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sábado, abril 03, 2021

Agnaldo Timóteo morre aos 84 anos vítima da Covid-19

Artista estava internado no Rio de Janeiro desde o dia 17 de março

Renato Barcellos, da CNN, em São Paulo
03 de abril de 2021 às 15:47 | Atualizado 03 de abril de 2021 às 15:54
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O cantor Agnaldo Timóteo morreu neste sábado (3) aos 84 anos, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. O artista deu entrada no Hospital São Bernardo, no Rio de Janeiro, dia 17 de março e dez dias depois precisou ser intubado.

Os familiares do artista relataram sucessivas pioras no quadro do artista e pediram correntes de oração, no que foram atendidos pelos fãs do cantor. 

A morte aconteceu às 10h45 e foi confirmada pela assessoria do cantor. 

"É com imenso pesar que comunicamos o FALECIMENTO do nosso querido e amado Agnaldo Timóteo. Agnaldo Timóteo não resistiu as complicações decorrentes do COVID-19 e faleceu hoje às 10:45 horas.Temos a convicção que Timóteo deu o seu Melhor para vencer essa batalha e a venceu! Agnaldo Timóteo viverá eternamente em nossos corações!", diz o texto.

Timóteo já havia recebido as duas doses do imunizante contra o coronavírus. No entanto, os médicos acreditam que o cantor foi infectado no intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina.

Natural de Caratinga, em Minas Gerais, Timóteo se mudou para Governador Valadares aos 16 anos, onde se tornou torneiro mecânico. Na década de 1950, em busca do sonho de ser cantor, foi para Belo Horizonte. Embora fosse conhecido como "Cauby mineiro" na cidade, Timóteo não obteve muito sucesso.

Já na década de 1960 mudou-se para o Rio de Janeiro e passou a trabalhar como motorista particular para o empresário e produtor Kléber Lisboa. Conquistou a admiração da esposa de Kléber, a cantora Angela Maria, consagrada, na época, como a "Rainha do Rádio", que passou a apoiar sua aspiração pela carreira artística.

Ao longo dos mais de 50 anos de carreira musical, Agnaldo Timóteo lançou mais de 30 LPs, mais de 20 CDs e três DVDs. Mesmo tantas décadas depois, o cantor seguia com mais de 100 mil ouvintes mensais segundo o Spotify.

Em 2019, o artista sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e precisou ser colocado em coma induzido. 

Carreira Política

Agnaldo Timóteo se candidatou ao cargo de deputado federal pelo PDT do Rio de Janeiro nas eleições de 1982 e obteve a maior votação daquele pleito: mais de 500 mil votos. Deixou a Câmara no fim da legislatura, em janeiro de 1987, retornando à vida artística.

Em 1990, já no PDS, voltou ao cenário político e disputou o governo do Rio de Janeiro contra seu ex-aliado Leonel Brizola, que venceu o pleito ainda no primeiro turno.

O cantor voltou a se candidatar a deputado federal em 1994. Concorrendo pelo Partido Progressista Reformador (PPR) - resultado da fusão do PDS com o Partido Democrata Cristão (PDC) - obteve votação inexpressiva. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE), diante de uma suspeita de fraude, impugnou as eleições e convocou novo pleito. O desempenho de Timóteo foi o suficiente para conquistar a primeira suplência e o levar à Câmara novamente, em maio de 1995.

Timóteo substituiu o deputado Amaral Neto, que precisou se afastar por motivos de saúde, e atuou como titular nas comissões de Defesa do Consumidor, de Meio Ambiente e das Minorias. Ele atuou também junto à comissão especial criada para analisar a proposta de abertura de cassinos no país.

Com a fusão do PPR com o Partido Progressista (PP) em 1995, o cantor filiou-se ao Partido Progressista Brasileiro (PPB). Com a morte do deputado Amaral Neto, em outubro do mesmo ano, Timóteo foi efetivado na Câmara. Em julho de 1996 tornou-se membro das comissões de Viação e Transportes e de Direitos Humanos.

Nas eleições de 1996, em outubro, concorreu ao cargo de vereador Rio de Janeiro pelo PPB e conquistou 29.383 votos, alcançando a maior votação do partido. Renunciou ao cargo de deputado federal e assumiu o mantado na Câmara Municipal do Rio em janeiro de 1997. Na Câmara dos Deputados, foi substituído pelo suplente Osmar Leitão.

