser oficializado como vice. E causou constrangimento na plateia de 40 empresários selecionados pela Firjan para um discreto encontro dedicado oficialmente à apresentação de pleitos do Rio ao “assessor especial da presidência da República”.

DIZ A JORNALISTA – “Longe da imprensa e frente a uma audiência em tese simpática, Braga Netto se soltou e repetiu a narrativa infundada de Bolsonaro sobre a segurança da urna eletrônica – ao contrário do que diz o presidente, os votos no Brasil são auditáveis”, escreveu Malu Gaspar.

À equipe da coluna, a assessoria de imprensa de Braga Netto afirmou que não houve ameaças, que sua fala foi tirada de contexto e mal interpretada pelas fontes.

 “Mas, segundo relatos colhidos pela equipe da coluna, a sala foi tomada por um incômodo silêncio após a declaração”, ressalta Malu Gaspar.

COM PAZUELLO – O militar da reserva, que foi exonerado nesta sexta-feira do governo para disputar as eleições, estava acompanhado do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, também general e pré-candidato a deputado federal pelo PL.

A reportagem do Globo lembra que o general Braga Netto recebeu de estrategistas de Bolsonaro a missão de ajudar na arrecadação de recursos para a campanha. 

A previsão da cúpula da campanha é que o candidato a vice-presidente se dedique a viajar pelos estados onde estão os principais doadores.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Não se esperava outra posição do general Braga Netto. Ao lado do também general Pazuello, ele só faltou repetir a afirmação do amigo e dizer que “um comanda e os outros obedecem”, o que é uma bobajada que não faz sentido nem mesmo nas Forças Armadas, porque ordem ilegal, errada ou estúpida não é para ser cumprida, a não ser pelos covardes bajuladores. (C.N.)

VÍDEO: Oito pessoas são baleadas na Estação Pirajá e confusão é registrada

 Sexta, 01 de Julho de 2022 - 18:25

VÍDEO: Oito pessoas são baleadas na Estação Pirajá e confusão é registrada
Foto: Reprodução

Oito pessoas foram baleadas na Estação Pirajá, em Salvador, no fim da tarde desta sexta-feira (1º). Por meio de nota à imprensa, a CCR Metrô confirmou o episódio e disse que está apurando a ocorrência de disparo de arma de fogo. 

 

Ainda segundo o órgão, as primeiras informações indicam que o autor do disparo acessou o terminal de ônibus através da área externa.

 

De acordo com a Secretaria de Saúde de Salvador, seis pessoas foram encaminhadas por meios próprios para a UPA Pirajá/Santo Inácio; uma outra vítima foi levada para a UPA de São Caetano; uma vítima veio à óbito no local. 

Filho de Bolsonaro diz sofrer terror psicológico do pai e apanhar da mãe

 Sexta, 01 de Julho de 2022 - 19:20

Filho de Bolsonaro diz sofrer terror psicológico do pai e apanhar da mãe
Foto: Reprodução

Jair Renan, quarto filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), revelou que sofre “terror psicológico” do pai e que ainda apanha da mãe, Ana Cristina Valle. A declaração foi feita na edição mais recente do próprio podcast do “04”, em que ele recebeu o cantor Negão da BL como convidado.

 

"Minha mãe me bate e ele [meu pai] faz terror psicológico. Eu prefiro que me bata do que faça minha cabeça, falar no meu ouvido. Aquilo que eu fico duas semanas pensando no que ele falou", contou Jair Renan.

 

Segundo Jair Renan, depois que os pais se separaram, ele morou por seis anos com Bolsonaro, enquanto a mãe morava no exterior. Ele ainda relatou que, nesse período, o pai o segurava dentro de casa, não deixando que saísse. Hoje, o “04” mora com a mãe, em Brasília.

 

"Aqui em Brasília é até engraçado. É diferente de qualquer lugar do Brasil, aqui tem baba ovo, puxa-saco, um dando pernada em outro. Os influenciadores se matam, ninguém quer ver o outro crescer. Ainda mais por ser capital do país, cidade política, o negócio aqui é intenso", criticou.

Bahia nOtícias

Ministro do STF afirma que política de aborto do governo pode violar direito das mulheres

 Sexta, 01 de Julho de 2022 - 20:00

Ministro do STF afirma que política de aborto do governo pode violar direito das mulheres
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, afirmou que a política de aborto legal fixada pelo governo federal pode significar uma violação sistemática do diretito das mulheres. Em declaração dada nesta sexta-feira (1), o jurista também deu um prazo de cinco dias para que o Ministério da Saúde envie informações sobre o tema.


Fachin é relator de uma ação apresentada por quatro entidades de saúde que pedem para o STF impedir que o governo e decisões judiciais possam restringir o aborto legal para gestações de até vinte e duas semanas.


