As imagens foram gravadas durante um procedimento de limpeza do espaço e mostram um galpão totalmente vazio, sem nenhum alimento sendo vendido. Nesta quarta-feira, a reportagem da CBN esteve no local e constatou que a Ceasa funcionava normalmente. #MG #NoArNaCBN
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quarta-feira, abril 01, 2020
Ministro Mandetta fica de fora de reunião com médicos na Presidência da República
Andréia Sadi
G1
G1
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi surpreendido na noite de terça-feira, dia 31, com o contato de alguns médicos amigos que estão na linha do combate ao coronavírus. Eles avisaram terem sido chamados pela Presidência da República para uma reunião presencial.
Os médicos queriam saber se Mandetta estava ciente e se iria ao encontro. Surpreso, Mandetta respondeu que não iria porque não estava sabendo. E mais: ele questionou se o convite era para um encontro presencial, o que classificou como um erro no momento em que os profissionais estavam dedicados ao combate ao coronavírus e a recomendação do mundo era para evitar deslocamentos.
CLOROQUINA – A resposta dos médicos a Mandetta, segundo o blog apurou, foi positiva. Indignado, Mandetta procurou o ministro da Casa Civil, Braga Neto, que disse ao colega não saber de reunião alguma. Mandetta afirmou ao ministro que não adiantava chamá-lo de última hora porque ele não iria à reunião para discutir o uso de cloroquina no combate ao coronavírus, como defende o presidente Jair Bolsonaro e seus familiares.
Segundo o blog apurou, Mandetta disse a aliados, nos bastidores, acreditar que a reunião seja uma ideia da área de “marketing” do Planalto para “bater uma foto” com os principais médicos do país. E, se a reunião se confirmar, será a “nova polêmica” do governo hoje.
“GOVERNO PARALELO” – No Ministério da Saúde, a equipe avaliou nesta manhã que há uma tentativa de se criar um “governo paralelo” para provar uma “tese” sobre o uso da cloroquina no combate ao coronavírus.
Mandetta vai repetir que não há provas disso e que só falará a respeito quando houver dados científicos que embasem o uso do remédio no tratamento.
O ministro aguarda o desdobramento do chamado para a reunião com médicos e desaconselhou profissionais a comparecerem ao encontro presencialmente. Por videoconferência, não veria problema desde que o tema fosse objetivo.
RESPIRADORES – Além da reunião com médicos, outro assunto dominou o Ministério da Saúde nesta manhã: a falta de respiradores. Mandetta pretende adotar tom mais duro e explicar à população hoje, durante entrevista coletiva, que o governo comprou o que havia no mercado. No entanto, há falta de respiradores para atendimento nos hospitais, o que pode levar ao colapso do sistema de saúde.
Em casa, pela vida, uma homenagem a quem se arrisca em nome da coletividade
Vicente Limongi NettoCorreio Braziliense
Sigo todas as instruções para manter-me vivo. Não dou trela ao azar. Não me deixo vencer pelo desânimo nem pelo seu parceiro, a irritação. Mantenho meus hábitos. Abro janelas. Arejo a casa. Saúdo o canto dos pássaros. Varro os cômodos. Penduro roupa no varal. Lavo louça. Telefono para netos e filhas. O distanciamento forçado alimenta e fortalece a alma com vigoroso e indispensável amor e solidariedade.
O espírito cultiva pensamentos voltados para aqueles que também sonham em preservar sua vida. Muitos deles, infelizmente, não têm alternativas materiais e financeiras para cuidarem-se com mais segurança.
HERÓIS DA RESISTÊNCIA – Imagino a intranquilidade e o tormento rondando lares e vidas de famílias amontoadas em cubículos. Sem condições básicas de saneamento. Onde falta de tudo um pouco. São legítimos heróis da resistência. Bravos anônimos. O governo não pode esquecê-los.
O isolamento nos leva a pensamentos e autocríticas. Sinto-me protegido, revigorado e orgulhoso com os esforços dos abnegados patriotas profissionais da saúde. Na mesma linha, aplaudo, também, e coloco no pedestal do bem os bombeiros, lixeiros, garis, policiais civis e militares, caminhoneiros, vigilantes, lixeiros, motoboys, frentistas de postos de gasolina, porteiros, empregados de farmácias, mercados e padarias, assim como os jornalistas e tantos outros profissionais, que também se arriscam .
Lamentável, por sua vez, que setores políticos não se entendam. O coletivo é prejudicado por juvenis arranca-rabos. Anteciparam 2022 sem a permissão dos eleitores. Oremos.
Em casa, pela vida, uma homenagem a quem se arrisca em nome da coletividade
Vicente Limongi NettoCorreio Braziliense
Sigo todas as instruções para manter-me vivo. Não dou trela ao azar. Não me deixo vencer pelo desânimo nem pelo seu parceiro, a irritação. Mantenho meus hábitos. Abro janelas. Arejo a casa. Saúdo o canto dos pássaros. Varro os cômodos. Penduro roupa no varal. Lavo louça. Telefono para netos e filhas. O distanciamento forçado alimenta e fortalece a alma com vigoroso e indispensável amor e solidariedade.