Tentou se reeleger em 2000, mas não obteve sucesso e deixou o cargo em janeiro de 2001. Mudou-se para São Paulo e pelo Partido Progressista (PP) - legenda oriunda da refundação do PPB - voltou a se candidatar como vereador e foi eleito em 2004.

Começou o mandato na Câmara Municipal de São Paulo em janeiro de 2005 e logo em julho do ano seguinte migrou para o Partido Liberal (PL). Seis meses mais tarde, a sigla anunciou a fusão com o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA), originando o Partido da República (PR).

Em 2008, foi reeleito para um novo mandato como vereador por São Paulo. Dois anos depois, no mês de outubro, se licenciou do cargo para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. No entanto, conseguiu apenas uma suplência.

De volta ao mandato de vereador, destacou-se na Comissão da Verdade, criada em abril de 2012 para investigar violações de direitos humanos no período do Regime Militar. Apesar de crítico à criação da Comissão, integrou o grupo até agosto.

Nas eleições de outubro de 2012, Timóteo tentou se reeleger, mas não obteve sucesso. Após a derrota, o cantor declarou estar decepcionado com os números e anunciou que iria se retirar das atividades políticas para retomar a carreira artística. 

https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/2021/04/03/agnaldo-timoteo-morre-aos-84-anos-vitima-da-covid-19

Uso da Lei de Segurança Nacional para reprimir opositores desgasta imagem de Mendonça no STF

Publicado em 3 de abril de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Duke (domtotal.com)

Rafael Moraes Moura
Estadão

A estratégia do Palácio do Planalto de recorrer à Lei de Segurança Nacional (LSN) como instrumento para reprimir opiniões negativas e ácidas contra o governo do presidente Jair Bolsonaro provocou desgastes à imagem do advogado-geral da União, André Mendonça, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Criticada por integrantes da Corte, a legislação é alvo de quatro ações que tramitam no tribunal. Mendonça deixou o comando do Ministério da Justiça nesta semana e é um dos nomes favoritos para a vaga que será aberta em julho no Supremo, com a aposentadoria compulsória do decano, ministro Marco Aurélio Mello.

COTADO – Bolsonaro já disse, em mais de uma ocasião, que pretende indicar para a Corte um ministro “terrivelmente evangélico”. Mendonça é evangélico e, entre os principais cotados, atrai mais apoio do que o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, e o ministro João Otávio de Noronha, por exemplo. Mas o procurador-geral da República, Augusto Aras, também está nessa disputa.

Integrantes do Supremo ouvidos sob reserva pelo Estadão têm desaprovado, porém, a forte ofensiva do governo contra críticos de Bolsonaro, como o uso da Lei de Segurança Nacional.

Recentemente, Mendonça também se valeu do Código Penal para tentar enquadrar como crime contra a honra os autores de outdoors que divulgaram, em Tocantins, a mensagem de que Bolsonaro “não vale um pequi roído” e que “Palmas quer impeachment já”. O Ministério Público Federal pediu o arquivamento do caso, que tramita na Justiça Federal do DF.

POLÊMICA – Em agosto do ano passado, ainda quando era ministro da Justiça, Mendonça também foi levado para o centro de outra polêmica, envolvendo a elaboração de um dossiê contra servidores antifascistas durante sua gestão. Naquela ocasião, por 9 a 1, o plenário do Supremo decidiu suspender todo e qualquer ato do Ministério da Justiça de produção ou compartilhamento de informações sobre cidadãos que se intitulam antifascistas.

Nenhum dos ministros, no entanto, votou pela abertura de uma investigação para apurar a conduta do então titular da Justiça. “Nós não podemos fazer injustiças com pessoas que dedicam a vida pública ao Estado brasileiro”, afirmou Dias Toffoli, que à época era presidente do STF.

ÁREA SENSÍVEL – O Ministério da Justiça é uma das áreas mais sensíveis aos interesses de Bolsonaro, que se tornou alvo de um inquérito que o investiga sob acusação de interferir indevidamente na Polícia Federal. A denúncia foi apresentada pelo então titular da pasta Sérgio Moro em 24 de abril do ano passado, dia em que ele deixou o cargo.

Após a saída de Moro do governo, ministros do Supremo se manifestaram a favor da escolha de Mendonça para substituí-lo. Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, expoentes de alas opostas dentro da Corte, se uniram em elogios ao auxiliar do presidente.

