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quinta-feira, julho 01, 2021

Viva a vacina! Média de mortes por covid-19 desaba e é a menor dos últimos 113 dias

Publicado em 1 de julho de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Adão (Arquivo Google)

José Carlos Werneck

O esforço conjunto entre a vacinação acelerada, que já ultrapassou as 100 milhões de doses, e atuação dos profissionais de saúde fez a média de mortes por covid no Brasil desabar e praticamente decretar o fim da segunda onda e, ao que tudo indica, o início do fim da pandemia.

Segundo dados fornecidos pelo Conass, a média diária atual é de 1.565 e, apesar de alta, é a menor desde 8 de março, quando no Brasil eram registradas 1.540 mortes por dia.

MENOS CONTAMINAÇÃO – Outra excelente notícia é a queda da média de casos registrados, que caiu para 55,2 mil, a menor em quatro meses, ainda segundo o painel do Conass,

Com a média atual de mais de um milhão de doses aplicadas por dia, há expectativa de que as mortes caiam abaixo de mil em algumas semanas.

Segundo o vacinabrasil.org, o Brasil já vacinou mais de 74 milhões de pessoas, e imunizou mais de 26 milhões com a 2a dose ou dose única.

USE A MÁSCARA – Os EUA reduziram casos para 36,6 mil e mortes para 627 por dia, além de vacinar 46,2% da população, antes de suspender o uso de máscaras.

É importantíssimo continuar com as medidas profiláticas como rigor nos hábitos de higiene, esterilização com álcool, distanciamento social e o uso de máscaras.

E pensar que tem gente que ainda insiste em negar a importância das vacinas!

Decisão interlocutória - Representante do Polo Ativo Igor Matos Montalvão

 

Apontado como ‘testemunha plantada’, Dominguetti se enrola todo e tem celular apreendido

Publicado em 1 de julho de 2021 por Tribuna da Internet

1º.jul.2021 - Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati Medical Supply, em depoimento à CPI da Covid - Edilson Rodrigues/Agência Senado

Dominguetti, ex-PM, tentou armar contra deputado  Miranda

Beatriz Borges
G1 — Brasília

Após quase sete horas de inquirição na CPI da Covid, o policial militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti, que se apresentou como representante da empresa Davati Medical Supply, reafirmou a denúncia sobre pedido de propina de um diretor do Ministério da Saúde, teve o celular apreendido e foi acusado por senadores de ser uma “testemunha plantada”.

O policial militar foi chamado a depor após ter concedido entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, publicada nesta terça (29), na qual disse que em fevereiro deste ano o então diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, pediu propina de US$ 1 por dose de vacina que seria adquirida pelo Ministério da Saúde. Conforme a reportagem, a negociação envolvia 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca.

EXCLUSIVAMENTE  – Dominguetti disse à CPI que o pedido de propina partiu “exclusivamente” do então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias. O policial afirmou ainda que foi solicitado o pagamento de US$ 1 por dose.

Dominguetti relatou que o contrato não foi celebrado por ser “imoral” e porque seria difícil incluir o dólar extra no contrato e nas notas fiscais.

Roberto Dias enviou nota protestando: “É importante frisar que ao contrário do que é alegado pelo Dominguetti, o tema propina, pedido de dinheiro, facilitação… NUNCA foi tratado a mesa ou em qualquer outro ambiente em que eu estive presente”, disse Dias em nota.

DISSE O EX-PM – De acordo com o relato de Dominguetti, o pedido de propina ocorreu em 25 de fevereiro, em um restaurante em um shopping de Brasília.

O policial afirmou que, além do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, um empresário e o tenente-coronel Marcelo Blanco também participaram do jantar. “Havia o Coronel Blanco no momento e mais um empresário de que eu não me recordo. Ele ficava com uma prancheta, anotando alguns dados, fazendo alguns cálculos. Mas eu não me recordo do nome dele”, afirmou.