As entidades pedem ainda que o Supremo determine a imediata suspensão de uma cartilha do ministério da saúde que ignora a lei brasileira e diz que todo procedimento é crime com alguns excludentes de ilicitude.


Um documento disponibilizado no site do Ministério da Saúde defendeu a não existência do aborto legalizado e apoiou que os casos em que há "excludente e ilucitude" sejam comprovados apenas com investigação policial, indo contra a atual lei brasileira.


Cartilha do Ministério da Saúde. Foto: Reprodução

Bolsonaro cancela reunião com presidente de Portugal ao saber que ele se reunirá com Lula

Publicado em 1 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

Irritado, Jair Bolsonaro revela "plano" de jornalista da Globo contra o  filho

Bolsonaro agiu certo ao dispensar o presidente português

Vicente Nunes
Correio Braziliense

O presidente Jair Bolsonaro cancelou reunião marcada para segunda-feira com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, Bolsonaro determinou o cancelamento do encontro após saber que Rebelo de Sousa vai se reunir um dia antes com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), arquirrival do presidente nas eleições deste ano.

A informação foi revelada pela coluna Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pela reportagem com fontes do Ministério de Relações Exteriores. A embaixada de Portugal no Brasil não retornou aos contatos. De acordo com a assessoria de Lula, o encontro com o líder de Portugal está mantido e acontecerá em São Paulo.

NADA DIPLOMÁTICO – O “timing” do cancelamento, de última hora, é inusual do mundo da diplomacia. Filiado ao Partido Social-Democrata, o presidente português desembarcará no Brasil amanhã e gostaria de estreitar relações com o País. Bolsonaro não visitou a nação europeia desde que assumiu o poder.

O presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal, Nuno Rebelo de Sousa, filho de Marcelo, foi procurado pela reportagem para comentar possíveis impactos no comércio e na diplomacia após o cancelamento determinado por Bolsonaro, mas não quis comentar.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Bolsonaro está certíssimo ao cancelar a reunião. O presidente português tem de se entender diplomaticamente com a autoridade que está no poder e não com um candidato condenado por corrupção e colocado em liberdade mediante uma decisão que não o inocentou, muito pelo contrário. Isso se chama “imiscuir-se” em assuntos políticos internos. (C.N.)

Blog atinge a marca de 7 milhões de visitas!

 

                                             Foto Divulgação



 Este blog  que é apenas um hobby, já atingiu a marca de mais 7 milhões de acessos únicos!

São contados apenas os acessos, fora os leitores que recebem o blog no whatsapp diariamente, e não precisam clicar no site para ler seu conteúdo.  

Não ganho nenhum centavo com o blog, muitas vezes apenas incompreensão e críticas injustas devido a sua imparcialidade,  mas ganho a satisfação de colocar a mente para funcionar e liberar o verbo sempre que me dá na vontade, num espaço só meu, que está aberto a falar de política, notícias locais e gerais .

São 7 milhões de visitas com 70022 postagens.

Os sete milhões coincidiu com a tão cobrada e esperada audiência para oitiva de testemunhas  da AIJE Número: 0600512-30.2020.6.05.0051 =  AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL, : Abuso - De Poder Econômico, Abuso - De Poder Político/Autoridade, que tem como réus  inestigados DERISVALDO JOSÉ DOS SANTOS (INVESTIGADO) JOSE FABIO DOS SANTOS (INVESTIGADO)

Obrigado, a vocês  leitoras/es que me dão o privilégio de participarem e comentarem, contribuem com ideias e compartilhamentos.

Vocês me dão fôlego e garra para escrever e enfrentar os aculturados puxa-sacos, mercenários que sobrevivem sugando as tetas da viúva.

Braga Netto é exonerado do governo para se dedicar à campanha de Bolsonaro

 Sexta, 01 de Julho de 2022 - 17:40

por Julia Chaib | Folhapress

Braga Netto é exonerado do governo para se dedicar à campanha de Bolsonaro
Foto: Alan Santos / PR

O governo exonerou nesta sexta-feira (1º) o general da reserva Walter Braga Netto (PL) do cargo de assessor especial que ocupava na Casa Civil para que o militar se dedique integralmente ao projeto de reeleição de Jair Bolsonaro (PL), de quem deve ser candidato a vice-presidente.
 

Segundo aliados, Braga Netto coordenará a campanha ao lado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
 

No lugar de Braga Netto entrará José Vicente Santini, amigo da família Bolsonaro. Santini foi demitido do cargo de secretário-executivo da Casa Civil em janeiro de 2020 após usar um jato da FAB (Força Aérea Brasileira).
 

Ele usou a aeronave com apenas três passageiros para voar da Suíça, onde participava do Fórum Econômico Mundial, para a Índia, onde Bolsonaro cumpria agenda oficial.
 

