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quinta-feira, junho 04, 2020

Sergipe tem mais de 8.200 casos e 186 mortes pela Covid-19

Por G1 SE
Os casos confirmados da Covid-19 em Sergipe subiram para 8.204 nesta quinta-feira (4), de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Foram registrados 215 novos registros da doença.
Segundo a SES, 186 pessoas morreram em virtude do novo coronavírus. Dos óbitos confirmados, seis foram divulgados nesta quinta-feira.
Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19
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Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19

Liberdade de expressão e de imprensa nada tem a ver com anonimato, pelo contrário


Charge O Tempo 17/04/2019
Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Pedro do Coutto
No momento em que o presidente Bolsonaro, de forma surpreendente, revela que hackers divulgaram informações pessoais dele e de seus filhos, Eduardo e Carlos, vale acentuar que no fundo da questão devemos ressaltar que a liberdade de expressão e de imprensa absolutamente não tem nada a ver com anonimato. Pelo contrário. Sem frisar que a censura é inconstitucional, só se pode arguir liberdade de expressão, quando a pessoa ou grupo que se valem do direito reconhecido pela unanimidade do Supremo Tribunal Federal revela sua autoria no caso em foco.
Mas Jair Bolsonaro já identificou de onde partiram as iniciativas de invadir sua vida particular e as de seus filhos. Portanto, em um espaço de 24 horas foi possível identificar onde estava a usina do crime praticado.
CASO DAS FAKE NEWS – Portanto, o exemplo logicamente deve ser aplicado também no caso das fake news. A origem partiu do site Anonymus Brasil e o presidente da República sustentou, de acordo com reportagem de Ricardo Della Coletta, Daniel Carvalho e Renato Onofre, na Folha de São Paulo de hoje, ter visto no crime uma tentativa de intimidá-lo. Intimidar o presidente da República? É demais.
Mas como eu disse há pouco, é um exemplo a ser seguido. Principalmente no caso das fake news,  porque, como está no título do artigo, só pode alegar liberdade de imprensa e expressão quem se manifesta publicamente, seja pessoa física ou jurídica.
Foi o caso exatamente do presidente Bolsonaro. A Anonymus, ela própria, assumiu o crime. Esta é uma face da questão que cresce na medida em que também cresce a importância da Internet. Portanto juntamente com os jornais e as emissoras de televisão, tem de haver uma forma de lançar luz sobre as sombras que caracterizam o anonimato.
ONDAS DA DIFAMAÇÃO – Não é o caso da invasão de hackers na esfera privada de Bolsonaro. Porém é o caso de centenas ou milhares de acusações a pessoas e instituições, a exemplo do que recentemente se descobriu quando as ondas da difamação atingiram o Supremo Tribunal Federal.
Essa questão dos hackers e de outros episódios semelhantes conduz ao pensamento de que há necessidade urgente de um sistema de identificação das fontes que produzem tais atos caluniosos, difamatórios e injúrias. Não deve ser difícil, digo eu, porque todo esse universo de sordidez é manipulado na realidade pelo ser humano. Portanto, a máquina só pode ser acionada por esse eterno personagem da vida humana.
O INCRÍVEL LULA – Na edição de hoje de O Globo, Sérgio Roxo publica matéria focalizando com merecido destaque a estranha posição assumida ontem pelo ex-presidente Lula, que criticou (incrível!) os manifestos que se sucedem em todo o país na defesa da Democracia. A reação do ex-presidente choca-se tristemente com sua própria vida pessoal, pois foi a Democracia que o levou a presidência da República.
Ele agora contradiz a si mesmo. Para acentuar sua contradição, ele continua a revelar um personalismo exasperante. Caiu a máscara e a sua declaração de ontem o conduz a uma sombra que ele próprio assume. Aliás, esse aspecto já teve um capítulo, quando ele determinou ao PT que não votasse em Tancredo Neves contra Paulo Maluf nas eleições indiretas de 1985.
MEMÓRIA CURTA – Neste momento, ao fugir do compromisso com a Democracia ,Lula talvez tenha se esquecido de seu próprio passado recente e submergido nas águas da farsa e do egocentrismo absurdo. Lula demonstra hoje seu próprio desmoronamento tanto político quanto cidadão comprometido com a verdade.
Para finalizar cito matéria do Globo assinada por Carolina Brígido e Vitor Farias, a qual coloca em destaque as manifestações do Procurador Geral Augusto Aras, da OAB e do STF, rechaçando a interpretação do Palácio do Planalto sobre a intervenção militar como poder moderador. Claro, nada mais absurdo do que isso. Tanto assim que até mesmo Aras alinhou-se com o STF ao rejeitar frontalmente tal interpretação. Augusto Aras sentiu que a promessa de ser nomeado para o Supremo perde-se na noite dos tempos.