Blanco perdeu nesta quarta (30) uma das funções que desempenhava no Ministério da Saúde – a de substituir, eventualmente, o diretor do órgão, até então Roberto Dias, que foi exonerado nesta terça -feira (29).

REUNIÕES NO MINISTÉRIO – Ainda, segundo o policial, participaram dos encontros Roberto Dias, o secretário-executivo da gestão do ministro Eduardo Pazuello, Elcio Franco, e uma pessoa que ele identificou com Laurício.

“Eu tive a oportunidade de estar com três executivos do Ministério da Saúde: Elcio Franco, Roberto Dias e Laurício. Estive três vezes ofertando as vacinas”, relatou.

Dominguetti disse ainda que, quando se encontrou com Elcio Franco, o secretário-executivo não sabia da proposta de venda de 400 milhões de doses da vacina que havia sido feita ao então diretor de Logística da pasta, Roberto Dias. “Quando estivemos com o Elcio Franco, o que nos espantou [foi] uma proposta de 400 milhões de doses e o coronel não ter conhecimento dessa proposta, que tinha sido protocolada pelo Roberto Dias. Ele [Roberto] não tinha informado o ministério sobre a proposta”, disse.

CELULAR APREENDIDO – Durante a sessão, o policial militar apresentou um áudio à comissão que seria supostamente do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e teve o celular apreendido. Miranda foi o deputado que, junto com o irmão dele, denunciou suspeita de corrupção no contrato de aquisição da vacina indiana Covaxin.

Após a divulgação do áudio apresentado por Dominguetti, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), se reuniu por alguns minutos com outros senadores da CPI e com o deputado Luis Miranda.

Após a reunião, Aziz afirmou que Miranda disse que o áudio seria de 2020 e que não dizia respeito às vacinas. “O que ele diz é que esse áudio é de 2020, que é uma negociação nos Estados Unidos, não tem nada a ver com Brasil. É um áudio em que nem se falava em vacinas ainda e que está editado aqui para prejudicá-lo. Ele foi agora à polícia levar o áudio completo, fazer denúncia-crime e que irá dispor para gente a edição do áudio”, afirmou Aziz.

TESTEMUNHA PLANTADA – Após a apresentação do áudio, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) afirmou que Dominguetti seria uma testemunha “plantada” para confundir os trabalhos.

“Com todo respeito, essa testemunha foi plantada aqui. Ela foi plantada, ela está em estado flagrancial do artigo 342. Tem que dar voz de prisão a esse depoente”, disse Contarato.

“Com base em que o senhor fala isso? Plantada por quem?”, questionou o senador governista Marcos Rogério (DEM-RO). “Com base em quê? Olha aí qual é a conversa, a conversa anterior a esse áudio. Esse áudio se refere a quê? Ele se refere à Walmart, a pequenos contratos, ele nunca fez contrato nenhum com o Ministério da Saúde, pelo amor de Deus”, respondeu Contarato.

PRECISA MEDICAMENTOS – Nesta quinta-feira (1º) estava previsto o depoimento de Francisco Maximiano, sócio-presidente da Precisa Medicamentos. A empresa atuou como intermediária nas negociações do governo para aquisição da Covaxin, vacina contra a Covid-19 produzida por um laboratório na Índia.

No entanto, Maximiano obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) uma decisão da ministra Rosa Weber que lhe concedeu o direito de ficar em silêncio e de não responder a perguntas dos senadores. Com isso, a CPI decidiu antecipar o depoimento de Dominguetti, inicialmente previsto para sexta (2).


CPI, manifestações e recuo do Centrão podem elevar o risco do impeachment de Bolsonaro

Publicado em 1 de julho de 2021 por Tribuna da Internet

Resultado de imagem para impeachment charges

Charge do Son Salvador (Charge Online)

Fernando Luiz Abrucio
Portal Terra

A mistura de um populismo voltado à manutenção de seu eleitorado, com uma base aliada parlamentar garantida com a distribuição de cargos, verbas e poder clientelista ao Centrão – esta tem sido foi a fórmula adotada por Bolsonaro para manter seu posto. Até o momento, esse objetivo vem sendo alcançado.

