Certificado Lei geral de proteção de dados

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quinta-feira, abril 01, 2021

Autopromoção é improbidade administrativa.

 

Por Marcelo do Sindicato
À autopromoção do agente público é expressamente vedada pela Constituição Federal em vigor, que dispõe no parágrafo 1° do inciso XXI em seu artigo 37, que " A publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo ou orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou de servidores públicos. Por sua vez o parágrafo 4° do mesmo inciso e artigo, estabelece que os atos de improbidade administrativa importarão em suspensão dos direitos políticos, a perda de função pública entre outras sanções, sem prejuízo de ação penal.
O atual prefeito de Jeremoabo/BA em total descumprimento as normas constitucionais e infraconstitucionais, vem aproveitando -se juntamente com seu grupo político para se promoverem politicamente, acrescentando nomes, imagens e símbolo que os identifiquem pessoalmente, ao invés de tão-somente cumprirem o disposto na norma constitucional. Aproveitam-se da propagando oficial custeada pelo erário público para tirarem proveitos pessoais e ilegais.
Tal ato também infringe, concomitantemente, o artigo 11, caput, da lei 8.429/92, por violação ao princípio administrativo e da impessoalidade, por cuja estrita observância estão obrigados a velarem.
Não somos contra a qualquer política social que venha a beneficiar quem está incluso(a) entre as classes sociais mais pobres, pelo contrário somos a favor de qualquer benefício que, venha a beneficiar aos mais pobres exceção algum, sobretudo os que vivem em absoluta miserabilidade. Só não concordamos e nem vamos deixar que, se aproveitem da fragilidade das pessoas para tirarem rendimentos políticos futuros que, como mencionado acima é crime contra a ordem pública, ferindo de morte os princípios da moralidade e da impessoalidade.
Nota da redação deste Blog - Esse cidadão prefeito. tudo indica que seu o ponto fraco é colecionar processos juntamente com multas do TCM-BA.
No ano passado os vereadores da oposição cumprindo com seu dever de fiscalizar denunciaram ao TCM-BA que o prefeito de Jeremoabo estava usando o erário público para promoção pessoal, foi condenado a pagar multa.
Não conformado, continuou com sua autopromoção, cabe aos vereadores da oposição mais uma vez denunciar essa propaganda pessoal sua e de seus assessores, bancada mais uma vez com o dinheiro do povo.

PREFEITO DE JEREMOABO É MULTADO POR PUBLICIDADE AUTOPROMOCIONAL

17 de setembro de 2020

O Tribunal de Contas dos Municípios, na sessão desta quinta-feira (17/09), realizada por meio eletrônico, julgou procedente denúncia formulada contra o prefeito de Jeremoabo, Derisvaldo José dos Santos, em razão de publicidade autopromocional, contrariando o disposto na Constituição Federal. O relator do processo, conselheiro Francisco Netto, determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual para que se apure possível crime de improbidade administrativa. O prefeito foi multado em R$5 mil.

De acordo com a denúncia – que acabou comprovada -, o prefeito vem utilizando as páginas oficiais do município nas redes sociais para promover seu próprio nome diante da população. Em sua defesa, o prefeito negou abusos e ilegalidade.

Segundo a relatoria, a regra constitucional determina que a publicidade institucional veiculada pelos entes públicos deve “ter caráter educativo, informativo ou de orientação social,” voltados para atender a coletividade. Além disso, a divulgação não poderá “constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”

Embora as peças publicitárias apresentassem mensagens de interesse da coletividade, porque informam as ações administrativas, segundo o relator, “não se pode negar que, além do cunho institucional, as divulgações promovem especial realce à figura do prefeito, sobretudo com a veiculação de sua imagem e menções como “o Novo Prefeito”, numa clara alusão ao pleito eleitoral suplementar de que saiu vencedor”. Segundo o conselheiro relator, “as divulgações realizadas conferem especial destaque à pessoa do prefeito, inclusive do partido político de que se valeu para se candidatar nas últimas eleições, numa mensagem subliminar a seus apoiadores”, apontou.

Em sua defesa, o gestor alegou que não se trata de propaganda institucional, uma vez que as publicações não foram custeadas pelo poder público, devido a sua veiculação ter sido realizada através das redes sociais, que não possuem nenhum custo, nem são geridas por servidor público. Todavia, de acordo com o Ministério Público de Contas, “é possível vislumbrar um gasto público indireto com a utilização desse meio de comunicação, já que, provavelmente, há um servidor incumbido de promover as publicações na página, além de envolver os computadores, a internet e a energia elétrica da prefeitura”.

Cabe recurso da decisão

Qual o Decreto que está em vigor em Jeremoabo, o do Governador que o prefeito nunca cumpriu, ou o seu que foi rasgado e jogado no lixo pelo proprio prefeito? 