O espírito cultiva pensamentos voltados para aqueles que também sonham em preservar sua vida. Muitos deles, infelizmente, não têm alternativas materiais e financeiras para cuidarem-se com mais segurança.
HERÓIS DA RESISTÊNCIA – Imagino a intranquilidade e o tormento rondando lares e vidas de famílias amontoadas em cubículos. Sem condições básicas de saneamento. Onde falta de tudo um pouco. São legítimos heróis da resistência. Bravos anônimos. O governo não pode esquecê-los.
O isolamento nos leva a pensamentos e autocríticas. Sinto-me protegido, revigorado e orgulhoso com os esforços dos abnegados patriotas profissionais da saúde. Na mesma linha, aplaudo, também, e coloco no pedestal do bem os bombeiros, lixeiros, garis, policiais civis e militares, caminhoneiros, vigilantes, lixeiros, motoboys, frentistas de postos de gasolina, porteiros, empregados de farmácias, mercados e padarias, assim como os jornalistas e tantos outros profissionais, que também se arriscam .
Lamentável, por sua vez, que setores políticos não se entendam. O coletivo é prejudicado por juvenis arranca-rabos. Anteciparam 2022 sem a permissão dos eleitores. Oremos.
“Não adianta tentar colocar a culpa na Constituição”, diz Gilmar Mendes sobre auxílio a informais
Luiz Vassallo e Idiana Tomazzeli
Estadão
Estadão
Após o discurso do presidente Jair Bolsonaro, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes levantou a hashtag #PagaLogo em seu Twitter para defender o pagamento do governo a trabalhadores informais durante o período do coronavírus, aprovado pelo Senado, e ainda não sancionado pelo Planalto.
“Não adianta tentar colocar a culpa na Constituição Federal: as suas salvaguardas fiscais não são obstáculo, mas ferramenta de superação desta crise. O momento exige grandeza para se buscar soluções de uma Administração Pública integrada e livre do sectarismo. #PagaLogo”, afirmou Gilmar, em seu Twitter.
Não adianta tentar colocar a culpa na Constituição Federal: as suas salvaguardas fiscais não são obstáculo, mas ferramenta de superação desta crise. O momento exige grandeza para se buscar soluções de uma Administração Pública integrada e livre do sectarismo. #PagaLogo.
14,8 mil pessoas estão falando sobre isso
SANÇÃO – O Congresso aprovou o pagamento de R$ 600 mensais para que trabalhadores informais fiquem em casa no período de pico da doença. A lei que oficializa o benefício, porém, ainda não foi sancionada por Bolsonaro e a falta de agilidade nos pagamentos tem despertado críticas. O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou, ao Estadão/Broadcast que o governo prevê antecipar para o dia 10 de abril o pagamento aos informais.
Em pronunciamento no qual voltou a criticar a ‘destruição de empregos’ e tirar de contexto uma declaração da Organização Mundial de Saúde, o presidente afirmou que o efeito colateral não pode ser pior que a própria doença.
Mesmo sem ainda ter sancionado o benefício, o presidente declarou: “Fizemos isso através de ajuda financeira aos Estados e municípios, linhas de crédito para empresas, auxílio mensal de R$ 600 aos trabalhadores informais e vulneráveis. Entrada de mais de um milhão e 200 mil famílias no programa Bolsa Família. Adiamos também o pagamento de dívidas dos Estados e municípios, só para citar algumas das medidas adotadas”.
APROVAÇÃO DE PEC – Mais cedo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reagiu às cobranças do Congresso Nacional dizendo que a liberação do benefício depende da aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para tirar algumas amarras fiscais que impedem a execução do novo gasto.
A medida citada pelo ministro é a chamada PEC do “orçamento de guerra”, que vai dispensar o governo de seguir algumas regras fiscais nos gastos extraordinários devido à pandemia do novo coronavírus.
ACORDO – O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a PEC pode ser votada nesta quarta, dia 1º, na Câmara, mas ressaltou que depende de um acordo com o governo sobre um último ponto. O Congresso tenta garantir no texto a previsão de que o Legislativo poderá sustar qualquer decisão do comitê de gestão da crise que será criado para coordenar os trabalhos, mas o Executivo é contra.
Após a fala de Guedes, Maia reagiu novamente. “Aguardei um pouco para explicar aos deputados o que disse o ministro Paulo Guedes. Não estou aqui para transferir responsabilidade para ninguém, estou aqui para construir com deputados e governo as soluções. Mas acho importante, porque o que o Guedes falou hoje, se ele estiver certo hoje, o governo mentiu na ação que impetrou no STF com o ministro Alexandre de Moraes”, disse.
No domingo, Moraes concedeu uma liminar, a pedido do governo, afastando dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no momento de calamidade pública por conta da covid-19. O argumento do governo era de que isso bastaria para a adoção das novas medidas, voltadas para o mercado de trabalho.
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https://www.youtube.com/watch?v=LzjOv00Bq_g