Porém, três fenômenos colocam em risco o projeto político bolsonarista. Em primeiro lugar, a CPI da Covid tornou-se mais perigosa com a denúncia de prevaricação do presidente da República no caso da vacina Covaxin.

INCORRUPTÍVEL – Qualquer caso de suposta corrupção sempre é grave, mas duas coisas tornam esse fato ainda mais inflamável: o bolsonarismo mantinha sua aura de incorruptível até agora, mesmo com as rachadinhas de Flávio Bolsonaro ou as negociatas do então ministro Ricardo Salles com madeireiros, e isso, provavelmente, não se sustentará mais, pois o que está em jogo agora é que se planejou roubar dinheiro público na compra de algo que faltou aos brasileiros: a vacina.

Um segundo fenômeno é o crescimento paulatino das manifestações pedindo a saída do presidente. As últimas já foram maiores do que as anteriores, e as próximas tendem a ter maior expressão ainda, sobretudo por conta do novo escândalo do Covaxingate.

Não são apenas eleitores de esquerda que estão indo às ruas e, com o cheiro de corrupção que custou vidas ficando cada vez mais forte, mais gente tenderá a ignorar o isolamento social para gritar contra Bolsonaro.

SAÍDA ESTRATÉGICA – Um terceiro fator pode ampliar a adesão ao impeachment: o Centrão pode recuar de seu apoio incondicional a Bolsonaro e afotar uma forma mais branda de oposição. No caso do Centrão, o temor é que o presidente, para se livrar do escândalo, coloque toda a culpa na base aliada. Desse modo, talvez seja melhor sair antes que a casa caia.

Já para os que advogam a chamada terceira via, fica cada vez mais claro que só há uma chance de evitar a polarização no segundo turno: derrubar Bolsonaro em um processo que mostre que ele é culpado por mortes e irregularidades administrativas. E Se os partidários de um candidato centrista não abraçarem o impeachment logo, podem perder relevância política na eleição de 2022.

O prefeito de Jeremoabo e seus aloprados insatisfeitos com os óbitos causado pelo COVID-19, instalou no centro da cidade um criadouro de mosquitos


 Só mesmo através de um desastroso e sem noção gestor poderia surgir uma iniciativa tão nefasta como a que estamos documentando, em pleno inverno o prefeito de Jeremoabo auxiliado por algum aloprado, instalou na rua principal de Jeremoabo um criadouro de mosquitos, verdadeiro laboratório para produzir mosquitos  dos gêneros Aedes, Chikungunya, Zika Vírus, Dengue, etc.
O criadouro do mosquito, está colocado com a boca para cima, para não perder qualquer gota de chuva,
Nessas alturas do campeonato não sei se estamos diante das maldições dos capuchinhos ou diante do apocalipse.
O cidadão Jeremoabense que preza pela vida, além de máscara tem que andar dentro de um mosquiteiro, ou então, além do álcool gel,  tem que usar repelente.
Por onde anda a vigilância sanitária, que não denuncia esse crime contra a saúde pública?
Senhores vereadores que omissão é essa?

Barros se encontrou dez vezes com Bolsonaro e diz que ele jamais tocou no assunto


Jair Bolsonaro e Ricardo Barros. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Bolsonaro e Barros, tido como o homem que sabia demais

Amanda Audi
Congresso em Foco

Jair Bolsonaro e o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), se encontraram presencialmente ao menos dez vezes desde 20 de março, data em que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) diz ter apresentado ao presidente a denúncia sobre a compra da vacina Covaxin. De acordo com Miranda, Bolsonaro teria dito a ele que “o rolo era coisa do Ricardo Barros”.