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Qual Decreto se o prefeito rasgou o do Governador e do dele?
Isso só pode ser uma piada ou uma pegadinha...


   





Observem o abuso de poder, a discriminação devido a politicagem, perseguição politica, segundo Beto, a outra Loja ao Lado continua aberta, não foi autuada, isso significa omissão e prevaricação.
Nessa política corrupta de Jeremoabo estão procedendo de seguinte maneira:  Aos amigos tudo, aos inimigos a lei”,  ou seja  'dois pesos e duas medidas'"



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Infelizmente alguns servidores públicos municipais ainda não conscientizaram-se que Jeremoabo não é colônia, que o coronelismo já foi abolido, e que a ditadura foi eliminada pela Constituição de 1988.

De acordo com os vídeos, estamos supostamente diante prevaricação, de abuso de poder, discriminação, perseguição política, e desrespeito a Constituição.

Cabe ao cidadão prejudicado ingressar com ação na justiça, inclusive requerendo indenização por danos morais.

Os vídeos estão denunciando que uma casa comercial ao lado estava aberta e não foi autuada, o prefeito patrocinou aglomeração, distribuiu peixes, provocando aglomeração, desrespeitando o distanciamento, e o pior, distribuindo peixe sem  equipamentos de proteção individual como luvas e máscara, etc

Será que o pessoal da Vigilância Sanitária desconhece que todos são iguais perante a lei, que o prefeito e seus secretários são obrigados a cumprir a lei, que a vigilância sanitária não pode nem deve ser omissa e conivente perante os foras da lei?

Cidadão Beto, você já registrou o B.O., agora procure um advogado para de imediato ingressar com um Mandado de Segurança, uma queixa crime e indenização por danos morais, lembre-se que " Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles". Rui Barbosa.

Além do mais pelos exemplos oriundos do prefeito que desrespeita seu proprio decreto, ninguém está sabendo se o dito decreto do prefeito a partir dessa quanta feira 30.04 ainda está em vigor, e se o mesmo autorizou ou proibiu  o driver- thru e take away que é quando a pessoa retira o pedido no local e leva para casa.

Todo atraso, abuso de poder e impunidade que acontece em Jeremoabo é por covardia do povo, que tem medo de procurar a Justiça em busca de seus direitos de cidadania.

O pior de tudo é que toda essa perseguição é mais uma tentativa de calar a voz da imprensa livre e independente, senão vejamos: Tentaram fechar a Rádio Alvorada, agrediram o Repórter Davi, tentaram calar a ONG, agora tentam intimidar autuando a loja, já que Beto é diretor da rádio e Presidente da ONG. 

Companheiros a luta continua, a imprensa ninguém cala, toda ação provoca uma reação.

Vereadores da oposição, com autopromoção inferior a essa, em Jeremoabo já houve prefeito que ficou inelegível por oito anos.

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Segundo consta nos papeis, toda a despesa com aquisição de peixe e arroz foi pago com recursos federais, dinheiro do contribuinte, a pergunta que faço é: onde foi que a  Natville. participou  desse emaranhado para ser citada, juntamente com a promoção pessoal dos demais?
Que castigo será que persegue esse (des)governo que tudo que faz é amparado na ilegalidade ou na imoralidade?

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A vigilância sanitária de Jeremoabo para autuar e penalizar o particular, deve primeiro enquadrar e representar contra o prefeito, o primeiro a desrespeitar a lei.

O objetivo da Vigilância sanitária de Jeremoabo deveria ser  diminuir e prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários e tudo isso contribui para a qualidade de vida da população", no entanto a VISA em Jeremoabo penalizar os particulares, e deixa o prefeito praticar verdadeiro atentado contra a saúde pública e consequentemente contra a vida de todos.

Seria de bom bom alvitre que a VISA em Jeremoabo entendesse que " ninguém está acima da Lei, e também que direito tem quem direito anda.

A Visa não pode nem deve ser omissa, conivente nem tão pouco parcial ou arbitrária.

Iniciei com essa introdução após receber uma mensagem do empresário Beto da Loja Caminho da Roça onde diz está sendo perseguido devido a politicam, enquanto outras lojas podem tudo, inclusive o prefeito que além de " esculhambar" tudo rasga a Constituição, até mesmo a Lei que  definiu a Vigilância Sanitária no § 1º do Art. 6º da Lei nº 8.080/90..

Através de fotos estou demonstrando que o prefeito desmoraliza a Vigilância Sanitária de Jeremoabo, desmoraliza seu proprio (des)governo) e põe em rico a saúde e a vida do povo, enquanto isso a Vigilância Sanitária na faz, continua inerte, só enxerga o trabalhador particular, o empresário.