GENOCÍDIO – O desgaste na imagem do atual chefe da Advocacia-Geral da União veio com o uso recorrente da Lei de Segurança Nacional. Aplicada por Mendonça e pela Polícia Federal, essa legislação se tornou alvo de ações apresentadas no Supremo por partidos de diferentes matizes ideológicos, como PTB, PSDB, PSB, PT, PSOL e PC do B, que desejam a derrubada, total ou parcial, do texto herdado da ditadura militar.

O relator desses processos é o ministro Gilmar Mendes, que entrou na mira do governo após dizer, em julho do ano passado, que o Exército está se “associando a esse genocídio”, em uma crítica à atuação do governo no enfrentamento da pandemia de covid-19.

CRISE – A declaração de Gilmar provocou uma crise com o Ministério da Defesa, que entrou com representação contra ele na Procuradoria-Geral da República (PGR). A Defesa também recorreu a um dispositivo da Lei de Segurança Nacional, que prevê pena de até quatro anos de prisão para quem incitar “à animosidade entre as Forças Armadas ou entre estas e as classes sociais ou as instituições civis”. Segundo o Estadão apurou, o caso acabou arquivado pelo Supremo.

Ministros da Corte avaliam que a LSN precisa, sim, de ajustes e de ser interpretada à luz da nova realidade do País – democrática, e não mais ditatorial. Observam, porém, que a edição de um novo texto, para substituir o atual, cabe ao Congresso.

“Não se julga a partir de um ranço. Evidentemente nesse regime (militar), houve a prática de atos positivos e negativos, e apenas estes últimos merecem glosa (supressão). Não me pronuncio ainda sobre o fundo da questão”, disse Marco Aurélio ao Estadão.

FÓSSIL NORMATIVO – Em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, no dia 20 de março, Lewandowski afirmou que o tribunal tem um “encontro marcado” com o tema. “O Supremo precisa dizer se esse fóssil normativo é ainda compatível, não só com a letra da Constituição de 1988, mas com o espírito da mesma”, argumentou Lewandowski.

Em maio de 2016, o plenário do Supremo anulou a condenação de um homem que havia sido enquadrado na Lei de Segurança Nacional por ter sido preso com duas granadas de uso exclusivo do Exército. Por unanimidade, o STF entendeu que o crime não tinha motivação política – a intenção do réu seria roubar um banco.

TEMPO DA GUERRA FRIA – “Já passou da hora de nós superarmos a Lei de Segurança Nacional, que é de 1983, do tempo da Guerra Fria, que tem um conjunto de preceitos inclusive incompatíveis com a ordem democrática brasileira”, disse Barroso na ocasião.

“Há no Congresso, apresentada de longa data, uma nova lei, a Lei de Defesa do Estado Democrático e das Instituições, que a substitui de maneira apropriada. Portanto (digo isso), apenas para não parecer que estamos cogitando aplicar a Lei de Segurança Nacional num mundo que já não comporta mais parte da filosofia abrigada nessa lei, que era do tempo da Guerra Fria e de um certo tratamento da oposição como adversários”, completou o magistrado.

Em diferentes casos, porém, a Lei de Segurança Nacional já foi utilizada não só pelo governo Bolsonaro, mas pelo próprio STF. A legislação serviu, por exemplo, para fundamentar a prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), após o parlamentar gravar um vídeo com ameaças e insultos a ministros do STF e fazer apologia ao Ato Institucional número 5 (AI-5), o instrumento mais duro de repressão do governo militar. Silveira foi preso no âmbito do inquérito das ameaças, ofensas e fake news contra integrantes da Corte.

CERCO –  A LSN também foi usada para fechar o cerco à militância digital bolsonarista em outro inquérito que atormenta o Planalto: o dos atos antidemocráticos. “Qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional”, escreveu Augusto Aras, ao solicitar a abertura de investigação sobre a organização e o financiamento das manifestações que pediam intervenção militar e o fechamento do Congresso e do STF.

A lei serviu, ainda, para a Polícia Civil do Rio intimar o youtuber Felipe Neto (após o influenciador digital chamar Bolsonaro de “genocida”) e para o Ministério da Justiça pedir a investigação da publicação de uma charge na qual Bolsonaro aparece transformando a cruz vermelha (símbolo de hospitais) na suástica nazista. O Ministério da Justiça também solicitou abertura de inquérito contra o colunista Hélio Schwartsman por ele ter escrito artigo no jornal Folha de S.Paulo intitulado  “Por que torço para que Bolsonaro morra”.