O líder do governo na Câmara afirmou ao Congresso em Foco que o presidente não tratou do assunto com ele em nenhuma das ocasiões em que se viram. Os encontros foram registrados na agenda oficial de Bolsonaro e em fotos nas redes sociais do deputado.

LOGO EM SEGUIDA – O primeiro deles aconteceu apenas dois dias depois da conversa entre Bolsonaro e Miranda, na segunda-feira (22). Conforme a agenda do presidente, ele se reuniu no Palácio do Planalto com Barros, o então ministro da Secretaria de Governo Luiz Eduardo Ramos e os senadores Eduardo Gomes (MDB-TO) e Fernando Bezerra (MDB-PE).

Em 6 de abril, Bolsonaro e Barros voltaram a se ver durante o evento de posse de Flávia Arruda na secretaria de governo. No dia seguinte, ele acompanhou o presidente em viagem a Chapecó (SC) e Foz do Iguaçu (PR), onde participaram da posse do general João Francisco Ferreira na presidência da Itaipu Binacional.

A agenda de Bolsonaro mostra outra reunião no Palácio do Planalto, desta vez somente entre os dois, das 16h20 às 16h40 de 22 de abril. Em 5 de maio, Barros postou uma selfie com o presidente em seu perfil no Twitter durante solenidade do programa Wi-Fi Brasil.

NOMEAÇÃO DA MULHER – Um dia depois, Bolsonaro nomeou a esposa de Barros, a ex-governadora do Paraná Cida Borghetti, como conselheira de Itaipu. Os conselheiros se reúnem a cada dois meses e recebem salário de cerca de R$ 27 mil.

Barros voltou a tietar Bolsonaro no dia 12,  quando postou outra selfie de uma reunião no Planalto junto com o vice Hamilton Mourão. A legenda diz que os três estavam “tratando da articulação política”.

Três dias depois, Barros posou com Bolsonaro, o ministro Marcos Pontes e o embaixador dos Estados Unidos Todd Chapman durante assinatura de participação do Brasil no programa espacial Artemis.

NO GABINETE – No dia 17, Barros e o presidente voltaram a se encontrar no gabinete de Bolsonaro no Planalto. O deputado postou fotos no Twitter no dia seguinte, dizendo que Bolsonaro estava analisando “a agenda da Câmara dos Deputados, que tem capitalização da Eletrobras, reformas administrativa e tributária, regularização fundiária, ensino domiciliar e mineração de terras indígenas pela frente”. A reunião também constou da agenda do presidente, que registrou o compromisso com 25 minutos de duração.

Em 25 de maio, novo encontro dos dois políticos ocorreu durante evento com representantes de hospitais filantrópicos, também publicado por Barros no Twitter. Em 10 de junho, o deputado compareceu em solenidade no palácio junto com Bolsonaro e Paulo Skaf, presidente da Fiesp.

Apesar de tantas oportunidades, Barros disse que o assunto envolvendo a denúncia de Luis Miranda nunca foi mencionado a ele por Bolsonaro. O parlamentar foi convocado para depor na CPI da Covid na semana que vem. Tentamos contato com a assessoria do governo, que não respondeu até a publicação desta reportagem. O espaço está aberto para manifestações.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Depois da denúncia, Bolsonaro nomeou a mulher de Barros para o conselho de Itaipu (R$ 27 mi por um dia de trabalho a cada dois meses). E Barros, após dez encontros, garante que Bolsonaro jamais conversou com ele sobre a denúncia dos irmãos Miranda. Ou seja, Barros parece uma nova versão hitchcockiana do homem que sabe demais. (C.N.) 

Militares mergulharam na corrupção e Heleno devia cantar de novo: ”Não fica um, meu irmão!”