Todas essas fotos abaixo são Fotos Divulgação do Facebook enviadas por leitores desse Blog

Nessa foto pode-se observar o prefeito e seus seguidores contaminando os alimentos, com os sapatos provavelmente hospedando o COVID-19, e o pior, pisando nos alimentos.

Outro atentado a saúde o prefeito distribuindo e pegando em alimentos sem luvas, num povoado qual mau existe água para beber.

Além de aglomeração, não mantendo o distanciamento, ainda contamina o alimento por falta de luvas.


Mais outra aglomeração, falta de higiene, todos pegando no peixe sem luvas.

Absurdo até adolescente sem máscara recebendo peixe, a cidadã qeu entrega sem luvas.

                       Mais uma foto sem máscara e sem luvas

Sem máscara, sem luvas e ainda pisando nos alimentos

Sem luvas no sol quente deteriorando o peixe.

                Aglomeração  em frente de órgão público

A pergunta que não cala: diante de uma " esculhambação dessa, qual a autoridade que a Vigilância Sanitária dispõe para  arbitrar os comerciantes, empresário e o povo trabalhador?

O prefeito foi multado ou proibido de cometer essas ilicitudes, que além de imoral é ilegal?

Ciro Gomes tem razão: Bolsonaro está bem mais perto do impeachment do que do golpe


Artigo: Mourão ataca poderes e se oferece para substituir Bolsonaro

Mourão é um vice correto e que demostra ter bom senso

Merval Pereira
O Globo

Quando foi anunciado o general Hamilton Mourão como vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro para concorrer à Presidência da República, um dos filhos do candidato fez o seguinte raciocínio, em voz alta: é bom ter um nome “cascudo”, para deixarem de pensar em impeachment. Fazia referência a que o companheiro de chapa era um general de Exército que já dera demonstrações de que seguia a linha de seu pai, ao elogiar o torturador Ustra, ou ao se referir à possibilidade de um “autogolpe”. O feitiço, porém, virou contra o feiticeiro.

Hoje, o fato de ter Mourão como vice traz tranquilidade diante do futuro, caso Bolsonaro seja impedido pelo Congresso. Não que seja um estadista, muito menos traidor, como o presidente desconfia, mas é o agregador natural, pelo cargo que ocupa e pelas atitudes que vem tomando, das insatisfações disseminadas.

UM VICE CORRETO – Mourão tem tido comportamento correto diante das grandes crises, demonstra bom senso na maior parte das vezes, coloca-se como alternativa natural ao gênio explosivo de Bolsonaro, sem precisar fazer declarações críticas, apenas usar o bom senso.

Quando os militares começaram a assumir cargos importantes no ministério de Bolsonaro e em seu entorno, parecia a todos que serviriam como força moderadora do instinto selvagem de Bolsonaro. O fato de não terem reagido às muitas provocações do presidente, quando insuflava manifestações em frente ao Palácio do Planalto ou do Quartel-General do Exército, contra o Supremo Tribunal Federal (STF) ou o Congresso, fez supor que os militares o respaldavam nesses assaltos ao estado de direito. Chamando de “meu Exército” o Exército brasileiro, dava a impressão de que tudo estava dominado por seu radicalismo.

TUDO TEM LIMITE – Demorou, mas ficou claro agora que o respeito à hierarquia tem um limite, coisa que Bolsonaro desconhece. Assim como acha que o presidente da República é um imperador, com todas as suas vontades atendidas, também acha que ser comandante em chefe das Forças Armadas permite que suas vontades sejam aceitas sem pestanejar por seus subordinados. Militares não seguem ordens absurdas é um lema corrente nas Forças Armadas. Licença para ponderar é outro.

A escolha do general Paulo Sérgio Nogueira para o Comando do Exército e o destaque dado pelo novo ministro da Defesa, Braga Netto, ao combate da pandemia de Covid-19 são derrotas simbólicas do presidente Bolsonaro, que teve de escolher os novos comandantes entre os mais antigos nas três Armas, e não entre aqueles que lhe são mais próximos.

COVID NO EXÉRCITO – O general Paulo Sérgio deu uma entrevista no fim de semana ao jornal “Correio Braziliense” destacando o sucesso que o Exército teve no combate à pandemia, ressaltando que o índice de letalidade na corporação é de 0,13%, enquanto no país está em 2,9%. E irritou Bolsonaro, que, no entanto, o nomeou.

A escolha pela antiguidade é uma tradição das Forças Armadas, mas o presidente da República, como comandante em chefe, pode escolher entre os oficiais de quatro estrelas. Saindo da antiguidade, no entanto, estaria criando mais incômodos para os militares.

O almirante Garnier era o segundo em antiguidade, mas foi o escolhido. É considerado o mais habilidoso dos almirantes que estavam na lista e já era secretário-geral do Ministério da Defesa. Os dois são ligados ao demitido general Fernando Azevedo e Silva, antigo ministro da Defesa, e ao ex- comandante do Exército Edson Pujol.