RÉGUA – Segundo interlocutores de Bolsonaro, é importante que o Supremo se manifeste sobre a validade da Lei de Segurança Nacional e garanta segurança jurídica. Aliados do presidente, no entanto, destacam que o tribunal deve criar “uma régua”, que valha não apenas para o uso que o governo faz da LSN, mas que sirva para o próprio STF. Na avaliação do governo, não há uso excessivo da legislação.

O número de procedimentos abertos pela Polícia Federal para apurar supostos delitos contra a segurança nacional, no entanto, aumentou 285% nos dois primeiros anos do governo Bolsonaro, quando se compara o mesmo período das gestões Dilma Rousseff e Michel Temer, conforme informou o Estadão. Entre 2015 e 2016 houve um total de 20 inquéritos. Na primeira metade da administração Bolsonaro, o número saltou para 77 investigações.

“Uma lei de segurança nacional pretende proteger as instituições, e não as pessoas investidas nos cargos públicos. O que afronta a segurança nacional não é ofender o presidente da República ou o ministro do STF ou um deputado federal. O que atenta é se manifestar de forma hostil à própria instituição”, disse o advogado Fábio Tofic, mestre em Direito Penal pela USP e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.

VIOLAÇÃO – Para Tofic, o governo Bolsonaro tem usado contra opositores um dispositivo da lei que viola a Constituição – o artigo 26, que prevê pena de até quatro anos de prisão para quem “caluniar ou difamar” o presidente da República.

“O governo não se incomoda com aqueles que atacam as instituições, mas se incomoda quando a pessoa do presidente da República é ofendida. É uma interpretação ainda do regime autoritário, uma leitura tirânica, que pede para banir ofensas contra o presidente, mas não contra quem prega contra o Supremo e o Congresso e louva o golpe de 1964”, afirmou o advogado.


Os que ainda acreditam em Bolsonaro são como os milicianos, velhos correligionários dele

Publicado em 3 de abril de 2021 por Tribuna da Internet

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Charge do Rico (Arquivo Google)

Luís Francisco Carvalho Filho
Folha

O funcionário da Presidência da República que se apropria de um talher de prata do Palácio do Alvorada tem pena de 2 a 12 anos de reclusão. O presidente da República que se apropria das Forças Armadas não comete delito comum. Quando menciona o “meu” Exército, como um sapato ou um soldadinho de chumbo, Jair Bolsonaro é apenas o fanfarrão golpista.

Esse peculato político —outro exemplo seria o de nomear como “seu” algum ministro do Supremo Tribunal Federal— pode ser visto como crime de responsabilidade. O presidente é comandante das Forças Armadas: não é seu dono.

PROCESSO EMPERRADO – Mas o processo por crime de responsabilidade depende da temperatura das ruas, do pessimismo econômico, do engajamento do presidente da Câmara dos Deputados e de um governante incapaz de governar.

Dezenas de pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro repousam em gavetas de Arthur Lira. No Senado, Rodrigo Pacheco impede a instalação da CPI da Covid.

Lira e Pacheco são sócios na operação de salvamento de Bolsonaro. Por isso, o empenho em remover peças ministeriais inconvenientes.

UM NOVO ENGANADOR – O novo ministro da Saúde declara ter “compromissos” com a ciência, mas enaltece a continuidade da gestão criminosa de Eduardo Pazuello. Fala em nome do presidente, ainda que, de canto, o presidente o desminta.

Marcelo Queiroga faz o papel do animador otimista, que manda olhar para a frente e esquecer o passado. “Não é hora de fazer calor”, explica o médico bolsonarista, como se fosse possível deixar para lá o que aconteceu, o número de mortos, o colapso hospitalar, a falta de vacina, o desrespeito à ciência.

A cena dos três emissários luzentes do negacionista (Lira, Pacheco e Queiroga), depois de reuniões secretas e estúpidas, falando em união e convergência, mas sem estender a mão a governadores do Brasil, faz parte do planejamento publicitário da campanha de 22, uma espécie de “prova” de que o presidente, além de instruir os brasileiros a adotar as cautelas sanitárias, trouxe a vacina.

SINAL AMARELO – Lira é rude e ligou o sinal amarelo. Para que não existam dúvidas sobre poder e prestígio, nomeia ministra de Estado a esposa de um modelo de político corrupto, que passa a repartir os corredores do palácio presidencial com os filhos cretinos de Bolsonaro, assessores supremacistas, militares e pastores de reputação duvidosa, tiras e diplomatas obscuros.