Publicado em 1 de julho de 2021 por Tribuna da Internet

Malu Gaspar (O Globo) – Charge do Brum (Tribuna do Norte)

Foi o general Augusto Heleno quem aplicou ao Centrão a trilha sonora celebrizada pelo Exporta Samba, na convenção que escolheu Jair Bolsonaro candidato a presidente da República pelo PSL. “Se gritar pega Centrão, não fica um, meu irmão”, cantou o general, todo animadinho, ao microfone. A plateia veio abaixo. Eu estava lá para fazer uma reportagem e vi, mas não seria preciso ter testemunhado para citar a cena de memória. Está no YouTube para quem quiser conferir.

É uma lembrança do tempo em que os bolsonaristas se sentiam no direito de gritar “eu vim de graça” num centro de convenções lotado, promovendo a arauto da verdade e da ética um grupo de militares que louvava a ditadura e hostilizava a imprensa, as minorias e os adversários.

PETISTAS ARREPENDIDOS – No meio do povo, muitos dos que entrevistei se diziam arrependidos de ter votado em Lula e Dilma, sentindo-se traídos pelos escândalos de corrupção dos governos petistas. Achavam, então, que votando em Bolsonaro acertariam a mão.

Esses arrependidos estavam entre os que mais aplaudiam Heleno quando ele disse: “O Centrão é a materialização da impunidade. O primeiro ato do presidente que for eleito carimbado de Centrão vai ser uma anistia ampla, geral e irrestrita”.

E eis que chegamos a 2021 no seguinte cenário: o maior líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), é presidente da Câmara dos Deputados com o apoio empenhado de Bolsonaro, que liberou bilhões em emendas parlamentares para elegê-lo. Há poucos dias, Lira comandou na Câmara a votação de mudanças que restringem o alcance da Lei de Improbidade Administrativa ao ponto de ela ter sido apelidada de “lei da impunidade”.

LÍDER ENROLADO – Outro chefe desse conglomerado político-fisiológico, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) — que já apoiou Fernando Henrique, Lula, Dilma Rousseff, foi ministro de Michel Temer e agora é líder de Jair Bolsonaro — está enredado até o último fio de cabelo nas denúncias de cobrança e oferta de propina nas negociações para compra de vacina pelo governo.

Jair Bolsonaro foi avisado há três meses da pressão mais do que suspeita que os apadrinhados de Barros e os coronéis do Ministério da Saúde faziam sobre o servidor público Luis Ricardo Miranda. Quem estourou tudo não foi nenhum oposicionista, e sim o bolsonarista inveterado, irmão do servidor e também deputado Luis Miranda (DEM-DF).

E o presidente que combateria a corrupção? Mandou apurar o caso? Chamou Ricardo Barros à fala? Demitiu seus apadrinhados? Nada disso. Mesmo deixando claro que sabia que aquilo tudo era “rolo” de seu líder na Câmara, Bolsonaro o presenteou com um mimo: a nomeação da mulher, Cida Borghetti, para um cargo no conselho de Itaipu.

MAIS DENÚNCIAS – Mas não acabou aí. Nesta semana, vieram à tona novas denúncias. Nelas, fica ainda mais claro que o grupo de Barros na Saúde não era composto apenas de seus apadrinhados, como o diretor de logística Roberto Dias, mas também de vários militares, fardados e ex-fardados, como Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro.

Segundo um intermediário que ofereceu ao governo 400 milhões de doses de AstraZeneca contou à repórter Constança Rezende, da Folha de S.Paulo, no mesmo encontro em que Dias cobrou propina de US$ 1 por vacina estava um tenente-coronel chamado Marcelo Blanco, anotando números e fazendo contas.

Os Mirandas já haviam comprometido em seus relatos outro tenente-coronel, Alex Lial Marinho, também nomeado por Pazuello para o ministério. Elcio Franco, ex-secretário executivo, se apressou a negar que houvesse qualquer irregularidade e a jogar a sujeira para debaixo do tapete.

CONSÓRCIO PARAMILITAR – Quanto mais a CPI avança, mais fica claro que o Centrão formou um consórcio com os militares na Saúde, agindo como se não houvesse amanhã enquanto milhares de pessoas sucumbiam à Covid-19 em hospitais Brasil afora.