PERDENDO APOIO – Com suas atitudes erráticas e radicais, e um governo ineficiente, Bolsonaro vem perdendo também apoio nos setores que, não sendo radicais, o preferiram ao PT. O estopim dessa debandada foi a carta dos economistas e empresários deixando claro que expressiva parte da sociedade perdeu a paciência com seu governo ou com a impossibilidade de haver uma economia liberal com um presidente de visão retrógrada não apenas nos costumes, mas também na economia.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, veio em seguida com o “sinal amarelo” de advertência, que jogou na mesa a carta do impeachment. Mas o Centrão ganhou um ministério que opera diretamente do Palácio do Planalto para o Congresso, com distribuição de cargos e verbas para obras. Acomodou-se, por enquanto.

Os próximos meses, no entanto, nos reservam muitos problemas, com a economia em frangalhos e a pandemia descontrolada. Um presidente destrambelhado e isolado nesse cenário é caminho aberto para crises permanentes. Ciro Gomes tem razão. Bolsonaro está mais perto do impeachment do que de uma quartelada.

TJ-BA derruba liminar que suspendia toque de recolher em Itabuna

TJ-BA derruba liminar que suspendia toque de recolher em Itabuna
Foto: Reprodução / Prefeitura de Itabuna

A liminar que autorizava a não realização do toque de recolher na cidade de Itabuna, no Litoral Sul, foi suspensa pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), nessa quarta-feira (31). A decisão veio após o órgão acatar o pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE) para suspender os efeitos da liminar do juiz de direito da 1ª Vara Crime da cidade.

 

De acordo com a decisão do presidente do Tj-BA, desembargador Lourival Trindade, a manutenção da decisão anterior ocasionaria “incontendível risco à ordem e à saúde públicas, mormente, por impedir a efetivação de relevante medida de contenção da disseminação do novo coronavírus”, salientou.

 

Para o desembargador, as medidas adotadas no toque de recolher, “nos moldes em que editadas, entremostram-se adequadas, porque colimam ampliar a proteção dos direitos fundamentais à vida e à saúde; necessárias, mercê da inexistência de medidas, menos restritivas, que alcancem os mesmíssimos resultados; e, ainda, proporcionais, em sentido estrito, por isso que o sacrifício aos direitos fundamentais corresponde aos benefícios atingidos”, pontuou.

 

A PGE argumentou que a concessão da liminar baseou-se em fundamentos que “não somente negam a realidade da pandemia, mas também revelam absoluta desconsideração ao quadro de necessidade e desatenção ao empenho – que deve ser comum – à contenção ao contágio de um vírus letal”, para pedir a suspensão.

 

De acordo com o último boletim emitido pela secretaria de saúde de Itabuna, a cidade registra 381 casos ativos da Covid-19. Deste total, 57 seguem internados. 29 em leitos clínicos e outros 28 pacientes em leitos de tratamento intensivo (UTI). 

Bahia Notícias

Câmara aprova projeto que impede penalidades a estados endividados que descumprirem teto


por Danielle Brant | Folhapress

Câmara aprova projeto que impede penalidades a estados endividados que descumprirem teto
Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (31) projeto de lei complementar que impede a União de aplicar, até o fim do ano, penalidades a estados endividados que não cumprirem o teto de gastos.

A regra limita o crescimento anual das despesas primárias correntes, exceto transferências constitucionais a municípios e Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), à variação da inflação (medida pelo IPCA).

O texto-base foi aprovado por 433 votos a favor e 3 contrários. Os deputados rejeitaram todas as propostas de modificação ao texto, que volta para o Senado.

A lei que estabeleceu o plano alonga em até 240 meses o pagamento das dívidas estaduais refinanciadas pela União e concede descontos por 18 meses nas parcelas mensais. Em contrapartida, os estados deveriam adotar um teto de gastos e descumprimentos poderiam gerar penalidades.

Pelo projeto, a União ficará impedida de aplicar, até 31 de dezembro de 2021, penalidades decorrentes do descumprimento do teto de gastos pelos estados que refinanciaram dívidas no âmbito do plano de auxílio a estados e municípios, de 2016.

Além disso, também veda a revogação do prazo adicional de até 240 meses e a redução das parcelas, e impede ainda que o ente tenha que restituir à União os valores diferidos pelo prazo adicional nas prestações seguintes, à proporção de 1/12 por mês, com encargos.

Há alterações ainda no regime de recuperação fiscal, que prevê a adoção de medidas e reformas para restaurar o equilíbrio das contas de estados. O projeto muda dispositivo da lei que trata do instrumento para prever que as vedações aos entes que aderirem ao regime de recuperação fiscal poderão ser afastadas, desde que haja previsão no Plano de Recuperação Fiscal em vigor.