Na ocasião, Bolsonaro chamou de inadmissível e imoral o uso do voo oficial. A pasta era comandada por Onyx Lorenzoni à época.
 

Depois, em agosto de 2021, ele foi nomeado secretário nacional de Justiça do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública).
 

Além de Braga Netto, o governo também exonerou os assessores especiais de Bolsonaro Tércio Arnaud, integrante do chamado gabinete do ódio, pré-candidato a suplente de senador na Paraíba.
 

Ainda foram demitidos a pedido Max Guilherme Machado de Moura (PL-RJ), e Mosart Aragão Pereira (PL-SP), assessores especiais da Presidência, que são pré-candidatos a deputados federal.
 

A lei eleitoral determina que funcionários da administração federal pública precisam ser desligados até três meses das eleições, marcadas para 2 de outubro.
 

No último domingo (26), Bolsonaro afirmou que oficializaria Braga Netto como seu candidato a vice nas eleições. "Pretendo anunciar nos próximos dias", afirmou.
 

O presidente disse que outros "excelentes nomes" foram cotados para ocupar o posto, como a deputada e ex-ministra Tereza Cristina (PP), mas disse que ela não será a escolhida.
 

O anúncio contrariou integrantes do centrão, que defendiam o nome da ex-ministra da Agricultura para disputar na chapa ao lado de Bolsonaro.

Bahia Notícias

v

Publicado em 1 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

Alckmin de 2021 contradiz Alckmin de 2018 - Revista Oeste

Alckmin pensou que já tinha se livrado do caso Odebrecht

Caíque Alencar
Do UOL

O MP (Ministério Público) de São Paulo entrou com recurso para tentar reverter decisão da Justiça que suspendeu o bloqueio de R$ 9,9 milhões em bens do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) no caso em que ele é réu por suposto recebimento de caixa dois da construtora Odebrecht nas eleições de 2014.

Os bens de Alckmin estavam bloqueados desde abril de 2019, mas foram desbloqueados na semana passada pela juíza Luiza Barros Rozas Verotti, da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. O bloqueio havia sido determinado à época pelo juiz Alberto Alonso Muñoz, atendendo a um pedido do MP feito em ação civil pública que alegou improbidade administrativa.

DISSE A JUÍZA – No entendimento da juíza Luiza Verotti, o descongelamento dos bens se fez necessário porque houve uma alteração na legislação em 2021 e agora “não basta mais a alegação genérica de perigo ao resultado útil do processo”. Para a juíza, passou a ser “necessária a demonstração de fatos concretos que evidenciem que o investigado está tentando ocultar, desviar ou dilapidar seus bens” para se desfazer de patrimônio e dificultar pagamento de multa.

Segundo o promotor Ricardo Manuel Castro, no entanto, a nova Lei de Improbidade não deve ser aplicada de forma retroativa, em ações já aceitas pela Justiça no passado. Por isso, na visão de Castro, o bloqueio dos bens de Alckmin continua “razoável e proporcional”.

“A indisponibilidade dos bens do agente ímprobo certamente se mostra razoável e proporcional para com aquele que dilapida ou dilapidou o patrimônio público apossando-se fraudulentamente daquilo que não lhe pertencia”, argumentou o promotor.

MENOR GRAVAME – Castro afirma ainda que a medida “procura impor o menor gravame possível ao demandado”, de modo que a “os bens tornados indisponíveis continuarão na posse e administração de sua propriedade”.

“A medida não afeta, portanto, os atributos de propriedade do requerido, de forma que lhe é permitida a prática de atos de fruição do bem, notadamente quanto às atividades de ordem econômica, o que descarta qualquer argumento contrário à manutenção da medida”, completa.

O UOL entrou em contato com a assessoria de imprensa do ex-governador Geraldo Alckmin e aguarda retorno.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Lula e Alckmin são como aqueles antigos anúncios da TV Globo – “Tudo a ver”. A diferença é que um diz ser de esquerda e o outro alega ser de direita. Mas a declaração de Lula nesta sexta-feira, esculhambando banqueiros e empresários, com certeza vai jogar no lixo essa nova amizade entre os dois. Até agora, Alckmin não falou nada, está fingindo de morto. Mas logo terá de dar o ar de sua graça... (C.N.)

Que fim levou a CPI das ONGs multinacionais que operam escondidas na floresta amazônica


Faltam índios na Amazônia e sobram ONGs para protegê-los - Vereadores e as  burrices - Vai faltar cadeia para tantos canalhas - Sergio Pires - Gente de  Opinião

Ilustração reproduzida do Arquivo Google

Alexandre Garcia
Gazeta do Povo

Estava prontinha para começar, a CPI das ONGs da Amazônia, com o apoio de 30 senadores, assinaturas mais do que suficientes, já no fim de agosto de 2019, mas Davi Alcolumbre, o senador do Amapá que presidia o Senado, demorava em pedir aos líderes que indicassem os membros de cada partido para começar a investigação. Parece que esperava pela Covid, para barrar a CPI.