O general Heleno é hoje ministro no Palácio do Planalto. O que será que pensa disso tudo? No fim de maio, ele desdisse na Câmara dos Deputados tudo o que falara lá atrás sobre o Centrão:

“Naquela época era uma situação. A evolução de opinião faz parte da vida do ser humano. Isso aí faz parte do show, do show político”.

UM NOVO NORMAL – No show político de Jair Bolsonaro, é normal aceitar cheque de acusado de rachadinha, acobertar ministro investigado por autorizar exportação de madeira ilegal, fechar os olhos para denúncias de corrupção em compra de vacinas, preocupar-se mais em perseguir quem aponta o malfeito do que quem o pratica.

No show político do governo Bolsonaro, a morte de quase 520 mil brasileiros é mero efeito colateral. No show político de Jair Bolsonaro, nenhuma trilha sonora cai tão bem quanto a do general Heleno de 2018. “Não fica um, meu irmão!”

(artigo enviado por Celso Serra)


SE libera aulas presenciais, eventos e abertura de bares aos domingos

  

Reunião do Comitê Técnico-Científico (Foto: Mário Sousa)

A abertura das atividades e serviços não essenciais aos domingos em Sergipe foi autorizada pelo Governo do Estado, durante reunião do Comitê Técnico- Científico nesta quinta-feira, 1º de julho. O retorno das atividades acontece a partir deste final de semana.

Com a liberação, shoppings, bares, restaurantes, lanchonetes, praias, parques e demais serviços não essenciais poderão funcionar neste domingo, dia 4, com capacidade de público de 50%, atendendo as medidas sanitárias e de distanciamento.

O toque de recolher está mantido em todo o Estado, de quinta-feira a domingo, das 22h às 5h, ficando os estabelecimentos condicionando a encerrar o atendimento às 21h.

Aulas presenciais

Também foi autorizado o retorno das aulas presenciais na rede pública e privada de Sergipe. Os estudantes da rede particular de ensino já podem voltar a escola para aulas presenciais, a partir do dia 21 de julho. Já em relação ao retorno das aulas presenciais da rede pública, o Governo anunciou o retorno para o mês de agosto. Também ficam autorizadas, a partir do dia 21, o retorno dos cursos livres, incluindo preparatórios para concursos e pré-vestibulares, idiomas e outros.

Ainda com relação às atividades educacionais, os estabelecimentos de ensino público ou privado deverão, sempre a critério dos pais e responsáveis, oferecer aos alunos a opção pelo ensino presencial ou remoto, sendo garantida, para os que assim optarem, a permanência na modalidade integralmente remota. Em todos os casos, o retorno às atividades educacionais presenciais deve respeitar o cumprimento dos protocolos sanitários e a limitação da capacidade de alunos por sala obedecerá ao espaçamento mínimo entre carteiras de 1,5 m. Permanecem autorizadas, sem limitação de capacidade operacional, as atividades administrativas de apoio.

Praias e academias

O Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais (Ctcae) também optou pela liberação do funcionamento das academias e das praias aos domingos em todo o estado.

Eventos

Quanto aos eventos em geral, também está autorizada a realização presencial de eventos técnicos, científicos, corporativos, condominiais, comerciais, culturais e sociais, limitados à capacidade de 200 pessoas em ambientes internos e de 300 pessoas em ambientes externos a partir de 10 de julho de 2021.

Eventos de lazer coletivo, a exemplo de shows, blocos e micaretas continuam proibidos.

No que diz respeito aos eventos esportivos, fica autorizada a realização de competições e eventos esportivos em geral, profissionais ou amadores, vinculados ao cumprimento de protocolos sanitários específicos, sem a presença de público. Também fica autorizada a atividade de vaquejada, vinculada ao cumprimento de protocolos sanitários específicos, sem a presença de público.

Por Karla Pinheiro com informações da ASN

 

A matéria foi alterada às 16h para acréscimo de informações. 
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