Além disso, altera artigo no plano de acompanhamento e transparência fiscal e inclui os valores não pagos em decorrência da retomada de pagamentos prevista na primeira adesão quanto às dívidas administradas pelo Tesouro e aquelas com o sistema financeiro nacional e instituições multilaterais.

A mudança vale para dívidas contratadas antes da homologação do primeiro pedido de adesão e cujas contragarantias não tenham sido executadas pela União. Essa alteração se aplicaria ao Rio de Janeiro, único com regime de recuperação fiscal vigente em 31 de agosto de 2020. A intenção é esclarecer o limbo sobre como cobrar valores devidos no período em que o estado se beneficiou da prorrogação do regime judicialmente.

O projeto também estende até o final do ano a vigência de permissão para que estados e municípios possam realocar recursos do fundo nacional de saúde dentro do mesmo órgão orçamentário.

A ampliação do prazo permitirá a governadores e prefeitos ter flexibilidade para implementar ações de assistência social durante o enfrentamento da pandemia de covid-19.

Bahia Notícias

Crianças podem ser vacinadas em locais que realizam teste para Covid-19? Pediatra explica


por Matheus Caldas / Jade Coelho

Crianças podem ser vacinadas em locais que realizam teste para Covid-19? Pediatra explica
Foto: Jefferson Peixoto / Secom

Unidades de saúde que recebem pessoas com suspeita de Covid-19, e que também ofereçam serviço de vacinação contra outras doenças para crianças, devem se atentar para as normas e cuidados para prevenir o contágio do novo coronavírus. Este é um alerta do presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Marco Aurélio Sáfadi.

 

A sugestão do médico infectologista se deu após provocação de pais que enviaram denúncias ao Bahia Notícias de que Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da prefeitura de Salvador estavam vacinando crianças e realizando testagem para Covid-19 em pessoas com suspeita do vírus. Vale ressaltar que, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), crianças até 5 anos não devem usar máscara.

 

Para Sáfadi, embora não seja o cenário ideal, este tipo de situação pode acontecer, principalmente por conta da pandemia. Contudo, ele alerta que deve haver esclarecimentos à sociedade e uma rígida triagem entre os pacientes destas unidades de saúde.

 

“De fato, esta reclamação de misturar no mesmo ambiente pessoas doentes com quem está lá receber vacinas não é um cenário ideal. A gente tem detectado que a maioria das unidades de saúde tem encontrado mecanismos que conseguem separar as pessoas que estão indo por estarem doentes das pessoas que vão para se vacinar. Mas eu compreendo que isso, eventualmente, não seja a realidade de todas as unidades de saúde. É preciso encontrar estratégias que minimizem esse inconveniente”, avalia, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

“Sugiro que esses locais informem que isto está acontecendo e providenciem dentro do que é possível um esquema de triagem para separar os indivíduos que estão indo para consulta de rotina e vacinação daqueles que estão doentes”, acrescenta.

 

O QUE É UMA UBS?
Uma Unidade Básica de Saúde serve para realizar atendimentos básicos e gratuitos em Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral, Enfermagem e Odontologia. Estes espaços existem para evitar o encaminhamento de pacientes de baixa urgência para outros serviços, como emergências e hospitais.

 

Atualmente, por conta das demandas referentes ao novo coronavírus, as UBSs em Salvador – com serviços semelhantes às Unidades de Saúde da Família (USF) – realizam testagem de pessoas com suspeita de Covid-19. 

 

Os espaços de saúde que fazem a testagem são: UBS Pelourinho e UBS Ramiro de Azevedo (Distrito Sanitário Centro Histórico); USF Joanes Leste e UBS Ministro Alckmin (Distrito Sanitário Itapagipe); USF Deputado Luiz Braga e UBS Péricles Laranjeiras (Distrito Sanitário  São Caetano/Valéria); USF San Martin I e USF San Martin III (Distrito Sanitário Liberdade); UBS Mario Andrea e USF Vale do Matatu (Distrito Sanitário Brotas); USF Clementino Fraga; e USF Sabino Silva (Distrito Sanitário Barra/Rio Vermelho).

 

O procedimento também ocorre na USF Imbuí e USF Curralinho (Distrito Sanitário Boca do Rio); USF Itapuã e USF Professor Eduardo Mamede (Distrito Sanitário Itapuã); USF Professor Humberto Castro Lima – Pernambuezinho e UBS Rodrigo Argolo (Distrito Sanitário Cabula/Beiru); UBS Dra. Cecy Andrade e USF João Roma Filho (Distrito Sanitário Pau da Lima); UBS Fazenda Coutos II e USF Itacaranha (Distrito Sanitário Subúrbio); e UBS Nelson Piauhy Dourado e USF Yolanda Pires (Distrito Sanitário Cajazeiras).