A pandemia veio, o Senado se encolheu, como tudo foi encolhido por uma campanha que queria encolher o país, as empresas e as pessoas. E assim foi até abril do ano passado, quando o Ministro Barroso deu liminar mandando o Senado abrir CPI para a Covid, passando por cima da fila de preferência que tinha à frente a CPI das ONGs.

UM VOTO CONTRA – O plenário do Supremo confirmou, com um único voto contrário, do ministro Marco Aurélio. Os senadores, contrariando a independência estabelecida no segundo artigo da Constituição, baixaram a cabeça e se fez aquela CPI que todos conhecemos.

A CPI das ONGs da Amazônia continua à frente da fila. Como gritaram por uma CPI do Ministério da Educação, depois do caso dos pastores, e como o duplo assassinato no Javari vitimou um europeu, é hora de lembrar da CPI das ONGs amazônicas. Por que não saem?

O autor do requerimento, senador Plínio Valério, representa o Amazonas e diz que há 100 mil ONGs por lá. E a gente pergunta: por que tantas? Com tanta ONG nem haveria espaço para desmate, queimada, tráfico. Imagine cada ONG com 10 pessoas, já dá um exército de 1 milhão de protetores da Amazônia. Dá três vezes o efetivo das Forças Armadas. Que história é essa?

PACHECO PROMETEU – Diante de provas de compra, no município de Coari, de 4 mil km² de terras por holandeses via ONG, segundo o senador Valério, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em novembro último, prometeu para início deste ano a abertura da CPI.

A área em Coari equivale a um décimo da superfície da Holanda. Mas até agora nada. Já vamos para o segundo semestre, com campanha eleitoral. O que está impedindo?

O senador Valério disse à revista Oeste que uma grande rede de televisão é contra. Por quê? Coari, segundo o senador, tem sob o solo imensa riqueza de petróleo e gás. Assim como na “Cabeça do Cachorro” meu amigo aviador conta que muitos de seus voos vão lotados de canadenses, como turistas. E por lá, o chão está cheio de nióbio. Ainda segundo o senador Valério, tem ONG usando brasileiros como laranjas – em geral europeias.

ANO ELEITORAL – Agora a desculpa é que é ano eleitoral. Ora, esta CPI não é politizável; é de defesa dos interesses nacionais, bem acima de partidos políticos. Uma auditoria do TCU mostra que 85% do dinheiro de muitas ONGs são despesas da própria diretoria. A Amazônia fica com o restinho.

O senador Valério identifica hipocrisia e picaretagem. Parece pior: infiltração para dominar nossa riqueza natural. Tem dinheiro brasileiro e tem dinheiro de governo europeu, que não é repassado direto, mas via organismos “protetores” ada Amazônia. Temos todo direito de saber.

ONGs que sejam instrumentos de interesses estrangeiros na Amazônia precisam ser mostradas à luz de uma CPI, que já está apta a começar. Por que não começa? O silêncio que se faz é indício de que algo precisa continuar escondido sob a floresta.

Uauá: Câmara empossa 4 vereadores após Justiça cassar mandatos por fraude de gênero

 Sexta, 01 de Julho de 2022 - 13:15


por Francis Juliano

Uauá: Câmara empossa 4 vereadores após Justiça cassar mandatos por fraude de gênero
Foto: Reprodução / Portal Uauá

A Câmara de Vereadores de Uauá, no Sertão do São Francisco, deu posse nesta sexta-feira (1°) a quatro novos legisladores. A cerimônia, ocorrida no fórum da cidade, diplomou Bosco do Sindicato (PCdoB), Aroeira (PSC), Juninho de Zé Borges (Republicanos) e Jairo Rocha (PL), informou o Portal Uauá.

 

Os quatro assumiram os cargos após a cassação de vereadores do PDT, eleitos em 2020, sendo que um deles se tornou presidente da Câmara. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), houve fraude na cota de gênero usada pelo partido a partir da candidatura "laranja" de Carla Daiane da Silva Capistrano, considerada fictícia e fraudulenta (saiba mais aqui).

 

Conforme a Corte Eleitoral, Carla Daiane não obteve nenhum voto – incluindo o dela mesma – não declarou bens à Justiça e não praticou nenhum ato de campanha em favor da própria candidatura, mas em favor de outros candidatos.

 

Nas eleições de 2020, o PDT concorreu com 15 candidaturas e elegeu Mário Oliveira, Bruno Lima, Rodrigo de Zé Mário [presidente da Casa] e Leila de Jorge Lobo. Os quatro acabaram afastados dos postos. 

Bahia Noticias

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