Aliados de Bolsonaro tentam tipificar movimentos antifascistas como organizações terroristas

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Silveira ameaça dar tiros em integrantes dos movimentos da oposição
João Abel
Estadão
Desde os atos pró-democracia realizados no último domingo, dia 31, ao menos três projetos de lei foram apresentados na Câmara dos Deputados com o objetivo de enquadrar movimentos antifascistas na lei antiterrorismo, sancionada em 2016. Os autores são os deputados bolsonaristas Daniel Silveira, Carlos Jordy e Hélio Lopes, todos do PSL-RJ.
O projeto de Silveira, apresentado um dia após as manifestações, pede que se “considere organização terrorista os grupos denominados antifas (antifascistas) e demais organizações com ideologias similares”. Segundo o deputado, os movimentos incitam a prática de violência “sob o falso viés da defesa da democracia, mas que na verdade geram anarquia, dano ao Patrimônio Público e risco à integridade”.
POLÊMICA  – Ex-policial militar, Daniel Silveira ficou conhecido durante a campanha eleitoral de 2018, quando quebrou uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada naquele ano, ao lado de Rodrigo Amorim, bolsonarista que se elegeu deputado estadual.
No último domingo, Silveira esteve em Copacabana, onde grupos a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro se manifestavam. Ele gravou e publicou um vídeo em suas redes sociais ameaçando os opositores do governo. “Um de vocês vai achar o de vocês. Na hora que um de vocês tomar um na testa, no meio do peito, vocês vão entender com quem vocês estão se metendo”, diz o deputado, na gravação feita enquanto dirige um carro.
(O vídeo abaixo contém palavras de baixo calão)

ALTERAÇÃO – Outro projeto de lei, apresentado pelo deputado Carlos Jordy, também quer alterar a lei antiterrorismo, em seu artigo 2º, para que a classificação de ‘terrorismo’ seja aplicada “à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional e de torcidas organizadas quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública”.
De acordo com o parlamentar, “grupos do tipo ‘black blocs’ e torcidas organizadas agem de modo extremamente violentos, a fim de esvaziar manifestações legítimas e de paz”. Ainda segundo Jordy, os atos do último domingo foram inconstitucionais, “ao contrário do noticiado pela grande mídia”.
Aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Hélio Lopes também apresentou um projeto de lei para enquadrar como terrorismo movimentos ‘antifascistas’ e ‘fascistas’, sem distinção, que tenham “a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública”.
“MARGINAIS” – Na noite desta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro chamou manifestantes contrários ao seu governo de “marginais” e “terroristas” ao comparar os atos realizados nos últimos dias no Brasil e nos EUA. Segundo o presidente, os protestos por aqui têm motivações políticas, diferentemente do que ocorre no país norte-americano, que teve como estopim a morte de um homem negro por um policial branco.
Nesta semana, Bolsonaro compartilhou um tuíte de Donald Trump, em que o presidente norte-americano anuncia que vai enquadrar a Antifa, abreviação de antifascismo, como uma organização terrorista.Ao Estadão, o líder do grupo de torcedores antifascistas que promoveu o ato pró-democracia em SP no último domingo, disse que o movimento nasceu autônomo e reúne “cidadãos que sentem que existe uma escalada autoritária no Brasil”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Enquanto promoviam as suas manifestações todos os fins de semana, agredindo jornalistas, xingando opositores e ameaçando instituições, os apoiadores de Bolsonaro alegavam que exerciam o direito democrático de se expressarem. No primeiro momento em que perceberam uma forte reação de quem não concorda com a escalada autoritária do governo, tentam criminalizar o direito igualmente democrático daqueles que pensam (!) diferente. É evidente que qualquer extremismo é prejudicial, mas é irônico perceber aliados do presidente usando justificativas e discursos que caberiam igualmente para os movimentos fascistas e não democráticos promovidos do lado de lá. Dois pesos e duas medidas. (Marcelo Copelli)