 

EXPLICAÇÕES DA PREFEITURA
Em nota enviada ao Bahia Notícias, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça que as unidades são locais de testagem para pacientes com quadros leves de síndromes gripais. “Salientamos que esses pacientes são acomodados  em sala de espera à parte enquanto aguardam outros tipos de atendimento, a exemplo da vacinação”, explica a pasta, em trecho do comunicado.

 

“Todas as equipes de atendimento da Secretaria Municipal de Saúde seguem rígidos protocolos de atendimento dos sintomáticos respiratórios. Esses protocolos contemplam desde o uso obrigatório de EPIS, durante todo o turno de trabalho, bem como, a separação de fluxos específicos de atendimento para cada público de atendimento”, emenda.

 

Ainda de acordo com a SMS, “todos os profissionais devem estar rigorosamente paramentados de acordo com sua área de atuação e os pacientes são separados por tipo de atendimento a ser realizados para evitar o encontro  de fluxos desses públicos dentro da unidade.”

Bahia Notícias

Bonner e mais 20 nomes da Globo viram alvo da Receita Federal por suposta sonegação fiscal

Bonner e mais 20 nomes da Globo viram alvo da Receita Federal por suposta sonegação fiscal
Foto: Reprodução / Globo

Após as autuações fiscais iniciadas para mais de 40 artistas, incluindo Deborah Secco e Renayldo Gianecchini, em agosto de 2020, a Receita Federal seguiu com a megaoperação que investiga supostas irregularidades em contratos de profissionais da TV brasileira, especialmente da TV Globo. De acordo com informações do UOL, o órgão acusa a emissora de tentar reduzir o pagamento de impostos e de sonegar o Fisco por meio da chamada "pejotização". Entre os novos nomes está o jornalista William Bonner, editor-chefe do Jornal Nacional.

 

Na prática, a ação tem o objetivo de substituir os contratos com carteira assinada para acordos como pessoas jurídicas. Em tese, isso dá a liberdade dos artistas terem outras atividades, como fazer cinema, teatro, propagandas, "merchans", apresentação de eventos e presenças "vip". Contudo, para a Receita, a opção é uma tentativa reduzir as alíquotas devidas e sonegar impostos, pois, ao invés de pagarem 27,5% sobre seus rendimentos na Globo (como ocorre com pessoas físicas com salários mais altos), os profissionais "pejotizados" pagam alíquotas menores (15% sobre o total mais 10% sobre o que exceder R$ 20 mil mensais).

 

Ainda segundo a publicação, Bonner, e a própria Globo estão e recorrendo e ambos negam qualquer irregularidade. Além do comunicador, ao menos mais 20 outros âncoras, jornalistas, artistas e ex-profissionais da emissora da família Marinho já receberam multas do Fisco, fora os 43 autuados no ano passado. A ação também atingiu nomes da concorrência, como Reinaldo Gottino e Adriana Araújo, da Record.

 

Em nota, a Globo defendeu - desde a primeira ação - que todos os vínculos contratuais estão dentro da legalidade. A emissora afirmou que ela e seus funcionários têm o de contestar cobranças que consideram injustas. Veja:

 

"A Globo não comenta questões relacionadas a procedimentos administrativos, próprios ou de terceiros, mas esclarece que todas as formas de contratação praticadas pela empresa, inclusive em relação ao jornalista William Bonner, estão dentro da lei e todos os impostos incidentes são pagos regularmente. Assim como qualquer empresa, a Globo é passível de fiscalizações, tendo garantido por lei também o direito de questionar, em sua defesa, possíveis cobranças indevidas do fisco. Assina: Central Globo de Comunicação".

Bahia Notícias

Golpe de 64 cassou mandatos, aposentou ministros do STF, suspendeu eleições diretas — era o amanhecer da ditadura


A história de 64 começa na verdade em 61 quando Jânio Quadros renunciou

Pedro do Coutto
 
As comemorações que o general Braga Netto promoveu nesta quarta-feira, dia 31, foram marcadas por uma história incompleta daquela que ele pretendeu apresentar ao divulgar o texto que achava adequado. Na realidade, a deposição do presidente João Goulart foi sucedida pelo Ato Institucional nº 1, que teve a colaboração do jurista Francisco Campos, também autor, em 1937, do ato de Getúlio Vargas implantando O Estado Novo e estabelecendo uma ditadura total no país que durou até 29 de outubro de 1945 quando foi afastado pelo movimento político-militar que restaurava o regime democrático.  

Em 1964, pelo Ato Institucional nº 1, o general Castelo Branco, então escolhido presidente da República, cassou mandatos parlamentares, aposentou os ministros Victor Nunes Leal, Hermes Lima e Evandro Lins e Silva do STF. Os dois primeiros nomeados por JK, Evandro por João Goulart. Alterou a composição da Corte Suprema; ao invés de sete ministros, onze. Nomeou personalidades ligadas à UDN que possuíam cultura jurídica. Foi o caso de Adaucto Lúcio Cardoso, Aliomar Baleeiro, além de outros que asseguraram a maioria do governo nos julgamentos.