Ao escolher Flávia Arruda, Arthur Lira retribui a nomeação incômoda da golpista Bia Kicis para a (estratégica) presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

Há quem veja Pacheco como um simpático e mineiro boneco de Olinda, todo malemolente, não se sabe se indo ou voltando. Rodrigo Pacheco é o oposto de Tancredo Neves. Tancredo trabalhou sempre pela democracia. Oportunista e dissimulado, Pacheco conspira (com ponderação e sem radicalismo) contra a democracia.

TRAGÉDIA SANITÁRIA – A hora é de fazer calor. Investigar a tragédia sanitária provocada pelo presidente. Mas Pacheco e Lira fazem parte do comitê de reconstrução do discurso eleitoral de Bolsonaro, que, entre outras façanhas, já reduziu o orçamento da Saúde e da Educação e deixou o IBGE sem recursos para o Censo —essencial para o planejamento do futuro.

Bolsonaro pretende enterrar a Nova República. A faixa etária da contaminação diminui paulatinamente. Os que acreditam que a união em torno do presidente crápula é útil ou necessária também são, como os milicianos, seus correligionários.


Presidente da Argentina testa positivo para Covid, mesmo depois de ser vacinado com duas doses

Publicado em 3 de abril de 2021 por Tribuna da Internet

Alberto Fernández candidato a Presidente: "Cristina tuvo esta idea y yo  estoy para ayudar" - Pura Verdad

Alberto Fernández está com sintomas leves e febre baixa

Deu em O Globo

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou na madrugada deste sábado que teve um teste positivo para a Covid-19. O chefe de Estado argentino fez o exame depois de ter sentido sintomas compatíveis com a doença. Ele recebeu a segunda dose da vacina Sputnik V há quase dois meses — a imunização nem sempre impede a contaminação pelo coronavírus, mas sim o agravamento da Covid-19.

“Ao terminar este dia, depois de apresentar febre de 37,3º e uma leve dor de cabeça, fiz um exame rápido no qual testei positivo”, disse Fernández em sua conta oficial no Twitter.

Fernández trabalhou durante a tarde, na sexta-feira, na residência oficial de Olivos, na capital Argentina. À noite, quando se preparava para jantar, apresentou os sintomas leves.

SINTOMAS LEVES – Entenda: por que até campeões da vacina, como Reino Unido e Israel, encaram restrições duradouras contra a Covid-19

O presidente ainda aguarda o resultado de um teste de PCR como contraprova e tem sido acompanhado por Federico Saavedra, médico que lhe indicou a realização do primeiro exame. Fernández, que completa 62 anos neste sábado, foi isolado como medida de prevenção e esclareceu que está bem fisicamente.

“Por mais que eu não quisesse terminar o dia do meu aniversário com esta notícia, estou animado”, afirmou.

VACINA RUSSA – O presidente argentino tomou as duas doses da vacina Sputnik V, do laboratório russo Gamaleya. A primeira injeção foi aplicada no dia 21 de janeiro, no hospital Posadas, em Buenos Aires, e a segunda em 11 de fevereiro, de acordo com fontes ligadas à Presidência.

No caso da Sputnik V, estudos a partir da fase 3 de testes clínicos mostraram eficácia 91,6% na prevenção da Covid-19, como indica um artigo revisado por pares publicado na revista científica Lancet em fevereiro. Para casos graves, a proteção constatada foi de 100%. O estudo indica que a vacina não dá a garantia completa de que uma pessoa não vá contrair a doença. No entanto, os imunizantes impedem, de modo efetivo, que o quadro de saúde evolua para uma situação mais grave.

ISOLAMENTO – “Entrei em contato com as pessoas com as quais estive reunido nas últimas 48 horas para que façam isolamento. Peço a todos que se preservem seguindo as recomendações. É evidente que a pandemia não passou e devemos continuar nos cuidando”, recomendou.

A Casa Rosada, sede do governo argentino, anunciou que Carla Vizzoti, ministra da Saúde, está pessoalmente fazendo a lista de pessoas que tiveram contato com o presidente.

A Argentina enfrenta uma segunda onda do coronavírus, com um aumento considerável no número de contágios impulsionado pelas novas variantes, incluindo a P.1 brasileira. O país já vacinou 7,6% da população com a primeira dose. Segundo os dados oficiais do país de 44 milhões de habitantes, 2,3 milhões já se contaminaram e 56.023 morreram com a doença.


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