Era só o que faltava! O país está parado, à espera do golpe militar de Bolsonaro

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Charges: Nova (velha) modalidade!
Charge do Genildo (Arquivo Google)
Carlos Newton
Certas situações são realmente inadmissíveis. Basta analisar o Brasil. Quinto maior país em extensão, sexto em número de habitantes, é uma das dez maiores economias, possui o maior volume de água doce na superfície e no subsolo, condições de luminosidade e irrigação incomparáveis em termos de produção agrícola, riquíssimas jazidas minerais a serem exploradas, dispõe de uma indústria bastante diversificada e tem um potencial enorme para produção de energia renovável (hidrelétrica, eólica e solar).
Mesmo assim, o Brasil não decola e hoje os investimentos internos e externos estão suspensos, à espera do golpe militar pretendido por Bolsonaro.
GOLPE ESCANCARADO – Se ainda estivesse entre nós, o genial humorista Apparicio Torelli, conhecido como Barão de Itararé, estaria impressionado com o fato de o Brasil ter se tornado um país em que golpe militar é preparado às escâncaras e todos ficam esperando marcar a data. É claro que o Barão repetiria seu famoso bordão – “Era só o que faltava…”.
Realmente, qualquer um se espanta diante de uma maluquice dessas, com as atenções voltadas para um suposto golpe militar, cuja preparação há meses vem sendo divulgada pela família Bolsonaro, com elogios abertos ao regime militar de 1964 e até mesmo ao Ato Institucional nº 5.
De início, essas referências foram encaradas como se fossem folclóricas, eram levadas na brincadeira. No entanto, pouco a pouco o radicalismo foi prevalecendo, até começar uma organizada campanha visando a um novo golpe militar.
UM PLANO EQUIVOCADO – Ainda bem que a estratégia de Bolsonaro para se tornar ditador é infantil e inadequada. Ele resolveu trilhar o pior caminho, ao tentar “comprar” os militares em duas etapas – aumentando os soldos e deixando as Forças Armadas de fora da reforma da Previdência.
Ao mesmo tempo, Bolsonaro foi progressivamente montando um governo militar. Segundo Levantamento do Ministério da Defesa, feito a pedido das repórteres Tânia Monteiro e Adriana Fernandes, do Estadão, os militares da ativa já ocupam quase 2,9 mil cargos no Executivo. São 1.595 integrantes do Exército, 680 da Marinha e 622 da Força Aérea Brasileira.
Deste total, 42% estão servindo a Bolsonaro, empregados na estrutura da Presidência, especialmente no Gabinete de Segurança Militar, um órgão que foi superreforçado no atual governo. Três oficiais ocupam o primeiro escalão: Walter Braga Netto (Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), além do general Rego Barros, que é supostamente o porta-voz da Presidência. Dos quatro, apenas Heleno está na reserva.
GOLPE DE MESTRE? – À primeira vista, fica parecendo que Bolsonaro é um gênio, que estaria conseguindo emparedar as Forças Armadas, ao nomear esse número enorme de militares para funções civis. Mas não é bem assim, porque os militares estão percebendo que caíram numa armadilha e temem que o desgoverno de Bolsonaro desgaste a imagem das Forças Armadas.
O presidente, no entanto, ainda acha que realmente representa os militares, julgando (?) que estariam dispostos a  intervir para transformá-lo em um novo ditador.
Mas não é assim que a banda militar toca. Os Altos Comandos vão deixar Bolsonaro se virar sozinho. Enquanto isso, a crise se perpetua e o país fica literalmente parado. Em matéria de novos investimentos, o país está zerado.
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P.S. 
Bolsonaro é imaturo e tem sede de poder. Ao invés de aproveitar a estrutura militar e fazer um grande governo, vive atormentado por teorias conspiratórias que estão literalmente levando-o à loucura. Mais um pouco e todos perceberão que ele não tem condições emocionais para ser presidente da República, pois não aceita conselhos nem mesmo do general Augusto Heleno, seu maior avalista na Forças Armadas. Assim, a queda de Bolsonaro é só uma questão de tempo. Enquanto isso, o país fica parado ou andando para trás. É desanimador, desgastante e deprimente viver nessa crise eterna. (C.N.)

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