MOBILIZAÇÃO – A história de 1964 começa na verdade em 1961. quando Jânio Quadros renunciou. O vice João Goulart encontrou sérias dificuldades para assumir e, não fosse a mobilização do governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, e do general Machado Lopes, não teria conseguido chegar à Presidência da República. Mas, para isso, teve que aceitar a emenda parlamentarista que estabeleceu um sistema à base de decisões múltiplas no que se refere a decretos e projetos e lei.

As matérias teriam que ser assinadas pelos ministros das pastas a que se referiam, pelo Primeiro Ministro, cargo criado na crise e finalmente pelo próprio presidente da República. Só valiam com as três chancelas.  

O primeiro-ministro foi Tancredo Neves que harmonizava o PSD com o PTB e também era um homem de grande habilidade política. A UDN participou do ministério; Virgílio Távora nos Transportes, Gabriel Passos nas Minas e Energia, Affonso Arinos, embaixador do Brasil na ONU. Walther Moreira Salles na Fazenda, Ulysses Guimarães na Indústria e Comércio e João Pinheiro Neto no Trabalho.

REFORMA MINISTERIAL – E assim formou o governo. Mas teve que fazer a reforma ministerial porque os deputados que formavam a equipe tinham que disputar a reeleição. O mesmo ocorreu com Santiago Dantas, então ministro das Relações Exteriores.

Em relação ao senador Affonso Arinos, a Consultoria da República chegou à conclusão de que ele não poderia acumular o seu mandato com o posto de embaixador da ONU. No episódio, o governo Goulart evaporou. Santiago Dantas perdeu a eleição no Congresso para o cargo de primeiro-ministro.  

QUEDA – Goulart no plebiscito de 6 de janeiro de 1962 livrou-se do parlamentarismo. Sua queda começou aí. No governo foi acossado por Leonel Brizola que desejava ser candidato à sua sucessão, mas não podia porque era seu cunhado. O processo político radicalizou-se e Carlos Lacerda, então governador da Guanabara, desencadeou uma campanha fortíssima com o apoio da UDN e de correntes militares contra Goulart.

João Goulart procurou radicalizar também para não perder a liderança do PTB para Brizola. Com isso, ele mobilizou sindicatos, assinou decreto encampando as refinarias de Manguinhos e Capuava, iniciou um processo de reforma agrária, mas não atribuiu importância aos acontecimentos no Sindicato dos Metalúrgicos quando os trabalhadores carregaram o comandante Aragão.

O CLIMA ERA TERRÍVEL – O governo militar não identificou o cabo Anselmo como agente duplo e participou no dia 30 de março de uma reunião com sargentos no Automóvel Clube, na Rua do Passeio. Jango foi aconselhado por Tancredo Neves a não comparecer. Não aceitou o conselho. Brizola não esteve presente na reunião com os sargentos. O clima estava terrível. Saiu o decreto da reforma agrária, possibilitando a desapropriação de áreas distantes a dez quilômetros de rios, açudes, ferrovias e hidrovias.

Jango preparou um projeto de reforma urbana que estabelecia que os proprietários de imóveis alugados separassem dois de sua predileção, e os demais seriam vendidos sob a forma de aluguel. Pode-se imaginar a repercussão que isso teve, e que conseguia unir contra Jango tanto a anarquia quanto os setores comunistas. Em 31 de março foi o fim do governo.

OMISSÃO – Mas o general Braga Netto quando diz que o movimento de 31 de março, apoiado por Lacerda, era para garantir a democracia, omitiu as consequências citadas por mim no início deste artigo. Ocultou também o Ato Institucional nº 2 que adiou as eleições presidenciais de 65 para 66, prorrogando o mandato de Castelo por um ano, suspendeu os habeas corpus e mandados de segurança, tornou inapreciáveis judicialmente decisões do governo e transformou a sucessão presidencial de direta para votação pelo Congresso.

A censura à imprensa viria a ser implantada pelo seu sucessor Costa e Silva na dramática reunião ministerial do Palácio das Laranjeiras em dezembro de 68 quando foi editado o Ato Institucional nº 5. Com ele, além da censura, se intensi vieram as torturas e seus personagens que acabaram expostos na história do Brasil.

Assumiu o ministério da Justiça o ministro Gama e Silva, o ultradireitista. Quando Costa e Silva foi atingido por um AVC, o governo foi assumido por uma junta militar formada pelo general Aurélio de Lira Tavares, pelo almirante Augusto Rademaker e pelo brigadeiro Márcio de Sousa Melo. As violências atingiram o auge e se mantiveram ao longo dos cinco anos de mandato do general Emílio Garrastazu Médici.

ELEIÇÕES ADIADAS –  Vale frisar um ponto importante, quando da “eleição” de Castelo Branco, pelo Congresso, Juscelino, então senador por Goiás, votou em seu nome. Castello tinha assumido o compromisso de garantir eleições livres em outubro de 65, conforme previsto na Constituição. Mas depois adiou as eleições para 66 e afastou Carlos Lacerda pelo voto indireto.

Carlos Lacerda não se conformou e rompeu com a revolução e a ditadura militar. Ele, que foi líder do movimento de março, acabou preso e teve os direitos políticos cassados. Havia sido eleito governador da Guanabara em 1960. Em 65 seu candidato Flexa Ribeiro perdeu as eleições diretas para Negrão de Lima na Guanabara. Foram as últimas eleições diretas para governadores antes do seu restabelecimento em 1982.

Depois de Médici, o governo militar elegeu Geisel presidente da República. Seu irmão Orlando Geisel havia sido nomeado ministro do Exército de Médici, e nessa condição assegurou a investidura de Ernesto Geisel na Presidência. Geisel não confirmou Orlando no ministério. Alguns dias após a posse do novo governo, Orlando foi afetado por um AVC. Faleceu pouco depois.

LEIA DA ANISTIA – Geisel escolheu para sucedê-lo o general João Figueiredo, tendo como vice Aureliano Chaves. Figueiredo em 79 assinou a Lei da Anistia. Seu governo partia para abertura, manteve uma relação cordial com Leonel Brizola que estava exilado no Uruguai. Tentava uma abertura política, mas foi surpreendido pela bomba no Riocentro em 30 de abril de 1981, quando morreu o sargento Antônio do Rosário e ficou gravemente ferido o capitão Wilson Machado. Hoje, Machado é coronel da reserva. Antes, em 26 de março, uma bomba destruiu a sede da Tribuna da Imprensa.

A participação dos extremistas militares ficou comprovada. Além da bomba que explodiu no Riocentro, uma segunda bomba caiu no chão ao lado do carro em que os dois se transportavam. O automóvel era dirigido por Wilson Machado. A segunda bomba foi revelada no Jornal de uma da tarde pela TV Globo. Mas foi excluída do Jornal Nacional. O diretor de jornalismo, Armando Nogueira, ficou mal no episódio.

EXPOSIÇÃO DA UNIÃO SOVIÉTICA – Vale destacar no ciclo do poder militar um acontecimento bastante sensível. João Goulart reatara relações diplomáticas e comerciais com a então União Soviética. A União Soviética em 62 montou uma exposição de seus produtos no Rio, no Campo de São Cristóvão. Num sábado, por volta das 22h, chega espavorido à exposição Carlos Lacerda.

Eu era repórter no Correio da Manhã e também estava na exposição. Um radical da corrente militar, major Lameirão, revelou a não sei quem que havia colocado uma bomba na exposição. O governador chegou aflito, pois uma bomba na exposição da União Soviética acarretaria uma intervenção na Guanabara. Chegaram os peritos e encontraram um artefato, mas desativado. Lameirão talvez tenha delirado e confundiu seu desejo com a realidade. Entretanto o objeto estava lá.

Telefonei para o Correio da Manhã e passei o fato. O jornal foi o único a publicar no domingo o acontecimento da noite de sábado. Acrescento isso na história da ditadura militar e na própria história do Brasil.  

NA LINHA DE AZEVEDO E PUJOL –  Em declarações publicadas ontem pelo O Globo, Mourão afirma que não haverá ruptura institucional com as mudanças em curso no Ministério da Defesa e no blog da jornalista Andréia Sadi da TV Globo e da GloboNews, Mourão disse que em matéria de ruptura institucional e constitucional a chance é absolutamente zero. As Forças Armadas, disse, vão se pautar sempre pela legalidade.

Acrescenta o jornal que militares da reserva estão se articulando para defesa da democracia e pela não politização das Forças Armadas, classificando-as como forças do estado e não do governo.  

DEBANDADA – Na Folha de São Paulo, reportagem de Bernardo Caram, Thiago Resende e Fábio Pupo, anuncia que se o presidente Bolsonaro não vetar dispositivos introduzidos pelo Congresso no projeto do Orçamento para 2021, orçamento que se eleva a R$ 3,6 bilhões , a equipe do Ministério da Economia ameaça debandada da pasta.

O ministro Paulo Guedes pretende levar o caso ao presidente Jair Bolsonaro. Novo problema para o governo. Fica com Paulo Guedes ou com Arthur Lira e Rodrigo Pacheco? Os projetos de Paulo Guedes, a meu ver, fracassaram seguidamente. O caso dessas emendas parlamentares é mais um da série.

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